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FACULDADE DE EDUCAÇÃO

Departamento de Organização e Gestão da Educação

Licenciatura em Organização e Gestão da Educação

Tema: Promoção da participação da comunidade na Organização e Gestão Escolar

Escolas do Posto Administrativo da Ilha Josina Machel – Manhiça

Discente: Elídio Simião Gauane


Docente: Dr Manuel Rato

Universidade Eduardo Mondlane

Maputo, Julho de 2022


FACULDADE DE EDUCAÇÃO

Departamento de Organização e Gestão da Educação

Licenciatura em Organização e Gestão da Educação

Módulo de Marketing da Educação

Tema: Promoção da participação da comunidade na Organização e Gestão Escolar

Escolas do Posto Administrativo da Ilha Josina Machel – Manhiça

Discente: Elídio Simião Gauane

Universidade Eduardo Mondlane

Maputo, Julho de 2022

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Índice
1. CAPITULO I..............................................................................................................5

Introdução......................................................................................................................5

Formulação de árvore de problemas..............................................................................7

Objecto de estudo: Impacto da participação activa da comunidade na Organização e


Gestão Escolar...............................................................................................................7

Objectivos......................................................................................................................7

Objectivo geral...............................................................................................................7

Objectivos específicos...................................................................................................7

Pergunta de partida........................................................................................................8

Justificativa....................................................................................................................8

2. CAPITULO II............................................................................................................9

Fundamentação Teórica:................................................................................................9

Participação....................................................................................................................9

Tipos de participação...................................................................................................10

Ligação escola – comunidade......................................................................................11

Conceito de organização..............................................................................................12

Características da escola como organização................................................................13

Participação dos pais na escola....................................................................................13

Objectivos da participação...........................................................................................14

Modelo de Análise.......................................................................................................14

Definição de conceitos.................................................................................................14

Hipóteses......................................................................................................................15

3. CAPITULO III.........................................................................................................16

Metodologias...............................................................................................................16

Técnicas de colecta de dados.......................................................................................16

Entrevista..................................................................................................................16

Questionário.............................................................................................................16

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Observação...................................................................................................................17

Definição da População e Amostra..........................................................................17

Tabela ilustrativa da amostra e técnicas de colecta de dados...................................17

Resultados esperados:..............................................................................................18

Cronograma do projecto:.............................................................................................18

4. Plano Orçamental do Projecto:.................................................................................19

5. Referencias Bibliográficas.......................................................................................20

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1. CAPITULO I

Introdução

Participação é o envolvimento activo de pessoas nos processos de tomada de decisões,


na implementação de programas, a partilha dos benefícios dos programas do
desenvolvimento e o seu envolvimento no esforço de avaliar os mesmos programas,
KUMAR (2002; 24). Este Projecto visa promover a participação da comunidade na
organização escolar e fazer compreender os diversos segmentos da sociedade a
importância do envolvimento da comunidade na vida da escola de modo a melhorar o
processo de Ensino-Aprendizagem. A presença da comunidade na escola tem várias
implicações, por exemplo os pais e outros representantes participam no conselho da
escola, na associação de pais e mestres ara preparar o projecto pedagógico curricular e
acompanhar e avaliar a qualidade dos serviços prestados. A ligação escola comunidade
desempenha um papel importante no processo de gestão escolar, como construção e
manutenção de sala s de aulas mediante o pagamento de uma quota específica para o
desenvolvimento dos projectos escolares.

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Tema: Promoção da participação da comunidade na Organização e Gestão Escolar

Escolas do Posto Administrativo da Ilha Josina Machel – Manhiça

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Formulação de árvore de problemas

Falta da Participaco da comunidade na Gestao Escolar

Falta de Parcerias entre a Escola Falta de estratégias que


e a Comunidade incluem a comunidade na
Gestao Escolar

Fraco
desenvolviment
A comunidade não Fraco aproveitamento o de infra-
é beneficiada pela pedagógico dos alunos e dos estruturas
Escola e vice-versa professores Escolares.

Aumento do índice Falta de infra-


A comuidade nao de desistências nas
reconhece a estruturas nas
escolas escolas
importancia da escolas

Objecto de estudo: Impacto da participação activa da comunidade na Organização e


Gestão Escolar

Objectivos

Objectivo geral
- Promover a participação da comunidade na Organização e Gestão escolar.

Objectivos específicos
- Identificar os factores que influenciam na participação da comunidade na organização
escolar.

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- Descrever o papel da ligação escola – comunidade na organização da escola.

- Identificar estratégias de inclusão da comunidade na organização.

Pergunta de partida
Para Freire (1991: 127), “é absolutamente impossível democratizar nossa escola sem
(...) abrir a escola à presença realmente participante dos pais (…) nos destinos dela”.
Neste contexto, com o regime de autonomia, administração e gestão das escolas
encontramos normativos que reforçam essa participação, nomeadamente ao nível do
órgão de direcção da escola, esquecendo-se no entanto das várias realidades existentes
entre os pais e encarregados de educação – económicas, socioculturais, … – o que
dificulta desde logo, uma participação organizada e activa por parte destes parceiros
educativos.

Por sua vez, temos Pais e encarregados de educação que para eles participar é criticar e
desautorizar a escola e os professores, pondo em causa o seu empenho/acção – por
exemplo, não valorizando as aprendizagens mas sim as avaliações finais –,
desconhecendo, geralmente, as estruturas, o processo educativo e tudo o que realmente
se passa na escola. Dai a seguinte pergunta de partida: “Até que ponto a participação da
comunidade influencia na organização escolar?”

Justificativa

O tema em estudo é importante na medida em que os resultados poderão contribuir para


uma maior participação da comunidade na organização escolar a consequente melhoria
do processo de ensino – aprendizagem. Espera se também que o estudo desperte atenção
da direcção da escola, a fim de utilizar estratégias que possam levar a comunidade a
participar activamente nos encontros escolares. Acredita-se que a pesquisa que se vai
realizar, venha a trazer uma nova abordagem na forma de actuação das escolas para
revitalizara estratégias, com vista a motivar a comunidades participar na gestão escolar
rumo ao alcance dos objectivos propostos.

A escolha deste tema, deveu se ao facto de ter se constatado a fraca ligação escola -
comunidade nas escolas do Posto Administrativo da Ilha Josina Machel, distrito de

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Manhiça. Este fenómeno manifesta se a medida que a comunidade participa apenas nas
reuniões convocadas pela direcção da escola para informar a cerca do aproveitamento
pedagógico dos alunos, não se preocupando com outros encontros ligados a busca de
soluções dos problemas da escola como a construção e reabilitação das salas de aulas,
assim como, o acompanhamento da aprendizagem dos seus educandos.

2. CAPITULO II

Fundamentação Teórica:

Participação
A participação é o envolvimento activo de pessoas nos processos de tomada de
decisões, na implementação de programas, a partilha dos benefícios dos programas do
desenvolvimento e o seu envolvimento no esforço de avaliar os mesmos programas.
KUMAR (2002:24).

Segundo NIVAGARA 92005:117) A palavra comunidade pode designar um grupo de


pessoas que vivem no mesmo local como numa aldeia, ou um grupo e pessoas que
tenham os mesmos interesses. Para o nosso contexto interessa a segunda opção pois
referido nos ao conjunto de pessoas ou organizações que tem interesse na vida de uma
escola, são eles: professores, corpo directivo, pais e encarregados de educação,
empresariado, agências governamentais e membros da sociedade civil.

SHCHEMELKES (1994:50) salienta que ‘’uma escola deve se inverter em comunidade


educativa na qual participa activamente alunos, pais de família e membros da
comunidade”. A qualidade educativa diz respeito a todos eles.

Para TOLES (1967:12) As contribuições da comunidade no contexto de ligação escola


comunidade tem sido importante para o processo da gestão escolar. As contribuições da
comunidade podem ser feitas através de uma série de trabalhos desde o trabalho de
construção de salas de aulas até a prática do desporto por um lado, por outro pode ser
por pagamento de uma quota específica para o projecto de construção assim como de
casa para professores.

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A gestão da educação quando pensada em uma perspectiva democrática não revela uma
necessidade de pensarmos numa escola que se caracteriza não somente pelo gestor, mas
que considere principalmente a participação de todos os envolvidos. Neste sentido,
gestão democrática no sistema educacional público abre possibilidades para que se
construa uma escola pública de qualidade além de apresentar uma possibilidade de
vivência e aprendizado da democracia, podendo por tanto tomar um sentido
diferenciado. (AZEVEDO, 2006,P.510).

Tipos de participação
LIBANEO (2008:139), apresenta dois sentidos de participação articulados entre si:

- A participação como meio de conquista da autonomia da escola, dos professores, dos


alunos como prática formativa, como elemento pedagógico metodológico e curricular.
Por meio de canis de participação da comunicada, a escola deixa de ser uma redoma um
lugar fechado e separado da realidade para conquistar o status duma comunidade
educativa que interage com a sociedade civil, vivendo a pratica da participação dos
órgãos deliberativos da escola, os pais, os professores, os alunos vão aprendendo a
sentirem se responsáveis pelas decisões que os afectam num âmbito mais amplo da
sociedade.

-A participação como processo organizacional em que os profissionais e os usuários da


escola partilham certos processos de tomada de decisão.

-A escola e um lugar de partilha de valores e de aprender conhecimentos, desenvolver


capacidades intelectuais, sociais afectivos, éticas, estéticas. Mas e também um lugar de
formação d competências para a participação na vida social, económica, e cultural.

Estratégia de participação

Estratégia para incentivar a participação da comunidade

SHEMELKES (1994:50), diz que “ o corpo docente não e o único integrante de uma
escola. Embora seja o agente mais importante porque é o criador da qualidade. Uma
escola pode converter se em uma comunidade educativa, na qual participam
activamente os alunos, pais de famílias e membros da comunidade. A qualidade
educativa diz respeito a todos. Para NIVAGARA (2005:64)” a angariação de findos

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acontecem quando esta se engaja em programas geradoras de dinheiro para ajuda-la a
funcionar mais eficazmente”.

Para TELES (1967:121)” o director da escola deverá estar constantemente em acção no


sentido de assegurar um bom relacionamento com o publico, representado pelos pais e
pelas instituições antes de referenciadas, criando um clima de relações publicas
promovendo eventos escolares, Projectos de geração de dinheiro tais como: pecuária e
oficina”.

Para tal importa referir que os alunos podem ser boas fontes para gerar fundos escolares
através de actividades como a criação de animais, dança, teatro, desporto, exibições e
venda de objectos usados. Para além das fontes mencionadas, as escolas podem
estabelecer parcerias com organismos como organizações não-governamentais (ONG).
“Estas organizações ou fundações dão apoio financeiro as escolas de várias formas tais
como: terrenos, edifícios equipamentos e pessoal”. NIVAGARA (2005:65).

Ligação escola – comunidade


Segundo MEC (Ministério de educação e cultura) (2005:9), a escola desde os tempos
remotos foi tida como espaço dos alunos e dos professores. Compreendia a instrução e a
educação quando o professor e aluno se guiavam pelos programas do ensino e naquilo
que o professor sabia sobre a vida para educar e formar o homem. Em Moçambique
acontecia o mesmo até a independência em 25 de Junho de 1975, a pessoa que
intervinha ara ale do professor era o sr. Padre, o pastor ou inspector, conforme a escola
pertencesse a uma missão católica protestante ou fosse oficial. O papel dos pais e
encarregados de educação iniciava se em casa e terminava na porta da escola, estes só
tinham que garantir que o aluno apresentasse na escola quando o professor encontrava
dificuldades para atingir o objectivo do ensino, responsabilizava se sempre os pais
acusando – os de falta de controlo dos seus filhos, dizendo que estes não estudavam,
não faziam as tarefas marcadas ara casa, faltavam as aulas, etc. Ao mesmo tampo os
pais apontavam o professor como responsável pala reprovação dos seus filhos e pelo seu
mau comportamento.

Assim, analisar/reflectir sobre a gestão nas organizações escolares, pressupõe


compreender o conceito de escola e de um modo mais particularizado o conceito de

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escola enquanto organização, pelo que abordaremos esta temática tendo em atenção a
sua singularidade e especificidade, identificando e descrevendo os principais modelos
organizacionais contextualizados nas organizações educativas.

Conceito de organização
Em qualquer dos casos, as organizações são unidades sociais propositadamente
construídas e reconstruídas que surgem como um meio de pessoas associadas atingirem
objectivos específicos (Etzioni, citin Costa, 1996: 10-11), que de forma isolada seriam
impossíveis de concretizar. Segundo Bennis (1994: 48), as organizações são “sistemas
sociais em que as pessoas têm normas, valores, convicções partilhadas e paradigmas do
que está certo e do que está errado, do que é legítimo e do que não é, e da maneira como
se fazem as coisas”

Porém, como estas abrangem várias entidades sociais de natureza cada vez mais
específica, torna-se difícil estabelecer um conceito geral para organização. No entanto,
possuem características particulares que possibilitam classificá-las dessa forma. Como
refere Bilhim, as organizações “são constituídas por grupos de duas ou mais pessoas; há
entre elas, relações de cooperação; exigem a coordenação formal de acções;
caracterizam-se pela prossecução de metas; pressupõem a diferenciação de funções;
possuem uma estrutura hierárquica; caracterizam-se pela existência de fronteiras”
(2006: 22).

Nesta linha, pode-se definir, de um modo genérico, a organização como sendo uma
entidade social, coordenada de forma responsável, com funções circunscritas, que
funciona num princípio de continuidade, tendo em vista alcançar objectivos.

Identifica-se, desta forma, aspectos comuns numa organização de onde se destaca na sua
estrutura a presença de pessoas ou grupos que, desempenhando diferentes
tarefas/funções de acordo com as suas competências ou outro fundamento lógico,
interagem entre si sob orientação de uma coordenação racional e eficaz que permita o
concretizar dos objectivos estabelecidos.

Na sequência da análise anterior, reconhece-se na escola algumas dessas


particularidades: grupo de pessoas, distribuição de tarefas, hierarquia de funções,
relações interpessoais, coordenação, gestão, objectivo comum e regulamentação das
competências de cada membro.

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Como indica Lima (1998: 48), praticamente todas as definições de organização são
aplicáveis à escola, não sendo, no entanto, fácil vislumbrar uma definição que obtenha
consenso devido às várias perspectivas existentes, como veremos mais à frente quando
abordarmos os modelos organizacionais.

Características da escola como organização


Apesar de a escola partilhar vários aspectos da sua estrutura organizacional com a
maioria das organizações, existem “alguns condicionalismos sociais, legais,
organizativos e psicológicos comuns que lhe conferem uma diferenciação relativamente
a outras instituições” (Guerra, 2002: 12).

No entanto, cada escola é uma instituição com características muito específicas sujeita
“às pressões e às expectativas da sociedade civil em geral e dos seus utilizadores em
particular” (Costa, 1996: 7). Sendo assim, o estudo, a reflexão e a investigação sobre a
escola incide sobre o seu lado organizacional, onde estão presentes as suas normas,
dinâmicas, valores, objectivos, convicções e sensibilidades próprias. Pode-se dizer que
numa escola, além dos aspectos formais, existem os aspectos informais onde se
estabelecem relações de poder, que em muitas situações são mais influentes que as
relações hierárquicas.

Na verdade as escolas são entidades com características específicas. Como refere


Formosinho (1985: 5), a escola é uma “organização específica de educação formal”.
Assim, é possível afirmar que a escola é uma organização, não correndo o risco de
sofrer contestação.

A caracterização da escola como organização passa por uma diversidade de imagens


organizacionais pelas quais ela é perspectivada.

Participação dos pais na escola


Segundo MUSGREVO (1978:22), “Numa sociedade aberta que compensa o mérito e
sucesso, os pais são levados a fornecer o ambiente e as circunstâncias, encorajamento e
a exortação que conduzirão provavelmente a uma conduta meritória. Os pais crescem
em importância como estratégias sociais gestores da excepção da família a dentição

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social, Hoje, torna se peritos em estratégias educacionais uma vez que isto e cada vez
mais a chave para o sucesso. Tornam se cada vez mais perito da educação, dialogando
com os professores exercendo pressões sobre a escola para modificar os seus métodos e
currículo, desencorajando a de actividades que não sejam da orientação de cadeira”

Objectivos da participação
De acordo com SHEMELKES (1994:51), afirma que, “a verdadeira participação
acontece quando existem equipes. A equipe vela pelo objectivo comum, não por
objectivos individuais, a equipe complementa-se, forma-se e reforça-se “.

Modelo de Análise

Definição de conceitos
Tendo em conta a seguinte pergunta de partida “ Até que ponto a participação da
comunidade influencia na organizacao escolar na EPC – Ilha Josina machel” segue a
realização do modelo de Análise.

Neste contexto encontramos alguns conceitos que merecem a sua definição


nomeadamente: participação da comunidade, organização escolar.

Participação é o envolvimento activo de pessoas nos processos de tomada de decisões,


na implementação de programas, a partilha dos benefícios dos programas do
desenvolvimento e o seu envolvimento no esforço de avaliar os mesmos programas.
KUMAR (2002; 24)

Comunidade - Segundo NIVAGARA (2005: 117) a palavra comunidade pode designar


um grupo de pessoas que vivem num mesmo loca, como numa aldeia, ou a um grupo e
pessoas que tenham os mesmos interesses. Para o nosso contexto interessa – na segunda
opção pois referido – nos ao conjunto de pessoas ou organizações que têm interesse na
vida de uma escola, são eles: professores, corpo directivo, pais e encarregados de
educação, empresariado, agências governamentais e membros da sociedade civil.

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Segundo Maximiano (1992) "uma organização é uma combinação de esforços
individuais que tem por finalidade realizar propósitos colectivos. Por meio de uma
organização torna-se possível perseguir e alcançar objectivos que seriam inatingíveis
para uma pessoa

Conceito Dimensão Indicador


- Ausências nos encontros
escolares
Participação da Insuficiência de salas de - Não participação na tomada
comunidade aulas de decisões da escola
- Não participação na
resolução de problemas da
escola
- Funcionamento não
Organização escolar Condições de trabalho partilhado da escola
- Decisão autocrática
- Problemas infinitos

Hipóteses
A participação da comunidade influencia na organização escolar.

A aplicação dos recursos financeiros da escola influencia no funcionamento eficaz da


mesma.

A participação da comunidade na organização escolar influencia na aprendizagem dos


alunos.

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3. CAPITULO III

Metodologias

Técnicas de colecta de dados


De acordo com os objectivos definidos, o processo de recolha de dados foi efectuado
através de uma combinação de técnicas, cujo cruzamento de informação permitir a
flexibilidades na análise e por sua vez permitirá a compressão do objecto de estudo.
Neste contexto serão usados como técnicas de recolha de dados a entrevista, o
questionário e a observação

Entrevista
Esta técnica ira possibilitar o entrevistador a ter algumas perguntas previamente esta
fenecidas no momento em que o entrevistado dará as respostas suscitara outras questões
complementares e esta técnica abre espaço para que o entrevistado de o seu ponto de
vista em relação as questões colocadas.

Segundo RICHERDSON (1999:207), A entrevista e “uma técnica importante que


permite o desenvolvimento de uma escrita entre as pessoas, isto e, um modo de
comunicação no qual determina informação e transmitida de pessoas “A” a uma pessoa
“B”.
A entrevista é um dos instrumentos básicos para a recolha de dados. MOSER e
KALTON (1971), apud BELL (1977:118), afirmam que a entrevista e “ uma conversa
entre um entrevistador e um entrevistado que tem como objectivo de extrair
determinada informação do entrevistado.

Questionário
Pesquisa metodológica baseada na opinião pública sobre uma questão política, social ou
económica.

Chizzotti (2000:55), considera que o questionário é um conjunto de questões, pré


elaboradas, sistemáticas e sequenciadas dispostas em itens que constituem o tema da
pesquisa, com o objectivo de suscitar do informantes respostas por escrito ou
verbalmente sobre o assunto que os informantes saibam opinar ou informação.

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Observação
A observação permitira aos proponentes um contacto directo assistindo 9 aulas sendo 3
para cada ciclo, verificando o aspecto físico da escola. Esta técnica permitira a
preponente ver se aquilo que os entrevistados afirmam constitui uma realidade.

Na óptica de BELL (1997:141) “ A observação e útil porque permite descobrir se as


pessoas se comportam de forma como afirmam”.

Definição da População e Amostra

População de estudo é um conjunto de elementos total que possui um parâmetro


comum e não precisa ser necessariamente humana. Pode ser qualquer conjunto de
parâmetro comum. Ex: Número de lojas numa cidade.

Amostra

Segundo as leis da estatística, é um grupo menor ou um subconjunto dentro de uma


população. No ramo das pesquisas, é uma parte pequena da população total que é
seleccionada de acordo com as suas características a fim d serem analisadas numa
investigação.

Tabela ilustrativa da amostra e técnicas de colecta de dados.

Elementos da amostra Numero Técnicas de colecta de


dados
Directores de escolas 6 Entrevista
Representantes da 15 Questionário
comunidade
Visita às escolas 6 Observação

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Resultados esperados:
-Gestão Escolar Participativa

-Desenvolvimento de infra-estruturas escolares (construção e reabilitação de salas,


residências dos professores, etc);

-Melhoramento do Processo de Ensino e Aprendizagem através da participação activa


dos pais na educação dos seus filhos

-Despertar o interesse da participação da comunidade nas escolas em todo o país.

Cronograma do projecto:
Este projecto terá uma duração de seis (6) meses para a execução de todas as
actividades planificadas.

Tarefas Mês1 Mês2 Mês3 Mês4 Mês5 Mês6


Contratação dos Formadores,
preparação do alojamento do
projecto e anúncio de vagas para o
ingresso no projecto e aquisição de
todo o material necessário.
Contratação e formação dos
colaboradores do projecto,
apresentação das actividades do
projecto em às comunidades.
Palestras e reuniões com a
comunidade.
Desenho de modelo de planos de
actividades escolares que incentivam
a relação com a comunidade, e a
execução dos mesmos.
Implementação dos planos
monitoradas e dirigidas pelos
funcionários capacitados no projecto.
Recolha, análise e avaliação de
resultados
Redacção do relatório final,
realização e entrega do Projecto dos
resultados. Fim do projecto

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4. Plano Orçamental do Projecto:
Despesa Custo Duração Sub total
Alojamento 15.000,00 6 Meses 15000*6=90.000,00
Aquisição do 120.000,00 120.000,00
material
Salários 255.000,00 6 Meses 1.530.000,00
Combustível 30.000 6 Meses 180.000,00
Alimentação 35.000,00 6 Meses 210.000,00
Agua e Energia 20.000,00 6 Meses 120.000,00
Outras despesas 10.000,00 6 Meses 60.000,00
Total 485.000,00 6 Meses 2.310.000,00

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5. Referencias Bibliográficas

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução a metodologia de trabalho científico:


elaboração de trabalhos na graducao.5 dica. São Paulo: Atlas, 2001.
ANTUNE, Celso. Glossário para educadores 2 edição, vozes, 2002.
BARROS, Aidil de Jesus Pães e LEHFELD, Neid Aparecida de Sousa. Projecto de
Pesquisa; Propostas metodológicas. 14 Edição, Brasil; VOZES 2003.
Bell, J como realizar um projecto de investigação 2 edição, São Paulo, 1997.
MEC. Manual de apoio ao conselho de escola, Maputo: 2005
MINED. Regulamento geral das escolas do ensino Básico. Maputo; 2003.
NIVAGARA, Daniel. Administração, gestão e supervisão escolar, INSITEC- Maputo.
Moçambique, 2005.

BOTOMÉ, Sílvio. Definição de Comportamento. S/Edição. Universidade Federal de


Santa Catarina. Brasil. 2009

CAETANO, L. Metodologia de Pesquisa e Método. Universidade Pedagógica. Maputo.


2009

GIL, António Carlos. Como Elaborar Projectos de Pesquisa. Atlas. São Paulo. 2004.

LIBÂNEO, José Carlos. Didáctica. Cortez Editora. São - Paulo. 1ª Edição. 1990.

MAZULA, Brazão Educação, Cultura e Ideologia em Moçambique: 1975-1985.


Edições Afrontamento e Fundo Bibliográfico da Língua Portuguesa, S/Local. 1995

MORENO, Ciriaco Izquierdo. Educar em valores, 2ª edição. Brasil. 2011

NIVAGARA, Daniel & MUDENDER Hélio. Teoria da Educação: A Essência Do


Processo Educativo. S/ed. Maputo. UP. S/d.

SERRALHEIRO, Deolinda. O Acto Educativo. 2ªedição. Brasil. 2009

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