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1. Introdução.................................................................................................................2
1.1. Objectivos.............................................................................................................2
1.1.1. Geral..................................................................................................................2
1.1.2. Específicos........................................................................................................2
5. Conclusão.................................................................................................................7
6. Referências Bibliográficas........................................................................................8
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1. Introdução
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
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2. Participação dos pais e encarregados de educação na vida escolar
Os conselhos de escola são, em tese, os locais onde é capaz de se dar voz a quem não
tem voz (CAMARGO, 1997, p. 291), isto é, são espaços potenciais do diálogo, da ação
comunicativa. Os conselhos de escola como “fóruns de discussão e deliberação nascem não
de um ato de vontade de um grupo de indivíduos que lutam por justiça ou liberdade, mas
como uma necessidade que encontra seus fundamentos nos próprios processos de
racionalização societária.” (PINTO, 1994, p. 153).
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Publicação e transmissão de informações e decisões tomadas em relação às
questões pedagógicas, administrativas e financeiras a fim de assegurar sua
competência;
Fiscalização da legitimidade e acompanhamento das acções tomadas nos
âmbitos já citados;
Mobilização em relação à busca de aperfeiçoamento da qualidade do ensino e
da aprendizagem dos alunos;
Acompanhamento cuidadoso e rigoroso das actividades educativas aplicadas
na escola, além da identificação de problemas e adopção de medidas a fim de
melhorar o desempenho de actividades, garantindo a realização das normas
escolares e a qualidade social da mesma.
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3.1.1. Medidas para soluccionar os problemas
Para funcionar, os conselhos da escola não podem “ser vistos como braços auxiliares
do executivo, nem como substitutos da participação popular em geral.” (GOHN, 2001, p. 94).
E, “se representativos, os conselhos poderão alterar progressivamente a natureza do poder
local. À medida que eles se tornem actuantes, fiscalizadores das acções do poder público, eles
estarão construindo as bases de uma gestão democrática.” (GOHN, 2001, p. 108-109), mas
para tanto, não podem se posicionar como instâncias meramente consultiva e opinativa,
“devem ter a capacidade e poderes normativos de decisão.” (GOHN, 2001, p. 111).
Os familiares dos alunos devem observar os conselhos como instrumentos de poder,
não como organismos auxiliares na organização e gestão escolar (PINTO, 1994, p. 107).
Os conselhos de escola, positivamente e sinteticamente:
Têm contribuído com a sensibilização da opinião pública sobre a importância e
a complexidade do acto educativo;
Têm desenvolvido acções que têm tornado possível o aumento da transparência
na gestão económica das escolas e na eliminação progressiva de acções
autocráticas;
Têm aberto e desenvolvido uma via de informação. (GUERRA, 1994, p. 185).
No que diz respeito à Educação, conforme a Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), sabemos que a crise causada pela Covid-19
resultou no encerramento das aulas em escolas e em universidades, afectando mais de 90%
dos estudantes do mundo (UNESCO, 2020). A partir desse número, pergunta-se: qual o futuro
da Educação num mundo abalado pelo novo coronavírus?
A Educação a distância (EaD) não pode ser a única solução, esta metodologia tende a
exacerbar as desigualdades já existentes, que são parcialmente niveladas nos ambientes
escolares, simplesmente, porque nem todos possuem o equipamento necessário. Se a meta for
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investir apenas em ferramentas digitais, certamente, contribuiremos para uma piora na
aprendizagem dos alunos a curto e a médio prazos ( SOUZA; FRANCO; COSTA, 2016 ).
As escolas estão a dar, maioritariamente, continuidade ao ensino via online, sendo que
permanecem abertas apenas para pais que não conseguem encontrar acomodações alternativas
para seus filhos.
Os órgãos responsáveis pelo ensino devem fornecer apoio aos professores e aos pais
no uso de ferramentas digitais, através de formações curtas ou sessões de orientações para
professores como aos pais e alunos, além de monitorização e facilitação se forem necessários.
Atentar para integrar abordagens adequadas e limite o número de aplicações e plataformas,
com a combinação de ferramentas e os meios de comunicação disponíveis a maioria dos
alunos, ambas para uma comunicação e aulas síncronas, e um ensino assíncrono. E evitar
sobrecarregar os alunos e os pais, solicitando que realizem e testem demasiadas aplicações ou
plataformas.
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5. Conclusão
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6. Referências Bibliográficas
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