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Índice
1. CAPITULO I..............................................................................................................5
Introdução......................................................................................................................5
Objectivos......................................................................................................................7
Objectivo geral...............................................................................................................7
Objectivos específicos...................................................................................................7
Pergunta de partida........................................................................................................8
Justificativa....................................................................................................................8
2. CAPITULO II............................................................................................................9
Fundamentação Teórica:................................................................................................9
Participação....................................................................................................................9
Tipos de participação...................................................................................................10
Conceito de organização..............................................................................................12
Objectivos da participação...........................................................................................14
Modelo de Análise.......................................................................................................14
Definição de conceitos.................................................................................................14
Hipóteses......................................................................................................................15
3. CAPITULO III.........................................................................................................16
Metodologias...............................................................................................................16
Entrevista..................................................................................................................16
Questionário.............................................................................................................16
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Observação...................................................................................................................17
Resultados esperados:..............................................................................................18
Cronograma do projecto:.............................................................................................18
5. Referencias Bibliográficas.......................................................................................20
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1. CAPITULO I
Introdução
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Tema: Promoção da participação da comunidade na Organização e Gestão Escolar
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Formulação de árvore de problemas
Fraco
desenvolviment
A comunidade não Fraco aproveitamento o de infra-
é beneficiada pela pedagógico dos alunos e dos estruturas
Escola e vice-versa professores Escolares.
Objectivos
Objectivo geral
- Promover a participação da comunidade na Organização e Gestão escolar.
Objectivos específicos
- Identificar os factores que influenciam na participação da comunidade na organização
escolar.
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- Descrever o papel da ligação escola – comunidade na organização da escola.
Pergunta de partida
Para Freire (1991: 127), “é absolutamente impossível democratizar nossa escola sem
(...) abrir a escola à presença realmente participante dos pais (…) nos destinos dela”.
Neste contexto, com o regime de autonomia, administração e gestão das escolas
encontramos normativos que reforçam essa participação, nomeadamente ao nível do
órgão de direcção da escola, esquecendo-se no entanto das várias realidades existentes
entre os pais e encarregados de educação – económicas, socioculturais, … – o que
dificulta desde logo, uma participação organizada e activa por parte destes parceiros
educativos.
Por sua vez, temos Pais e encarregados de educação que para eles participar é criticar e
desautorizar a escola e os professores, pondo em causa o seu empenho/acção – por
exemplo, não valorizando as aprendizagens mas sim as avaliações finais –,
desconhecendo, geralmente, as estruturas, o processo educativo e tudo o que realmente
se passa na escola. Dai a seguinte pergunta de partida: “Até que ponto a participação da
comunidade influencia na organização escolar?”
Justificativa
A escolha deste tema, deveu se ao facto de ter se constatado a fraca ligação escola -
comunidade nas escolas do Posto Administrativo da Ilha Josina Machel, distrito de
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Manhiça. Este fenómeno manifesta se a medida que a comunidade participa apenas nas
reuniões convocadas pela direcção da escola para informar a cerca do aproveitamento
pedagógico dos alunos, não se preocupando com outros encontros ligados a busca de
soluções dos problemas da escola como a construção e reabilitação das salas de aulas,
assim como, o acompanhamento da aprendizagem dos seus educandos.
2. CAPITULO II
Fundamentação Teórica:
Participação
A participação é o envolvimento activo de pessoas nos processos de tomada de
decisões, na implementação de programas, a partilha dos benefícios dos programas do
desenvolvimento e o seu envolvimento no esforço de avaliar os mesmos programas.
KUMAR (2002:24).
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A gestão da educação quando pensada em uma perspectiva democrática não revela uma
necessidade de pensarmos numa escola que se caracteriza não somente pelo gestor, mas
que considere principalmente a participação de todos os envolvidos. Neste sentido,
gestão democrática no sistema educacional público abre possibilidades para que se
construa uma escola pública de qualidade além de apresentar uma possibilidade de
vivência e aprendizado da democracia, podendo por tanto tomar um sentido
diferenciado. (AZEVEDO, 2006,P.510).
Tipos de participação
LIBANEO (2008:139), apresenta dois sentidos de participação articulados entre si:
Estratégia de participação
SHEMELKES (1994:50), diz que “ o corpo docente não e o único integrante de uma
escola. Embora seja o agente mais importante porque é o criador da qualidade. Uma
escola pode converter se em uma comunidade educativa, na qual participam
activamente os alunos, pais de famílias e membros da comunidade. A qualidade
educativa diz respeito a todos. Para NIVAGARA (2005:64)” a angariação de findos
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acontecem quando esta se engaja em programas geradoras de dinheiro para ajuda-la a
funcionar mais eficazmente”.
Para tal importa referir que os alunos podem ser boas fontes para gerar fundos escolares
através de actividades como a criação de animais, dança, teatro, desporto, exibições e
venda de objectos usados. Para além das fontes mencionadas, as escolas podem
estabelecer parcerias com organismos como organizações não-governamentais (ONG).
“Estas organizações ou fundações dão apoio financeiro as escolas de várias formas tais
como: terrenos, edifícios equipamentos e pessoal”. NIVAGARA (2005:65).
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escola enquanto organização, pelo que abordaremos esta temática tendo em atenção a
sua singularidade e especificidade, identificando e descrevendo os principais modelos
organizacionais contextualizados nas organizações educativas.
Conceito de organização
Em qualquer dos casos, as organizações são unidades sociais propositadamente
construídas e reconstruídas que surgem como um meio de pessoas associadas atingirem
objectivos específicos (Etzioni, citin Costa, 1996: 10-11), que de forma isolada seriam
impossíveis de concretizar. Segundo Bennis (1994: 48), as organizações são “sistemas
sociais em que as pessoas têm normas, valores, convicções partilhadas e paradigmas do
que está certo e do que está errado, do que é legítimo e do que não é, e da maneira como
se fazem as coisas”
Porém, como estas abrangem várias entidades sociais de natureza cada vez mais
específica, torna-se difícil estabelecer um conceito geral para organização. No entanto,
possuem características particulares que possibilitam classificá-las dessa forma. Como
refere Bilhim, as organizações “são constituídas por grupos de duas ou mais pessoas; há
entre elas, relações de cooperação; exigem a coordenação formal de acções;
caracterizam-se pela prossecução de metas; pressupõem a diferenciação de funções;
possuem uma estrutura hierárquica; caracterizam-se pela existência de fronteiras”
(2006: 22).
Nesta linha, pode-se definir, de um modo genérico, a organização como sendo uma
entidade social, coordenada de forma responsável, com funções circunscritas, que
funciona num princípio de continuidade, tendo em vista alcançar objectivos.
Identifica-se, desta forma, aspectos comuns numa organização de onde se destaca na sua
estrutura a presença de pessoas ou grupos que, desempenhando diferentes
tarefas/funções de acordo com as suas competências ou outro fundamento lógico,
interagem entre si sob orientação de uma coordenação racional e eficaz que permita o
concretizar dos objectivos estabelecidos.
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Como indica Lima (1998: 48), praticamente todas as definições de organização são
aplicáveis à escola, não sendo, no entanto, fácil vislumbrar uma definição que obtenha
consenso devido às várias perspectivas existentes, como veremos mais à frente quando
abordarmos os modelos organizacionais.
No entanto, cada escola é uma instituição com características muito específicas sujeita
“às pressões e às expectativas da sociedade civil em geral e dos seus utilizadores em
particular” (Costa, 1996: 7). Sendo assim, o estudo, a reflexão e a investigação sobre a
escola incide sobre o seu lado organizacional, onde estão presentes as suas normas,
dinâmicas, valores, objectivos, convicções e sensibilidades próprias. Pode-se dizer que
numa escola, além dos aspectos formais, existem os aspectos informais onde se
estabelecem relações de poder, que em muitas situações são mais influentes que as
relações hierárquicas.
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social, Hoje, torna se peritos em estratégias educacionais uma vez que isto e cada vez
mais a chave para o sucesso. Tornam se cada vez mais perito da educação, dialogando
com os professores exercendo pressões sobre a escola para modificar os seus métodos e
currículo, desencorajando a de actividades que não sejam da orientação de cadeira”
Objectivos da participação
De acordo com SHEMELKES (1994:51), afirma que, “a verdadeira participação
acontece quando existem equipes. A equipe vela pelo objectivo comum, não por
objectivos individuais, a equipe complementa-se, forma-se e reforça-se “.
Modelo de Análise
Definição de conceitos
Tendo em conta a seguinte pergunta de partida “ Até que ponto a participação da
comunidade influencia na organizacao escolar na EPC – Ilha Josina machel” segue a
realização do modelo de Análise.
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Segundo Maximiano (1992) "uma organização é uma combinação de esforços
individuais que tem por finalidade realizar propósitos colectivos. Por meio de uma
organização torna-se possível perseguir e alcançar objectivos que seriam inatingíveis
para uma pessoa
Hipóteses
A participação da comunidade influencia na organização escolar.
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3. CAPITULO III
Metodologias
Entrevista
Esta técnica ira possibilitar o entrevistador a ter algumas perguntas previamente esta
fenecidas no momento em que o entrevistado dará as respostas suscitara outras questões
complementares e esta técnica abre espaço para que o entrevistado de o seu ponto de
vista em relação as questões colocadas.
Questionário
Pesquisa metodológica baseada na opinião pública sobre uma questão política, social ou
económica.
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Observação
A observação permitira aos proponentes um contacto directo assistindo 9 aulas sendo 3
para cada ciclo, verificando o aspecto físico da escola. Esta técnica permitira a
preponente ver se aquilo que os entrevistados afirmam constitui uma realidade.
Amostra
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Resultados esperados:
-Gestão Escolar Participativa
Cronograma do projecto:
Este projecto terá uma duração de seis (6) meses para a execução de todas as
actividades planificadas.
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4. Plano Orçamental do Projecto:
Despesa Custo Duração Sub total
Alojamento 15.000,00 6 Meses 15000*6=90.000,00
Aquisição do 120.000,00 120.000,00
material
Salários 255.000,00 6 Meses 1.530.000,00
Combustível 30.000 6 Meses 180.000,00
Alimentação 35.000,00 6 Meses 210.000,00
Agua e Energia 20.000,00 6 Meses 120.000,00
Outras despesas 10.000,00 6 Meses 60.000,00
Total 485.000,00 6 Meses 2.310.000,00
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5. Referencias Bibliográficas
GIL, António Carlos. Como Elaborar Projectos de Pesquisa. Atlas. São Paulo. 2004.
LIBÂNEO, José Carlos. Didáctica. Cortez Editora. São - Paulo. 1ª Edição. 1990.
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