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Imobilizadores

CURSO A DISTÂNCIA (EAD) SOBRE


IMOBILIZADORES AUTOMOTIVOS

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Sobre a CHIPTRONIC

A CHIPTRONIC é uma indústria que desenvolve soluções para a área automotiva,


através de equipamentos eletrônicos que são desenvolvidos para comunicação por
protocolos viabilizando soluções para diagnósticos e reparação veicular. Iniciou seus
trabalhos do ano de 1998, no segmento de reparação.
Somos uma empresa inovadora sempre aceitando e buscando novos desafios,
investindo em infraestrutura, conhecimento, pessoal e principalmente em tecnologia.
Atualmente, a CHIPTRONIC fornece tecnologia para mais diversas empresas do ramo
automotivo para todo o Brasil e do mundo. Além de conquistar novos clientes, nosso
objetivo é criar uma rede de parceiros que possam ter confiança nas soluções
disponibilizadas, que são inovadoras, realmente eficientes e fazem a diferença.

Missão
Buscar sempre novas soluções tecnológicos práticas e uteis que possam ajudar a
sociedade, facilitando o desempenho dos profissionais automobilísticos, preocupando -se
com o meio ambiente e buscando a constante melhoria e aperfeiçoamento de produtos e
processos, através de nossos colaboradores.
Atualmente o compromisso CHIPTRONIC também é treinar e capacitar os nossos
clientes para as mais diversas áreas de atuação da eletrônica embarcada com cursos de
alta qualidade para que você cliente, possa reparar com eficiência os diversos sistemas
automotivos.
Com cursos de reparo de ECUs leve e diesel, injeção eletrônica em motocicletas,
otimização de motores via software, sistemas de imobilizadores, injeção eletrônica Diesel
e gerenciamento eletrônico de motores gasolina e flex, a CHIPTRONIC ajuda na
formação profissional de pessoas que buscam o conhecimento

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ÍNDICE
CONCEITO, COMPOSIÇÃO E NOMENCLATURA........................................................................5
APRESENTAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS......................................................................................5
COMPONENTES E NOMENCLATURAS.........................................................................................6
KEY LESS............................................................................................................................................8
NOÇÕES DE TRANSPONDERS......................................................................................................10
RESET X DECODE...........................................................................................................................12
COMUNICAÇÃO DO SISTEMA.....................................................................................................12
CLONE DE MÓDULOS POR ARQUIVO........................................................................................13
EDIÇÃO DE ARQUIVO HEX – CRIAÇÃO DE UM ARQUIVO DE DECODE............................14
TRABALHO EM BANCADA UTILIZANDO SIMULADORES....................................................16
DIAGNÓSTICO COM A ANTENA TESTER...................................................................................16
INTRODUÇÃO AO SISTEMA GM..................................................................................................17
SISTEMA OPEL2..............................................................................................................................18
SISTEMA IMOB3..............................................................................................................................21
SISTEMA IMOB4.............................................................................................................................22
SISTEMA IMOB5..............................................................................................................................24
INTRODUÇÃO AO SISTEMA FIAT................................................................................................25
CODE 2 IMOBILIZADOR...............................................................................................................26
CODE 2 BC.......................................................................................................................................27
PROGRAMAÇÃO BC MARELLI VIA OBD...................................................................................30
SISTEMA CODE 2 BC CONTINENTAL.........................................................................................30
SISTEMA CODE2 PAINEL..............................................................................................................31
RESET DE MÓDULOS PARA EMPARELHAMENTO UTILIZANDO O OBDMAP...................34
RESET DE MÓDULOS PARA EMPARELHAMENTO VIA ST10F...............................................35
CLONAGEM DE BC UTILIZANDO O OBDMAP.........................................................................36
INTRODUÇÃO AO SISTEMA VW.................................................................................................36
LEITURA DE SENHA iMMO1 VIA BEEPROG..............................................................................39
SISTEMA G5.....................................................................................................................................41
LEITURA DE SENHA G5 VIA UPA...............................................................................................44
SISTEMA IMOB6 PAINEL VDO 2014............................................................................................45
SISTEMA IMOB4 VDO ACIMA DE 2015.......................................................................................47
SISTEMA IMOB6 TIPO 3 PAINEL MARELLI...............................................................................49
CLONE DE MÓDULOS PARA EMPARELHAMENTO UTILIZANDO O TRASDATA...............50
INTRODUÇÃO AO SISTEMA FORD.............................................................................................51
SISTEMA PATS3...............................................................................................................................52
SISTEMA PATS4...............................................................................................................................54
SISTEMA PATS5...............................................................................................................................55
SISTEMA PATS DIESEL..................................................................................................................56
SISTEMA HYUNDAI HB20.............................................................................................................57
SISTEMA KIA E HYUNDAI E13/DCM3.7.....................................................................................58
SISTEMA RENAULT UCH 2............................................................................................................59
SISTEMA UCH CONTINENTAL....................................................................................................60
SISTEMA MITSUBISHI ALARME 1..............................................................................................61
SISTEMA NISSAN NATS 6..............................................................................................................61

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SISTEMA TOYOTA IMMOB3.........................................................................................................63


CLONAGEM DE TRANSPONDERS PARA CHAVE CÓPIA.........................................................65
SISTEMA MOTO – HONDA ECM...................................................................................................66
SISTEMA BSI FRANCESA.............................................................................................................67
............................................................................................................................................................67

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CONCEITO, COMPOSIÇÃO E NOMENCLATURA

O QUE É O SISTEMA DE IMOBILIZADOR?

Antigamente se usava travas, cadeados e inúmeros outros dispositivos para tentar


inibir o roubo do veículo. Por este motivo foi desenvolvido um sistema eletrônico antifurto,
que hoje em dia vem instalado no veículo original de fábrica, o sistema trabalha de
maneira geral com um transponder (transmissor e receptor de dados, que fica dentro da
chave do veículo), um módulo de imobilizador (contem codificação e é responsável pela
interpretação dos dados do transponder) sendo estes 2 itens ligados a ECU (unidade de
controle do motor), as informações de todos os itens do kit é checado e se estiverem
todos “sincronizados” a ignição do veículo é liberada, com isso o motor do veículo entra
em funcionamento, caso contrário, o motor não entra em funcionamento e normalmente
no painel é mostrado uma luz de anomalia, que pode ser uma chave simbolizando o
imobilizador, mostrando algum problema no sistema (código de chave).
Os sistemas funcionam de maneiras parecidas, porém cada sistema possui sua
particularidade, seus detalhes que não podem ser meramente trocados uns pelos outros,
e também os procedimentos realizados devem ser feitos de maneira correta e com
orientação.

APRESENTAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

Em nosso curso trabalharemos com diferentes equipamentos, tais como:


O OBDMAP - Que tem funções para leitura de senha, programação de chave, reset,
emparelhamento, telecomando, etc.

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Multgiga – Que é um equipamento que nos possibilita trazer o sistema do carro para a
bancada e realizar todo o serviço utilizando sua própria porta OBD2 de comunicação.

St10USBFlasher – Que é um importante equipamento para clone de módulos e também


permite realizar a gravação de arquivos de reset nos processadores ST10FXXX.

Trasdata – Equipamento produzido pela empresa Italiana Dim Sports que utilizamos
muito para realizar clonagem de módulos é um equipamento bastante útil em diversas
áreas automotivas.

Beeprog/Elnec – O famoso e competente leitor e programador de memórias. Trabalha


com diversas famílias e tipos de memórias DIP, PLCC, Soic, etc.

UPA – Também na linha de leitura e programação de arquivos temos o UPA que permite a
aplicação em diversas famílias de memórias e processadores. Ainda com a utilização de
scripts que nops ajudam muito nos serviços do dia a dia.

COMPONENTES E NOMENCLATURAS

NOMENCLATURAS UTILIZADAS.
Transponder: É um dispositivo de comunicação eletrônico, no qual o objetivo é receber e
transmitir um sinal seja ele pré-definido ou de forma aleatória.

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ECU: Unidade de Controle do Motor, ou seja, é a unidade de controle eletrônico do


veículo, provavelmente você já tenha ouvido falar na mesma, porém com outros nomes
como: Centralina, Módulo, central, etc.
Painel: Painel de instrumentos do veículo, que além de ser responsável por informações
de hodômetro, velocidade, rotação, etc., em alguns casos também é responsável pela
imobilização do veículo, se tornando um painel codificado.

BCM: Modulo de conforto do veículo, responsável pela parte elétrica, como por exemplo:
vidros elétricos, travas, chaves de seta, farol, teto solar, etc. E além destas informações,
em alguns casos é responsável pela imobilização do veículo agindo como a caixinha de
imobilizador.

Reset: Quando ouvimos a palavra Reset devemos entender que estamos fazendo com
que o item no qual será realizado o procedimento será “reiniciado”, ou seja, pronto para
receber uma codificação, seja ela via procedimento ou via funções. Existem dois tipos de
reset, que são:
 Tipo1 – reset com programação automática, depois que o item é resetado a codificação
se dá quando montamos o item no carro e ligamos a chave, energizando o kit. Com isso a
codificação de dará automaticamente.
 Tipo2 – reset com programação “manual”, logo depois que o item é resetado,
precisamos entrar com algum equipamento e inserir uma programação dentro desse item,
ao contrário do tipo1 que essa programação é feita sem o auxílio de nenhuma máquina.
Obs.: A forma de se fazer o reset não é o reparador que escolhe qual fazer, e sim as
características internas do sistema de cada carro, características na qual não podem ser
trocadas ou substituídas.

Descodificar ou Decode: Quando ouvimos uma dessas palavras devemos entender que
estamos fazendo com o que o kit, ou seja, o sistema não requisite mais a informação do
código de chave, ou seja, o sistema funcionará sem codificação.

Programação ou Codificação de Chaves: Programar ou codificar uma chave, ou seja,


um transponder, quer dizer inserir um código ou programar uma informação ao

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transponder devemos prestar atenção, pois alguns transponders possuem códigos fixos
que não são alterados.

COMPONENTES

Transponder
O transponder é um componente que envia e recebe informações (receptora e
transmissora), sem alimentação da bateria, a alimentação é obtida pela indução da bobina
no condutor de ignição.

Bobina e Antena
A bobina de ignição fica localizada no comutador de ignição. O campo magnético é
formado pela energização da bobina, alimentando por indução o transponder da chave.
Depois que a bobina alimenta o transponder ela funciona como uma antena, ou seja, ela
está pronta para fazer a leitura do transponder.

Imobilizador
Podemos encontrar imobilizadores em paineis, bcm’s, caixinha de imobilizador ou
diretamente na central de injeção.
Varia de acordo com cada veículo, pelo qual iremos verificar nas aulas expecíficas para
esse tipo de sistema.

ECU
Unidade de Controle do Motor, ou seja, é a unidade de controle eletrônico do veículo,
provavelmente você já tenha ouvido falar na mesma, porém com outros nomes como:
Centralina, Módulo, central, etc.

KEY LESS

O sistema KeyLess tem a aproximação como forma de trabalho que funciona com
várias antenas de captação instaladas em pontos específicos de cada carro, que
trabalham gerando campo eletromagnético para energizar e captar informações da chave

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que estiver dentro do alcance desta área de captação. Na maioria dos casos a localização
dessas antenas de captação é instalada nas laterais e na traseira do veiculo, levando em
consideração a localização das portas que o carro possui, conforme mostra a figura
abaixo.

Funcionamento do Sistema
O sistema de presença funciona devido a uma troca de codificação feita através de
radio frequência entre o sistema do carro e a chave do usuário. Quando a chave é
aproximada ao campo de captação do sistema do veiculo um comando é enviado ao
sistema KeyLess e as travas das portas são desativadas, podendo então abrir a porta do
veiculo, sem apertar nenhum tipo de dispositivo. Na maioria das vezes, o raio de captação
de cada sensor de presença instalado no veiculo é de 1,5 metros, podendo variar
discretamente de fabricante para fabricante.
Para se travar as portas, basta o usuário se afastar do raio de atuação do campo
magnético que o sistema se trava automaticamente na ausência da chave, em alguns
casos, é necessário tocar em um botão capacitivo localizado junto à maçaneta do veiculo,
depende da montadora é uma maneira diferente de se travar as portas.

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Quando o usuário entra no carro e a chave esta em sua posse o sistema capta o sinal
da chave (que são chamadas Smartkeys – chave inteligente) e envia outro sinal ao
sistema KeyLess, via radio frequência, para fazer a liberação da partida do motor,
podendo assim deixar que o motorista inicie o funcionamento do carro. Geralmente o
modo com que é iniciada a partida é apertando um botão no painel mais conhecido como
START/STOP ENGINE. Como nos mostra a figura a seguir;

NOÇÕES DE TRANSPONDERS

O princípio de funcionamento da tecnologia RFID é o seguinte: uma fonte,


normalmente chamada de antena/leitora, emite uma onda de rádio frequência, podendo
ter diferentes comprimentos de onda. Um outro componente, chamado transponder, tag
ou mesmo de etiqueta RFID, ao receber o sinal da antena/leitora, responde emitindo um
sinal que por sua vez é identificado pela fonte emissora

Campo Eletromagnético
Um dos principais agentes que ajuda a termos essa comunicação é chamado de
campo eletromagnético. Que é o fenômeno ocasionado pela aplicação corrente elétrica

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em um enrolamento de fio, caracterizado como bobina, que ao receber este sinal tem a
capacidade de formar um cabo magnético propagando o sinal introduzido através de
ondas eletromagnéticas.

Transponder Automotivo
As aplicações na área automotiva consistem, em sua maioria, nos sistemas anti-furto
para automóveis. Dispositivos passivos empregados nos veículos vêm sendo
desenvolvidos desde 1993.
Como exemplo, um veículo com sistema imobilizador, tem se o transponder
programado para o veículo, as informações do transponder podem ser gravadas no
Imobilizador, Computador de Bordo ou na ECU, tanto quanto as informações do veículo
podem ser gravadas no transponder, isso depende de qual sistema e transponder que
estamos utilizando.

Características e Processos de um Transponder Automotivo

Vidro: Transponder com encapsulamento de vidro.


Epóxi: Transponder com encapsulamento em formato de pastilha, conhecido também
como transponder de carbono ou carvão.
Virgem (Blank): O transponder vem direto da fábrica com dados padrões, e na maioria
dos casos é preciso dedicar para funcionar o veículo.

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ID: É o serial de cada transponder, pode vir de fábrica com essa numeração fixa (não
pode ser alterada), ou vir em branco essa numeração para ser utilizado para clone, ou
randomização.
Dedicado: O transponder é codificado para que ele funcione para uma marca e, ou
modelo de veículo. Ou seja, um tipo de transponder, funciona para várias marcas
diferentes, porém não possuem a mesma codificação. Ele pode ser comprado já dedicado
e ser apresentado ou programado via diagnose.
Especial: Quando uma marca de transponder disponibliza um tranponder com uma
codificação exclusiva, por exemplo o transponder TIRIS ID4D com dedicação ID63 para
FORD.

RESET X DECODE

Reset: Quando ouvimos a palavra Reset devemos entender que estamos fazendo com
que o item no qual será realizado o procedimento será “reiniciado”, ou seja, pronto para
receber uma codificação, seja ela via procedimento ou via funções.
Decode: Quando ouvimos uma dessas palavras devemos entender que estamos fazendo
com o que o kit, ou seja, o sistema não requisite mais a informação do código de chave,
ou seja, o sistema funcionará sem codificação.
Portanto não se deve confundir qual o procedimento deve ser realizado.

COMUNICAÇÃO DO SISTEMA

O sistema de imobilizador é composto basicamente por quatro componentes


eletrônicos, podendo haver variações. Basicamente o sistema consiste nesses
componentes: chave, antena, central imobilizadora e o módulo de injeção eletrônica.

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Quando o motorista gira a chave no cilindro de ignição, a Centralina imobilizadora lê


um código gravado dentro do chip de transponder, localizado dentro da chave, através de
uma antena posicionada ao redor da ignição. A centralina imobilizadora processa o código
enviado pela chave e envia uma mensagem ao módulo de injeção eletrônica, esta
mensagem pode ser de duas formas:

• Se a chave contém um código conhecido pela centralina imobilizadora, esta manda


uma mensagem positiva ao módulo de injeção eletrônica e esta é liberada para
funcionamento.

• Se o código da chave estiver ausente (nenhuma presença do chip de transponder),


ou se o código do transponder não for conhecido pela centralina imobilizadora, a
mesma automaticamente envia uma mensagem negativa ao módulo de injeção
eletrônica e este bloqueia todo o sistema de injeção. Geralmente são bloqueados
os bicos injetores de combustível, a bomba de combustível e a centelha das velas.

CLONE DE MÓDULOS POR ARQUIVO

Hoje em dia é muito comum utilizarmos equipamentos de leitura e gravação de arquivo


para efetuarmos trocas de centrais, seja ele módulos de injeção, painéis, BC, etc.
Alguns sistemas, por serem mais atuais e mais tecnológicos, ainda não existe nenhum
procedimento para realizar a adaptação e é ai que entram os clones onde fazemos
diretamente a troca do arquivo do processador, microcontrolador ou memórias eepron.
Para realizarmos procedimentos especiais como este utilizamos equipamentos como
Beeprog, St10Flasher, Trasdata e o Obdmap.
Normalmente esses procedimentos são feitos em bancada através de cabos de leitura
in-circuit ou dessoldando a memória e realizando a conexão direta com o equipamento.

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EDIÇÃO DE ARQUIVO HEX – CRIAÇÃO DE UM ARQUIVO DE DECODE

Após ler e salvar o arquivo abra o mesmo em um EDITOR de arquivos. Indicamos o


uso do programa HEX WorkShop.

Para criarmos o arquivo de DECODE é necessário editar alguns bytes específicos do


arquivo original. Localize o endereço 090 até 09C, pois são esses bytes que deverão ser
editados.

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Para que o arquivo se torne descodificado é necessário escrever os seguintes bytes:


FFFF 0000 0000 0000 0000 FFFF 00 nos endereços conforme mostra a figura

Após o arquivo ser editado, salve-o e abra ele novamente com o software do
programador XPROG-M, para que possamos gravar o arquivo novamente a memória
original e assim finalizando o processo de DESCODIFICAÇÃO.

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TRABALHO EM BANCADA UTILIZANDO SIMULADORES

Com o auxílio de simuladores podemos realizar programações em bancada através de


sua própria conexão OBD2. Isso nos possibilita a identificar possíveis problemas elétricos
no veículo, trazendo o kit completo para a bancada e realizando a programação sem a
interferências destes erros próprio do veículo.

Hoje existem inúmeros simuladores diferentes para serem utilizados, desde os mais
simples, pelos quais só simulam a parte de alimentação e comunicação do sistema que é
um exemplo o MULTGIGA ideal para a área de codificações.

Temos também outros simuladores mais completos que já conseguem simular o


funcionamento mais afundo, como o recebimento de sinais dos sensores para o módulo
do motor e a liberação de sinal para os atuadores.

Ao longo do nosso curso utilizaremos esses equipamentos para demonstrar e realizar


programações em bancada dos sistemas.

DIAGNÓSTICO COM A ANTENA TESTER


Para realizar testes funcionais no sistema de imobilizador podemos utilizar a Antena
Tester que é uma ferramente que consegue identificar se o sistema de imobilizador está

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propagando o sinal de rádio frequência para que o transponder seja identificado na


antena.

Podemos ter dois testes iniciais que são:

• Se ao ligar a ignição o LED da Antena Tester acender por um período e na


sequência apagar significa que o sistema de imobilizador está mandando sinal pra
antena e a mesma está propagando para alimentar e identificar o transponder

• Se ao ligar a ignição o LED da Antena Tester permanecer apagado isso pode


indicar duas coisas: ou a antena do veículo está com problema e não propaga o
sinal, ou o imobilizador está com problema que não gera o sinal para a antena
propagar depois. Devendo então o reparador trocar a antena e fazer o teste, se
continuar não emitindo o problema pode estar no imobilizador ou até mesmo no
chicote elétrico do veículo.

Um outro teste que pode ser feito é analisar se a chave está sendo reconhecida pelo
imobilizador. Quando ligamos a ignição com um transponder válido o Led da Antena
Tester fica um tempo MENOR aceso, já ao ligar a ignição com um transponder não válido
ou até mesmo com uma chave sem transponder o Led permanece aceso por um tempo
MAIOR para tentar reconhecer o transponder. Comisso podemos identificar como está a
situação da chave e diagnosticar um possível problema.

INTRODUÇÃO AO SISTEMA GM

Neste módulo abordaremos os sistemais mais utilizados na linha GM que traz sua
principal nomenclatura como OPEL. Iremos acompanhar os sistemas Opel2, Imob3,
Imob4 e até os mais recentes Imob5.

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SISTEMA OPEL2

O sistema de imobilizador Opel2 é encontrado nos carros da linha GM a partir do ano


2000, sendo aplicados nos carros à gasolina, álcool e flex. O sistema de imobilizador
Opel2 possui ligação parecida ao do Opel1, porém seus procedimentos e soluções são
diferentes em alguns veículos: temos outros itens necessários para a constituição do kit,
sendo o BCM e o painel codificados junto a ele.

Sistema de imobilizador OPEL2 possui duas variações, sendo elas OPEL2 e OPEL2R.
Alguns procedimentos são iguais, porém, dentre os procedimentos diferentes estão o de
leitura de senha.

Como funciona o sistema Opel2

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O sistema é constituído de ECU, módulo de imobilizador e transponder, porém existe


uma variação na qual é possível trabalhar com BCM e Painel junto com o kit.

Para a linha GM Opel2, temos que deixar claro algumas denominações dos
imobilizadores. Quando falamos em RESET (neste caso de módulos e imobilizadores),
não se trata de um Reset em que os módulos do kit se codificarão automaticamente. Para
este sistema, componentes que são resetados terão de ser programados novamente, e
somente assim o sistema libera o funcionamento do motor.

Neste sistema conseguimos realizar:

Com todas estas funções, conseguimos realizar a substituição de vários elementos do


Kit sem que seja necessário a substituição completa do mesmo, lembrando que o
transponder (ID40) deverá permanecer com a mesma senha, não podendo ser
programado com outra.

Leitura de Senha da ECU

A leitura de senha da ECU é um procedimento simples que podemos realizar


diretamente no veículo via tomada de diagnose. Para isso, utilizamos o equipamento
OBDMAP que realiza a leitura da senha nos seguintes sistemas de injeção eletrônica:
M1.5.5, VHC, VHC C/ BCM, OHC, HSFI2.3, HSFI2.3 C/ BCM, ME7.9.6, ME7.9.9, entre
outros. Nestes sistemas, pegamos a senha diretamente da ECU (sendo ela a original do
veículo), e temos a senha do kit completo.

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Programação de chaves

A programação de chave é um procedimento muito simples; pode ser realizada com o


inforcard (cartão de informações do veículo) ou com a senha que foi lida diretamente da
ECU ou do imobilizador. A programação da chave é feita via diagnóstico diretamente no
veículo, sendo necessária também a utilização do equipamento OBDMAP.

Obs.: Scanners conseguem realizar o procedimento de programação de chaves,


entretanto, a maioria deles não consegue ler a senha do imobilizador e não consegue
realizar a leitura da senha da ECU. Com isso, caso o cliente não tenha o infocard,
somente com o scanner é praticamente impossível realizar o procedimento.

Programação de ECU novas ou Resetadas

A ECU nova (virgem) de fábrica resetada vem pronta para receber uma codificação, ou
seja, está à espera para que seja programada com a senha que está no restante do kit do
veículo. É possível checar se a ECU é realmente nova aguardando uma codificação. Ao
realizamos a leitura da senha, deverá aparecer o estado de “RESETADO”. Deste modo,
conseguimos realizar a programação da mesma sem a necessidade de realizar outros
procedimentos. Entretanto, caso a ECU possua uma senha, não conseguimos programá-
la diretamente: devemos, antes de tudo, resetar a mesma. Para a programação da ECU é
utilizado o equipamento OBDMAP também conectado à tomada de diagnóstico do
veículo.

Troca de ECU

Para a realização da troca de ECU, é necessário a realização de muitos outros


procedimentos que envolvem o sistema de imobilizador Opel2. Para realizar devemos
seguir o seguinte procedimento:

1. Saber a senha original do veículo.

2. Saber a senha da peça nova (ou usada) que será substituída.

3. Resetar o imobilizador.

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4. Resetar a ECU.

5. Resetar a BCM (se utilizar)

6. Resetar o Painel (se utilizar)

7. Programar o Imobilizador

8. Programar a ECU

9. Programar a BCM (se utilizar)

10. Programar o Painel (se utilizar)

11. Programar as Chaves

SISTEMA IMOB3

O sistema de imobilizador IMMO3 GM é encontrado em veículos movidos a diesel,


como por exemplo a S10 Diesel eletrônico.

Neste sistema, conseguimos realizar a leitura da senha via


pinça diretamente no módulo de imobilizador, que se encontra
localizado em volta do “miolo de chave”, além de realizar a
programação de chave (transponder T19). Se for preciso trocar a
central ou imobilizador, deve-se trocar o KIT completo, pois o
OBDMap não possui função para efetivar a adaptação da central
com o imobilizador.

Leitura de senha via pinça

Para realizar a leitura da senha neste módulo de imobilizador, precisamos desmontar a


capa que fica atrás do volante, e com isso temos acesso ao módulo do imobilizador do
veículo. Este procedimento só pode ser realizado via pinça diretamente no veículo ou em
bancada.

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Programação de chave

Com a senha do módulo do imobilizador em mãos, a programação de chaves é feita


através do conector de diagnóstico do próprio veículo, lembrando que para este sistema o
transponder utilizado é o ID40.

SISTEMA IMOB4

Neste sistema, o imobilizador do veículo se encontra no painel. Utilizando o


equipamento OBDMap é possível fazermos a leitura de senha do painel, e com isso,
conseguimos programar novas chaves.

Hoje já é possível consultarmos a senha pela ECU DELCO E83, onde temos uma
leitura totalmente via OBD2. Com a senha da ECU em mãos podemos então programar a
chave sem problemas, pois a senha é padrão para todos os outros módulos.

Em nossa prática utilizamos a programação através de simulador, vamos deixar


disponível a pinagem que utilizamos abaixo:

Obs.: X1 – Azul, X2 – Preto

Painel Tipo 1 – detalhe liso no painel

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Painel Ágile Tipo 1


Antena X1-01
Antena X1-02
Aterramento X1-18/X2-28
Can High X1-29
Can Low X1-28
Linha 30 X2-18/X2-19 // X1-17-X1-
16/X1-32
Linha 15 X1-04/X1-20

Painel Tipo 2 – detalhe quadriculado no painel

Painel Ágile Tipo 2


Antena X1-01
Antena X1-02
Aterramento X1-03/X2-04
Can High X1-13
Can Low X1-12
Linha 30 X2-18/X2-19 // X1-17-X1-
32/X1-36
Linha 15 X1-18/X1-20/X1-23

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Emparelhamento

A função mais atual para esse sistema está no emparelhamento (casamento) onde
fazemos a adaptação de um Painel ou Ecu nova ou usada no kit do veículo. Para isso
devemos então estar com ecu e painel em bancada para fazermos as conexões em suas
placas e conseguir ler as informações necessárias no módulo original e, na sequência,
gravá-las no módulo que está sendo substituído.

SISTEMA IMOB5

Neste sistema, o imobilizador do veículo se encontra no módulo de carroceria que é a


BCM. Utilizando o equipamento OBDMap é possível fazermos a leitura de senha da BCM
totalmente via OBD2, e com isso conseguimos programar novas chaves.

Hoje já é possível consultarmos a senha também pela ECU DELCO E83, onde temos
uma leitura totalmente via OBD2. Com a senha da ECU ou BCM em mãos podemos
então programar a chave sem problemas, pois a senha é padrão para todos os outros
módulos.

Emparelhamento

A função mais atual para esse sistema está no emparelhamento (casamento) onde
fazemos a adaptação de uma BCM ou Ecu nova ou usada no kit do veículo. Para isso
devemos então estar com ecu e BCM em bancada para fazermos as conexões em suas

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placas e conseguir ler as informações necessárias no módulo original e, na sequência,


gravá-las no módulo que está sendo substituído.

INTRODUÇÃO AO SISTEMA FIAT

Neste módulo abordaremos os sistemais mais utilizados na linha FIAT que traz sua
principal nomenclatura como CODE. Acompanharemos todas as variações do sistema
Code 2 que é usado até hoje em toda linha. Veremos também procedimentos de reset e
emparelhamento para substituição e adaptação dos componentes.

O sistema FIAT Code2 é dividido em 3 modelos: o sistema que utiliza módulo de


imobilizador (caixa cinza), o que utiliza Body Computer (BC) e Também o que utiliza p
Painel de instrumentos como imobilizador. Estes 3 sistemas são considerados FIAT
CODE 2, e em todos conseguimos realizar procedimentos.

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CODE 2 IMOBILIZADOR

O sistema de imobilizador FIAT Code2 com caixa cinza é composto da ECU, Módulo
Imobilizador (caixa cinza) e o transponder.

Conseguimos encontrar 4 tipos diferentes de imobilizadores CODE2 caixa cinza, que


variam de acordo com sua numeração podendo ser 731, 732, 928 e 201.

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Procedimentos

Apresentação de novas chaves

No sistema Code2 com caixa cinza, as chaves são apresentadas por meio de uma
função específica do equipamento através do cabo MCU e do módulo de transponder.
Este sistema consegue trabalhar com até 8 chaves e este número é limitado pelo módulo
de imobilizador e utilizando o mesmo equipamento, podemos apagar as chaves já
programadas para adicionar novas.

Este sistema trabalha com o transponder ID 48 sendo que o mesmo não pode ser
clonado, pois já possui um código fixo. O OBDMAP faz apresentação do código do
transponder diretamente para o sistema de imobilizador, e o procedimento é feito todo em
bancada.

OBS: O transponder ID 48 possui código fixo e por esse motivo é apresentado e não
programado. A apresentação se dá na codificação da caixa cinza com o código que existe
interno ao transponder.

Troca de central ou de imobilizador: Para realizarmos a troca de central ou de


imobilizador neste sistema, temos que resetar a central de injeção do carro para que a
mesma fique virgem e pronta para receber um novo código. Depois do reset, basta
colocá-la no veículo e, com uma chave programada, dar a partida no carro. A partir disso
a central vai se adaptar automaticamente com o imobilizador que está instalado, não
sendo necessário entrar com a máquina para inserir uma senha ou algum código
eletrônico.

CODE 2 BC

O sistema FIAT Code2 com BC não possui mais o módulo de imobilizador sendo
constituído agora pela ECU, BC e Transponder codificado. Funciona da mesma maneira

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que a caixa cinza e para realizar a programação de chaves é possível realizar via OBD2
ou então desmontar a BC e programar em bancada diretamente na memória da BC.

Para identificar se o veículo possui a BC como imobilizador basta olharmos no painel


de instrumentos. Se ele conter o display ao centro esse sistema utiliza o computador de
bordo como imobilizador.

Apresentação de novas chaves

No sistema de imobilizador FIAT Code2 com Body Computer (BC), as chaves são
apresentadas através de uma função específica do OBDMAP por meio do cabo MCU e do
módulo de transponder. Este sistema funciona basicamente igual à caixa cinza, utiliza o
mesmo transponder ID48 e consegue trabalhar com até 8 chaves. É possível apagar as
chaves que estavam programadas e também adicionar novas.

Troca de Central: Para realizar a troca de central neste sistema, basta resetar o
módulo de injeção a ser colocada no veículo. Assim que uma chave programada ligar o

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carro, a central casa automaticamente com a BC. Para trocá-la, é preciso trocar todo o
KIT, pois cada BC tem uma função diferente na parte de conforto do veículo, e é difícil
achar uma equivalente a original.

PROGRAMAÇÃO BC MARELLI EM BANCADA

A codificação da BC em bancada se dá através do cabo MCU que é conectado


diretamente na placa da BC (in circuit) e a programação toda e feita através do módulo de
transponder.

Podemos encontrar outros tipos de BC’s de marcas Marelli, Delphi e Continental.


Todos os processos de programação em bancada seguem um mesmo padrão, pelo qual,
ao concluir a chave já estará pronta para dar a partida no veículo.

Geralmente a aplicação dessas BC’s se dá em veículos com opcionais originais de fábrica


tendo várias funções de conforto. Alguns exemplos são: Doblo, Stilo, Grand Siena, Palio e
a maioria da linha Adventure.

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PROGRAMAÇÃO BC MARELLI VIA OBD

A codificação da BC via OBD2 se dá através do cabo universal que é conectado


diretamente no conector de diagnóstico do veículo e a programação e feita com o auxílio
do módulo de transponder.

Podemos encontrar outros tipos de BC’s de marcas Marelli e Delphi. Todos os


processos de programação em bancada seguem um mesmo padrão, pelo qual, ao
concluir a chave já estará pronta para dar a partida no veículo. Ainda em sistemas
específicos o telecomando automaticamente é programado.

SISTEMA CODE 2 BC CONTINENTAL

A codificação da BC Continental se dá através do cabo MCU que é conectado


diretamente na placa da BC (in circuit) e a programação e feita com o auxílio do módulo
de transponder.

Uma observação que devemos ter muita atenção é o fato de que os modelos de
veículos que utilizam esse sistema sofreram um Recall no final do ano de 2017, onde a

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fabricante executa uma atualização no software da BC para a correção. Indicamos


sempre consultar o chassi do veículo que está trabalhando no site da FIAT para que seja
avaliado se o Recall já foi efetuado, e só assim efetuar a programação.

SISTEMA CODE2 PAINEL

O Sistema FIAT Code2 Painel é um dos sistemas de imobilizador mais novo, composto
pelo painel com função de imobilizador. Neste sistema temos 4 possíveis modelos de
painéis: Painel VDO, Painel Magneti Marelli Tipo1 e Tipo2 e Painel Continental. Os três
trabalham basicamente da mesma maneira, porém os procedimentos são diferentes.

Como Identificar o Painel sem desmontar

Através do seu formato físico podemos identificar os as marcas dos respectivos


painéis se a necessidade de desmontar.

Primeiro analise o display LCD do painel, se ele for RETANGULAR e se encontrar ao


lado direito do painel o mesmo pode ser VDO ou Marelli Tipo 1. Se o painel possuir
display redondo no final do velocímetro ele é um painel Continental ou Marelli Tipo 2.
Segue abaixo algumas fotos para exemplificarmos.

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Painel Continental ou Marelli tipo 2:

Painel VDO ou Marelli Tipo 1:

Entre os painéis VDO e Marelli T1 pode-se identificar a cor do encaixe dos ponteiros,
se este for BRANCO é um painel MARELLI e se for PRETO é um painel VDO.

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Troca de central ou de Painel

Para realizarmos a troca de central ou de painel neste sistema, temos que resetar a
central de injeção do carro para que a mesma fique virgem e pronta para receber um novo
código. Depois de resetar a central, basta colocá-la no veículo e com uma chave
programada dê a partida no carro, a partir disso a central vai se adaptar automaticamente
ao painel que está instalado, não sendo necessário entrar com a máquina para inserir
uma senha ou código eletrônico.

SISTEMA FCA

O sistema FCA (Fiat Chrysler Automobiles) está presente em veículos mais recentes
de um grupo de montadoras como Fiat, Chrysler, Jeep, etc. Focado no setor automotivo, o
Grupo projeta e produz automóveis, caminhões, tratores, máquinas agrícolas, motores,
transmissões, peças fundidas, autopeças e sistemas de automação industrial, entre
outros.

Atualmente possuímos funções para realizar programações de chaves de presença


nesses veículos como Fiat Argo, Cronos e Jeep Renegade onde temos um novo sistema
com características específicas.

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RESET DE MÓDULOS PARA EMPARELHAMENTO UTILIZANDO O


OBDMAP

O reset em centrais é feito quando necessitamos trocar algum dos componentes do


sistema de imobilizador. Independente de qual for esse componente, é sempre necessário
realizar o reset na central de injeção do veículo.

O reset pode variar sua forma de execução, podendo ser feitos via OBD2, pinça ou
MCU. Cada ECU trabalha de uma maneira diferente para esta operação.

Algumas centrais necessitam que seja realizado algum procedimento em forma de


boot, que são resistores ou jumpers ligados em pontos estratégicos do módulo para que
este consiga habilitar a opção de programação dentro do processador ou
microcontrolador.

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RESET DE MÓDULOS PARA EMPARELHAMENTO VIA ST10F

O ST10F é um equipamento para leitura e programação das centrais de injeção


eletrônica que utilizam o processador ST10F. O equipamento é de fácil manuseio e se
conecta através da porta USB no seu desktop ou notebook. Para fazer a leitura e
programação nos módulos de injeção, é necessário fazer um Boot Strap ou Boot Mode,
que consiste em alguns simples procedimentos: soldar apenas um fio de um ponto a outro
(jumper) ou resistores específicos. Estes pontos são pré-estabelecidos pelo equipamento,
e quando houver a necessidade de soldar algum jumper ou resistor, o ST10 Flasher
Chiptronic o faz de forma automática. A utilização deste equipamento necessita que o
usuário possua um notebook ou desktop e tenha um conhecimento básico sobre o
Windows (criar pastas, salvar arquivos, abrir arquivos, nomear arquivos, etc). Estes são
os fundamentos básicos que são necessários para que o usuário tenha sucesso ao utilizar
este equipamento sem mais complicações. O usuário que não tiver estes conhecimentos
básicos pode encontrar muitas dificuldades, dificultando-o na conclusão da operação.

O equipamento possui as seguintes funções:

1. Leitura do arquivo de injeção gravado dentro do processador ST10F

2. Apagamento do arquivo no processador

3. Gravação do arquivo no processador

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Na aplicação de nossa aula, mostramos como é feita a leitura e gravação de um arquivo


de RESET em centrais linha Fiat, procedimento que serve para que realizar o
emparelhamento (casamento) do sistema de imobilizador em toda linha.

CLONAGEM DE BC UTILIZANDO O OBDMAP

A utilização mostrada tem como objetivo fazer a clonagem da BC linha FIAT,


mostrando uma das formas mais avançadas e eficazes de se realizar o procedimento de
casamento desse sistema. Com este procedimento, todas as funções de conforto,
imobilizador, telecomando e carroceria serão passadas para o novo hardware que deseja
substituir no veículo. A BC lida e programada foi a Magneti Marelli com memória 95160.

INTRODUÇÃO AO SISTEMA VW

Os sistemas VW foram um dos primeiros instalados nos veículos nacionais, no qual


utilizam a nomenclatura Imob.
Neste sistema podemos encontrar caixinhas de imobilizador em veículos mais antigos
como a linha G3 e G4 e também podemos encontrar o Painel de instrumentos em
sistemas G4, G5, G6 e G7.

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SISTEMA IMOB 1

O Sistema de imobilizador VW Immo1 trabalha com ECU, módulo de imobilizador e


transponder (chave). Este sistema é o mais simples, assim como seus procedimentos,
que são fáceis de realizar. É utilizado nos sistemas de injeção como MP9.0, IAW1AVP,
IAW1AVI, IAW1AVS, IAW4BV, IAW4AVP, entre outros. Sua aplicação é fácil na frota de
veículos.

Leitura de Senha

Com a leitura de senha, conseguimos saber se a senha da caixinha de imobilizador é


também a marca da caixinha que está instalada no carro. O procedimento é feito todo via
diagnóstico, sem a necessidade de desmontar nada do veículo.

Programar chave

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Para realizar a programação de chaves deste sistema, o OBDMAP faz os


procedimentos todos via diagnóstico, realiza a leitura da senha direto do módulo de
imobilizador e realiza a programação da chave. Transponder ID48.

Adaptação de ECU

Realizando este procedimento, a ECU que foi colocada no veículo é adaptada com o
código do módulo de imobilizador, e então o sistema a reconhece e o veículo não acusa
mais falha no sistema de imobilizador, fazendo com que entre em funcionamento.

Programação de Kit

Este procedimento é realizado para quem precisa montar um KIT para o veículo e
possui uma central e um módulo de imobilizador que não estão casados (não possuem o
mesmo código). Para a realização da montagem, é necessário possuir um módulo de
imobilizador, pois a partir dele faremos a adaptação da ECU e a programação de chaves. 

1º. Instale a ECU e o módulo de imobilizador no veículo (ou em bancada).

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2º. Realize a adaptação da ECU.

3º. Com a ECU adaptada, coloque um transponder virgem correspondente ao sistema de


injeção na chave e realize a programação de chave.

LEITURA DE SENHA iMMO1 VIA BEEPROG

O Programador Beeprog é utilizado para leitura e gravação de memórias Epron’s e


EEpron’s de diversos encapsulamentos (dip, soic, psop e plcc) com o auxílio de alguns
adaptadores. O equipamento necessita de um computador para que seu programa seja
instalado e suas funções executadas. O software tem o nome de ELNEC.

Em nossa aplicação, exemplificamos a leitura do arquivo da caixinha de imobilizador


da VW (Immo1) informando a posição de sua senha. Observe que mostraremos a leitura
do imobilizador da marca KOSTAL e também MEGAMOS. Dentro de cada marca, a senha
se encontra em lugares (endereços) diferentes na memória. Após conseguir identificar o
endereço correto das senhas, é necessário transformar essa senha do formato Hexa para
o formato Decimal.

Endereço do sistema Immo1 da marca Kostal:

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Endereço do sistema Immo1 da marca Megamos:

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SISTEMA G5

Esta geração de veículos da VW (Gol G5, Voyage e Saveiro) possui sistema de


imobilizador integrado ao painel de instrumentos. Desta maneira o kit se constitui de ECU,
painel e chave codificada, e é necessária a utilização do equipamento OBDMap para
realizar a leitura e programação de senhas.

A seguir, veja alguns dos modelos de painéis que podemos encontrar:

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Procedimentos

Leitura de senha da ECU

A leitura de senha da ECU pode ser realizada via pinça ou diagnóstico (em alguns
casos): para a central IAW 4GV conseguimos fazer somente via pinça, enquanto para a
ME7.5.30, é possível realizar a leitura de ambas as formas. Siga as instruções do
equipamento e anote a senha que foi mostrada para a programação da chave.

Leitura de senha do Painel

Além de fazer a leitura de senha na central de injeção, o OBDMap também tem a


função de ler a senha diretamente no painel do veículo (onde se encontra o imobilizador)
nos paineis da marca VDO ou MAGNETI MARELLI. O procedimento para cada painel
pode se diferenciar, pois o VDO tem a opção de leitura via diagnóstico e o MARELLI via
pinça e diagnóstico.

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Programação de Chaves

Com o OBDMAP, é possível realizar a programação das chaves através da tomada de


diagnose. Para a realização do procedimento, temos que ter em mãos a senha (devemos
realizar primeiramente a leitura da senha) e o aparelho, lembrando que para este sistema
de injeção podemos gravar até 8 chaves, sendo possível apagar as já programadas e
programar novas chaves. Siga as instruções que o equipamento fornece para realizar o
procedimento.

Casamento Painel e Central

Para realizar o casamento (troca de central ou de painel) é preciso seguir alguns


passos e procedimentos que não devem ser ignorados, podendo ser feitos com o auxílio
do OBDMap.

Lembrando que existem vários modelos de painéis para a linha G5 (tanto Magneti
Marelli quanto VDO), por isso devemos sempre manter o modelo correto em cada
situação de troca. Esta informação do modelo do painel é encontrada em sua própria
etiqueta, conforme as figuras a seguir:

Procedimento para Casamento:

1. É preciso ter as duas senhas em mãos, tanto do painel quanto da central (como os dois
componentes não são originais, possuem senhas diferentes).

2. Para prosseguir, o painel deve ter uma chave válida funcionando antes da realização

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do procedimento. Caso não tenha, é possível programar uma nova chave com o OBDMap
antes do casamento no painel VDO. No painel Marelli, a chave já deve estar programada,
não sendo possível programar com o OBDMap sem fazer o casamento.

3. Em seguida, é preciso fazer o reset na central, também utilizando o OBDMAP.

4. Depois de resetar a central, é preciso fazer a adaptação da ECU ao painel inserindo a


senha para programá-la, ou seja, a central de injeção que vai se adaptar ao painel.

LEITURA DE SENHA G5 VIA UPA

O UPA é um programador universal de microcontrolador e memórias EEPROM de grande


utilidade para reparação de imobilizadores, painéis, centrais de injeção, BSI, entre outros.
O UPA possui qualidade e uma excelente relação custo/benefício devido a sua vasta
gama de aplicações, sendo um dos programadores mais populares do mundo e o mais
vendido no Brasil.

Em nossa aplicação, demonstramos a leitura do arquivo de um processador específico de


um painel de instrumentos da linha VW. Após a leitura desse arquivo, abrimos o mesmo
pelo programa HexWorks para que seja identificado o endereço de onde é localizada a
senha de codificação, e na sequência seja transformada do formato Hexa para o decimal.

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SISTEMA IMOB6 PAINEL VDO 2014

Esta geração de veículos da VW, o Gol G6, Voyage G6, Saveiro G6, Fox G6, Amarok,
Jetta e Tiguan possuem sistema de imobilizador integrado ao painel de instrumentos
desta maneira o kit se constitui de ECU, Painel e Chave (transponder), sendo encontrado
a partir do ano de 2013.
Este sistema não possui senha de codificação, portanto não precisamos desmontar
nenhum item para ler senhas ou algum outro procedimento específico.
A programação de chaves é mostrada diretamente no painel do veículo. Quando
desejamos programar duas chaves, por exemplo, nos é mostrado a mensagem: "1-2",
significando que a primeira chave já foi programada. Quando retiramos a primeira e
colocamos a segunda, a mensagem: "2-2" é exibida, significando que a segunda chave foi
programada com sucesso e o sistema está pronto para realizar a partida.

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Neste sistema encontramos painéis das marcas VDO e Marelli, onde cada um possui
procedimentos específicos onde devemos tomar cuidado ao realizar as programações de
chaves. Abaixo listamos algumas das principais características que devemos tomar
cuidado.

PAINEL VDO

• Utiliza o tranponder Megamos ID48, que na conversão comercial temos o T42

• Para veículos básicos (Gol, Saveiro, Voyage e Fox) até o ano de 2014 todo e
qualquer procedimento para programação de chaves é feito diretamente via
conector de diagnóstico não sendo necessário realizar nenhum procedimento
especial

• Para veículos básicos com ano superior ao de 2015 e para veículos como Amarok,
Jetta, Tiguan maiores que 2010 o procedimento de programação da 1ª Chave é
preciso realizar a liberação do painel a qual chamamos de modo de serviço (em
bancada – in circuit), para depois o painel conseguir liberar para nós programarmos
a chave via OBD2.

• Para programação de chaves cópias a liberação para realizar a programação se dá


via OBD2 onde a chave original realiza a validação e temos a permissão do
sistema para realizar programações, não sendo necessário nenhum procedimento
em bancada.

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PAINEL MARELLI

• Utiliza o tranponder Megamos ID48 Can - TP23, que na conversão comercial


temos o T44

• É utilizado para veículos básicos, onde temos Gol, Voage, Saveiro e Fox a partir de
2013.

• Qualquer procedimento de programação de chaves é feito 100% via conector de


diagnósticos, independente se é cópia ou programação da primeira chave.

• É necessário programar todas as chaves que o veículo possui em um mesmo


procedimento. Caso não reprograme as chaves serão automaticamente apagas.

Respeitando todos as características acima os procedimentos de programação serão


realizados de forma eficiente e precisa.

SISTEMA IMOB4 VDO ACIMA DE 2015

Esta geração de veículos da VW, o Gol G6, Voyage G6, Saveiro G6, Fox G6, Amarok,
Jetta e Tiguan possuem sistema de imobilizador integrado ao painel de instrumentos
desta maneira o kit se constitui de ECU, Painel e Chave (transponder), sendo encontrado
a partir do ano de 2013.
Este sistema não possui senha de codificação, portanto não precisamos desmontar
nenhum item para ler senhas ou algum outro procedimento específico.
A programação de chaves é mostrada diretamente no painel do veículo. Quando
desejamos programar duas chaves, por exemplo, nos é mostrado a mensagem: "1-2",
significando que a primeira chave já foi programada. Quando retiramos a primeira e
colocamos a segunda, a mensagem: "2-2" é exibida, significando que a segunda chave foi
programada com sucesso e o sistema está pronto para realizar a partida.

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Neste sistema encontramos painéis das marcas VDO e Marelli, onde cada um possui
procedimentos específicos onde devemos tomar cuidado ao realizar as programações de
chaves. Abaixo listamos algumas das principais características que devemos tomar
cuidado.

PAINEL VDO

• Utiliza o tranponder Megamos ID48, que na conversão comercial temos o T42

• Para veículos básicos com ano superior ao de 2015 e para veículos como Amarok,
Jetta, Tiguan maiores que 2010 o procedimento de programação da 1ª Chave é
preciso realizar a liberação do painel a qual chamamos de modo de serviço (em
bancada – in circuit), para depois o painel conseguir liberar para nós programarmos
a chave via OBD2.

• Para programação de chaves cópias a liberação para realizar a programação se dá


via OBD2 onde a chave original realiza a validação e temos a permissão do
sistema para realizar programações, não sendo necessário nenhum procedimento
em bancada.

Respeitando todos as características acima os procedimentos de programação serão


realizados de forma eficiente e precisa.

Em nossa prática utilizamos a programação através de simulador, vamos deixar


disponível a pinagem que utilizamos abaixo:

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Painel VDO Amarok


Antena 7
Antena 8
Aterramento 16
Can High 28
Can Low 29
Linha 30 31
Linha 15 32

SISTEMA IMOB6 TIPO 3 PAINEL MARELLI

Esta geração de veículos da VW possuem sistema de imobilizador integrado ao painel


de instrumentos desta maneira o kit se constitui de ECU, Painel e Chave (transponder),
sendo aplicado aos veículos UP e Jetta.

‘Este sistema não possui senha de codificação, portanto não precisamos desmontar
nenhum item para ler senhas ou algum outro procedimento específico.

A programação de chaves é mostrada diretamente no painel de instrumentos. Quando


desejamos programar duas chaves, por exemplo, nos é mostrado a mensagem: "1-2",
significando que a primeira chave já foi programada. Quando retiramos a primeira e
colocamos a segunda, a mensagem: "2-2" é exibida, significando que a segunda chave foi
programada com sucesso e o sistema está pronto para realizar a partida.

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Esse tipo de painel é encontrado apenas nos veículos Jetta e UP e devem respeitar o
modelo adequado de transponder, que pra esse modelo é o Megamos ID48 Can – TP 23.

Em nossa prática utilizamos a programação através de simulador, vamos deixar


disponível a pinagem que utilizamos abaixo:

Painel Marelli UP!


Antena 7
Antena 8
Aterramento 16
Can High 28
Can Low 29
Linha 30 31
Linha 15 32

CLONE DE MÓDULOS PARA EMPARELHAMENTO UTILIZANDO O


TRASDATA

New Trasdata é um equipamento que permite a leitura e programação de todo o


conteúdo da unidade de controle do motor: microprocessador (CPU), Eprom flash e
EEPROM serial. Uma grande variedade de operações é suportada depois da leitura inicial
e mesmo no caso da ECU bloqueada, é possível recuperar o conteúdo original (back-up).

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Em nosso curso, utilizamos o equipamento para fazer a clonagem de módulos de


injeção para que seja apresentada uma forma alternativa de se realizar o
emparelhamento quando se está substituindo o módulo de injeção. Com este
equipamento, é possível ler todo o arquivo da ECU, salvá-lo, e na sequência gravar este
arquivo original em uma ECU nova, na qual você queira que passe a funcionar no veículo.

Este procedimento é muito utilizado na linha VW IMOB6, pois ainda não existe solução
para emparelhamento de outras formas.

INTRODUÇÃO AO SISTEMA FORD

Os sistemas de imobilizador Ford são característicos por possuírem sua nomenclatura


como PATS e tendo em praticamente todo o sistema o painel junto ao kit de
imobilizadores.
Outra característica muito fiel ao sistema é o fato de, após realizar o apagamento das
chaves, o sistema só volta a funcionar quando realizamos a programação de duas (2)
novas chaves.
Ainda na Ford o sistema possui uma antena de leitura do transponder om um circuito
para decodificar o sinal recebido do sistema, não tendo absolutamente nenhuma
codificação em seu interior, podendo então ser trocada em qualquer situação. Seu nome
pode ser dado também por Antena Transceptora.

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SISTEMA PATS3

O sistema de imobilizador FORD Pats3 CAN é constituído de ECU, painel e


transponder. Este sistema adota comunicação CAN para realizar a adição e remoção de
chaves, onde utilizamos o OBDMap com a carga e o cabo específicos para a esta linha.

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Adicionar Chaves

O sistema PATS3 permite a apresentação de até 5 chaves para o veículo. Com isso, o
proprietário pode ter chaves reservas, e caso o limite máximo de chaves seja alcançado,
também é possível apagá-las. No processo de adição de chaves, basta ligar o OBDMAP
ao veículo e seguir as instruções dos procedimentos da carga.

OBS: Utilizar o transponder T32 id60 para a adição de chaves.

Apagar Chaves

Como foi visto, o sistema permite a apresentação de 5 chaves no veículo, e este limite
máximo pode ser alcançado impossibilitando a apresentação de novas chaves. Com esta
função, fazemos com que as chaves que estavam programadas no sistema sejam
apagadas, zerando esta contagem e possibilitando novamente a apresentação até
mesmo das que já eram do veículo. Sempre que apagarmos todas as chaves existentes,
é necessário que tenhamos em mãos duas delas para realizar a nova programação, pois
o sistema exige isso.

OBS.: no momento que você começar a apagar as chaves, já deve estar com duas delas
com transponders virgens para serem programadas junto ao apagamento.

Sincronismo

‘O Sincronismo é uma ferramenta muito importante no sistema FORD PATS3, que


permite realizar o sincronismo da ECU com o Painel. Com isso, conseguimos montar um
kit utilizando itens de outros veículos que já possuam outra codificação.

No caso de troca de ECU ou PAINEL (sincronismo ou casamento), deve-se fazer o


procedimento na seguinte sequência:

1. Primeiramente apague todas as chaves

2. Programe duas nov chaves.

2. Para finalizar, sincronize o painel com a ECU.

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Em nossa prática utilizamos a programação através de simulador, vamos deixar


disponível a pinagem que utilizamos abaixo:

Painel
Aterramento 14
Can High 32
Can Low 31
Linha 30 16
Linha 15 20

ECU
Aterramento 03/27/28/44
Can High 07
Can Low 06
Linha 30 29
Linha 15 47
3 do Pats 04
4 do Pats 13

ANTENA PATS
Linha 15 01
Aterramento 02
4 da ECU 03
13 da ECU 04

SISTEMA PATS4

O sistema de imobilizador FORD Pats4 é constituído de ECU, Painel, BCM e


transponder. Este sistema adota comunicação CAN para realizar a adição e remoção de
chaves, onde utilizamos o OBDMap com a carga e o cabo específicos para a esta linha.

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Este sistema está instalado em veículos como New Fiesta, New EcoSport, New Ká
acima do ano de 2014, onde temos um transponder dedicado para esse tipo de
programação que é o 4D 63 DST+ para o New Fiesta e EcoSport e o PCF7939MA para o
Nes Ká.
Todos os procedimentos são realizados via conector de diagnósticos e como todo
sistema FORD, ao realizar o apagamento das chaves, é necessário realizar a
programação de duas novas para o sistema liberar permissão para a partida.
Por se tratar de um sistema mais complexo e atual ainda não possui nenhum tipo de
procedimento para emparelhamento. Apenas conseguimos ler o arquivo do módulo de
injeção (salvo alguns modelos) e então realizar o clone através de equipamentos
expecíficos.

SISTEMA PATS5

O sistema de imobilizador FORD Pats 5 é constituído de ECU, Painel, BCM e


transponder. Este sistema é, basicamente, o mesmo sistema PATS 4. O que muda é sua
aplicação que se dá para veículos como Ford Ranger, Transit, F150 e o Novo Ford Focus.
O transponder para esse sistema segue o mesmo modelo do new fiesta que é o 4D63
DST+ dedicado para os sistemas Ford.

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Por se tratar de um sistema mais complexo e atual ainda não possui nenhum tipo de
procedimento para emparelhamento. Apenas conseguimos ler o arquivo do módulo de
injeção (salvo alguns modelos) e então realizar o clone através de equipamentos
específicos.

SISTEMA PATS DIESEL

Com o passar dos anos, o sistema de imobilizador está cada vez mais abrangente,
onde está sendo incorporado a veículos dieseis. Na Ford temos um exemplo do veículo
Cargo 2429 onde traz consigo o imobilizador gerenciando toda a partida.
Com uma configuração de ECU, Painel e tranponder o sistema utiliza o conector de
diagnóstico para realizar todas as programações e o transponder utilizado é 4D 60 que
convertido para a linguagem comercial temos o T32.
Outro fator que devemos tomar cuidado é o fato desses veículos possuirem outro
padrão de conexão diferente do OBD2, com isso é necessário a utilização de
adaptadores.

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SISTEMA HYUNDAI HB20

A principal característica do sistema do Hyundai HB20 é por sua senha possuir 6


dígitos, fugindo um pouco da composição padrão (4 dígitos).

Sua composição possui imobilizador, módulo e chave. A principal dificuldade é não ter
como ler a senha do veículo, dependendo assim da concessionária informar através da
numeração do chassi.

Com o método que utilizamos em nossa programação a leitura da senha se dá de


forma automática e online não dependendo então da concessionária realizar a conversão
pelo número do chassi.

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Não se esqueça de reprogramar todas as chaves já existentes para que as mesmas


não parem de funcionar no veículo a ser programado.

SISTEMA KIA E HYUNDAI E13/DCM3.7

O sistema em questão é comum para as duas montadoras, Kia e Hyundai, e trabalham


com ECU, antena de leitura e transponder.
Nesse sistema todas as informações de senha e chaves estão unicamente no módulo
de injeção, pelo qual não tem um casamento com a antena de leitura.
Caso seja necessário realizar a troca do módulo basta apenas programarmos nova
chave ao módulo novo que o sistema entrará em funcionamento de forma automática.
Caso a troca seja do módulo da antena não é necessário realizar nenhuma
programação, pois ela é apenas um intermédio para a identificação do transponder.

Como em nossa aula prática utilizamos a programação em bancada, vamos


disponibilizar o esquema elétrico de ligação dessa ECU:

ECU DELPHI DCM 3.7


Aterramento K-02/K-04/K-06
Can Low K-47
Can High K-48
Sistema de Imob K-31
Linha 30 K-01/K-03/K-05
Linha 15 K-19

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Antena de Leitura
Aterramento A-03
Sistema de Imob A-05
Antena A-01
Antena A-02
Linha 15 A-04

SISTEMA RENAULT UCH 2

O Sistema Calculador 2 é o sistema no qual a UCH compõe o imobilizador. Nele temos


2 modelos de BSI com as diferentes memórias: 93LC66 ou 95040, e ambos trabalham
basicamente da mesma maneira, entretanto, os procedimentos de leitura da senha são
diferentes.

Leitura de Senha

Com a leitura de senha conseguimos saber a senha da caixinha de imobilizador.


Existem dois tipos de memórias para este sistema: o de memória 93LC66 é feito via
diagnóstico e também via bancada.

Já o sistema de imobilizador que utiliza a memória 95040 só realiza a leitura de senha


via bancada, utilizando a pinça para conexão junto à memória.

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Programação de chave

Com a senha do módulo de imobilizador em mãos, a programação de chaves é feita


através do conector de diagnóstico do próprio veículo, lembrando que para este sistema a
senha possui 12 dígitos e o transponder utilizado é o ID46.

Emparelhamento (casamento)

Para conseguir emparelhar o sistema da linha Renault, basta realizar o reset no


módulo de injeção (ECU) do veículo e na sequência, com uma chave já programada, dar
a partida. Com este procedimento, o sistema de imobilizador se sincronizará
automaticamente, não sendo necessário outro tipo de programação.

SISTEMA UCH CONTINENTAL

Neste sistema mais novo a UCH faz a função de imobilizador que no qual é da marca
Continental. Sua composição se dar pela UCH, ECU e chave.

Este sistema tem a forma de trabalho parecida com o antigo UCH 2, mas alguns
fatores importantes devem ser levados em conta bem como:

• Todas os procedimentos realizados são via conector de diagnóstico, onde não é


necessário realizar nenhum procedimento em bancada. Em contrapartida o
processo de leitura dos dados se dá em, aproximadamente, 8 minutos.

• O transponder desse sistema é específico de sua linha, no qual temos o PCF7939


com dedicação Renault.

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Para procedimentos de casamento dese-se resetar a central de injeção e dar a partida


com uma chave válida. Fazendo isso o sistema se codificará automaticamente,
procedimento esse idêntico ao processo na linha FIAT.

SISTEMA MITSUBISHI ALARME 1

Mesmo todas as linhas se adequando e utilizando o imobilizador, esse sistema


Mitsubish não utiliza imobilizador gerenciando a chave. Ele possui apenas um módulo de
alarme pelo qual ao realizar a programação de um novo telecomando a partida já é
liberada através do código mecânico da lâmina.

SISTEMA NISSAN NATS 6

A composição inicial desse sistema é de BSI, ECU e Chave. Uma de suas principais
características é que sua senha, quando lida por algum equipamento, necessita ser
convertida (calculada) em um programa específico da Nissan. Segue o exemplo de um
desses programas:

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Observe que pode existir duas senhas para o sistema de imobilizador, porém somente
uma é a senha válida para utilizar na programação da chave. Teste primeiramente a
segunda senha que tratamos como senha nova (new password), e se o sistema acusar
senha inválida, faça a programação na sequência com a senha velha (old password).

O procedimento de leitura de senha é feito diretamente pelo conector de diagnóstico.


Porém, em alguns modelos de BSI, a senha que deve ser convertida vem impressa em
uma de suas etiquetas, como a da imagem a seguir:

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SISTEMA TOYOTA IMMOB3

O sistema Toyota trabalham com Ecu, imobilizador e chave. Sua aplicação se dá para
toda linha Corolla, Hilux, Étios, Rav4, etc.
Sua principal característica é necessitar de uma chave válida para adicionar novas
chaves. Caso isso não se satisfaça, ou seja, o cliente não possuir nenhuma chave válida,
é necessário realizar um Reset no imobilizador para que o mesmo aceite chaves via
procedimento logo em seguida.
Para alguns carros, como por exemplo o Corolla 2009 – 2010, é necessário desmontar
o imobilizador para realizar o reset em bancada direto na memória correspondente ao
imobilizar. Já em veículos como Hilux, Corolla 2013 esse procedimento pode ser realizado
via conector de diagnóstico facilitando todo o serviço executado.

Uma observação muito importante para este sistema é o transponder, pois muda
dependendo do veículo e ano, segue abaixo algumas das variações:

TRANSPONDERS
Hilux 2009 - 2015 4D 67G
SW4 2010 - 2015 4D 67G
Corolla 2009 - 2014 4D 70
Corolla 2015 - 2018 H 128 bits
Etios 2013 - 2018 4D67

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SISTEMA MERCEDES PLD/MR

O sistema da linha Mercedes traz consigo uma configuração na qual tem a PLD
(central de injeção) como imobilizador do sistema. Casos seja necessário refazer algum
tipo de programação nestes veículos, é preciso gravar a chave dentro das memórias da
PLD.

Existem vários modelos de PLD’s diferentes, e antes de realizar qualquer


procedimento, é necessário identificar qual modelo o veículo está utilizando.

Este processo pode ser feito via OBD2 (sem desmontar o módulo) ou diretamente em
bancada, desmontando o módulo e fazendo alguns procedimentos especiais para que
seja habilitada a programação da chave.

OBS.: Se optar por programar em bancada tenha muito cuidado, pois será preciso
levantar alguns dos terminais da memória soic da PLD, procedimento que pode ser muito
delicado.

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Em nosso exemplo utilizamos o simulador de bancada Ecu Test Diesel Pro, onde
alimentamos o módulo e conseguimos ter uma comunicação via conector de diagnóstico
e, consequentemente, conseguir realizar a programação da chave.

CLONAGEM DE TRANSPONDERS PARA CHAVE CÓPIA

Alguns sistemas permitem realizar a cópia do transponder que já esteja programado e


gravar em outro transponder virgem, para que seja feito um clone da chave original e ela
tenha a permissão da partida com as mesmas informações da chave que já funciona.
Não são todos os transponders que aceitam esse tipo de procedimento, a família do
chip ID20 (T5) é um dos exemplos que podemos utilizar esse método, válido em alguns
dos sistemas das montadoras Fiat, Mercedes, Renault, Vw.
Com esse procedimento não é necessário nenhum contato com o veículo, pois todos
os dados que necessitamos estão no transponder.

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SISTEMA MOTO – HONDA ECM

Com a evolução dos sistemas de segurança as montadoras de motocicletas também


estão aderindo a validação da chave a partir do imobilizador. Um dos exemplos mais
antigos e comum é o da montadora Honda onde trás os modelos CB600 (hornet),
CBR600, Shadow 750, CB1000, CBR1000, dentre outras de alta cilindrada.
Nesse sistema o imobilizador se encontra dentro do módulo de injeção tendo então a
composição de ECU e chave.
Para realizar a programação da primeira chave temos que desmontar a ecu e acessar
a memória do circuito. Como a ECU dessas motos é brindada pelo alto índice de
umidade, temos que “raspar” todo o silicone para poder chegar até o circuito,
procedimento esse bastante delicado e que deve tomar uma série de cuidados para não
danificar a placa eletrônica.

Existe ainda outros equipamentos no mercado que realizam a programação de chaves


CÓPIAS sem a necessidade de desmontar o módulo, mas quando o assunto é
programação da 1ª chave a programação segue o procedimento de desmontagem
abordado nessa aula.

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SISTEMA BSI FRANCESA

Os sistemas franceses podemos considerar as montadoras Peugeot e Citroen com as


mesmas características e muitas vezes com os mesmos módulos sendo utilizado. Embora
o histórico de “problemas seja famoso” dessas montadoras, realizar os procedimentos de
programação vem no mesmo padrão do que outros sistemas, no qual é necessário ler a
senha e, na sequência, realizar a programação das chaves.
O transponder desses veículos é o ID46 (T19) que é um dos mais utilizados e mais
simples que podemos encontrar em nosso mercado.
Uma observação interessante em nossa aula é que, por ter executado a leitura de
senha via obd2, se faz necessário retirar o fusível do limpador do para-brisa dianteiro,
caso não seja retirado no momento do procedimento o limpador pode ser acionado.

Emparelhamento:

Para procedimentos de troca nesse sistema, deve-se resetar o módulo de injeção e


adaptá-lo com o scanner original da montadora que nesse caso temos o Lexia.
No momento de reprogramar o sistema, ele já é capaz de realizar todas as
parametrizações necessárias para que o veículo funcione.

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