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Manica
2016
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Ficha técnica
Índice
INTRODUÇÃO…………………………………………………………………..…………… 4
1-Introdução
A Disciplina de OAE visa fornecer aos estudantes, conceitos básicos sobre organização e
administração de uma escola. A escola será estudada, considerando-a como um sistema social.
Será dada particular atenção a reflexão sobre a liderança, a tomada de decisão, a gestão de
conflitos, bem como ao processo de comunicação em administração.
A cadeira de OAE fará uma sistematização dos princípios orientadores das políticas de
descentralização e desconcentração da educação. Na disciplina os estudantes adquirirão também
conhecimentos sobre a supervisão dos serviços educacionais
2- Objectivos
No seu âmbito geral, esta cadeira pretende que os estudantes sejam capazes de:
Responsabilidades Do Tutor
Ao longo da disciplina devera:
1. Conceito de Administração
É a utilização dos recursos (humanos, materiais e financeiros) de forma racional para a
realização de fins determinados. É o acto de trabalhar com e por meio de pessoas para realizar os
objectivos da organização.
A Administração é uma actividade específica do ser humano, pois somente o homem é capaz de
estabelecer objectivos livremente e utilizar-se dos recursos de modo racional.
A Administração Escolar – pode ser definida como um conjunto complexo de actividades que
criam condições para a integração e bom funcionamento de grupos que operam em divisão de
trabalho.
3.2. Organização
Estruturação das novas unidades operacionais
Selecção de pessoas capazes de desempenhar satisfatoriamente as funções
Estabelecimento de forma clara, das funções e atribuições de cada um
Definiçõo de uma linha clara das relações de hierarquia
Elaboraçõo dos manuais de procedimentos (regulamentos) e manuais escolares
Providenciamento de recursos físicos, materiais e financeiros.
A avaliação quantitaiva
Número de matrículas
Frequência
Rendimento escolar
Evasão escolar e repetência
Recursoas financeiros aplicados
Cumprimento dos cronogramas de actividades
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A Avaliação qualitativa
Credibilidade que a acção educativa adquiriu no seio da sociedade em que está inserida
em face da satisfação das necessidades e das expectativas da mesma
3.5. Relatórios
Anualmente a instituição escolar deve elaborar um relatório contendo:
Uma escola, uma equipa de desporto, um grupo de música, uma organização religiosa, uma
empresa, etc. Tais agremiações são genericamente chamadas organizações.
Assim a escola é uma organização, uma unidade social com identidade própria, articulada
num sistema ( baptista, 2003).
Isto significa que, sendo a escola um sistema social, as relações que se mantêm entre as
partes nelas intervenientes estão sujeitas a normas e tais normas definem o comportamento
adequado para cada um dos papéis que cada membro da escola deve desempenhar em cada
situação. Cada membro da organização escolar tem a sua tefera especifica e deve cumpri-la
de acordo com as regras da escola. Se o individuo não cumpre ou viola essas regras é
sancionado.
Agora que voce ja tem noção do que é a organização escolar, a seguir vamos tratar da sua
importancia da mesma.
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c) proporciona carreia- ele não só proporciona aos seus membros uma fonte de
sobrevivencia e, dependendo do estilo e eficácia de seus administradores, pode proporcionar
a satifação e auto estima pessoal, como tambem oferece carreiras compensadoras (chambel
at, 1997).
- A escola é a organozação mais complexa e dificil de gerir, dado que o produto a obter é
dificil de quantificar, pesar e medir para determinar a sua qualidade. por exemplo, o nosso
amigo sabe que o aluno que reprova num exame nem sempre aquele que sabe menos.
A missão de uma escola pode ser entendida como a filosofia da escola, aquele sistema de
príncipios que orientam a vida de uma escola. Assim, a missão é um próposito que deve ser
alcançado através de actividades de uma instituiçcão
De acordo com (pimenta e tal,1999), a missão da escola coicide em boa parte com as funções da
educação e poderiamos resumí-las do seguinte modo;
Da mesma forma, Brito(1994,p.9) defende que a escola tem por missão” desenvolver
global e equilibradamente o aluno, nos aspectos intelectual, sócio-educativo, psicomotor
e cultural, com vista a sua correcta integração na comunidade de acordo com a política
educativa a nível nacional, regional e local, considerando o respectivo estágio etário e
condições sócio-cultural.”
Os objectivos da escola fazem com que ela seja diferente de outras organizações. Segundo o
secretariado da commonwealth (1993), eis os principais objectivos de uma escola.
Perante esta situacao, a responsabilidade é de todos, e não de ninguém em particular, pelo que é
absolutamente necessário a transmissão efectiva de poderes e responsabilidades para as escolas,
a medida que estes pretendam assumi-los.
É social porque nela interagem vários elementos da sociedade, alunos, professores, Pais e
encarregados de educação, pessoal administrativo e a comunidade em geral.
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A escola é uma complexa empresa cujo produto a obter nos parece claro, o sucesso escolar e
educativo dos alunos. Sendo este o produto, o cliente será o aluno e os trabalhadores serão os
professores, os funcionários auxiliares e administrativos. No entanto, se considerarmos que o
produto da empresa devera ser “Homens Formados”, então o conceito de cliente não se
restringe ao aluno, mas abarcará a sociedade em que esse produto se irá integrar.
A matéria-prima desta grande empresa é de natureza bastante diferente daquela que se utiliza
para se fabricar um sapato, um sofá, etc. É pela diferença entre estas matérias-primas e na
especificidade daquela que diremos que a escola é a empresa mais complexa e difícil de gerir.
1.2. Sistema
A ideia de sistema lembra conectividade, integração e totalidade.
Tipos de Sistemas
N.B: Os sistemas podem ser abertos – quando têm muitas entradas e saídas. Exemplo: sistemas
orgânicos (escola, empresas, etc) ou
Os sistemas podem ser fechados – quando têm poucas entradas e saídas. Exemplo: sistemas
mecânicos (exércitos, serviços secretos, etc.).
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Tendo como linha de pensamento, esta definição podemos afirmar que dentro da escola se move
e se relacionam uma pluralidade de pessoas. As relações que mantem entre si estão sujeitas a
normas ou regras que permitem prever a conduta de cada pessoa dentro de certos limites.
Tais regras definem o comportamento adequado para cada um dos papéis em cada
situação. E, estas regras são observados, pois o seu incumprimento ou violação estão
sujeitas a sanções.
A escola é um sistema social e, sendo assim, é dever dos indivíduos a ela ligados conhecerem
as características próprias de tal sistema.
É um processo racional de tomada de decisões que criam condições para integração de recursos
humanos, financeiros e materiais para o bom funcionamento do sistema com vista a alcançar os
objectivos.
Gestão Escolar
Tem haver com as salas de aulas, carteiras, ambiente escolar e administrativa financeiras
e com a gestão de RH,s, RM,s e RF,s.
Invetariar RH e materiais;
Inventariar as necessidades da escola;
Valorizar o potencial RH e RM.
Organização e gestão de recursos
Plano educacional
São os instrumentos que os políticos organizam para a sua implementação dentro do controlo do
desenvolvimento económico e social do país. Estrutura-se de sua forma coerente as respostas dos
objectivos, determinação da recta elaboração da estrategia, programação das acções e afectação
dos recursos dentro de um enfoque prespectivo e tendo em conta um determinado prazo.
Plano educativo - é um instrumento onde consta todas as actividades de educação que serão
cumpridas a curto, médio e longo prazos.
4.1. Introdução
Mais especificamente, é objectivo desta pesquisa compreender como e de que maneira
estãoorganizadas as escolas (primárias e secundarias).
Também analisa como é importante queo gestor como líder seja audacioso, tenha visão, diálogo
e seja bom ouvinte sempre disposto a buscar “novos caminhos”, novas respostas, visando o que
há de melhor para a instituição, poisisso resulta na melhoria da educação.
4.1.Objectivos
4.1.1. Objectivo geral
Discutir a Estrutura Funcional da Escola;
4.1.2. Objectivos específicos
Compreender como e de que maneira estão organizadas as escolas (primárias
esecundarias);
Mostrar o papel de todo elenco educacional que zela pelo funcionamento de escola
(Director, adjunto pedagógico, chefe da secretaria, Director de turma, grupo de
disciplinaentre outros);
Conhecer os tipos de organização pedagógica.
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4.2. Metodologia
Consultas em fontes bibliográficas;
Pesquisas pela internet
4.3.2. - Direcção
O Director coordena, organiza e gerência todas as actividades da escola, auxiliado pelos
demaiscomponentes do corpo de especialistas e de técnico-administrativo, atendendo às leis,
regulamentos e determinações dos órgãos superiores do sistema de ensino e às decisões
noâmbito da escola e pela comunidade.
O assistente de Director desempenha as mesmas funções na condição de substituto eventual do
Director.
A. Dosificacão;
B. Planificão das actividades lectivas e não lectivas;
C. Planificação quinzenal;
D. Planificação diária de aulas;
E. Coordenação de trabalhos em grupo;
F. Resolução de eventuais problemas de um grupo;
G. Colaborar com o conselho pedagógico na construção do projecto educativo da escola;
H. Colaborar com o conselho pedagógico na elaboração e execução do plano de
formaçãodos professores da escola e do grupo disciplinar;
I. Elaborar os estudos e ou pareceres no que se refere a programas, métodos,
organizaçãocurricular e processos e critérios de avaliação de docentes e discentes;
J. Apoiar os professores em profissionalização, nomeadamente na partilha de experiências
erecursos de formação;
K. Colaborar na inventariação das necessidades em equipamento e material didáctico
e promover a interdisciplinaridade, assim como o intercâmbio de recursos pedagógicos e
materiais com outras escolas; etc.
elas podem tambémconstituir-se como um local onde cada indivíduo que a compõe actua para
realizar os seusobjectivos pessoais (Chanlat, 1993).A escola, de uma forma geral, dispõe de dois
tipos básicos de organização: Administrativa e Pedagógica.
Cada Conselho Escolar tem suas acções respaldadas através do seu próprio Estatuto, que
normaliza a quantidade de membros, formas de convocação para as reuniões ordinárias e
extraordinárias, como é realizado o processo de renovação dos conselheiros, dentre outros
assuntos que competem a essa instância.
No sentido figurado, ter estrutura significa ter condições de sustentar algo de forma emocional.
Como na frase "não tenho estrutura emocional para aguentar outra desilusão", significa que a
pessoa está fragilizada, não possui as bases para sofrer com uma relação enganadora, por
exemplo.
Entre os sinônimos para estrutura, existem as palavras sustentação, esqueleto, armação, suporte,
alicerce e arcabouço. E também condição, natureza e índole. Eixo, substância, fundamento,
programação, projeto, construção e organização também são sinônimos para estrutura.
Estrutura
A palavra estrutura em português vem do vocábulo em latim struere, que significa acomodar em
pilhas e é originado de ster, que é implantar. Por esta razão, a escrita é estrutura, sempre com s
como o radical latino.
Como consequência disso, o rendimento escolar é diretamente influenciado pela estrutura que a
escola possui, já que os alunos receberão estímulos ao acessar espaços bem planejados,
organizados, alegres, prazerosos, conservados, confortáveis e higiênicos.
Por outro lado, a falta de conforto, em todos os seus aspectos, reduz o desempenho dos alunos,
tanto em termos de aprendizado, como também de saúde. E isso é muito sério!
Sendo assim, o ambiente escolar precisa provocar nos alunos múltiplos interesses sócio-
educativos, oferecendo subsídios que influenciam não apenas a capacidade cognitiva e motora,
mas também a própria socialização e o lazer.
Para entender melhor, todos nós, seres humanos, estamos em permanente relação com o meio e
as coisas que nos cercam. E nas escolas, mais do que em qualquer outro espaço, é importante que
tudo esteja adequado aos profissionais que trabalham e alunos que estudam nelas.
Uma estrutura escolar inadequada impacta negativamente, não apenas em termos de resultados
gerais, mas também no trabalho diário dos professores e no aprendizado dos estudantes.
Dessa maneira, a estrutura física da escola é um dos pilares para a melhoria da qualidade do
ensino. E é essencial que os pais privilegiem uma instituição que irá garantir espaços
pedagógicos em boas condições para o seu filho.
O clima organizacional na escola influência desde a socialização dos estudantes até a qualidade
do ensino, pois é composto pelas práticas, valores e concepções da instituição. Por isso, é
importante que o director fique atento a esse factor para manter um ambiente agradável e
estimulante para todos.
Muito mais do que alunos e professores, o ambiente escolar é formado pelo conjunto de
profissionais e membros da comunidade que buscam um único objectivo: garantir a melhor
educação possível às crianças e jovens matriculados.
Nesse sentido, o clima organizacional na escola deve ser monitorado constantemente, já que é
capaz de melhorar as relações sociais com as famílias e a comunidade, melhorar o rendimento
acadêmico, reduzir a evasão escolar, auxiliar no processo de inclusão e contribuir para uma
menor rotatividade dos professores.
Alguns indicadores importantes são o nível da inclusão do director nos espaços de descontração
dos professores e demais funcionários, o acesso sem burocracia ao director e a liberdade dos
colaboradores para reportar-se ao grupo sempre que necessário, por exemplo.
Assim, entre os desafios da gestão escolar, estão a organização de uma escola que seja, ao
mesmo tempo, de qualidade e democrática.
Uma educação de qualidade não depende apenas de um professor qualificado que compartilhe
conhecimento com os alunos. Ainda que isso seja de suma importância, existem diversos outros
factores que influenciam no processo de aprendizagem.
Um deles é a qualidade da gestão escolar que, entre outras funções, dedica-se a manter todas as
áreas da instituição funcionando.
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Na escola, essa função geralmente é desempenhada pelo director, cujo trabalho vai muito além
de conferir se os professores estão ensinando e os alunos aprendendo.
Cabe a ele acompanhar e direccionar, da melhor forma possível, todos os sectores que fazem
parte da instituição, desde a alimentação até a limpeza dos ambientes.
Nas escolas, a orientação de cada um trabalhar por si e fazer a sua parte não funciona. É
necessário que professores, alunos, funcionários e equipe gestora estejam em perfeita sintonia, de
modo a garantir o bom funcionamento da instituição.
Assim a escola precisa manter um clima organizacional positivo para que os objectivos sejam
atingidos com sucesso.
E, para isso, o trabalho em equipa é fundamental, especialmente em épocas de crise, como a que
estamos vivendo devidos à pandemia de Covid-19, que exigiu diversas adaptações e mudanças
na rotina das instituições e no trabalho dos profissionais.
O director, portanto, deve garantir que todos trabalhem em união e perfeita harmonia, estando
sempre de olhos abertos para identificar aquilo que está dando certo e o que precisa ser mudado.
A vigilância, nesse sentido, deve começar nas suas próprias atitudes, identificando o que pode
ser melhorado, e em seguida, nas acções dos professores, funcionários e alunos.
Cabe também ao director procurar saber a visão que a comunidade na qual a escola está inserida
tem sobre a instituição.
Uma boa unidade escolar faz parte e actua dentro da realidade na qual se encontra, por isso, o
director precisa saber se a escola é bem vista pela vizinhança, e se esse não for o caso, deve
procurar alternativas para melhorar.
Assim como destacar os pontos que precisam ser melhorados, é de grande importância que o
director aponte as qualidades de cada pessoa envolvida no cotidiano escolar.
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Afinal, qualquer pessoa que tem o seu trabalho reconhecido passa a exercer sua função com mais
motivação e se propõe a melhorar cada dia mais.
Por isso, o director deve destacar o que cada um de seus colaboradores tem de bom,
demonstrando satisfação e incentivando-os a continuar.
O bom gestor precisa ter sempre um pensamento positivo diante das situações, mas,
principalmente, das dificuldades.
Por mais difícil que pareça, ele é o principal responsável por garantir que tudo saia como o
planejado.
Se ele desanimar, as chances de isso se cumprir são relativamente pequenas, comparada com a
possibilidade de ele conseguir reverter qualquer imprevisto se encará-lo com optimismo e
perseverança.
Por fim, para que a escola seja um ambiente agradável, vale a pena investir em dinâmicas que
envolvam todos, promovendo o convívio e desmistificando o equívoco de que o director precisa
estar afastado, em uma posição superior de todos os demais indivíduos que formam o ambiente
escolar.
É notório que um dos maiores motivos para atritos internos é o horário escolar, que, se for mal
organizado, podem deixar os docentes insatisfeitos e sobrecarregados, reduzindo sua
produtividade em sala de aula.
O director que não leva em consideração as necessidades e preferências dos professores pode
fazer com que estes se sintam desrespeitados no ambiente de trabalho, prejudicando o clima
escolar como um todo.
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A melhor maneira de prevenir esses problemas e gerar horários com alta qualidade pedagógica,
que respeitem os educadores e facilitem a gestão, é utilizar o URÂNIA para elaborar as grades.
Deve observar a disponibilidade dos docentes, controlar seu tempo de deslocamento entre sedes
ou outras escolas, atender suas preferências quanto à forma de distribuição das aulas, elaborar
horários híbridos optimizados e muito mais.
Outra vantagem para a gestão escolar é que, com o software, o director não precisa trabalhar
durante as férias nem perder semanas de trabalho elaborando manualmente os quadros de
horários.
Para dirigir as pessoas, não basta apenas dar ordens e instruções, comunicar e motivar. Épreciso
ainda liderar. E ai está outro desafio para o Administrador.
Conceitos básicos
McNeil & Clemmer (1988, P.49) dizem o seguinte: Um lider é "aquele que inicia e não o que
reage... Os lideres trabalham para conseguir a participação e empenho, para promover a
diversidade e encontrar consenso... não se limitam a usar as pessoas, fazem-nas melhorar...
Fomentam a organização e outros"
Segundo (McNeil & Clemmer, 1988): O lider é então, aquele que toma a iniciativa, o que se
empenha no trabalho com a sua equipe e une todos com as suas diferenças para gerar harmonia;
que valoriza as pessoas com que trabalha e não as usa apenas, mas fa-las sim, progredir; que
dinamiza a sua organização e os seus membros.
FUNÇÃO DE UM LIDER
Segundo (McNeil e Clemmer, 1988): A Liderança - é a capacidade que se tem de levar a cabo
uma acção conseguindo que outros a tomem de modo a atingir um mesmo objectivo. Portanto, a
partir do pressuposto do General George S. Patton, a Liderança é algo que tem haver com as
pessoas.
Durante muito tempo, achava-se que a liderança era uma qualidade pessoal determinada por
características de personalidade. Actualmente, aceita-se a existência de três factores de
Liderança, isto é, três factores que influem na capacidade de liderar as pessoas: os três factores
de liderança são:
Estilos de Liderança:
Segundo (Chaiavenato, 1999), com base no estudo realizado em 1939 por White e Lippitt,
existem três estilos de lideranças diferentes:
sua actividade a fornecer informações, se a sua intervenção for requerida. Nos grupos
com este tipo de líder, quando não tem capacidade de auto-organização,podem surgir
frequentes discussões, com desempenho das terefas pouco satisfatório.
Um bom líder é aquele que é capaz de sentir o que se esta a passar no grupo e é capaz de
ter atitudes adequadas para ajudar o grupo a ultrapassar os seus problemas. A
produtividade é boa e, sobretudo, constata-se uma maior satisfação e criatividade no
desempenho das tarefas, uma maior intervenção pessoal, bem como o desenvolvimento
da solidariedade entre os participantes.
John Adair “as capacidades de liderança podem ser adquiridas através do treino”
John Kotter “ as capacidades de liderança são inatas, embora todas as pessoas devem ser
encorajadas a ser lideres”
Inteligência
Personalidade
Aptidão verbal forte
Agressividade e
Compreensão.
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Modelo de Fieder - Não há um estilo ideal de liderança, mas sim um estilo mais eficaz em
determinada situação.
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4.1. Introdução
Definir o que é o conflito, quais as atitudes que os gestores e empregados têm perante o conflito,
quais as fontes de conflito, alguns factores condicionantes do conflito, as melhores estratégias
para lidar com o conflito nas empresas (o que dá mais rendimento) e algumas conclusões sobre o
tema.
Segundo Thomas (1992), “o conflito é o processo que começa quando uma das partes percebe
que a outra parte a afectou de forma negativa, ou que a irá afectar de igual forma “ (Thomas,
1990, p. 653). Esta definição tem três características:
- O conflito tem que ser percebido, pois a ideia será a não existência de conflito, não existe
conflito;
Serrano e Rodriguez (1993), “ pensam que o conflito é um encontro entre duas ou mais linhas de
força, com direcções convergentes, mas em sentidos opostos, resultando deste encontro a
necessidade de uma gestão eficaz da situação, de modo a ser retirado algo de positivo dela.
A eficácia de uma equipe não irá depender somente do desempenho individual dos seus
elementos, mas da estreita colaboração entre eles, do grau de entreajuda , da capacidade dessa
equipe na tolerância dos pontos que divergem, isto é, o conflito.
O conflito vai ser directamente proporcional ao desempenho da equipa a vários níveis, quer pelo
lado positivo quer pelo negativo.
“Em qualquer organização, a existência de conflito com baixos níveis deixa a organização
vulnerável à estagnação, à tomada de decisões empobrecidas, mesmo à falta de eficácia,
enquanto que possuir conflito em demasiado encaminha a organização directamente ao caos.”
Neste caso é a gestão do conflito que se mostra necessária, podendo passar pela negociação ou
por outras estratégias, e não a sua eliminação (Carvalho Ferreira, Neves & Caetano, 2001;
Rahim, 2001).
De acordo com Taylor, Fayol e Weber: Em suas teorias, estes autores primavam em seus
estudos, a eliminação de todas as fontes de conflito, a emoção, de todos os elementos
“irracionais”, de modo a produzir a organização mais produtiva de sempre (Rahim, 2001)
No entanto a definição deste fenómeno tem evoluído, conforme se verifica a mudança dos
tempos e das mentalidades. Assim, existem 3 abordagens principais:
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A evolução do entendimento que se tem de conflito percorre desde a visão tradicional, em que os
conflitos devem ser evitados a todo o custo e são o resultado do comportamento de indivíduos
indesejáveis, até à visão moderna, onde se entende que um certo grau de conflito faz surgir ideias
inovadoras, resultado da discussão aberta de pontos de vista diferentes.
Evidentemente um conflito pode-se dar em duas partes, sejam elas individuais, grupos,
departamentos, diversões, empresas, partidos políticos, empresas ou até mesmo nações.
Os conflitos que envolvem duas partes podem ser divididos em várias formas diferentes entre
indivíduos, entre indivíduos e grupos, entre grupos e entre organizações internas.
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Fora destes citados existe um caso aparentemente singular que envolve uma única parte (conflito
interno)
a) Conflitos Internos
O conflito interno se dá quando duas ideias ou opiniões opostas ocorrem em único indivíduo. O
conflito interno ocorre quando existem dois métodos de alcançar uma meta organizacional e o
indivíduo não consegue decidir qual dele a seguir.
Conflito atracção-atracção
Nesta situação, o indivíduo terá de escolher entre dois objectivos igualmente atraentes. Ao
escolher um está a renunciar necessariamente ao outro, pois não podem ser escolhidos
simultaneamente. Um bom exemplo deste tipo de conflito é alguém entrar em conflito pois tem o
desejo de ter um filho e ficar em casa a cuidar dele, no entanto tem também a necessidade de
trabalhar e de ter uma carreira de sucesso.
Conflito repulsão-repulsão
Neste tipo de conflito, o indivíduo está colocado entre duas alternativas igualmente
desagradáveis e não consegue escapar às duas. Para ilustrar esta situação, pense-se no caso de
um aluno que não gosta de um professor mas que se não assistir às suas aulas, reprova na
disciplina.
Conflito atracção-repulsão
Nesta situação, o indivíduo encontra-se perante duas possibilidades que apresentam vantagens e
desvantagens.
Esta é a situação de conflito mais comum. A título de exemplo, pensemos na situação de alguém
que opte por viver sozinho e que se depara com as vantagens relacionadas com a sua liberdade
individual e as desvantagens relacionadas com a ausência de partilha de responsabilidades, entre
outras.
Os conflitos que existem entre as pessoas surgem, normalmente pelos motivos abaixo
descriminados:
Diferenças individuais
As diferenças de atitudes, etária, de género, cultural, de crenças ou mesmo de experiências
concorrem para diferentes percepções das situações, contribuindo para que o conflito se revele
inevitável.
Limitações dos recursos
Qualquer organização, indivíduo ou grupo tem recursos limitados, sejam eles financeiros,
técnicos ou humanos, pelo que é necessário a partilha justa dos recursos, o que se torna difícil
porque existem sempre pessoas que se consideram mais prejudicadas.
Numa organização, é a estrutura da mesma que é uma fonte potencial de conflitos devido ao
facto de nas organizações trabalharem várias pessoas, com desempenhos diferentes e, portanto,
organizadas em níveis diferentes o que concorre para dificuldades acrescidas na partilha de
informação e, por conseguinte na comunicação.
Ressalve-se a questão do poder assumir um papel relevante nos conflitos organizacionais, uma
vez que este é distribuído de forma desigual e as pessoas são sensíveis à forma como são
tratadas.
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Além dos tipos de conflitos enumerados, podemos acrescentar, ainda, os falsos conflitos ou mal
entendidos na comunicação, os expressos, quando existe a consciência da sua existência por
parte do grupo e os latentes, verificáveis através de sintomas noutras áreas de comportamento.
A interacção entre os grupos em uma organização consiste em troca de informações que são
usadas na tomada de decisão. Como a informação de um departamento não pode ser conhecida
por um outro departamento, as decisões tomadas por um, muitas vezes não são entendidas pelo
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outro. A falta de informação, a falta de entendimento das decisões que afluem dessa informação
pode levar a sérios desentendimentos entre departamentos.
Por mais que tenham as mesmas informações, as interacções e pontos de vistas diferentes levam
ao desentendimento e conflito entre os departamentos.
Esta estratégia implica entender o conflito como um problema que tem que ser resolvido entre as
partes envolvidas, que têm perspectivas diferentes e vontade para de forma frontal pretendem a
sua resolução.
Como resolver os conflitos dentro das Organizações.
Para se resolver os conflitos é preciso compatibilizar alguns passos a ser seguido,
conhecer e aplicar alguns “saberes” e, também, definir o estilo a ser adoptado.·
Os passos a seguir são considerados importantes, para o sucesso da administração de
conflitos dentro da organização:
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Mas para que a administração de conflitos possa ocorrer com sucesso, é necessário que ambas as
partes saibam se comunicar, ouvir, e perguntar, pois sem diálogo, não há comunicação nem
solução possível para os problemas, a maioria dos erros, omissões, irritações, atrasos e conflitos
são causados por uma comunicação inadequada
A comunicação na empresa constitui um dos maiores desafios aos administradores. Para algumas
empresas, a comunicação representa o recurso mais importante para o alcance dos seus
objectivos. Se as pessoas não souberem quais são os objectivos da empresa, torna se muito difícil
trabalhar para alcança-los da melhor maneira possível. Para que as pessoas possam sabero que
fazer, para que fazer e onde precisam chegar, torna se indispensável que elas sejam
comunicadas a respeito de todas estas coisas.
Emissor: é a pessoa que pretende comunicar uma mensagem. Pode ser chamada de fonte ou de
origem. É o professor que pretende ensinar aos alunos, ou a pessoa que fala ao telefone, etc.
Transmissor: é a etapa que codifica a mensagem e a transmite para que o emissor possa envia-la
ao destinatário. Ex: a voz do professor, a voz humana em língua portuguesa, o telefone da pessoa
que esta comunicando a mensagem.
Canal: é o espaço situado entre o emissor e o destinatário. Ex: A sala de aula ou a sala onde as
pessoas se encontram, a central telefónica e todos os cabos que interligam os telefones,etc.
Receptor: é a etapa que recebe a mensagem e a decodifica para que o destinatário a compreenda.
Ex: O ouvido do aluno ou de outra pessoa,o telefone da pessoa que recebe a mensagem, etc.
Ruído
O processo de comunicação.
Isto significa que nem sempre aquilo que o emissor comunica é exactamente aquilo que o
destinatário interpreta e compreende. E é este o desafio das comunicações nas empresas e na
nossa vida diária. Além dos desvios, distorções e perdas a que nos referimos, as comunicações
podem sofrer acréscimos, como é o caso do boato.
As comunicações formais fluem dentro da empresa por meio dos seguintes canais de
comunicação
Canais verticais
Podem ser descendentes (de cima para baixo) e referem-se a comunicação entre o superior e os
subordinados, veiculando ordens ou instruções. Podem ser ascendentes (de baixo para cima) e
referem-se a comunicação entre o subordinado e o superior, veiculando informações a respeito
do trabalho executado.
Canais Horizontais
Referem-se as comunicações laterais entre dois órgãos (dois departamentos ou duas secções, por
exemplo) ou dois cargos (dois gerentes ou dois escriturários) no mesmo nível hierárquico.
Descendentes
Verticais
Internos Ascendentes
Canais de
comunicação
Horizontais Laterais
Externos
. Os canais de comunicação na empres
- GRH
- GESTÃO DE EMPRESAS
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAMPOS, E. C. Chefia: suas técnicas, seus problemas. 16. ed. Rio de Janeiro,
Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1989.
DE LACERDA, Beatriz Pires. Administração Escolar. 2. ed. rev. actu. São Paulo,
Livraria Pioneira Editora, 1977.