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Aduzinda da Rosária Chadreque Lichucha

Percepção dos Pais e Encarregados de Educação em Relação a Participação na Gestão


Escolar. Estudo de Caso da Escola Primária do 1º e 2º Graus Joaquim Chissano

Licenciatura em Administração e Gestão de Educação

Universidade - Save
Extensão Maxixe
2023
Índice de Tabelas e Gráficos
Tabela 1: Nível académico dos professores
Aduzinda ..............................................
da Rosária Chadreque Lichucha Erro! Marcador não definido.
Tabela 2: Anos de experiencia profissional dos
professores…………………………………….Erro! Marcador não definido.
Tabela3: Distribuição da amostra por sexo………………………………………………………28
Gráfico 1. Exploração de uma situação de comunicação (histórias, jogos, imagens, etc.) e
formação de frase que contenha a letra em estudo………………………………………………29
Gráfico 2. Leitura da frase e destaque da Palavra-Chave………………………………….…….30
Percepção dos Pais e Encarregados de Educação em Relação a Participação na Gestão
Gráfico 3. Leitura da palavra-chave e sua divisão em sílabas…………………………………...30
Escolar. Estudo de Caso da Escola Primária do 1º e 2º Graus Joaquim Chissano
Gráfico 4.Leitura da sílaba-chave e destaque/identificação da letra em estudo……………...….31
Gráfico 5.Formação de novas sílabas com a letra em estudo……………………………………31
Gráfico6.Formação de novas palavras com a letra em estudo………………….………………..32
Gráfico7.Formação de novas palavras com a letra em estudo…………………………………...33

Projecto de pesquisa científica a ser apresentado no


Departamento de Ciências da Educação e Psicologia
para efeitos de avaliação na cadeira de TCC.

Supervisor: Gregório Zacarias Costume Vilanculos

Universidade - Save
Extensão Maxixe
2023
Índice
Introdução ........................................................................................................................................ i
Justificativa ..................................................................................................................................... ii
Problematização .............................................................................................................................. ii
Objectivos ...................................................................................................................................... iii
Objectivo Geral: ............................................................................................................................. iii
Objectivos Específicos ................................................................................................................... iii
Questões de Pesquisa ..................................................................................................................... iv
CAPÍTULO I .................................................................................................................................. 1
1. Revisão da Literatura ........................................................................................................... 1
1.1. Conceitos Básicos ................................................................................................................ 1
1.2. A escola como instituição de construção e desenvolvimento social.................................... 3
1.3. A participação dos pais e encarregados de educação na escola ........................................... 4
1.3.1. Níveis de participação dos encarregados de educação na escola ......................................... 5
1.3.2. Formas e tipos de participação na escola ............................................................................. 7
1.4. Gestão escolar (conceito) ..................................................................................................... 8
1.4.1. Gestão Participava da Escola ............................................................................................... 9
1.4.2. Princípios da gestão escolar participativa .......................................................................... 10
CAPÍTULO II ............................................................................................................................... 13
2. Procedimentos Metodológicos ........................................................................................... 13
2.1. Tipo de pesquisa ................................................................................................................ 13
2.2. Colecta de Dados: Técnicas e instrumentos....................................................................... 13
2.3. População e Amostra ......................................................................................................... 14
3. Cronograma........................................................................................................................ 15
3.1. Orçamento. ......................................................................................................................... 15
4. Bibliografia ........................................................................................................................ 16
i

Introdução
O presente projecto de pesquisa surge no âmbito dos estudos da cadeira de TCC e tem como
objectivo analisar a percepção dos pais e encarregados de educação em relação a sua participação
na gestão escolar.
Segundo Lourenço, (2008, p. 20) “participação dos pais entende-se em simultâneo a implicação
colectiva das famílias nas instâncias de decisão dos estabelecimentos de ensino, a relação
individual das famílias com os professores, mas também a sua contribuição indirecta para o
funcionamento dos estabelecimentos escolares.” Refere-se a influência dos pais e encarregados
de educação em actividades de desenvolvimento da escola como as do planeamento, orientação,
execução, acompanhamento e avaliação da escola, e que culminam com a participação dos
mesmos no processo de tomada de decisões. Busca a articulação dos objectivos de educação de
forma partilhada, onde todos atores são envolvidos nas actividades do funcionamento do
Processo de Ensino-Aprendizagem.
Este processo reveste-se de grande importância na medida em que possibilita a tomada de
decisões, onde todos actores de educação participam na planificação, realização e controle das
actividades escolares. A fraca qualidade de participação dos pais na vida escolar põe em causa o
papel da comunidade na educação dos filhos.
Este estudo qualitativo será realizado na Escola Primária do 1º e 2º Graus Joaquim Chissano,
localizada na Província de Inhambane, distrito de Zavala a 50m da Estrada N1. A recolha de
dados será feita através de aplicação de técnicas de entrevista e questionário.
Esperamos que o estudo dê contributo no que tange a eficiência do processo de gestão escolar,
dando mais valor ao potencial dos pais e encarregados de educação como actores fundamentais
do processo educativo.
Portanto, para além da introdução o projecto apresenta os seguintes itens: Objectivos (geral e
específicos); Justificativa; Problematização; Perguntas de Pesquisa, Referencial teórico,
Aspectos metodológicos e Referências Bibliográficas.
ii

Justificativa
O estudo da participação dos pais e encarregados de educação tem sido uma das maiores áreas
abordadas pelos pesquisadores do ramo educacional, sendo este o garante da tomada de decisões
democráticas e que proporciona a melhoria no sector. (Santos, 2008, p. 55) Pela grande
preocupação no que tange a qualidade participação dos actores destacados ainda mostra-se
preocupante e desafiador o processo, facto que está frente da preferência na escolha do tema.
Para além de identificar as causas que dão a origem a esta problemática, também é sustentado
pela necessidade de perceber o comportamento dos pais e/ou encarregados de educação em
relação a importância da sua participação no processo da gestão escolar.
Esperamos que o estudo venha a despertar consciência no seio dos pais e/ou encarregados de
educação sobre a importância da sua participação no processo de gestão escolar, de forma a
contribuir para a melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem. Esperamos ainda
que o estudo venha crescer conhecimentos técnicos científicos e metodológicos aos professores,
gestores assim como a toda a comunidade educativa, auxiliando – lhes na compreensão de casos
e/ou problemas relacionados.
O interesse em estudar este tema surge no âmbito da realização das práticas pedagógicas na
Escola Primária do 1º e 2º graus Joaquim Chissano, pois foi possível observar a fraca
participação dos pais no processo de gestão escolar, ou seja, os encarregados não participam
regularmente nas reuniões do conselho, nas reuniões de turma entre outras.
Portanto, em linhas gerais o estudo tem a seguinte relevância:
 A nível individual: proporcionar uma visão sobre a importância da participação dos pais e
encarregados de educação no processo de gestão escolar;
 A nível institucional: despertar consciência da atitude reflexiva no seio dos pais e
encarregados de educação sobre a importância da sua participação no processo de gestão
escolar;
 No âmbito social: fortalecer a relação escola-comunidade.

Problematização
Em Moçambique assiste-se uma crescente preocupação de inclusão dos pais e encarregados de
educação na gestão escolar, facto trazido pelas políticas de Educação que ditam a relação escola-
comunidade, como é o caso de REGEB (2008), Lei 18/2018 do SNE e o Plano Curricular (2019).
iii

Esta relação visa levar os pais e/ou encarregados de educação a participarem na tomada de
decisões para a melhoria da qualidade de ensino dos seus educandos. De acordo com o MINED
(2012, p. 19), “o governo promove uma participação activa e democrática da sociedade na gestão
das escolas, com base no princípio de que a escola é património da comunidade, local onde a
sociedade formalmente transmite às novas gerações as experiências acumuladas de âmbito
sociocultural e científico da humanidade”. Não obstante, no âmbito da realização das práticas
pedagógicas na Escola Primária do 1º e 2º grau Joaquim Chissano constatou-se a fraca
participação dos pais e encarregados de educação no processo da gestão escolar. Assim, uma das
causas constatada de forma superficial foi a desconhecimento por parte dos pais e encarregados
de educação, da importância da sua participação neste processo.
A educação escolar visa tornar um aluno sujeito activo e participativo no desenvolvimento da sua
comunidade, ou seja, garantir a sua melhor inserção daí que é preciso que a escola seja gerida em
coordenação com os pais e/ou encarregados de educação pois são actores educacionais que mais
vivenciam os problemas sociais a serem atendidos pela escola. Nesta vertente tanto a escola
assim como os pais e encarregados de educação devem ter uma relação dialéctica caracterizada
pela inclusão no processo de gestão.

É Neste contexto que pretendemos realizar a presente pesquisa e para permitir uma orientação
clara sobre o assunto, levantamos a seguinte questão: Que entendimento tem os pais e
encarregados de educação sobre a importância da sua participação no processo da Gestão
Escolar?

Objectivos
Objectivo Geral:
 Analisar a percepção dos pais e/ou encarregados de educação sobre a importância da sua
participação no processo de gestão escolar.

Objectivos Específicos
 Identificar as formas de participação dos pais e encarregados de educação na Escola Primária
do 1º e 2º graus Joaquim Chissano;
iv

 Descrever a percepção dos pais e encarregados de educação em relação a sua participação na


gestão na Escola Primária do 1º e 2º graus Joaquim Chissano;
 Observar as estratégias adoptadas pela escola no processo de gestão na Escola Primária do 1º
e 2º graus Joaquim Chissano.

Questões de Pesquisa
Q1: Em que circunstâncias os pais e/ou Encarregados de Educação participam nos aspectos
relacionados ao processo da gestão na escola?

Q2: Quais são os desafios enfrentados pelos pais e/ou encarregados de educação na participação
do processo da gestão Escolar?

Q3: Que estratégias são adoptadas pela escola para garantir a inclusão dos pais e/ou
encarregados de educação no processo de gestão escolar?
1

CAPÍTULO I
Este capítulo diz respeito a Revisão da Literatura, onde faz-se o enquadramento teórico e
conceptual, apresenta-se as definições e discussão dos conceitos sobre a temática em estudo.

1. Revisão da Literatura
1.1.Conceitos Básicos
Neste trabalho são consideradas como palavras básicas e frequentes em todo trabalho as
seguintes: escola, educação, gestão e participação.

i. Educação
Segundo PIRES, et al. (2001, p. 25) a educação “é acção exercida pelas gerações adultas, sobre
as gerações que não se encontram ainda preparadas para a vida social, tem por objectivo
suscitar e desenvolver na criança, certo número de estados físicos, intelectuais e morais
reclamados pela sociedade política no seu conjunto e pelo meio especial a que a criança,
particularmente se destina”. Nesta ordem a educação consiste na transmissão de valores sociais
de uma geração para outra em que ainda não dispõe dos requisitos exigidos dentro da sociedade.

E para Luck (2009, p. 19), é um processo organizado, sistemático e intencional, ao mesmo tempo
em que é complexo, dinâmico e evolutivo, em vista do que demanda não apenas um grande
quadro funcional, como também a participação da comunidade, dos pais e de organizações
diversas, para efectivá-lo com a qualidade necessária que a sociedade tecnológica da informação
e do conhecimento demanda.

Pensando na actualidade a educação não pode ser vista somente como uma actividade exercida
pelos adultos para os mais novos conforme o plasmado na primeira definição. Ela pode ser
exercida por todos e sobre todos, o que não pode ser apenas reservada a sua transmissão a alguns
no caso de professor, os pais, um grupo de jovens da mesma idade também podem desenvolver
um certo tipo de educação entre eles e mesmo para os seus mais velhos.

ii) Escola
Na perspectiva de Lipman, (2001, p. 19) a escola “é um campo de batalha, aquela que fabrica a
sociedade do futuro, e virtualmente controlada pelo grupo ou facção social tendo em vista seus
2

próprios objectivos. A escola é vista como representantes de todas facções sociais no lugar de
uma em particular.” A escola é vista como centro da atenção da sociedade, uma entidade que
constrói a sociedade e por sua vez é construída pela sociedade, o que significa que é o local onde
a sociedade reúne esforços e determina os padrões comuns de vivência.

Para Formosinho, (1986) citado por Alves (1996, p. 59), a escola “é uma organização específica
de educação formal marcada pelos traços de sistematicidade, sequencialidade, contacto pessoal
directo e prolongado e pelo interesse público dos serviços que presta e que certifica os saberes
que presta”. E na perspectiva de Luck (2009, p. 20), “é uma organização social constituída pela
sociedade para cultivar e transmitir valores sociais elevados e contribuir para a formação de
seus alunos, mediante experiências de aprendizagem e ambiente educacional condizentes com os
fundamentos, princípios e objectivos da educação”. Nesta perspectiva a escola constitui um
espaço social onde se desenvolve a aprendizagem formal, com objectivo de transformar a
sociedade e desenvolver habilidades de saber, saber ser, saber fazer e saber estar.

Os depoimentos acima citados descrevem a escola como uma instituição social e socialmente
organizada com objectivo de construir o homem baseando em princípios de socialização. Isto é, a
escola é o lugar onde são desenvolvidas habilidades de saber, saber ser, estar e fazer e que
através dos capacitados são materializados os objectivos da educação.

iii) Participação
Segundo Libâneo (2013, p. 89) a participação “é o principal meio de assegurar a gestão
democrática da escola, possibilitando o envolvimento de profissionais e usuários no processo de
tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar”. Este conceito fundamenta-se
na autonomia da comunidade escolar participar nas actividades do desenvolvimento da escola, o
que significa ter a capacidade de as pessoas ou grupos envolvidos na escola possuir a liberdade
de determinar ou conduzir a sua própria vida, neste caso a comunidade determinar o que precisa.

A cerca de participação dos pais entende-se como acção colectiva das famílias nas instâncias de
decisão dos estabelecimentos de ensino, a relação destes com os professores, mas também a sua
contribuição indirecta para o funcionamento dos estabelecimentos. Segundo Alvarado (2003, p.
36) citado por Lourenço (2008, p. 20), “esta contribuição indirecta manifesta-se não somente
3

através das ideias que os pais e encarregados de educação transmitem, mas também através de
estratégias para escolher ou evitar determinado problema”. Mas também a participação não
pode ser entendida de ponto de visa indirecta porque temos caso em que os pais e encarregados
de educação participam nas actividades de manutenção das infra-estruturas físicas
principalmente nas zonas rurais, são eles que constroem as casas dos professores e até salas de
aulas.

iv) Gestão
De acordo com Sousa (1990, p. 30), gestão “é uma actividade que consiste na optimização do
funcionamento das organizações, através da tomada de decisões racionais e fundamentadas nas
escolhas e tratamento de dados e informação relevante, e por essa via contribuir para o
desenvolvimento e para satisfação de necessidades da sociedade em geral ou grupo em
particular”. Este conceito defende a gestão como uma actividade racional, pelo qual são
dinamizadas actividades do funcionamento da instituição com aplicação de recursos de forma
certa e tomada de decisões certas para o alcance dos objectivos esperados.

Segundo Luck (2009, p. 23), em carácter abrangente, a gestão “engloba de forma associada o
trabalho da direcção escolar da supervisão ou coordenação pedagógica, da orientação
educacional e da secretaria da escola, considerados participantes da equipe gestora da escola”.

Olhando para o depoimentos acima conclui-se que a gestão é a racionalização dos recursos com
vista a responder as políticas da instituição garantindo o alcance dos objectivos esperados.
Implica aplicação eficaz de recursos materiais e humanos de modo a atingir os objectivos com
eficiência.

1.2.A escola como instituição de construção e desenvolvimento social


Segundo Diogo (1998) citado por Mendonça (2012, p. 22), “a escola é entendida como um
veículo de transformação social e económico, podendo os estabelecimentos de ensino, em
parceria com as famílias e outros agentes comunitários desencadear movimentos sociais que
contrariem os constrangimentos impostos pelas forças reprodutoras”.
4

Na perspectiva de Lima (2002) citado por Mendonça (2012, p. 23), escola é o reflexo da
sociedade. A sua acção produz-se inevitavelmente ligada às próprias modificações que se
sucedem nas colectividades humanas. Enquanto agrupamento social é possível que se encontrem
na escola os problemas dessa mesma sociedade. É uma acção que é exercida de modo formal e
tendo um número restrito de funções, actuando em determinados períodos e em certos momentos
da vida.

Olhando para os conceitos acima leva nos a entender que a escola é um espaço de construção
social, onde se dá a continuidade da educação transmitida aos filhos pelos seus progenitores,
onde são incutidas as habilidades e conhecimentos científicos. Por essa razão a escola
desempenha o papel de construção e desenvolvimento da sociedade, a partir da qual se forma o
homem novo para responder os desafios da própria sociedade, questão que demonstra a
necessidade da participação da própria sociedade.

Para além da vertente educativa a escola, na visão do Mendonça (2012, p. 25), desempenha outra
função sendo a “de certificação, tratando-se de uma competência quase que exclusiva da
instituição escolar”. E para que isto torne possível é preciso também que a escola estimule a
família e a comunidade local, de modo a levá-los a participarem um na vida do outro. Nesta
perspectiva, quero acreditar que a escola desempenha a função de testemunhar a passagem de um
individuo da instrução, de modo a ajudar os outros cidadãos a desenvolver-se, isto é, a instrução
ou educação dada a um cidadão não somente deve ser vista como um beneficio individual, mas
sim parte do individual para o colectivo, na medida em que exerce uma actividade de beneficio
pessoal também torna como contributo para o desenvolvimento dos outros.

Todos depoimentos acima citados, vincam a necessidade de laços mais estreitos e importantes de
união entre escola e a comunidade na gestão de assuntos escolares.

1.3. A participação dos pais e encarregados de educação na escola


A participação permite em todas as vertentes uma resposta partilhada, com base na inter-relação
dos diferentes intervenientes aquando da identificação das potencialidades e limites que se
colocam à intervenção da comunidade educativa, isto é, ajuda a escola a ultrapassar barreiras
com a colaboração dos pais e encarregados de educação em todas vertentes da gestão, olhando
5

para as actividades de planificação, orientação, execução, monitora até a tomada de decisões. De


acordo com Macedo (1991, p.135) citado por Gouveia, (2009, p. 38), “estabelece uma
negociação que conduz a articulação de interesses a um compromisso conjuntural sobre os
princípios que vão orientar a política da escola, ou seja, constrói a autonomia de facto, resultado
do equilíbrio de forças numa escola entre os diversos detentores de influência”.

Para Nóvoa, (1995) citado por Gouveia, (2009, p. 40), “o funcionamento de uma organização
escolar é o fruto de um compromisso entre a estrutura formal e as interacções que se produzem
no seu seio, onde nesta base todos os intervenientes educativos assumem um papel primordial na
organização escolar”. A participação na gestão das organizações educativas constitui hoje um
dos temas mais presentes na agenda das reformas da administração escolar, nos mais diversos
países em particular Moçambique, resulta de diferentes políticas e em três âmbitos, a
descentralização, a autonomia e a gestão participativa, que promovem a participação de
interesses dos diversos actores, para uma integração e para a democracia. De facto a participação
de pais e encarregados de educação nas actividades escolares em particulares da gestão, trás
mais-valia para a escola assim como os alunos, pois, permite a escola viver uma vida
democrática, a transparência da gestão dos processos escolares, aproveitar o potencial que os
pais têm na educação dos seus filhos.

Segundo Stanley e Wyness, (2005, p. 71) “uma das melhores formas de desenvolver o
sentimento de pertença e responsabilidade das famílias é promover a partilha de um fluxo
relativamente fluído de informação entre a escola e a família”. Nesta perspectiva acredito que
quanto mais os pais participarem e partilharem as dificuldades e os sucessos com os agentes
escolares, tanto mais se sentirão responsáveis pela educação dos filhos, e por sua vez terão a
liberdade de ajudar a escola na tomada de decisões consistentes. Um pai que conhece os
programas da escola, maior estará empenhado na educação dos filhos e mais esforço fará para
ajudar a escola superar as dificuldades através de ideias mesmo acções concretas.

1.3.1. Níveis de participação dos encarregados de educação na escola


Segundo Gouveia (2009, p. 46), “a participação dos encarregados de educação em órgãos de
decisão é uma condição básica para a promoção da participação real”. Portanto é necessário
considerar outros aspectos da participação dos pais e encarregados de educação, também
6

importantes para a construção de uma cultura participativa na escola. Participar como


encarregado de educação na escola é um processo que ocorre em diferentes sentidos, níveis ou
graus, em função da abertura da escola, da sua cultura organizacional e das próprias
representações de democracia entre os diversos envolvidos. Onde Afonso, (1993, p.138) citado
por Gouveia, (2009, p. 47) destaca três níveis de participação a saber:

i. Pseudo-participação - demonstra que há uma encenação participativa que se reduz a um


conjunto de técnicas usadas para convencer aos encarregados de educação a aceitarem as
decisões que já foram tomadas pelos que têm real poder de decidir. Neste nível, os pais
não participam na planificação nem na tomada de decisões, somente são informados
sobre o que é certo ou errado, como deve ser dirigido o funcionamento da escola.
ii. Participação parcial - no qual os encarregados de educação influenciam as decisões de
um poder hierárquico centralizado.
iii. Participação total - que corresponde ao mais elevado, uma situação paritária, com a
mesma capacidade de intervenção directa sobre os processos decisórios.

No mesmo caminho, o grau de intensidade participativa é definido por Ferreira, (1994, p.102)
citado por Gouveia (2009, p.47), em três:

i. Não participação - assumindo, por associação ou identificação, decisões de outros como


válidas e executáveis;
ii. Participação imperfeita ou mitigada - quando os pais ficam excluídos dos processos de
tomada de decisão, grau no qual a participação se limita à formalização de juízos e
manifestações individuais e colectivas de opinião sobre decisões tomadas por outros;
iii. Participação perfeita - quando os encarregados partilham o poder de decidir, isto é,
intervir em todos os momentos de formação e tomadas de decisão como actores e co-
autores das decisões.

Em relação aos níveis e graus de participação, quando o nível é Pseudo-participação acredita-se


que apresente o grau de não participação, pois, os pais e encarregados são obrigados a aceitar
somente as decisões tomadas por certos órgãos. A participação parcial apresenta o grau
imperfeito ou mitigada, visto que, não são incluídos no processo de tomada de decisões somente
em algumas actividades e a participação total relaciona-se ao grau de participação perfeita, pois,
7

os pais e encarregados e educação são inclusos em todos processo de gestão escolar, o que
significa que temos pais em processos de planificação, execução e controle das actividades.

1.3.2. Formas e tipos de participação na escola

Lima (2002) citado por Mendonça (2012, p.31), apresenta a conjugação de quatro critérios
pertinentes para a compreensão das diferentes formas e tipos de participação na escola:
Democraticidade, Regulamentação, Envolvimento e Orientação e através destes é possível
qualificar as diferentes formas e tipos de participação na escola.

Democraticidade - a participação permite controlar diferentes tipos de poder e orientar a


administração da escola no sentido da livre expressão de ideias e projectos, de forma a
enriquecer o processo de tomada de decisões, pode ser:1

 Participação directa – neste tipo de participação, cada um, nos órgãos da organização
intervém no processo de decisão, através do voto ou outra forma acordada;
 Participação indirecta – participação através de representantes, dada a impossibilidade
da participação de todos no processo de tomada de decisões.

Regulamentação - pautada pela existência de normas. Permitem a cada actor, dentro da


estrutura hierárquica da organização, orientar as suas formas de actuação e pode ser: 2

 Participação formal – aquela que obedece às orientações legais decretadas, devidamente


estruturadas em documentos;
 Participação não formal – é orientada por um conjunto de regras definidas na
organização e, geralmente, enquadrada nas normas legais;
 Participação informal – é orientada por regras informais, surgem da interacção entre os
actores na actividade organizacional, normalmente por acordo ou desacordo a certas
normas ou atitudes de alguém.

1
Citado por
2
Idem
8

Envolvimento – caracteriza-se uma atitude de maior ou menor empenho dos actores nas
actividades organizacionais, de forma a evidenciar determinados interesses e soluções, pode
apresentar-se na forma:

 Participação reservada – é uma participação cautelosa de forma a defender interesses e


evitar riscos. Caracteriza-se por alguma acção e pode evoluir para uma participação de
elevado ou fraco envolvimento em função das perspectivas dos actores;
 Participação passiva – onde os actores em acção organizacional revela atitudes de
indiferença.

Orientação - evidencia-se a relação entre o comportamento e os objectivos, sejam estes os da


organização ou os da pessoa, podemos encontrar: 3

 Convergente - quando as pessoas se identificam na generalidade com os objectivos


formais da organização consensual para a sua consecução;
 Divergente - aquela em que os actores não se revêem nos objectivos formais da
organização e assumem perspectivas diferentes fazendo valer as suas opiniões.

1.4. Gestão escolar (conceito)


Segundo Santos, (2008, p.27), gestão “é entendida como processo, levado a cabo por uma ou
mais pessoas, de coordenação das actividades de transformação de inputs em outputs, com
objectivo de atingir determinados resultados”. O que refere que gerir significa racionalizar os
recursos existentes de melhor forma com vista ao alcance dos objectivos pré-determinados.

Gestão escolar - é acto de gerir a dinâmica cultural da escola, afinado com as directrizes e
políticas educacionais públicas para a implementação de seu projecto político-pedagógico e
comprometido com os princípios das métodos que organizam e criam condições para ambiente
educacional autónomo, de participação e compartilhamento (tomada de decisões conjunta e
efectivação de resultados) e autocontrole (acompanhamento e avaliação com retorno de
informações), (Luck 2009, p.24). Torna-se uma gestão escolar ou educativa quando está perante
serviços educacionais, isto é, busca de melhor forma a racionalização dos recursos educativos
com vista a formação do capital humano.
3
Idem
9

Tendo como base as definições dadas conclui-se que a gestão escolar é a busca da efectivação
das políticas de educação. É um processo de racionalização das políticas, objectivos e recursos
disponíveis com vista ao alcance das metas definidas. Sendo a escola um instituição social exige-
se que a sua gestão seja meramente participativa o que assegura a existência e o papel dos pais e
encarregados de educação nos processos decisórios.

1.4.1. Gestão Participava da Escola


A conquista da cidadania escolar requer um esforço dos educadores em estimular instâncias e
práticas de participação popular, o que significa que a participação em gestão pode ser vista
como a comunidade em exercício da cidadania educativa. Para Libâneo (2013, p.116), “a
participação da comunidade possibilita o conhecimento e avaliação dos serviços oferecidos e a
intervenção organizada na vida da escola”. A participação é um requisito do princípio de
democratização dos processos gestão na busca da melhoria de qualidade de ensino. Com essa
abordagem percebe-se que a participação dos pais e encarregados de educação na gestão escolar
configura-se como estratégia de execução da democracia escolar, onde o poder é partilhado, isto
é, os pais participam de todas actividades da vida escolar. É evidente que é o pressuposto da
conquista social, onde os pais possam decidir sobre o futuro dos seus educandos no que tange a
sua participação na vida social.

Para Libâneo (2013, p.116), “todos dos segmentos da comunidade podem compreender melhor o
funcionamento da escola, conhecer com mais profundidade os que nela estudam e trabalham,
intensificar o seu envolvimento com ela e, assim, acompanhar melhor a educação ali oferecida”.
E deste modo a participação na gestão significa a actuação dos profissionais da educação e dos
seus usuários (comunidade, alunos, pais e encarregados de educação) na gestão da escola. Há
dois sentidos de participação articulados entre si:

 Participação como meio de conquista de autonomia da escola, dos professores, dos


alunos, constituindo como pratica formativa, como elemento pedagógico e curricular;

 Participação como elemento organizacional, em que os profissionais e usuários da escola


compartilham institucionalmente certos processos de tomada de decisões.
10

Defende Libâneo (2013, p.117) que, no primeiro sentido assegura que “por meio de canais de
participação da comunidade a escola deixa de ser uma redonda, um lugar fechado e separado da
realidade para conquistar um status de uma comunidade educativa que interagem com a
sociedade civil”. No segundo sentido, “a participação é o ingrediente dos próprios objectivos da
escola e da educação. A escola é o lugar de compartilhamento de valores e de aprender
conhecimentos, desenvolver capacidades intelectuais, sociais, afectivas, éticas e estéticas. Mas
também é lugar de formação de competências para a participação na vida social económica e
cultural”.

Ao viver uma prática participativa nos órgãos deliberativos da escola significa a


responsabilização dos pais, os professores, os alunos pelas decisões que os afectam num
ambiente mais amplo da sociedade, é na base de participação que os pais se sentem mentores do
processo educativo e que sem eles a escola não pode desenvolver nenhuma acção que visa a
formação humana.

A participação na vida escolar para além de contribuir na tomada de decisões, também


configura-se como mecanismo de comprometer os intervenientes da escola na busca de soluções
para a formação de qualidade, isto é, um pai ou encarregado de educação participativo está mais
engajado na busca de soluções para formação dos seus educandos. É nesta perspectiva que o
governo de Moçambique vem promovendo estratégias de uma participação activa e democrática
da sociedade na gestão das escolas, através do reconhecimento do princípio de que a escola é
património da comunidade e está ao serviço da mesma, onde a sociedade formalmente transmite
às novas gerações as experiências acumuladas de âmbito sociocultural e científico da
humanidade.

1.4.2. Princípios da gestão escolar participativa


Segundo Libâneo (2013, p.118), a escola é “uma instituição social que apresenta unidade em
seus objectivos (sociopolíticos e pedagógicos), interdependência entre a necessária
racionalidade no uso de recursos (materiais e conceituais) e coordenação de esforço colectivo”.
Percebe-se que qualquer modificação em sua estrutura ou em suas funções, pode influenciar
positivamente ou prejudicialmente à instituição isto devido a complexidade do trabalho, desta
11

forma, a organização e gestão escolar requer adopção de alguns princípios básicos cuja aplicação
deve estar subordinada às condições concretas de cada escola.

Com este pensamento, acredita-se que a escola como instituição social exige a coordenação de
esforços colectivos, onde defende-se a participação dos pais e encarregados de educação como
usuários dos serviços educativos. É nesta ordem de ideia que Libâneo (2013, p.119) com base na
concepção de gestão democrática-participativa pospõe os seguintes princípios:

Autonomia das escolas e da comunidade educativa - é definida como faculdade das pessoas
auto-governar-se, de decidir sobre o seu próprio destino, significa a instituição ter poder de
decisão sobre os seus objectivos e sua forma de organização, manter-se independente do poder
central, administrar livremente recursos financeiros e as escolas podem alcançar o seu próprio
caminho envolvendo professores, alunos, funcionários, pais e a comunidade próxima que se
tornam co-responsáveis pelo êxito da instituição.

Relação orgânica entre a direcção e a participação dos membros da equipe escolar - conjuga o
exercício responsável e compartilhado de direcção, a forma participativa da gestão e
responsabilidade individual de cada membro escolar. Estão presente a exigência da participação
de professores, pais, alunos, funcionários e outros representantes da comunidade, bem como a
forma de viabilização dessa participação: a interacção comunicativa, a busca de consensos em
pautas básicas, diálogo intersubjectivo.

Envolvimento da comunidade no processo escolar - os pais e outros representantes participam


da escola para preparar o projecto pedagógico-curricular, acompanhar e avaliar os serviços
prestados. Além disso, a participação das comunidades escolares em processos decisórios dá
respaldo a governos estaduais para encaminhar ao Poder Legislativo projectos de lei que
atendam melhor às necessidades educacionais da população.

Planeamento das tarefas - justifica-se porque as escolas buscam resultados e as acções


pedagógicas e administrativas buscam atingir objectivos e o plano de acção da escola ou projecto
pedagógico, discutido e analisado publicamente pela equipe escolar, torna-se instrumento
unificador das actividades escolares, convergindo em sua execução o interesse e o esforço
colectivo dos membros da escola.
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Avaliação compartilhada - todas decisões e procedimentos organizativos precisam ser


acompanhados e avaliados com base no principio de relação organizada entre a direcção e a
participação dos membros da equipe escolar. O controlo implica uma avaliação mútua entre a
direcção, professores e comunidade.
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CAPÍTULO II
Este capítulo debruça-se, sobre a metodologia de pesquisa, um conjunto de acções que serão
levadas a cabo para a operacionalização do trabalho.

2. Procedimentos Metodológicos
Neste tópico vamos descrever a metodologia que iremos aplicar de modo a concretizar a nossa
pesquisa.

2.1.Tipo de pesquisa
De acordo com GIL (2008:27) sobre os tipos de pesquisa, o presente trabalho e caracterizado por
ser uma pesquisa explicativa cujo objectivo é analisar a percepção dos pais e encarregados de
educação em relação a sua participação na gestão escolar.
Como forma de construir um referencial teórico razoável para a compreensão da percepção que
os pais têm em relação a sua participação na gestão escolar, recorrer-se-á a pesquisa bibliográfica
e documental que consistiram na leitura de artigos e documentos que debruçam sobre o tema em
causa. E posteriormente seguida de pesquisa de campo.
Na perspectiva de LAKATOS & MARKONI (1991:158), a pesquisa bibliográfica é um
apanhado geral sobre os principais trabalhos já realizados, revestido de importância por serem
capazes de fornecer dados actuais e relevantes relacionados com o Tema. Com esta definição
pode se perceber que a pesquisa bibliográfica consiste na leitura na leitura e análise das
pesquisas desenvolvidas a respeito do tema que se pretende estudar. Ela ajuda ao pesquisador no
momento da análise e interpretação dos dados recolhidos no campo.

2.2.Colecta de Dados: Técnicas e instrumentos


A colecta de dados ocorrerá conforme as seguintes etapas:
i) Questionário dirigido aos professores, gestores e pais encarregados de educação.
ii) Entrevista dirigida aos professores, gestores e pais encarregados de educação.
iii) Pesquisa Bibliográfica que consistiu na leitura de pesquisas realizadas a respeito do
tema em estudo, com vista a construir um referencial teórico razoável para a análise e
interpretação de dados.
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2.3.População e Amostra
Segundo Gil (1999, p.99) População ou Universo é um conjunto definido de elementos que
possuem determinadas características, referencia ao total de habitantes de determinado lugar.
Neste caso, a população representa todos indivíduos que apresentam mesmas características em
relação ao fenómeno que se pretende analisar ou estudar. Para este estudo a população será a
comunidade educativa da Escola Primária do 1º e 2º Graus Joaquim Chissano de Quissico.
Por ser um número de população de difícil abrangência recorrer-se-á a uma amostra, sendo o
subconjunto da população. Para Gil (1999, p.100) Amostra “é o subconjunto do universo ou da
população, por meio do qual se estabelece ou se estimam as características desse universo ou
população”. Será feita a amostra de forma aleatória simples que consistiu em seleccionar alguns
elementos de forma casual. Os sujeitos da pesquisa a serem seleccionados constituirão uma
amostra de 22 representantes (vide tabela 1)

Tabela 1: Distribuição da amostra


Descrição Amostra Tipo de Prova
Homens Mulheres Total
Pais e Encarregados de educação 09 11 20 Entrevista
Director da escola 0 01 01 Entrevista
Adjunto Pedagógico 01 0 01 Entrevista
Total geral 10 12 22
Fonte: Adaptado pelo proponente
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3. Cronograma
Actividades Meses
Junho Julho Agosto Setembro
Concepção do trabalho
Elaboração do tema do
projecto
Pesquisa bibliográfica
Elaboração do pré-projecto
Trabalho de campo
Síntese dos dados recolhidos
Correcção da redacção e
revisão bibliográfica
Entrega do projecto final

3.1.Orçamento.
Este trabalho ira precisar de um valor de orçamentação de 16.470,00mt, a tabela abaixo explica
melhor como este valor estará dividido:
Despesas Quantidades Preço/unidade Total
Copias 160 1,00mt 160,00mt
Impressão 300 2,00mt 600,00mt
Encadernação 4 20,00mt 80,00mt
Transporte 6 1000,00mt 4000,00mt
Internet 92hr 40mt/hr 3680,00mt
Livros 6 600mt 3600,00mt
Resmas 2 Embalagens 140mt 280,00mt
Canetas 10 7,00mt 70,00mt
Refeições 40 100,00mt 4000,00mt
Total 16.470.00mt
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4. Bibliografia
 ALVES, José Matias. Modos de Organização, Direcção e Gestão das escolas
Profissionais. Porto Editora, Lisboa, 1996
 CASSANDRA, Ribeiro e SILVA. Metodologia e Organização do projecto de Pesquisa.
Fortaleza, 2004.
 GERHARDT, Tatiana E. e SILVEIRA, Denise T. Métodos de pesquisa. Universidade
Aberta do Brasil – UAB/UFRGS, Editora da UFRGS, Porto Alegre, 2009.
 GIL, António Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa Social. 5ª Edição, Atlas Editora. São
Paulo, 1999.
 GOUVEIA, Sandra M. Participação dos Encarregados de Educação numa escola do 1º
Ciclo: Suas Motivações e Constrangimentos. Dissertação de Mestrado na área de
Administração Educacional. Universidade da Madeira, Funchal, 2009
 LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola. Teoria e Pratica. 6ª Edição
Revista e Ampliada, Heccus Editora. São Paulo, 2013.
 LIPMAN, Matthew. O pensar na educação. 3ª Edição, Vozes Editora. Petrópolis, 2001
 LOURENÇO, Lívia Patrícia. Envolvimento dos encarregados de educação na escola:
concepções e práticas. Universidade De Lisboa, Lisboa, 2008.
 LUCK, Heloísa. Dimensões da gestão escolar e suas competências. Editora Positivo,
Curitiba, 2009.
 LUCK, Heloisa; et al. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. 6ª Edição,
Editora Vozes, Petrópolis, 2009.
 MARQUES, Ramiro. Educar com os pais. 1ª Edição, Presença Editora. Lisboa, 2001.
 MENDONÇA, G. O envolvimento dos pais e encarregados de educação na escola Caso:
Escola Secundária Manuel Lopes Cidade da Praia. Trabalho de Licenciatura em Ciências
da Educação e Praxis Educativa na Universidade Jean Piaget de Cabo Verde. Cabo Verde,
2012
 MINED. Plano Estratégico da Educação 2012-2016. Maputo, 2012
 MINED. Regulamento Geral do Ensino Básico (REGEB). Edição DINEG/MEC-
Moçambique, 2008.
 MINEDH. Manual de Apoio ao Conselho de Escola Primaria. Moçambique, 2015
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 PIRES, et al. A construção social da educação escolar. 3ª Edição, ASA Editores II, Lisboa,
2001.
 SANTOS, António. J. Gestão Estratégica: Conceitos, modelos e instrumentos. Editora
Escolar. Porto, 2008.
 SOUSA António. Introdução a gestão: Uma abordagem sistemática. 1ª Edição, Editorial
Verbo. Lisboa, 1990.
 STANLEY, J. e WYNESS, J. A reconstrução das relações escola-família. Porto Editora,
Porto, 2005.

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