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Instituto São José

Das Servas de Maria Reparadoras

Trabalho Bimestral de Biologia – Reino Plantae

Discente: Yasmim Melo Calixto


Turma: 303 Número: 39
Docente: Janai Albuquerque

Rio Branco – Acre, 08 de dezembro de 2020.


Introdução:
O arquivo a seguir possui como principal propósito apresentar sobre as características
do Reino Plantae, mais conhecido como o Reino das Plantas.
O que é Reino Plantae?
Também chamado de Reino Vegetal, o Reino Plantae nada mais é do que a classificação
a que pertencem as plantas. Os seres do Reino Plantae são considerados, na teoria
evolutiva, os primeiros colonizadores de nosso planeta.

Características do Reino Plantae


O Reino Plantae tem características bem peculiares. As especificações, por exemplo,
são feitas em relação a diferentes fatores, formando diferentes grupos de plantas.

Uma das maneiras de classificar os vegetais é quanto à presença ou ausência de flores.


Nesse caso, as plantas que têm flores são chamadas de fanerógamas, enquanto as que
não têm recebem o nome de criptógamas.
As plantas também podem ser classificadas quanto à presença ou à ausência de vasos
condutores. Assim, as plantas avasculares são aquelas que não têm vasos da seiva.
Os filos de plantas avasculares ainda podem receber as seguintes nomenclaturas:
Bryophyta (musgos);
Hepatophyta (hepáticas);
Anthocerophyta (antóceros).
Já as plantas vasculares, que também podem receber o nome de traqueófitas, são as que
têm vasos condutores de seiva em sua estrutura. Nessa especificação, há ainda os
vegetais que têm sementes e os que não têm.
Os filos de plantas vasculares que não têm sementes são os seguintes:
Pterophyta (samambaias e avencas);
Lycophyta (licopódios e selaginelas);
Sphenophyta (cavalinha);
Psilotophya (psilotáceas).
Os filos de plantas vasculares com sementes recebem o nome de angiospermas e
gimnospermas.

Classificação do Reino Plantae

As classificações do Reino Plantae levam em consideração uma série de fatores,


permitindo a formação de agrupamentos. A seguir, veja as características de cada um
desses grupos.
Briófitas
As briófitas, popularmente conhecidas como musgos, são plantas com poucos
centímetros de altura e que geralmente se adaptam e vivem melhor em locais úmidos e
com sombra.
O corpo das briófitas é formado por três estruturas:
rizoides: filamentos que fazem com que a planta se fixe nos ambientes e absorva água e
sais minerais;
cauloides: hastes, nas quais se iniciam os filoides;
filoides: estruturas de clorofila, responsáveis pela fotossíntese.
Como as briófitas não têm vasos condutores, a água é absorvida e transportada de célula
para célula, permitindo assim a realização da fotossíntese.
Pteridófitas
As pteridófitas, assim como as briófitas, são plantas criptógamas, ou seja, que não têm
sementes. Entre os exemplos mais comuns desse tipo de vegetal estão as samambaias,
os xaxins e as avencas.
Esse tipo de planta tem um sistema de vasos de condutores de nutrientes, que servem
para que a água absorvida do ambiente seja distribuída para as demais áreas do corpo.
Assim, se realiza a fotossíntese.
O corpo das plantas pteridófitas é formado por raiz, caule e folha. O caule, porém, na
maioria dos casos, é subterrâneo e tem um desenvolvimento horizontal.
Gimnospermas
As gimnospermas são plantas que vivem em ambientes terrestres, de preferência de
clima temperado ou frio. Os pinheiros, as sequoias e os ciprestes são exemplos desse
tipo de vegetal.
O corpo dessas plantas é formado por raízes, caule e folhas. Elas ainda têm ramos
reprodutivos com folhas diferenciadas, que recebem o nome de estróbilos.
Em alguns tipos dessa classificação de plantas, os estróbilos são muito desenvolvidos e
recebem o nome de cones.
Angiospermas
Do total de 350 mil espécies de plantas conhecidas, mais de 250 mil são angiospermas.
Trata-se da forma mais comum de árvores frutíferas, por exemplo.
O corpo das angiospermas é formado por raízes, caule, folhas, flores, sementes e frutos.
Assim, os frutos protegem as sementes e garantem a reprodução da espécie.
Tipos de flores e suas funções:
A flor é a estrutura responsável pela reprodução das plantas angiospermas.
É por meio da reprodução que novas plantas são originadas, assegurando a manutenção
dos ecossistemas.

Funções das flores


A função primordial das flores é a produção de sementes para a formação de novas
plantas, garantindo a sobrevivência das espécies.
Assim, a flor é responsável pela reprodução das plantas. Para isso, elas são formadas
por folhas modificadas, geralmente de cores atrativas e formatos diferenciados para
atrair os seus polinizadores.

Uma flor completa apresenta as seguintes estruturas:


Estame: estrutura masculina da flor onde localizam-se o filete e a antera.
Carpelo: estrutura feminina da flor, formada pelo estigma, estilete e ovário.
Pétalas: folhas modificadas e coloridas com a função de atrair os polinizadores. O
conjunto de pétalas é chamado de corola.
Sépalas: localizadas abaixo das pétalas, geralmente, de coloração verde. O conjunto de
sépalas é chamado de cálice.
Toda essa estrutura é sustentada pelo pedúnculo, haste responsável por ligar a flor à
planta.
O pedúnculo apresenta uma porção dilatada ligada à flor denominada de receptáculo
floral, onde estão inseridos os elementos florais.
Gineceu e Androceu
Gineceu
O conjunto de carpelos é denominado de gineceu, a parte feminina da flor.
O gineceu é formado por carpelos, pistilo, estigma, estilete e ovário. Dentro do ovário
estão os gametas femininos da planta.
O estigma é a porção que recebe o grão de pólen e através do estilete liga-se ao ovário.
Já o ovário é a parte que vai se transformar em fruto.
O fruto é resultado do desenvolvimento do ovário, enquanto a semente representa o
desenvolvimento do óvulo depois da fecundação.
Androceu
O conjunto de estames é denominado de androceu, a parte masculina da flor. O
androceu é formado pelos estames, antera e filete.
Os estames são formados pela antera e filete. O filete corresponde a uma haste longa e
fina, onde em sua extremidade encontra-se a antera, responsável pela produção do
pólen.
Classificação quanto ao sexo
Hermafroditas ou monoicas: são as flores que apresentam os órgãos reprodutores
masculino e feminino na mesma flor. A maioria das angiospermas são hermafroditas,
como exemplo podemos citar a tulipa.
Dioicas: são as flores que apresentam os órgãos reprodutores masculino ou feminino de
formas separadas. Como exemplo podemos citar o mamoeiro.
Polinização
A polinização é o ato de reprodução das plantas que consiste na transferência do pólen
da parte masculina da flor para a parte feminina.
A polinização pode ocorrer da seguinte forma:
Polinização direta: quando acontece na mesma flor, é a autopolinização.
Polinização indireta: representa a polinização entre flores da mesma planta.
Polinização cruzada: é quando a polinização acontece entre flores de plantas diferentes.

Classificação dos Frutos

Os frutos são classificados através de suas variadas características:


Desenvolvimento do ovário
Quanto ao desenvolvimento do ovário, os frutos são classificados em simples,
agregados e múltiplos.
Frutos Simples
Os frutos simples são originários de um só ovário e de uma única flor. Exemplos:
tomate e cereja.
Os frutos simples podem ser do tipo seco ou carnoso.
Frutos Secos
Os frutos secos são os que possuem pericarpo pobre em água. As substâncias nutritivas
concentram-se na semente.
Os frutos secos classificam-se conforme a abertura do pericarpo, nos seguintes tipos:
Frutos deiscentes: são os que o pericarpo se abre durante o amadurecimento. Exemplo:
castanha.
Frutos indeiscentes: são os que o pericarpo não se abre naturalmente. Exemplo: girassol.
Frutos Carnosos
Os frutos carnosos possuem pericarpo rico em água e substâncias nutritivas.
Os frutos carnosos podem ainda ser classificados em:
Baga: frutos com várias sementes facilmente separadas do fruto. Exemplo: goiaba,
mamão e melão.
Drupa: frutos com semente envolvida por um endocarpo duro, também chamado de
caroço. Exemplo: azeitona, abacate e ameixa.
Frutos Agregados
São chamados frutos agregados são os que se originam de uma flor com muitos ovários
separados. Também são denominados de frutos apocárpicos.
Exemplo: magnólia.
Frutos Múltiplos ou Infrutescência
Os frutos múltiplos desenvolvem-se de inflorescências, nas quais os muitos ovários
fundem-se e formam uma estrutura única.
Exemplos: Figo, abacaxi e amora.
Primeira parte dos Frutos
O fruto é a estrutura carnosa das plantas angiospermas que se desenvolve a partir do
ovário, após a fecundação.
Ele corresponde ao ovário desenvolvido da flor e com sementes maduras.
As funções do fruto são:
Proteção da semente em desenvolvimento;
Em alguns casos, auxilia na dispersão da semente;
Promove a propagação e perpetuação da espécie.
Os frutos atuam como um envoltório protetor das sementes.
Entretanto, nem todos os tipos de frutos têm sementes. A estes damos o nome de frutos
partenocárpicos, pois são produzidos por partenocarpia, processo no qual não ocorre
fecundação. Um exemplo de fruto partenocárpico é a banana.
Raízes:
Raiz subterrânea
As raízes subterrâneas são divididas em fasciculadas e pivotantes:

Raízes fasciculadas
As raízes fasciculadas são encontradas nas plantas monocotiledôneas. Elas originam-se
de um ponto de onde partem ramificações finas e aproximadamente do mesmo tamanho.
Exemplos: cana, milho e grama.
Raízes pivotantes
As raízes pivotantes ou axiais são caracterizadas por uma raiz principal maior, de onde
partem raízes laterais. Elas são encontradas em plantas dicotiledôneas.
Exemplos: feijão, café, ipê.
Adaptações das raízes
As raízes também podem apresentar determinadas especializações que contribuem para
a realização de suas funções.

Raízes tuberosas

As raízes tuberosas armazenam grande quantidade de substâncias de reserva,


especialmente o amido. Por essa característica, algumas delas são comestíveis.
Raízes sugadoras

As raízes sugadores ou haustórios ocorrem em plantas parasitas. Elas recebem esse


nome porque penetram no tronco de outra planta para retirar a sua seiva.
Exemplos: erva passarinho e cipó-chumbo.

Raízes escoras

As raízes escoras possuem o caule como ponto de partida. Sua estrutura se fixa no solo,
o que facilita o aumento da área de absorção da planta.
Elas são comumente encontradas em solos encharcados, como nos mangues.
Exemplo: figueira.

Raízes tabulares
As raízes tabulares são achatadas e assemelham-se a tábuas. Elas possuem como função
de aumentar a estabilidade da planta no solo e são comuns em árvores de grande porte.
Exemplos: chichá do cerrado.

Raiz aquática

As raízes aquáticas são encontradas em plantas que vivem na água. Elas auxiliam na
absorção de nutrientes.

Partes da raiz

Coifa: Função de proteger a raiz do atrito com o solo e o ataque de micro-organismos. É


caracterizada pela existência de pequenas células com a capacidade de rápida
multiplicação. Esse é o mecanismo de crescimento da raiz.
Zona lisa: Também denominada zona de crescimento, é a parte onde ocorre o
alongamento vertical e crescimento da raiz.
Zona pilífera: Denominada também como zona de absorção. Tem a função de absorver
água e sais minerais do solo que formarão a seiva da planta. É caracterizada pela
presença de pelos responsáveis pela absorção.
Zona suberosa: É a ramificação da raiz, responsável pelo aumento da área de absorção.
A partir dela são formadas as raízes secundárias, que têm a função de fixar a planta ao
solo.
Coleto ou colo: É a parte de transição da raiz para o caule.
Caule

O caule é uma parte da planta que tem principalmente a função de condução de


substâncias e sustentação. É um órgão que junto com as folhas compõe o sistema
caulinar.
Os caules e suas folhas são intimamente associados em seu desenvolvimento. As folhas
brotam na região periférica do caule e são dispostas de acordo com a organização do seu
sistema vascular.
A planta pode crescer por toda sua vida, graças aos meristemas. O crescimento primário
ocorre no sentido longitudinal, alongando a planta, e o crescimento secundário promove
o aumento da largura.
Tipos de Caule
Tronco é o caule vertical. Encontrados nas árvores, plantas de maior porte.
Rizomas são subterrâneos e crescem horizontalmente. São longos e delicados.
Estolões são alongados e crescem horizontalmente ao longo da superfície do solo.
Tubérculos têm função de armazenagem. A batata inglesa é um exemplo bem conhecido
de tubérculo. Na sua superfície há pequenas depressões de onde surgem protuberâncias,
são as gemas.
Bulbos são caules pequenos que têm forma de cone. Possuem uma gema grande e
muitas folhas modificadas. Exemplos são a cebola e o lírio.
Gavinhas são uma modificação bastante comum do caule (em alguns casos da folha).
Auxiliam na sustentação, se enrolando em volta da estrutura principal de suporte. As
videiras são um exemplo.
Folhas

A folha é um órgão vegetal que faz parte das plantas terrestres. Ela surge do caule e nela
é realizada a fotossíntese, ou seja, onde o alimento para as plantas é produzido.

Além disso, as folhas libertam o oxigênio necessário para a respiração dos seres vivos.
É justamente essa a sua principal função.

As Partes das Folhas


As folhas podem ser formadas por 4 partes (limbo, pecíolo, estípula e bainha). Isso quer
dizer que, embora existam 4 partes, nem todas as folhas apresentam a mesma estrutura:

Limbo - é a parte mais conhecida da folha, que é considerada a folha propriamente dita.
Pecíolo - é a parte estreita que fica localizada entre o limbo e o caule.
Estípula - é uma pequena parte que protege o pecíolo.
Bainha - é a parte inferior da folha. Ela protege a estípula.

Tipos de Folhas
Existem vários tipos de folhas. Além das folhas completas (aquelas que apresentam
limbo, pecíolo e bainha) e das folhas incompletas (as que não apresentam uma destas 3
partes), basicamente elas podem ser simples ou compostas.
Folhas simples - folhas que têm apenas um limbo. São as mais comuns.
Folhas compostas - folhas cujo limbo é dividido. Dessa divisão surgem os folíolos.

Folha simples
Folha composta

Na botânica, as folhas podem ser classificadas conforme a forma do limbo. Elas


também podem ser classificadas de acordo com a disposição dos seus folíolos (no caso
das folhas compostas):
Imparipenadas e Paripenadas - Quando o número de folíolos presente na folha é ímpar
ou par, respectivamente.

Folhaimparipenada

Folha paripenada

Palmadas ou Digitadas - Quando todos os folíolos surgem de um mesmo pecíolo.


Folha palmada ou digitada

Recompostas - Quando os folíolos são divididos em outros folíolos.

Folha recomposta
No interior das folhas existem nervuras, que são as ramificações que vemos no seu
limbo.
De acordo com o número de nervuras e a sua forma, as folhas podem ser classificadas
em:

Uninérvea - Quando a folha tem apenas uma nervura, tal como a folha da palmeira.

Paralelinérvea - Quando a folha tem várias nervuras dispostas de forma paralela, tal
como a folha de milho.

Peninérvea - Quando a folha tem uma nervura principal de onde surgem outras
nervuras, tal como a folha das rosas.

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