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INSTITUTO SUPERIOR MUTASA

CADEIRA: ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR

Manica
2016
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Ficha técnica

INSTITUTO SUPERIOR MUTASA

 DISCIPLINA: Organização e Administração Escolar (OAE)

Ano 3, Semestre -1, Carga Horária (52hrs)

Disciplina da componente de Formação Psicopedagógica e Didáctica

Elaborado por> dr Chandacaona


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Índice

INTRODUÇÃO…………………………………………………………………..…………… 4

UNIDADE I: A ADMINISTRAÇÃO DA EDUCAÇÃO…………………..…..5


 A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E SUAS ESPECIFICAÇÕES…………………...…….7
 A ESCOLA COMO SISTEMA SOCIAL……………………………………….………10

UNIDADE II: GESTÃO ESCOLAR E SUAS VERTENTES………………..13

UNIDADE III: ESTRUTURA FUNCIONAL DA ESCOLA……………........16


 ESTRUTURA FISICA DA ESCOLA…………………………………………..……….24

UNIDADE V: CLIMA ORGANIZACIONAL NO CONTEXTO DA


ESCOLA.................................................................................................................27
 TEORIAS E ESTILOS DE LIDERANÇA………………….…………………………..30

UNIDADE IV: GESTÃO DE CONFLITOS NAS ORGANIZAÇÕES………35

UNIDADE VII: A COMUNICAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO…………..45


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1-Introdução

A Disciplina de OAE visa fornecer aos estudantes, conceitos básicos sobre organização e
administração de uma escola. A escola será estudada, considerando-a como um sistema social.
Será dada particular atenção a reflexão sobre a liderança, a tomada de decisão, a gestão de
conflitos, bem como ao processo de comunicação em administração.

A cadeira de OAE fará uma sistematização dos princípios orientadores das políticas de
descentralização e desconcentração da educação. Na disciplina os estudantes adquirirão também
conhecimentos sobre a supervisão dos serviços educacionais

2- Objectivos

No seu âmbito geral, esta cadeira pretende que os estudantes sejam capazes de:

- Conhecer o processo de Gestão Educacional nos diversos níveis de intervenção, dominar


conhecimentos básicos das teorias modernas de gestão, planificação, administração e
supervisão escolar.
……………………
- Adquirir uma visão das consequências da utilização de edifícios e equipamentos
escolares e a necessidade de sua correcta utilização, bem com a problemática da
racionalização do corpo docente.
- Compreender o papel do adminstrador como agente e promotor de mudança,
- Usar as teorias modernas de liderança participativa e do processo decisório nos diferentes
níveis da estrutura educacional
- Dominar as bases sobre a actuação de um administrador mediante situações de conflito.

 Responsabilidades Do Tutor
Ao longo da disciplina devera:

 Auxiliar o estudante a difundir o conhecimento das diversas abordagens sobre a


Organização e Administração e Escolar
 Induzir aplicar os conceitos básicos da Organização e Administração e Escolar no
contexto actual
 Responsabilidade do estudante
Ao da disciplina o estudante deve ser capaz de:

 Difundir o conhecimento das diversas abordagens sobre a Organização e Administração e


Escolar
 Aplicar os conceitos básicos da administração no contexto actual
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UNIDADE I: A ADMINISTRAÇÃO DA EDUCAÇÃO


 Conceitos
 Propósitos da administração escolar
 Elementos/ funções da administração escolar

1. Conceito de Administração
É a utilização dos recursos (humanos, materiais e financeiros) de forma racional para a
realização de fins determinados. É o acto de trabalhar com e por meio de pessoas para realizar os
objectivos da organização.
A Administração é uma actividade específica do ser humano, pois somente o homem é capaz de
estabelecer objectivos livremente e utilizar-se dos recursos de modo racional.

1.2. Conceito de Administração Escolar


A Administração Escolar – pressupõe uma filosofia e uma política que norteiam, logo, segue
prioridades estabelecidas para a educação, resultantes de uma reflexão profunda sistemática e
contextual dos problemas educacionais da realidade.

A Administração Escolar – pode ser definida como um conjunto complexo de actividades que
criam condições para a integração e bom funcionamento de grupos que operam em divisão de
trabalho.

A Administração Escolar - visa a unidade e a economia de acções, bem como ao progresso


educacional. A preocupação da administração, está na manutenção da unidade e cuidar da
optimização dos recursos sem, entretanto, diminuir o rendimento em termos de qualidade de
ensino.

2. Propόsitos da Administração Educacional


O Propósito da administração educacional pode ser definido como a formação de cidadãos que
possam servir a sociedade em que estão inseridos, de acordo com as políticas e filosofias do
Governo bem como de acordo com as necessidades e expectativas da própria sociedade.

Este propósito se realiza através de planificação, organização, direcção e controlo de todos os


esforços realizados em todas as áreas e níveis.

3. Elementos da Administração Escolar


3.1. Planeamento

O planeamento é uma tarefa de fundamental importância na administração, pois, inclui a


determinação dos objectivos, as políticas, os métodos e os programas a serem desenvolvidos,
bem como as formas de acompanhamento e controlo. O pré- requisito para o planeamento é o
conhecimento da realidade onde se dará a acção. A partir do conhecimento da realidade,
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estabelece-se um diagnóstico sobre os aspectos significativos, faz-se a análise e interpretação dos


dados. Os resultados obtidos servirão de subsídios para o planeamento.

O planeamento é importante também porque, ajuda a desenvolver as actividades de um modo


racional, acompanhando-os para o alcance dos objectivos previamente estabelecidos, permite
determinar as prioridades e evita a improvisação e a dispersão de recursos.

3.2. Organização
 Estruturação das novas unidades operacionais
 Selecção de pessoas capazes de desempenhar satisfatoriamente as funções
 Estabelecimento de forma clara, das funções e atribuições de cada um
 Definiçõo de uma linha clara das relações de hierarquia
 Elaboraçõo dos manuais de procedimentos (regulamentos) e manuais escolares
 Providenciamento de recursos físicos, materiais e financeiros.

3.3. Assistência à Execução/Controlo


 O Administrador escolar deve primeiro verificar se todos os recursos necessários estão
disponíveis antes de iniciar a execução das actividades educativas a fim de que os
executores não tenham seus trabalhos prejudicados.
 Durante a execução, assumir uma postura de acompanhamento, apoio, cobrança, bem
como coordenação de esforços, visando ao alcance do objectivo comum.
 Usar das melhores vias de comunicação, bom senso, empatia acima de tudo, integrar-se
no grupo, pois o autoritarismo e a omissão são indesejadas e inapropriados para o
desenvolvimento de um ambiente favorável ao êxito do empreendimento escolar.

3.4. A Avaliação de Resultados


Estabelecidos os objectivos e desencadeadas as acções é preciso saber se realmente essas acções
se dirigem para os objectivos e até que ponto esses objectivos estão sendo alcançados.

Na educação a avaliação é quantitativa e qualitativa.

A avaliação quantitaiva
 Número de matrículas
 Frequência
 Rendimento escolar
 Evasão escolar e repetência
 Recursoas financeiros aplicados
 Cumprimento dos cronogramas de actividades
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A Avaliação qualitativa
 Credibilidade que a acção educativa adquiriu no seio da sociedade em que está inserida
em face da satisfação das necessidades e das expectativas da mesma

3.5. Relatórios
Anualmente a instituição escolar deve elaborar um relatório contendo:

 Actividades planificadas e realizadas com êxito


 Actividades que tiveram que ser modificadas no transcorrer do processo e as justificativas
das alterações
 Actividades que não puderam ser realizadas e as variáveis que as dificultaram

 A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E SUAS ESPECIFICAÇÕES


1.1.1. Conceito de organização Escolar
Todos nos fazemos parte ou somos membros de uma organização:

Uma escola, uma equipa de desporto, um grupo de música, uma organização religiosa, uma
empresa, etc. Tais agremiações são genericamente chamadas organizações.

Então o que é uma organização?

Megginson, et al.(1998) define organização como o conjunto de duas ou mais pessoas


trabalhando juntas, de modo estruturado e coordenado para alcançar os objectivos da
organização.

Assim a escola é uma organização, uma unidade social com identidade própria, articulada
num sistema ( baptista, 2003).

Isto significa que, sendo a escola um sistema social, as relações que se mantêm entre as
partes nelas intervenientes estão sujeitas a normas e tais normas definem o comportamento
adequado para cada um dos papéis que cada membro da escola deve desempenhar em cada
situação. Cada membro da organização escolar tem a sua tefera especifica e deve cumpri-la
de acordo com as regras da escola. Se o individuo não cumpre ou viola essas regras é
sancionado.

Agora que voce ja tem noção do que é a organização escolar, a seguir vamos tratar da sua
importancia da mesma.
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1.1.2 . Importância da organização Escolar

Com qualquer organização, a organização escolar é importante porque:

a) serve a sociedade - procurando inculcar no aluno conhecimentos, valores e padrões de


comportamento culturalmente aceitaveis, com o objectivo de formar pessoas uteis que
respondam as necessidades da socientdades ( chambel et al, 1997).

b) preserva o conhecimento-transmitindo aos estudantes conhecimentos registados de


factos ocorridos no passado. Tais registos servem de base de conhecimeno sobre a qual
podemos construir ou adquirir mais aprendizagem e chegar a maiores resultados

( chambel et al, 1997).

c) proporciona carreia- ele não só proporciona aos seus membros uma fonte de
sobrevivencia e, dependendo do estilo e eficácia de seus administradores, pode proporcionar
a satifação e auto estima pessoal, como tambem oferece carreiras compensadoras (chambel
at, 1997).

1.1.3. Particularidades da Organização Escolar


A escola é uma organização cujo produto a obter é o sucesso escolar e educativo do aluno.

- O aluno é a matéria prima, o produto e ao mesmo tempo o cliente da escola,

- O aluno é também trabalhador da escola, sendo o homem um ser em permanente auto -


construção, na empresa - escola, para obtermos o produto final “homens formados”. Os
alunos terão de fazer parte estrutural do grupo dos trabalhadores

- Os trabalhadores serão os professores, funcionários auxiliares e administrativos e o próprio


aluno.

- A comunidade a ser servida pelo produto é cliente da escola – se considerarmos que o


produto da organização escolar devará ser homens formados então o conceito de cliente
não restringe ao aluno, mas abarcará a sociedade em que esse produto se irá integrar.

- A escola é a organozação mais complexa e dificil de gerir, dado que o produto a obter é
dificil de quantificar, pesar e medir para determinar a sua qualidade. por exemplo, o nosso
amigo sabe que o aluno que reprova num exame nem sempre aquele que sabe menos.

- Para está organização são necessários trabalhadores extremamente especializados em


múltiplas áreas de saber, nomeadamente , língua materna, história, linguas estrangeiras,
ciências, pedagogia, filosofia da educação, sociologia da educação, psicologia, etc.

1.1.4. Missão e Objectivos da Organização Escolar


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A missão de uma escola pode ser entendida como a filosofia da escola, aquele sistema de
príncipios que orientam a vida de uma escola. Assim, a missão é um próposito que deve ser
alcançado através de actividades de uma instituiçcão

De acordo com (pimenta e tal,1999), a missão da escola coicide em boa parte com as funções da
educação e poderiamos resumí-las do seguinte modo;

 Proporcionar conhecimentos e desenvolver capacidades que permitem aos indivíduos


adquirir as competências básicas necessárias à sua vida de adultos e sua integração na
sociedade,
 Transmitir a cultura, modelos de comportamento e normas sociais de convivência a novas
gerações para que estas as integrem e se entreguem na sociedade,
 Preparar e adoptar o indivíduo de conhecimentos para que seja um cidadão independente,
crítico, responsável e participativo, disposto e exercer os seus direitos e deveres como
membro de uma sociedade democrática e seja capaz de assumir uma atitude favorável à
educação permanente a à formação contínua, e
 Conferir estatuto social através de um porcesso de diferenciação, seleccção e
hieraquização, contruida com base numa avaliação das capacidades expressas e das
competências adquiridas e desenvolvidas pelo aluno e objectivada numa certificação
escolar, isti é, na atrbuição de um diploma.

Da mesma forma, Brito(1994,p.9) defende que a escola tem por missão” desenvolver
global e equilibradamente o aluno, nos aspectos intelectual, sócio-educativo, psicomotor
e cultural, com vista a sua correcta integração na comunidade de acordo com a política
educativa a nível nacional, regional e local, considerando o respectivo estágio etário e
condições sócio-cultural.”

1.1.5. Objectivos da Organizaçcão Escolar

Os objectivos da escola fazem com que ela seja diferente de outras organizações. Segundo o
secretariado da commonwealth (1993), eis os principais objectivos de uma escola.

1. Produzir a educação para a cidadania. Isto inclui,


- Proporcionar um desenvolvimento integral e harmonioso da personalidade,
- Inculcar na criança, no estudante, padrões aceitáveis de comportamento tais como
a lealidade, o respeito, a disciplina e responsabilidade,
- Educar o aluno para o espirito de unidade, respeito e amor ao próximo e a pátria, e
- Desenvolver a sensibilidade estética, a capacidade artístca a o amor pelo o belo.
2. Educar para o desenvolvimento económico e social.
- Erradicar o analfabetismo de modo a proporcionar a todo o cidadão o acesso ao
conhecimento científico e desenvolvimento pleno das suas capacidades,
- Educar o aluno para o espirito e preservação do ambiente e do ecossistema, e
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-Proporcionar uma formação básica nas áreas de comunicação, ciência, ambiente e


cultural.
3. Educar para as práticas ocupacionais. Significa
- Desenvolver no estudante o interesse pelos exercícios físicos, desporto e
recreação
- Desenvolver no estudante hábitos de higiene, nutrição e cuidados sanitários.

 A ESCOLA COMO SISTEMA SOCIAL


 Conceito de sistema
 Tipos de sistemas
 Missão da escola
 Objectivos da escola
 Valores promovidos na escola
 Unidade do sistema social

1. ESCOLA COMO SISTEMA SOCIAL


A escola como estrutura da administração educacional é a célula elementar da realização do
sistema educativo e da concretização do direito a educação

A relação existente entre os órgãos centrais e regionais do Ministério da educação e a escola é


marcada por uma excessiva dependência desta em relação aquelas.

Sendo a escola, voluntária ou involuntariamente dependente dos órgãos centrais e regionais do


Ministério da educação, todos os disfuncionamentos destes se reflectem na organização escolar.
Por este motivo, toda e qualquer acção desenvolvida na escola e seu produto tem uma relação
estreita em termos de responsabilidades com a adminstração escolar.

Perante esta situacao, a responsabilidade é de todos, e não de ninguém em particular, pelo que é
absolutamente necessário a transmissão efectiva de poderes e responsabilidades para as escolas,
a medida que estes pretendam assumi-los.

1.1 O que é escola?

 Agência credenciada para o dirigir o PEA (Processo de Ensino e Aprendizagem)


 Espaço para a inovação e também espaço para a reprodução das desigualidades sociais- “
as diferenças entre os grupos sociais tendem a manter-se ou aumentar com a
escolalização” (J. Coleman.1965)
 É uma entidade social complexa onde se inter-relacionam várias estruturas e múltiplos
intervenientes.

É social porque nela interagem vários elementos da sociedade, alunos, professores, Pais e
encarregados de educação, pessoal administrativo e a comunidade em geral.
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É complexa porque nela podemos identificar personalidades e interesses diferentes, múltiplas


expectativas, culturas diferentes e actividades diversificadas

A escola é uma complexa empresa cujo produto a obter nos parece claro, o sucesso escolar e
educativo dos alunos. Sendo este o produto, o cliente será o aluno e os trabalhadores serão os
professores, os funcionários auxiliares e administrativos. No entanto, se considerarmos que o
produto da empresa devera ser “Homens Formados”, então o conceito de cliente não se
restringe ao aluno, mas abarcará a sociedade em que esse produto se irá integrar.

A matéria-prima desta grande empresa é de natureza bastante diferente daquela que se utiliza
para se fabricar um sapato, um sofá, etc. É pela diferença entre estas matérias-primas e na
especificidade daquela que diremos que a escola é a empresa mais complexa e difícil de gerir.

1.2. Sistema
A ideia de sistema lembra conectividade, integração e totalidade.

 Conjunto de elementos em interacção recíproca


 Conjunto de elementos dinamicamente relacionados que desenvolvem uma actividade
para atingir determinado objectivo ou propósito.
O sistema funciona como um todo organizado logicamente e integrado. O funcionamento de um
sistema pressupõe a existência de:

a) Entradas ou inputs – recursos que vão permitir o funcionamento do sistema. No sistema


escola, as entradas são constituídas pelos ingressos dos alunos, as influências da
comunidade, material didáctico, recursos financeiros, professores, etc.
b) Processamento – transformação das entradas para obtenção do produto desejado, de
acordo com os objectivos pretendidos. No sistema escola, o processamento dá-se através
do ensino- aprendizagem.
c) Saidas, resultado ou outputs – produto final. O caso da escola é o aluno formado,
graduado
d) Retroacção ou feedback – tem em vista controlar o funcionamento do próprio sistema,
informando se os objectivos estão ou não a ser cumpridos. No sistema escola, a
avaliação, a inspecção e a supervisão é que nos dão o feedback.
e) Entropia - tendência de desintegração, desorganização ou deterioração.

Tipos de Sistemas
N.B: Os sistemas podem ser abertos – quando têm muitas entradas e saídas. Exemplo: sistemas
orgânicos (escola, empresas, etc) ou

Os sistemas podem ser fechados – quando têm poucas entradas e saídas. Exemplo: sistemas
mecânicos (exércitos, serviços secretos, etc.).
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1.2.1. Sistema Social


Segundo Parsons (1951:54 e 55). É um sistema de interacção de uma pluralidade de actores
dentro do qual a acção está orientada por regras.

Tendo como linha de pensamento, esta definição podemos afirmar que dentro da escola se move
e se relacionam uma pluralidade de pessoas. As relações que mantem entre si estão sujeitas a
normas ou regras que permitem prever a conduta de cada pessoa dentro de certos limites.

Tais regras definem o comportamento adequado para cada um dos papéis em cada
situação. E, estas regras são observados, pois o seu incumprimento ou violação estão
sujeitas a sanções.

O exposto permite-nos afirmar que a escola é um sistema social.

A escola é um sistema social que apresnta as seguintes caracteristicas

 Desenvolve-se um processo de interacção entre os vários sujeitos


 Esta interacção se dá numa situação pela qual se orientam os sujeitos
 Há uma série de regras ou normas que permitem esperar uma conduta determinada por
parte dos diferentes indivíduos que intervêm na relação
 Tais regras estão adequadas a papéis que cabe a cada um desempenhar
 Estas regras se referem a objectivos que se buscam e procedimentos que se empregam
para atingi-los.

A escola é um sistema social e, sendo assim, é dever dos indivíduos a ela ligados conhecerem
as características próprias de tal sistema.

O Objectivo da escola: Sucesso escolar e educativo, ou obtenção de Homens Formados.


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UNIDADE II: GESTÃO ESCOLAR E SUAS VERTENTES


Introdução

A Gestão Escolar é um processo de tomada e execução de decisões conducentes a adequar a


combinação de elementos humanos, materiais, economicos e tecnicos pedagogicos requeridos
para a efectiva organização e funcionamento dum sistema educativo.

É um processo racional de tomada de decisões que criam condições para integração de recursos
humanos, financeiros e materiais para o bom funcionamento do sistema com vista a alcançar os
objectivos.

Gestão numa organização pressupõe planificação, concepção, iniciativas de actividades,


controlo de actividades e dos resultados na base dos recursos disponibilizados. Isto é, a gestão
formula, controlo e acompanha as politicos.

Administração - Compreende a implementação de politicas, regras, procedimentos, normas e


regulamentos definidos pela gestão.

 VERTENTES DE GESTÃO ESCOLAR


A organização escolar possue tres areas fundamentais da gestão, onde todos os projectos,
actividades, serviços e orgão se enquadram, se materializam e se agrupam.

Gestão Escolar

Pedagógica/ Didáctica Funcional e dos Espaços Administração e Financeiro

Área pedagógica didáctica

 Apoiar e potenciar acto pedagógico ( PEA);


 Accionar orgão de gestão pedagógica e de apoio;
 Receber e implementar os projectos educativos;
 Definição do curriculo;
 Concepção e eleboração dos horários;
 Organização de recursos para apoiar o curriculo
 Gestão de livros escolares, exames, testes, e registos de resultados.
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 Incide basicamente nas relações interpessoais enerentos ao actos e actividades educativas.


E nas relações de ensino e apredizagem, projectos educativos, problemas relacionados
com a gestão do aluno.
Área funcional e dos espaços

- Preservar a qualidade dos espaços, qualificar os espaços, adequá-los a sua função e


rentabilizá-los.

 Tem haver com as salas de aulas, carteiras, ambiente escolar e administrativa financeiras
e com a gestão de RH,s, RM,s e RF,s.

Área Administrativa Financeira

 Aplicar racionalmente as verbas para espaços, gestão pedagógica e administrativa.


 Aplicar racionalmente as verbas para manuntenção e gestão administrativa.
Contudo e necessário não sobre - valorizar nenhuma área pois todas elas desenvolvem uma
gestão integrada, contribuição assim para o desenvolvimento harmonioso da escola. Se de
sobrevalorizar uma das áreas haverá desiquilíbrio nas outras.

Gestão racional de recursos e material

 Invetariar RH e materiais;
 Inventariar as necessidades da escola;
 Valorizar o potencial RH e RM.
Organização e gestão de recursos

 Estabelecer protocolos e acordos;


 Relações informais;
 Promover e vender serviços próprios;
 Angariar subsídios de receitas.

Plano educacional

São os instrumentos que os políticos organizam para a sua implementação dentro do controlo do
desenvolvimento económico e social do país. Estrutura-se de sua forma coerente as respostas dos
objectivos, determinação da recta elaboração da estrategia, programação das acções e afectação
dos recursos dentro de um enfoque prespectivo e tendo em conta um determinado prazo.

Plano educativo - é um instrumento onde consta todas as actividades de educação que serão
cumpridas a curto, médio e longo prazos.

As actividades do gestor da escola


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 Estabelecimento do objectivo ao aluno;


 A sua comunicaçào na escola;
 Afectação de R/para que os objectivos. Sejam atingidos;
 Controlo de custos;
 A motivação do pessoal;
 Aumento da eficiência;
 Uma actuação estratégica e pro-activa.
Papéis do gestores

 Operacionalizar os objectivos propostas pela organização e actuar, através do


planeamento da organização, da liderança ao direcção e do controlo, a fim de atingir os
referidos objectivos.
 Desenvolver os planos estrategicos e operacionais que julgam mais eficazes para atingir
os objectivos propostos, concebendo as estruturas e estabelecer as regras, politicas e
procedimento mais adequados ao plano e desenvolvimento.
 Implementar e coordenar a execução dos planos através de um determinado tipo de
comando e de controlo.
Gestão Escolar - processo de decisão politica administrativa de educação, sólido de transferir
poderes e funções de nível racional e regional para o nível local, reconhecendo a escola como um
foco central de gestão e a comunidade local como um parceiro essencial na tomada de decisão.

Tipos de conflitos na escola

Conflitos - é um elemento integrado na vida de uma organização dinâmica com a escola. A


eficiência da gestão mede-se em boa parte pela maneira com base gerir, prever e atender o nível
e a amplitude dos conflitos.

Gestão Pedagógica/Didáctica Gestão Funcional e dos Gestão


Espaços. Administrativa/Financeira

Más relações interpessoais, Espaços degradados, Más relações interpessoais


indisciplina escolar, insucesso desconfortaveis, sujos e utilização de RH,RM,RF de forma
escolar, insucesso educativo, más feios, ausencia de não racionalizada, desiquilibrio
relações no PEA, ausencia de apoio articulação entre os espaços entre receitas e despesas,
didactitico, ausencia de formação e os factos que neles desarticulaçào da areas
profissional. decorrem, falta de espacos administrativa entre si.
utilizaçào irracional
/inadequada dos espaços.
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UNIDADE III: ESTRUTURA FUNCIONAL DA ESCOLA

4.1. Introdução
Mais especificamente, é objectivo desta pesquisa compreender como e de que maneira
estãoorganizadas as escolas (primárias e secundarias).

É de referir que toda instituição escolar possui finalidades e determina papéis e


responsabilidadesentre seus segmentos. Para garantir a gestão democrática, faz-se necessário
organizar umaestrutura de ordem interna, no sentido de definir e dispor de funções que
assegurem ofuncionamento da escola.
A abordagem retrata a importância do gestor na formação de uma equipe participativa e
deconstruir um ambiente que permite o bem-estar coletivo.

Também analisa como é importante queo gestor como líder seja audacioso, tenha visão, diálogo
e seja bom ouvinte sempre disposto a buscar “novos caminhos”, novas respostas, visando o que
há de melhor para a instituição, poisisso resulta na melhoria da educação.

4.1.Objectivos
4.1.1. Objectivo geral
 Discutir a Estrutura Funcional da Escola;
4.1.2. Objectivos específicos
 Compreender como e de que maneira estão organizadas as escolas (primárias
esecundarias);
 Mostrar o papel de todo elenco educacional que zela pelo funcionamento de escola
(Director, adjunto pedagógico, chefe da secretaria, Director de turma, grupo de
disciplinaentre outros);
 Conhecer os tipos de organização pedagógica.
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4.2. Metodologia
Consultas em fontes bibliográficas;
Pesquisas pela internet

4.3. Estrutura Funcional da Escola


Toda a instituição escolar necessita de uma estrutura de organização interna, geralmente
previstano Regimento Escolar ou em legislação específica estadual ou municipal. O termo
estrutura temaqui o sentido de ordenamento e disposição das funções que asseguram o
funcionamento de umtodo, no caso a escola.

Essa estrutura é comumente representada graficamente numorganograma-um tipo de gráfico que


mostra a inter-relações entre os vários sectores e funções deuma organização ou serviço.
Evidentemente a forma do organograma reflete a concepção deorganização e gestão.
A estrutura organizacional de escolas se diferencia conforme a legislaçãodos Estados e
Municípios e, obviamente, conforme as concepções de organização e gestãoadotada, LIBÂNIO
(2001).
Segundo LIBÂNIO (LIBÂNEO, 2004, p.127.), o organograma mostra as inter-relações entre
osvários sectores e funções de uma organização ou serviço. Evidentemente, a forma
doorganograma reflete a concepção de organização e gestão.
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4.3.1- Conselho de escola


O Conselho de Escola tem atribuições consultivas, deliberativas e fiscais em questões
definidasna legislação do estado e no Regulamento Escolar. Essas questões, geralmente,
envolvemaspectos pedagógicos, administrativos e financeiros.
Em vários Estados o Conselho é eleito noinício do ano lectivo. Sua composição tem uma certa
proporcionalidade de participação dosdocentes, dos especialistas em educação, dos funcionários,
dos pais e alunos, observando-se,
em princípio, a paridade dos integrantes da escola (50%) e usuários (50%).

Em alguns lugares o Conselho de Escola é chamado de “colegiado” e sua função básica é


democratizar as relações de poder (PARO, 1998; CIZESKI e ROMÃO, 1997,1).
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4.3.2. - Direcção
O Director coordena, organiza e gerência todas as actividades da escola, auxiliado pelos
demaiscomponentes do corpo de especialistas e de técnico-administrativo, atendendo às leis,
regulamentos e determinações dos órgãos superiores do sistema de ensino e às decisões
noâmbito da escola e pela comunidade.
O assistente de Director desempenha as mesmas funções na condição de substituto eventual do
Director.

4.3.3. Sector técnico-administrativo


O sector técnico-administrativo responde pelas atividades-meio que asseguram o atendimentodos
objectivos e funções da escola. O mesmo responde, também, pelos serviços auxiliares(Zeladoria,
Vigilância e Atendimento ao público) e Multimeios (biblioteca, laboratórios,videoteca etc.).

 A Secretaria Escolar, cuida da documentação, escrituração e correspondência da


escola,dos docentes, demais funcionários e dos alunos. Responde também pelo
atendimento
ao público. Para a realização desses serviços, a escola conta com um secretário eescriturá
rios ou auxiliares da secretaria.
 A Zeladoria, responsável pelos serventes, cuida da manutenção, conservação e
limpezado prédio; da guarda das dependências, instalações e equipamentos; da cozinha e
da
preparação e distribuição da merenda escolar; da execução de pequenos consertos eoutros
serviços rotineiros da escola.
 A Vigilância, cuida do acompanhamento dos alunos em todas as dependências do
edifício,menos na sala de aula, orientando-os quanto a normas disciplinares, atendendo-
os emcaso de acidente ou enfermidade, como também do atendimento às solicitações
dos professores quanto a material escolar, assistência e encaminhamento de alunos.
 O serviço de Multimeios, compreende a biblioteca, os laboratórios, os
equipamentosaudiovisuais, a videoteca e outros recursos didácticos.
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4.3.4. Sector Pedagógico


O sector pedagógico compreende as actividades de coordenação pedagógica e
orientaçãoeducacional.

 O coordenador pedagógico ou professor coordenador supervisiona, acompanha,


assessora, avalia as actividades pedagógico-curriculares.

Sua atribuição prioritária é prestar assistência pedagógico-


didática aos professores em suas respectivas disciplinas,no que diz respeito ao trabalho
interactivo com os alunos.

Há lugares em que acoordenação restringe-se à disciplina em que o coordenador é


especialista; em outros, acoordenação se faz em relação a todas as disciplinas. Outra
atribuição que cabe aocoordenador pedagógico é o relacionamento com os pais e a
comunidade, especialmenteno que se refere ao funcionamento pedagógico-curriculares e
didáctico da escola ecomunicação e interpretação da avaliação dos alunos.

 O orientador educacional, onde essa função existe, cuida do atendimento e


doacompanhamento escolar dos alunos e também do relacionamento escola-pais-
comunidade.

 O Conselho de Classe ou Série é um órgão de natureza deliberativa quanto à


avaliaçãoescolar dos alunos, decidindo sobre acções preventivas e correctivas em relação
aorendimento dos alunos, ao comportamento discente, às promoções e reprovações e
aoutras medidas concernentes à melhoria da qualidade da oferta dos serviços
educacionaise ao melhor desempenho escolar dos alunos.
É preciso estabelecer, contudo, que ser Diretor de Turma representa ser director dos alunos,
masnão dos professores. Na visão dos seus pares o Diretor de Turma é alguém que pode e deve
ser omediador adequado quando surgirem conflitos. Quando essas situações aparecem, o Diretor
deTurma ganha força, quando intervém no sentido de repor o equilíbrio perdido (SÁ, 1997)
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4.3.5. Papel do grupo de disciplina


No exercício das suas atribuições, o conselho pedagógico é apoiado pelos conselhos de grupo,su
bgrupo, disciplina ou especialidade, conselhos de Directores de turma e conselho
consultivo.Geralmente um grupo de disciplina é formado por professores de uma determinada
disciplinaque por sua vez organizam-se em conselhos de grupo, subgrupo, disciplina ou
especialidade como objectivo de realizar as seguintes funções.

A. Dosificacão;
B. Planificão das actividades lectivas e não lectivas;
C. Planificação quinzenal;
D. Planificação diária de aulas;
E. Coordenação de trabalhos em grupo;
F. Resolução de eventuais problemas de um grupo;
G. Colaborar com o conselho pedagógico na construção do projecto educativo da escola;
H. Colaborar com o conselho pedagógico na elaboração e execução do plano de
formaçãodos professores da escola e do grupo disciplinar;
I. Elaborar os estudos e ou pareceres no que se refere a programas, métodos,
organizaçãocurricular e processos e critérios de avaliação de docentes e discentes;
J. Apoiar os professores em profissionalização, nomeadamente na partilha de experiências
erecursos de formação;
K. Colaborar na inventariação das necessidades em equipamento e material didáctico
e promover a interdisciplinaridade, assim como o intercâmbio de recursos pedagógicos e
materiais com outras escolas; etc.

4.3.6. Tipos de Organização Pedagógica


O conceito de organização tem sido abordado pelos mais variados autores e neste contexto
assuas definições tentam, de certa forma atribuir-lhe um carácter sistémico, onde as partes que
acompõem são elemento chave no funcionamento das mesmas.
Se por um lado, as organizaçõessão tidas como agrupamentos de indivíduos construídos ou
reconstruídos com objectivosespecíficos (Etzioni in Costa, 2003) em termos de dinâmica social,
22

elas podem tambémconstituir-se como um local onde cada indivíduo que a compõe actua para
realizar os seusobjectivos pessoais (Chanlat, 1993).A escola, de uma forma geral, dispõe de dois
tipos básicos de organização: Administrativa e Pedagógica.

 Organização administrativa: assegura, praticamente, a locação e gestão dos recursos


humanos,físicos e financeiros.Fazem parte ainda da organização administrativa os
elementos que tem uma forma materialcomo, por exemplo:
- A arquitectura de um edifício escolar;
- E a maneira como se apresentam para a sociedade: equipamentos e materiais
didácticos,distribuição de dependências escolares, etc.

 Organização pedagógica: referem-se as interacções políticas, as questões de ensino-


aprendizagem e as de currículo.
Na organização pedagógica, incluem-se ainda todos os sectores necessários ao
desenvolvimentodo trabalho pedagógico.

4.4. Organização pedagógica no Ensino Básico


De acordo com o Artigo 8 do Regulamento Geral do Ensino Básico (2009), nas
escolasfuncionam os seguintes Órgãos Executivos:
a) Conselho de escola;
b) Direcção da Escola;
c) Colectivo da Direcção.
4.4.1. Conselho da Escola
O conselho da Escola é o órgão máximo do estabelecimento e tem as seguintes funções (Artigo
9do Regulamento Geral do Ensino Básico (2009):
a) Ajustar as directrizes e metas estabelecidas, a nível central e local, à realidade da escola;
b) Garantir a gestão democrática, solidária e co-responsável.
4.4.2. Composição do Conselho da Escola
Segundo o Artigo 10 do Regulamento Geral do Ensino Básico: (2009), do Conselho da Escola
fazem parte:
1. Director da escola;
23

2. Representantes dos professores;


3. Representantes do pessoal administrativo;
4. Representantes dos pais e encarregado de educação;
5. Representante da comunidade;
6. Representante dos alunos.

4.4.3. Funcionamento do Conselho da Escola


O Conselho Escolar é o órgão máximo para a tomada de decisões realizadas no interior de uma
escola. Este é formado pela representação de todos os segmentos que compõem a comunidade
escolar, como: alunos, professores, pais ou responsáveis, funcionários, pedagogos, directores e
comunidade externa.

Cada Conselho Escolar tem suas acções respaldadas através do seu próprio Estatuto, que
normaliza a quantidade de membros, formas de convocação para as reuniões ordinárias e
extraordinárias, como é realizado o processo de renovação dos conselheiros, dentre outros
assuntos que competem a essa instância.

Neste sentido, cabe aos conselhos escolares:


 Deliberar sobre as normas internas e o funcionamento da escola;
 Participar da elaboração do Projeto Político-Pedagógico;
 Analisar e aprovar o Calendário Escolar no início de cada ano letivo;
 Analisar as questões encaminhadas pelos diversos segmentos da escola, propondo
sugestões;
 Acompanhar a execução das ações pedagógicas, administrativas e financeiras da escola;
 Mobilizar a comunidade escolar e local para a participação em atividades em prol da
melhoria da qualidade da educação, como prevê a legislação.
24

 ESTRUTURA FISICA DA ESCOLA


Estrutura física é normalmente como é chamado o conjunto de prédios e salas de uma
organização. Geralmente é apresentado com um mapa da localização
O que é Estrutura:
Estrutura é como algo está construído ou organizado. Como a estrutura de um prédio, que é o
que sustenta a construção, ou a estrutura organizacional de uma empresa, com a disposição das
áreas e hierarquia dos cargos e funções.

No sentido figurado, ter estrutura significa ter condições de sustentar algo de forma emocional.
Como na frase "não tenho estrutura emocional para aguentar outra desilusão", significa que a
pessoa está fragilizada, não possui as bases para sofrer com uma relação enganadora, por
exemplo.

Entre os sinônimos para estrutura, existem as palavras sustentação, esqueleto, armação, suporte,
alicerce e arcabouço. E também condição, natureza e índole. Eixo, substância, fundamento,
programação, projeto, construção e organização também são sinônimos para estrutura.

Uma estrutura pode estar referindo-se à natureza, às estruturas genéticas e biológicas, às


geográficas, científicas. Também há estruturas relacionadas à entidades, organizações, orgãos
governamentais ou não, empresas, universidades, entre outros.

A estrutura também pode corresponder a uma conjunto de sistemas teóricos, da filosofia,


economia, sociologia, e até mesmo das artes e da música, que configuram as estruturas de um
campo teórico. São elementos que formam um sistema organizado, com etapas, uma base sólida,
e patamares a se seguir.

Na área dos sistemas da informação e ciências da computação, a estrutura de dados é essencial


para armazenar toda a informação e trabalhar os algoritmos e realizar as operações.

Para a engenharia, existem diferentes tipos de estruturas de edificações envolvendo a construção


civil, como as estruturas metálicas ou as estruturas de concreto.

Estrutura física é normalmente como é chamado o conjunto de prédios e salas de uma


organização. Geralmente é apresentado com um mapa da localização.
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Estrutura
A palavra estrutura em português vem do vocábulo em latim struere, que significa acomodar em
pilhas e é originado de ster, que é implantar. Por esta razão, a escrita é estrutura, sempre com s
como o radical latino.

 A importância da estrutura física da escola para o aprendizado


Como vimos, a relação entre a estrutura escolar e os resultados acadêmicos está na presença de
espaços de apoio ao ensino, tais como bibliotecas, computadores, laboratórios de ciências,
auditórios, quadras de esportes, entre outros.

E um estudo correto do ambiente pode adequar de forma significativa os espaços no ponto de


vista térmico, acústico e com relação à luminosidade propícia às atividades que serão
desenvolvidas.

Como consequência disso, o rendimento escolar é diretamente influenciado pela estrutura que a
escola possui, já que os alunos receberão estímulos ao acessar espaços bem planejados,
organizados, alegres, prazerosos, conservados, confortáveis e higiênicos.

Por outro lado, a falta de conforto, em todos os seus aspectos, reduz o desempenho dos alunos,
tanto em termos de aprendizado, como também de saúde. E isso é muito sério!

Sendo assim, o ambiente escolar precisa provocar nos alunos múltiplos interesses sócio-
educativos, oferecendo subsídios que influenciam não apenas a capacidade cognitiva e motora,
mas também a própria socialização e o lazer.

 Os benefícios de uma boa estrutura física da escola


Uma estrutura física escolar de qualidade, além de influenciar diretamente o aprendizado dos
alunos e os interesses sócio-educativos, também auxilia os professores em todo o processo de
ensino.

Os principais benefícios que uma estrutura escolar pode apresentar são:


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1. Favorecer o desenvolvimento motor e cognitivo;


2. Auxiliar na socialização dos alunos;
3. Trazer a sensação de pertencimento;
4. Melhorar o rendimento escolar;
5. Facilitar o processo de ensino-aprendizagem dos professores;
6. Estimular a criatividade;
7. Aumentar o interesse pelos estudos.
Portanto, uma estrutura física escolar bem organizada, implica diretamente no interesse dos
alunos. E este se tornará mais ativo, com mais vontade de estar no ambiente da escola.

Para entender melhor, todos nós, seres humanos, estamos em permanente relação com o meio e
as coisas que nos cercam. E nas escolas, mais do que em qualquer outro espaço, é importante que
tudo esteja adequado aos profissionais que trabalham e alunos que estudam nelas.

Uma estrutura escolar inadequada impacta negativamente, não apenas em termos de resultados
gerais, mas também no trabalho diário dos professores e no aprendizado dos estudantes.

Dessa maneira, a estrutura física da escola é um dos pilares para a melhoria da qualidade do
ensino. E é essencial que os pais privilegiem uma instituição que irá garantir espaços
pedagógicos em boas condições para o seu filho.

Viu como a importância da estrutura física da escola reflete diretamente no aprendizado e


desenvolvimento dos alunos? E saber avaliá-la é fundamental para que você possa fornecer um
ensino de qualidade para o seu filho.
27

CAPITULO V: CLIMA ORGANIZACIONAL NO CONTEXTO DA ESCOLA

O clima organizacional na escola influência desde a socialização dos estudantes até a qualidade
do ensino, pois é composto pelas práticas, valores e concepções da instituição. Por isso, é
importante que o director fique atento a esse factor para manter um ambiente agradável e
estimulante para todos.

Muito mais do que alunos e professores, o ambiente escolar é formado pelo conjunto de
profissionais e membros da comunidade que buscam um único objectivo: garantir a melhor
educação possível às crianças e jovens matriculados.

Nesse sentido, o clima organizacional na escola deve ser monitorado constantemente, já que é
capaz de melhorar as relações sociais com as famílias e a comunidade, melhorar o rendimento
acadêmico, reduzir a evasão escolar, auxiliar no processo de inclusão e contribuir para uma
menor rotatividade dos professores.

Alguns indicadores importantes são o nível da inclusão do director nos espaços de descontração
dos professores e demais funcionários, o acesso sem burocracia ao director e a liberdade dos
colaboradores para reportar-se ao grupo sempre que necessário, por exemplo.

Assim, entre os desafios da gestão escolar, estão a organização de uma escola que seja, ao
mesmo tempo, de qualidade e democrática.

O papel do director no clima organizacional da escola

Uma educação de qualidade não depende apenas de um professor qualificado que compartilhe
conhecimento com os alunos. Ainda que isso seja de suma importância, existem diversos outros
factores que influenciam no processo de aprendizagem.

Um deles é a qualidade da gestão escolar que, entre outras funções, dedica-se a manter todas as
áreas da instituição funcionando.
28

Na escola, essa função geralmente é desempenhada pelo director, cujo trabalho vai muito além
de conferir se os professores estão ensinando e os alunos aprendendo.

Cabe a ele acompanhar e direccionar, da melhor forma possível, todos os sectores que fazem
parte da instituição, desde a alimentação até a limpeza dos ambientes.

Nas escolas, a orientação de cada um trabalhar por si e fazer a sua parte não funciona. É
necessário que professores, alunos, funcionários e equipe gestora estejam em perfeita sintonia, de
modo a garantir o bom funcionamento da instituição.

Assim a escola precisa manter um clima organizacional positivo para que os objectivos sejam
atingidos com sucesso.

E, para isso, o trabalho em equipa é fundamental, especialmente em épocas de crise, como a que
estamos vivendo devidos à pandemia de Covid-19, que exigiu diversas adaptações e mudanças
na rotina das instituições e no trabalho dos profissionais.

O director, portanto, deve garantir que todos trabalhem em união e perfeita harmonia, estando
sempre de olhos abertos para identificar aquilo que está dando certo e o que precisa ser mudado.

A vigilância, nesse sentido, deve começar nas suas próprias atitudes, identificando o que pode
ser melhorado, e em seguida, nas acções dos professores, funcionários e alunos.

Cabe também ao director procurar saber a visão que a comunidade na qual a escola está inserida
tem sobre a instituição.

Uma boa unidade escolar faz parte e actua dentro da realidade na qual se encontra, por isso, o
director precisa saber se a escola é bem vista pela vizinhança, e se esse não for o caso, deve
procurar alternativas para melhorar.

Assim como destacar os pontos que precisam ser melhorados, é de grande importância que o
director aponte as qualidades de cada pessoa envolvida no cotidiano escolar.
29

Afinal, qualquer pessoa que tem o seu trabalho reconhecido passa a exercer sua função com mais
motivação e se propõe a melhorar cada dia mais.

Por isso, o director deve destacar o que cada um de seus colaboradores tem de bom,
demonstrando satisfação e incentivando-os a continuar.

O bom gestor precisa ter sempre um pensamento positivo diante das situações, mas,
principalmente, das dificuldades.

Por mais difícil que pareça, ele é o principal responsável por garantir que tudo saia como o
planejado.

Se ele desanimar, as chances de isso se cumprir são relativamente pequenas, comparada com a
possibilidade de ele conseguir reverter qualquer imprevisto se encará-lo com optimismo e
perseverança.

Por fim, para que a escola seja um ambiente agradável, vale a pena investir em dinâmicas que
envolvam todos, promovendo o convívio e desmistificando o equívoco de que o director precisa
estar afastado, em uma posição superior de todos os demais indivíduos que formam o ambiente
escolar.

 Como melhorar o clima organizacional na escola


Um dos factores que influenciam no clima organizacional da instituição e também no
aprendizado dos alunos é a relação entre o director e os professores.

É notório que um dos maiores motivos para atritos internos é o horário escolar, que, se for mal
organizado, podem deixar os docentes insatisfeitos e sobrecarregados, reduzindo sua
produtividade em sala de aula.

O director que não leva em consideração as necessidades e preferências dos professores pode
fazer com que estes se sintam desrespeitados no ambiente de trabalho, prejudicando o clima
escolar como um todo.
30

A melhor maneira de prevenir esses problemas e gerar horários com alta qualidade pedagógica,
que respeitem os educadores e facilitem a gestão, é utilizar o URÂNIA para elaborar as grades.

Deve observar a disponibilidade dos docentes, controlar seu tempo de deslocamento entre sedes
ou outras escolas, atender suas preferências quanto à forma de distribuição das aulas, elaborar
horários híbridos optimizados e muito mais.

Assim, o director mantém os professores motivados e melhora o ambiente corporativo, o que


reflete-se na melhora do processo de ensino e aprendizagem, deixando os alunos mais satisfeitos
e engajados com as aulas.

Outra vantagem para a gestão escolar é que, com o software, o director não precisa trabalhar
durante as férias nem perder semanas de trabalho elaborando manualmente os quadros de
horários.

 TEORIAS E ESTILOS DE LIDERANÇA

Para dirigir as pessoas, não basta apenas dar ordens e instruções, comunicar e motivar. Épreciso
ainda liderar. E ai está outro desafio para o Administrador.

 Conceitos básicos
McNeil & Clemmer (1988, P.49) dizem o seguinte: Um lider é "aquele que inicia e não o que
reage... Os lideres trabalham para conseguir a participação e empenho, para promover a
diversidade e encontrar consenso... não se limitam a usar as pessoas, fazem-nas melhorar...
Fomentam a organização e outros"

Segundo (McNeil & Clemmer, 1988): O lider é então, aquele que toma a iniciativa, o que se
empenha no trabalho com a sua equipe e une todos com as suas diferenças para gerar harmonia;
que valoriza as pessoas com que trabalha e não as usa apenas, mas fa-las sim, progredir; que
dinamiza a sua organização e os seus membros.

FUNÇÃO DE UM LIDER

O comportamento da liderança envolve multiplas funções:


31

 Definir os objectivos( estabelecer metas, que deverão ser reapreciadas regularmente;


definir níveis de realização da equipe; identificar e clarificar terefas);
 Planificar ( recolher informações; verificar recursos; considerar as diversas opções:
decidir prioridades: atribuir funções);
 Informar (reunir regulamente com o grupo; dar a conhecer o plano de trabalho; fornecer
informações de que o grupo precisa; explicar as decisões e comunicar os resultados);
 Orientar/apoiar (observar; escutar, aconselhar a equipa; incentivar, motivar para o bom
desempenho; medir os conflitos, conciliar os pontos de vista diferentes; fomentar o
trabalho em equipa);
 Avaliar ( os resultados e os rendimentos; elógiar, reconhecer o exito; aprender com os
erros, reestruturar o trabalho; melhorar as condições de trabalho dos empregados).

Segundo (McNeil e Clemmer, 1988): A Liderança - é a capacidade que se tem de levar a cabo
uma acção conseguindo que outros a tomem de modo a atingir um mesmo objectivo. Portanto, a
partir do pressuposto do General George S. Patton, a Liderança é algo que tem haver com as
pessoas.

Segundo (Ghilardi e Spallarossa, 1983): É a capacidade que se tem de influenciar as motivações


das pessoas e grupos para se alcançar determinados objectivos

O General George S. Patton (in McNeil e Clemmer,1988,47) diz o seguinte:“As guerras


podem ser efectuadas com armas, mas são ganhas pelos homens. É o espírito dos homens que
são seguidores e dos homens que lideram que leva a Vitoria”.

Durante muito tempo, achava-se que a liderança era uma qualidade pessoal determinada por
características de personalidade. Actualmente, aceita-se a existência de três factores de
Liderança, isto é, três factores que influem na capacidade de liderar as pessoas: os três factores
de liderança são:

 Posição Hierárquica – decorrente da autoridade em relação aos subordinados. Quanto


mais alta a posição hierárquica, maior a força de liderança oferecida pala estrutura
organizacional ao administrador.
 Competência Profissional – É resultado dos conhecimentos gerais (cultura geral) e
específicos (cultura técnica) que o administrador possui. Quando maior a competência
profissional, maior a força de liderança que o próprio administrador possui. (WI)
32

 Personalidade – decorrente das qualidades pessoais do administrador, como seu


temperamento, carácter, relacionamento humano, inteligência compreensão etc. A
personalidade constitui uma base importante para a liderança. Se não houver habilidade
no tratamento com as pessoas, de nada valem a posição hierárquica e a competência
profissional do administrador. Convêm lembrar que liderar é sobretudo influenciar o
comportamento das pessoas.

Personalidade: Posição Hierárquica: Competência Profissional:


Qualidades pessoais, decorrente da posição conhecimentos gerais (cultura
como: temperamento, organizacional ocupada e geral) e específicos (cultura
carácter, relacionamento da autoridade formal técnica) que o administrador
humano, inteligência, possui.
compreensão.
Os três factores de liderança

Quanto maior a presença dos três factores de liderança – posiçãoHierárquica, competência


profissional e personalidade maior a possibilidade de que o líder possa exercer afectiva
influencia sobres seus subordinados.

 Estilos de Liderança:
Segundo (Chaiavenato, 1999), com base no estudo realizado em 1939 por White e Lippitt,
existem três estilos de lideranças diferentes:

 A liderança autoritária ou autocrática - em que o líder toma as decisões sem consultar


o grupo, fixa as tarefas de cada um e determina o modo de as caracterizar. Não há espaço
para a inicíativa pessoal, sendo este tipo de liderança gerador de conflitos de atitudes de
agressividade, de frustração, de submissão e desinteresse, entre outras. A produtividade é
elevada, mas a realização das tarefas não e acompanhada de satisfação;

 A liderança liberal ( Laissez faire) - É do tipo não-directiva, o lider funciona como


elemento do grupo só intervem se for solicitado. É o grupo que levanta os problemas,
discute as soluções e decide. O líder não intervem na divisão de tarefas, limitando-se a
33

sua actividade a fornecer informações, se a sua intervenção for requerida. Nos grupos
com este tipo de líder, quando não tem capacidade de auto-organização,podem surgir
frequentes discussões, com desempenho das terefas pouco satisfatório.

 A liderança democrática - é definida como aquela em que é a decisão do grupo que


prevalece, ou seja, o grupo participa na discussão da programação do trabalho, na divisão
das tarefas, sendo as deciões tomadas colectivamente. O líder assume uma atitude de
apoio, integrando-se no grupo, sugerindo alternativas sem, contudo, as impôr. Procura ser
objectivo nas apreciações que faz sobre o desempenho dos elementos do grupo e reenvia-
lhes sinteses dos processos desenvolvidos.

 Um bom líder é aquele que é capaz de sentir o que se esta a passar no grupo e é capaz de
ter atitudes adequadas para ajudar o grupo a ultrapassar os seus problemas. A
produtividade é boa e, sobretudo, constata-se uma maior satisfação e criatividade no
desempenho das tarefas, uma maior intervenção pessoal, bem como o desenvolvimento
da solidariedade entre os participantes.

 Algumas teorias sobre a Liderança


Warren Bennis “um bom gestor faz as coisas bem, enquanto um bom líder faz as coisas certas”

John Adair “as capacidades de liderança podem ser adquiridas através do treino”

John Kotter “ as capacidades de liderança são inatas, embora todas as pessoas devem ser
encorajadas a ser lideres”

 Teorias Implícitas da Liderança


A liderança é apenas uma atribuição que as pessoas fazem acerca de outro indivíduo;

Ao líder são atribuídas características como:

 Inteligência
 Personalidade
 Aptidão verbal forte
 Agressividade e
 Compreensão.
34

 Teorias da liderança carismática


Seguidores atribuem a outro capacidades extraordinárias ou heróicas quando observam certos
comportamentos.

Assim, o lider pode ser:

 Lider Transacional - guia ou motiva os seus seguidores na direcção das metas


estabelecidas, clarificando o papel e as exigências das terefas;
 Lider Transformacional - inspira cada um a transcender o seu interesse para o
bem da organização. Obtem esforço adicionais para o cumprimento das metas.
Este é o lider carismático, heróico.
Nota Bem:
Os lideres
 Devem ter: visão; integridade e vontade de assumir riscos
 Devem ser: agentes de descentralização e de mudança.

Qual é o melhor estilo de liderança?

Modelo de Fieder - Não há um estilo ideal de liderança, mas sim um estilo mais eficaz em
determinada situação.
35

CAPITULO V: GESTÃO DE CONFLITOS NAS ORGANIZAÇÕES

4.1. Introdução

Pela nova ordem sistémica, o conflito é um meio, uma oportunidade de reconstrução de


realidades e motor gerador de energia criativa.
Os conflitos existem desde o início da humanidade, o mesmo é fonte de ideias novas, podendo
levar a discussões abertas sobre determinados assuntos, o que se revela positivo em algumas das
vezes, quando positivo permite a expressão e exploração de diferentes pontos de vista, interesses
e valores, ou seja, em certos momentos e em determinados níveis, o conflito pode ser
considerado necessário, caso não queira entrar num processo de estagnação. Assim os conflitos
não são necessariamente negativos; a maneira como lidamos com eles é que pode gerar algumas
reacções.

4.2. Conceitos e Significado

Definir o que é o conflito, quais as atitudes que os gestores e empregados têm perante o conflito,
quais as fontes de conflito, alguns factores condicionantes do conflito, as melhores estratégias
para lidar com o conflito nas empresas (o que dá mais rendimento) e algumas conclusões sobre o
tema.

Segundo Thomas (1992), “o conflito é o processo que começa quando uma das partes percebe
que a outra parte a afectou de forma negativa, ou que a irá afectar de igual forma “ (Thomas,
1990, p. 653). Esta definição tem três características:

- O conflito tem que ser percebido, pois a ideia será a não existência de conflito, não existe
conflito;

- Tem que existir uma interacção;

- Tem que haver uma incompatibilidade entre as partes.


36

Serrano e Rodriguez (1993), “ pensam que o conflito é um encontro entre duas ou mais linhas de
força, com direcções convergentes, mas em sentidos opostos, resultando deste encontro a
necessidade de uma gestão eficaz da situação, de modo a ser retirado algo de positivo dela.

A eficácia de uma equipe não irá depender somente do desempenho individual dos seus
elementos, mas da estreita colaboração entre eles, do grau de entreajuda , da capacidade dessa
equipe na tolerância dos pontos que divergem, isto é, o conflito.

O conflito vai ser directamente proporcional ao desempenho da equipa a vários níveis, quer pelo
lado positivo quer pelo negativo.

Segundo Hampton, Summer & Webber, (1973):

“Em qualquer organização, a existência de conflito com baixos níveis deixa a organização
vulnerável à estagnação, à tomada de decisões empobrecidas, mesmo à falta de eficácia,
enquanto que possuir conflito em demasiado encaminha a organização directamente ao caos.”

Neste caso é a gestão do conflito que se mostra necessária, podendo passar pela negociação ou
por outras estratégias, e não a sua eliminação (Carvalho Ferreira, Neves & Caetano, 2001;
Rahim, 2001).

De acordo com Taylor, Fayol e Weber: Em suas teorias, estes autores primavam em seus
estudos, a eliminação de todas as fontes de conflito, a emoção, de todos os elementos
“irracionais”, de modo a produzir a organização mais produtiva de sempre (Rahim, 2001)

4.3. Diferentes Abordagens


Numa definição abrangente de conflito, apresentada por K. Lewin, este é:“um processo
dinâmico envolvendo fenómenos emocionais e cognitivos, cuja identidade está condicionada
por factores situacionais.”

No entanto a definição deste fenómeno tem evoluído, conforme se verifica a mudança dos
tempos e das mentalidades. Assim, existem 3 abordagens principais:
37

Abordagem tradicional (1930-1940)


Nesta abordagem, o conflito deve ser evitado, uma vez que é entendido como algo destrutivo,
violento e irracional. Nesta altura este fenómeno é entendido como um sintoma de perturbação
no processo de comunicação no seio do grupo, onde impera um clima de tensão e agressividade.

Abordagem comportamental (1940-1970)


Nesta perspectiva o conflito deve ser aceite, pois assume-se que é inerente a todos os grupos ou
organizações. Acredita-se que pode ser catalisador de uma performance melhorada.

Abordagem integracionista (1970)


Nesta abordagem não só o conflito é aceite como algo natural como é encorajado, uma vez que a
harmonia pacífica tem tendência a tornar um grupo estático, apático e desmotivado.

Representa um sinal de vitalidade e é entendido como tendo responsabilidade no processo


criador e construtivo. Quando existe um conflito, existe também a garantia de que se mantém a
motivação e o interesse nas questões, embora com ideias divergentes.

A evolução do entendimento que se tem de conflito percorre desde a visão tradicional, em que os
conflitos devem ser evitados a todo o custo e são o resultado do comportamento de indivíduos
indesejáveis, até à visão moderna, onde se entende que um certo grau de conflito faz surgir ideias
inovadoras, resultado da discussão aberta de pontos de vista diferentes.

4.4. Tipos de conflitos.

Evidentemente um conflito pode-se dar em duas partes, sejam elas individuais, grupos,
departamentos, diversões, empresas, partidos políticos, empresas ou até mesmo nações.

Os conflitos que envolvem duas partes podem ser divididos em várias formas diferentes entre
indivíduos, entre indivíduos e grupos, entre grupos e entre organizações internas.
38

Fora destes citados existe um caso aparentemente singular que envolve uma única parte (conflito
interno)

a) Conflitos Internos
O conflito interno se dá quando duas ideias ou opiniões opostas ocorrem em único indivíduo. O
conflito interno ocorre quando existem dois métodos de alcançar uma meta organizacional e o
indivíduo não consegue decidir qual dele a seguir.

b) Conflitos entre Indivíduos


São conflitos dentro de uma organização causados muitas das vezes pelas diferenças de
personalidade. Tem como remédio destes conflitos a demissão ou transferência do funcionário de
nível ou valor mais baixo.
Estes podem ainda advir dos papéis organizacionais escassos e não das personalidades
envolvidas.

c) Conflitos entre Indivíduos e Grupos


Estará em conflito com o grupo organizacional o indivíduo que não cumprir ou que não concorde
com as normas do grupo. Estes conflitos surgem da impossibilidade de adaptar os valores e os
padrões de comportamento do indivíduo as normas do grupo organizacional ao cargo a ele
atribuído.

d) Conflitos entre Grupos


Uma organização é composta por vários grupos diferentes dos quais surgem conflitos entre eles
devido factores básicos da vida organizacional, a competição por recursos humanos e os
diferentes estilos gerências necessários para a operação eficaz de diferentes departamentos.

e) Conflitos entre organizações


A competição pela procura de dinheiro ao Mercado, leva com que as empresas/organizações
entrem em conflitos. Este tipo de conflito é muita das vezes regulamentado pelo Governo e
órgãos especializados que compilam leis para procurar competição proibir acções que diminuam
ou prejudiquem a concorrência.
39

4.5. Natureza dos conflitos e tensões nas relações interpessoais


Existem vários tipos de conflitos:

4.5.1. Conflitos intrapessoais


A natureza destes conflitos prende-se com as dúvidas internas individuais que alguém sente ao
ter de escolher uma só resposta entre pelo menos duas que se excluem mutuamente.
Os conflitos intrapessoais são de diferentes tipos, a saber:

 Conflito atracção-atracção
Nesta situação, o indivíduo terá de escolher entre dois objectivos igualmente atraentes. Ao
escolher um está a renunciar necessariamente ao outro, pois não podem ser escolhidos
simultaneamente. Um bom exemplo deste tipo de conflito é alguém entrar em conflito pois tem o
desejo de ter um filho e ficar em casa a cuidar dele, no entanto tem também a necessidade de
trabalhar e de ter uma carreira de sucesso.

 Conflito repulsão-repulsão
Neste tipo de conflito, o indivíduo está colocado entre duas alternativas igualmente
desagradáveis e não consegue escapar às duas. Para ilustrar esta situação, pense-se no caso de
um aluno que não gosta de um professor mas que se não assistir às suas aulas, reprova na
disciplina.

 Conflito atracção-repulsão
Nesta situação, o indivíduo encontra-se perante duas possibilidades que apresentam vantagens e
desvantagens.
Esta é a situação de conflito mais comum. A título de exemplo, pensemos na situação de alguém
que opte por viver sozinho e que se depara com as vantagens relacionadas com a sua liberdade
individual e as desvantagens relacionadas com a ausência de partilha de responsabilidades, entre
outras.

4.5.2. Conflitos interpessoais


40

Os conflitos que existem entre as pessoas surgem, normalmente pelos motivos abaixo
descriminados:

 Diferenças individuais
As diferenças de atitudes, etária, de género, cultural, de crenças ou mesmo de experiências
concorrem para diferentes percepções das situações, contribuindo para que o conflito se revele
inevitável.
 Limitações dos recursos
Qualquer organização, indivíduo ou grupo tem recursos limitados, sejam eles financeiros,
técnicos ou humanos, pelo que é necessário a partilha justa dos recursos, o que se torna difícil
porque existem sempre pessoas que se consideram mais prejudicadas.

 Diferenciação dos papéis


Por vezes, surge a dificuldade de se determinar a cadeia de autoridade, ou seja, quem dá ordens a
quem. Caso a autoridade não seja aceite pelo outro, surge o conflito.

4.6. Conflitos organizacionais

Numa organização, é a estrutura da mesma que é uma fonte potencial de conflitos devido ao
facto de nas organizações trabalharem várias pessoas, com desempenhos diferentes e, portanto,
organizadas em níveis diferentes o que concorre para dificuldades acrescidas na partilha de
informação e, por conseguinte na comunicação.

Como os interesses e objectivos destas pessoas são necessariamente diferentes a potencialidade


do conflito está sempre presente.

Ressalve-se a questão do poder assumir um papel relevante nos conflitos organizacionais, uma
vez que este é distribuído de forma desigual e as pessoas são sensíveis à forma como são
tratadas.
41

Além dos tipos de conflitos enumerados, podemos acrescentar, ainda, os falsos conflitos ou mal
entendidos na comunicação, os expressos, quando existe a consciência da sua existência por
parte do grupo e os latentes, verificáveis através de sintomas noutras áreas de comportamento.

4.7. Fontes de conflitos

 Metas diferentes: é muito comum estabelecermos e/ou recebermos metas/objectivos a


serem atingidos e que podem ser diferentes dos de outras pessoas e de outros
departamentos, o que nos leva à geração de tensões em busca de seu alcance;

 Diferenças em termos de informações e percepções: costumeiramente tendemos a


obter informações e analisá-las à luz dos nossos conhecimentos e referenciais, sem levar
em conta que isto ocorre também como outro lado com quem temos de conversar e/ou
apresentar nossas ideias, e que este outro lado pode ter uma forma diferente de ver as
coisas.

 Pela experiência de frustração de uma ou ambas as partes, ou seja, a incapacidade de


atingir uma ou mais metas ou realizar os seus desejos, por algum tipo de interferência ou
limitação pessoal, técnica ou comportamental.

 Diferenças de personalidades, que são invocadas como explicação para as desavenças


tanto no ambiente familiar como no ambiente de trabalho, e reveladas no relacionamento
diário através de algumas características indesejáveis na outra parte envolvida;

 Falhas na comunicação e má interpretação da Informação; os departamentos e


indivíduos numa organização não dispõem simultaneamente da mesma informação
devido a própria especialização.

A interacção entre os grupos em uma organização consiste em troca de informações que são
usadas na tomada de decisão. Como a informação de um departamento não pode ser conhecida
por um outro departamento, as decisões tomadas por um, muitas vezes não são entendidas pelo
42

outro. A falta de informação, a falta de entendimento das decisões que afluem dessa informação
pode levar a sérios desentendimentos entre departamentos.
Por mais que tenham as mesmas informações, as interacções e pontos de vistas diferentes levam
ao desentendimento e conflito entre os departamentos.

 Divergências sobre os padrões de Desempenho; os departamentos dentro das


organizações contemporâneas estão altamente inter- ligados, se existir incompatibilidade
entre os padrões de desempenho também isso poderá ter reflexos negativos em um ou
ambos os departamentos, isto porque o desempenho duma divisão (parte), pode influir no
desempenho de outra.
Exemplo: o departamento de planificação precisa dados do departamento de finanças que e
responsável pela apresentação de planos trimestrais e o de marketing (venda) que as estimativas
sejam apresentadas semestralmente.Cada um desses departamentos tem um padrão de
desempenho diferente.

 Incongruência da Estrutura Organizacional; a diferença entre os funcionários na linha


de produção e os funcionários do departamento do pessoal dentro de uma organização
gera conflitos.
Os funcionários do departamento do pessoal obtém seu poder de valor que a organização da as
suas habilidades e conhecimentos singulares. Os funcionários de linha de produção recebem o
seu poder pala autoridade e responsabilidade delegada.
Quando a opinião do departamento do pessoal e ignorada pelo departamento de linha de
produção, gera-se conflito.

A Gestão de conflitos e a negociação

Blake e Mounton (1964) defendem existir 3 formas para a resolução de conflitos:


 Evitá-lo através da supressão das situações de conflitos, normalmente, através de
comportamentos de fuga: adormecendo, refugiando-se no trabalho, etc.Mudando de
assunto, ou acomodando-se fingindo que tudo está bem.
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 Desactivá-lo, parando ou suspendendo o conflito para dar tempo para as coisas


acalmarem.
 Durante a suspensão do conflito, ganha-se tempo para se tentar encontrar acordos.

Enfrentá-lo através de 3 estratégias que passamos a enunciar:


 Ganhar – perder
Esta estratégia implica a existência de duas partes, uma forte e outra frágil, sendo que a
autoridade é exercida pela parte mais forte. O conflito poderá ser resolvido, no momento, no
entanto, devido aos sentimentos de vingança e ressentimentos que origina nunca se chega a uma
resolução criativa do conflito e pode minar a autoridade no futuro. Esta é a estratégia típica
utilizada nos conflitos existentes entre empregador/empregado; professor/aluno ou mesmo
pai/filho.
 Perder-perder
Esta é uma estratégia que não satisfaz ninguém, pois ninguém ganha objectivamente. Nesta
situação o objectivo é impedir que a outra parte ganhe. Por exemplo numa discussão a propósito
do destino de férias, escolhe-se uma terceira opção para que o destino eleito não satisfaça
nenhuma das partes.
 Ganhar-ganhar
Permite encontrar a melhor solução para as partes, criando um clima de confiança e de respeito
mútuo. É a estratégia mais eficaz porque implica uma negociação que garanta uma solução
benéfica para os implicados.

Esta estratégia implica entender o conflito como um problema que tem que ser resolvido entre as
partes envolvidas, que têm perspectivas diferentes e vontade para de forma frontal pretendem a
sua resolução.
 Como resolver os conflitos dentro das Organizações.
 Para se resolver os conflitos é preciso compatibilizar alguns passos a ser seguido,
conhecer e aplicar alguns “saberes” e, também, definir o estilo a ser adoptado.·
Os passos a seguir são considerados importantes, para o sucesso da administração de
conflitos dentro da organização:
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• Criar uma atmosfera afectiva;


• Esclarecer as percepções;
• Focalizar em necessidades individuais e compartilhadas;
• Construir um poder positivo e compartilhado;
• Olhar para o futuro e, em seguida, aprender com o passado;
• Gerar opções de ganhos mútuos;
• Desenvolver passos para a acção a ser efectivada;
• Estabelecer acordos de benefícios mútuos

Mas para que a administração de conflitos possa ocorrer com sucesso, é necessário que ambas as
partes saibam se comunicar, ouvir, e perguntar, pois sem diálogo, não há comunicação nem
solução possível para os problemas, a maioria dos erros, omissões, irritações, atrasos e conflitos
são causados por uma comunicação inadequada

 A importância dos conflitos nas organizações


 Pode aumentar as aptidões dos seus colaboradores de modo a que eles próprios melhorem
a sua capacidade de gerir os conflitos quotidianos e aceitem as diferenças que os separam
dos outros…
 Dispõe das aptidões e domina o método para resolver as incompreensões entre
indivíduos, equipas, ou entre diferentes grupos de pessoas…
 Consegue gerir a relação com o seu cliente “mais difícil” de forma brilhante…
 Consegue ter reuniões de direcção/administração produtivas e conviviais e respeitando a
agenda e o timing.
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CAPITULO VIII: A COMUNICAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

A comunicação na empresa constitui um dos maiores desafios aos administradores. Para algumas
empresas, a comunicação representa o recurso mais importante para o alcance dos seus
objectivos. Se as pessoas não souberem quais são os objectivos da empresa, torna se muito difícil
trabalhar para alcança-los da melhor maneira possível. Para que as pessoas possam sabero que
fazer, para que fazer e onde precisam chegar, torna se indispensável que elas sejam
comunicadas a respeito de todas estas coisas.

Comunicação é o processo de transmissão de informação e compreensão de uma pessoa para


outra. Toda comunicação envolve sempre duas ou mais pessoas, pois é um processo de
interacção entre as pessoas. A comunicação realiza uma ponte de significados entre duas ou mais
pessoas. Assim, comunicar não é somente transmitir uma mensagem. É, sobretudo, fazer que a
mensagem seja recebida e compreendida pela outra pessoa. Se não houver esta compreensão do
significado, não ocorre a comunicação. Se uma pessoa transmitir uma mensagem e esta não for
compreendida pela outra pessoa, a comunicação não se efectivou.

O processo de comunicação é composto de 5 etapas distintas:

Emissor: é a pessoa que pretende comunicar uma mensagem. Pode ser chamada de fonte ou de
origem. É o professor que pretende ensinar aos alunos, ou a pessoa que fala ao telefone, etc.

Transmissor: é a etapa que codifica a mensagem e a transmite para que o emissor possa envia-la
ao destinatário. Ex: a voz do professor, a voz humana em língua portuguesa, o telefone da pessoa
que esta comunicando a mensagem.

Canal: é o espaço situado entre o emissor e o destinatário. Ex: A sala de aula ou a sala onde as
pessoas se encontram, a central telefónica e todos os cabos que interligam os telefones,etc.

Receptor: é a etapa que recebe a mensagem e a decodifica para que o destinatário a compreenda.
Ex: O ouvido do aluno ou de outra pessoa,o telefone da pessoa que recebe a mensagem, etc.

Destinatário: é a pessoa a quem a mensagem é destinada. Constitui o ponto final do processo


dacomunicação, ou seja, o ponto de chegada da mensagem. Ex: Os alunos da classe, a outra
pessoa que esta ouvindo no telefone,etc.
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O processo de comunicação nunca e perfeito. Na sequência de suas etapas sempre ocorrem


perturbações que prejudicam o processo. Estas perturbaçõessão denominadas ruídos. Ruído é
uma perturbação indesejável em qualquer uma das etapas do processo de comunicação, que pode
provocar perdas ou desvios na mensagem. Ex: A classe está barulhenta, o emissor fala mal a
língua portuguesa ou tem problemas de prolação, o telefone apresenta linhas cruzadas. O ruído
é geralmente uma perturbação dentro do próprio processo, Isto é, uma perturbação inerente ao
processo de comunicação.

Todavia, ocorrem outras perturbações de origem externa ao processo. Interferência é uma


perturbação externa que interfere no processo de comunicação provocando distorções ou
distúrbios. Ex: Muito barulho a proximidade de outras pessoas, intempéries ou trovoadas que
interferem no sistema telefónico etc.

Emissor Transmissor Canal Receptor Destinatário

Ruído

 O processo de comunicação.
Isto significa que nem sempre aquilo que o emissor comunica é exactamente aquilo que o
destinatário interpreta e compreende. E é este o desafio das comunicações nas empresas e na
nossa vida diária. Além dos desvios, distorções e perdas a que nos referimos, as comunicações
podem sofrer acréscimos, como é o caso do boato.

Formal: é acomunicação endereçada por meio dos canais de comunicação existentes no


organograma da empresa. A mensagem é transmitida e recebida dentro dos canais de
comunicação formalmente estabelecidos pela empresa na sua estrutura organizacional. É
basicamente a comunicação veiculada por meio da estrutura formal da empresa. Quase toda
formal é feita por escrito e devidamente por meio de correspondência interna ou de formulários
específicos.
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Informal: é a comunicação desenvolvida espontaneamente pela estrutura informal da empresa e


fora dos canais de comunicação estabelecidos pelo organograma da empresa. Geralmente, a
comunicação informal tráfego mensagem por meios orais e não escritos e que podem ou não ser
referentes as actividades da empresa.

As comunicações formais fluem dentro da empresa por meio dos seguintes canais de
comunicação

 Canais verticais
Podem ser descendentes (de cima para baixo) e referem-se a comunicação entre o superior e os
subordinados, veiculando ordens ou instruções. Podem ser ascendentes (de baixo para cima) e
referem-se a comunicação entre o subordinado e o superior, veiculando informações a respeito
do trabalho executado.

 Canais Horizontais
Referem-se as comunicações laterais entre dois órgãos (dois departamentos ou duas secções, por
exemplo) ou dois cargos (dois gerentes ou dois escriturários) no mesmo nível hierárquico.

Descendentes
Verticais
Internos Ascendentes
Canais de
comunicação
Horizontais Laterais
Externos
. Os canais de comunicação na empres

- GRH
- GESTÃO DE EMPRESAS
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

 ALONSO, Myrtes. O papel do director na administração escolar. São Paulo


DIFEL/EDUC, 1976.

 ANTÓNIO, CRY. Perspectiva comportamental e abordagem contingencial. 4. ed.


São Paulo, Editora Atlas, 1998.

 CAMPBEL, Roald F.; CORBALLY, John E. e NYSTRAND, Raphael O.


Introduction to Educational Administration. 6.ed. U. S. A.,S/e. 1983.

 CAMPOS, E. C. Chefia: suas técnicas, seus problemas. 16. ed. Rio de Janeiro,
Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1989.

 CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral de Administração. 3. ed.


São Paulo, S/e. 1983.

 DE LACERDA, Beatriz Pires. Administração Escolar. 2. ed. rev. actu. São Paulo,
Livraria Pioneira Editora, 1977.

 DOUGLAS, Harl R. Administração moderna de Escolas Secundárias. Rio de


Janeiro, Editora Fundo de Cultura, 1963.

 CHIAVENATO, Idalberto; Introdução à Teória Geral da Administrção, 7 ed.


SP, editora campos 2004, 630pp.

 Nérci, Imideo G. Introdução à Supervisão escolar, 5 ed, Atlas,Sp,1990

 Andrade, Narcisa V, Supervisão em educação, RJ,1976

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