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DBI

DEPARTAMENTO
DE BIOLOGIA

BIOL0281 - ANATOMIA VEGETAL


Prof. Dr. Leonardo Santos
leo_silvasantos@academico.ufs.br
DBI
DEPARTAMENTO
DE BIOLOGIA

Órgão vegetativos: Raiz

Prof. Dr. Leonardo Santos


leo_silvasantos@academico.ufs.br
Desenvolvimento
Plantas vasculares de
tiveram ancestrais aquáticos!à
Evolução
Epiderme, dessas
cera características
cuticular está associada
raízes e um sistema
ocupação
Elasevascular
não do ambiente
tinham
estômatos caule,
para terrestre.
raiz e folha.
para
CONSERVÁ-LA.
absorver e transportar
ÁGUA
Anatomia vegetal
Ocupação do Ambiente Terrestre
- Os ancestrais de plantas vasculares mais antigos conhecidos pertencem ao gênero Rhynia
que ocorreram durante o período Siluriano (há cerca de 400 milhões de anos);

- Eram plantas aquáticas sem sementes, provavelmente vivendo em pântanos e consistiam de


eixos simples, com ramificação dicotômica e contendo esporângios terminais;

- Não havia diferenciação entre raiz, caule e folha; no entanto, possuíam estômatos e faziam
fotossíntese.

Caule Estômato
Rhynia gwynnevaughanii
Anatomia vegetal
Ocupação do Ambiente Terrestre

- É muito provável que as raízes tenham surgido ao longo da


evolução, a partir da parte subterrânea do eixo de uma planta
como Aglaophyton major.

Aglaophyton major
Planta fóssil do Devoniano inferior
Anatomia vegetal
Ocupação do Ambiente Terrestre

- As briófitas não possuem raízes verdadeiras, mas sim estruturas similares, os rizóides;

- As raízes surgiram, na evolução, a partir das pteridófitas.

Samambaia Avencas Cavalinha


Anatomia vegetal
Introdução
- A raiz da planta possui as seguintes funções:

• Fixação da planta no solo;

• Absorção e condução de nutrientes, sais minerais e água;

• Reserva de água e nutrientes.


Anatomia vegetal

O que são raízes?

- Não apresentam nós e entrenós;

- Não apresentam gemas laterais ou folhas;

- Apresentam organização anatômica particular;

- Tanto na Zonação ápice-base quanto na distribuição radial dos tecidos.

Tanto as Raízes quantos os Caules, podem ser aéreos ou subterrâneas,


ou seja, esse critério não faz parte da definição destes órgãos.
Anatomia vegetal
Especializações das raízes

- Armazenamento de reservas nutritivas;

- Aeração em ambientes pouco oxigenados;

- Simbiose com fungos ou bactérias (Otimização da nutrição.)

- Defesa: Espinhos/Metabólitos secundários;

- Escalada: Plantas escandentes, trepadeiras.


Anatomia vegetal
Origem das raízes

As sementes possuem um embrião (Planta em miniatura);

O Embrião possui:

- 1-2 Folha(s) embrionária(s) (Cotilédones);

- Eixo caulinar embrionário (hipocótilo-epicótilo);

- Raiz embrionária (Radícula);


Anatomia vegetal
Origem das raízes

- Após a germinação das sementes, a radícula do


embrião originará a raiz primária da planta adulta;

- No desenvolvimento do sistema radicular, a raiz


primária tem origem exógena (Semente) e as demais
raízes têm origem endógena (Interno);

- Nas gimnospermas e nas angiospermas, exceto nas


monocotiledôneas, a raiz primária é perene e origina o
sistema radicular da planta.
Anatomia vegetal
Origem das raízes

- Nas monocotiledôneas, a raiz primária é efêmera, ou seja, se degenera nos primeiros dias
após seu surgimento, e novas raízes surgem a partir do caule, constituindo o sistema
radicular adventício.
Anatomia vegetal
Dois tipos fundamentais de sistemas radiculares

Sistema pivotante ou axial Sistema fasciculado


A raiz primária originada da radícula A raiz primária não se desenvolve muito e
forma a raiz principal emitindo raízes raízes adventícias se formam a partir do
secundárias. eixo caulinar.

Gimnospermas e Eudicotiledôneas Monocotiledôneas


Morfoanatomia da Raiz

Tipos especiais de raízes


- Raízes tuberosas;
- Raízes aéreas (Diversos subtipos);
- Raízes contráteis;
- Micorrizas;
- Nódulos radiculares;
- Raízes sugadoras ou haustórios.
Morfoanatomia da Raiz
Tipos especiais de raízes

Raízes tuberosas
- Raízes dilatadas;
- Especializadas para reserva (Amido,
lipídios, inulina);
- Reservas podem ser acumuladas na tanto
raiz principal (Ex: Cenoura, beterraba);
- Quanto nas raízes secundárias (Ex: Dália,
mandioca).
Morfoanatomia da Raiz
Tipos especiais de raízes
Raízes aéreas (Diversos subtipos)
Raízes suporte
- Oferecem equilíbrio à planta;
- Plantas que crescem em pântanos;
- Plantas que apresentam base pequena
em relação à altura;
Morfoanatomia da Raiz
Tipos especiais de raízes
Raízes aéreas (Diversos subtipos)
Raízes suporte
- Raízes tabulares são uma variação das
raízes suporte.
Morfoanatomia da Raiz
Tipos especiais de raízes
Raízes aéreas (Diversos subtipos)
Raízes escoras
- Descem de ramos caulinares laterais,
alcançam o solo e começam a absorver
água;
- Crescem em espessura e substituem o
caule em função;
Funções:
- Sustentação a planta;
- Absorção e condução de água até a
copa.
Morfoanatomia da Raiz
Tipos especiais de raízes
Raízes aéreas (Diversos subtipos)
Raízes respiratórias
- Raiz presente em plantas aquáticas ou
sub-aquáticas que oferecem suprimento
de oxigênio para os órgãos submersos;
- São esponjosas porque tem aerênquima
bem desenvolvido.
Morfoanatomia da Raiz
Tipos especiais de raízes
Raízes aéreas (Diversos subtipos)
Pneumatóforos
- Um tipo de raiz respiratória, só que lenhosa
e com geotropismos negativo;
- Crescem para fora do solo encharcado;
- Ocorrem em Manguezais e em Pântanos.
Morfoanatomia da Raiz
Tipos especiais de raízes
Micorrizas
- Relação simbiótica entre uma raiz e um
fungo;
- Aumentam a eficiência na absorção de
nutrientes minerais;
- Comum em áreas de savanas, florestas Fotoassimilados

úmidas e orquídeas.
Água e nutrientes
Morfoanatomia da Raiz
Tipos especiais de raízes
Nódulos radiculares
- Bactérias Rhizobium, fixadoras de N2;
- Penetra através dos pelos radiculares, vai
até as células corticais, se multiplicam,
estimulam as células a se dividir, formam o
nódulo;
- Bactérias reduzem o N2 (gás) para NH4+
(Forma útil para as plantas);
- Comum em Leguminosae.
Morfoanatomia da Raiz
Tipos especiais de raízes
Raízes sugadoras ou haustórios
- Raízes adventícias que crescem ao longo
do tronco do hospedeiro;
- Formam estruturas de fixação (Apressório);
- Células do Apressório se multiplicam e
formam uma curta raiz, o haustório;
- O haustório ramifica-se até o xilema e
floema de onde retira os nutrientes.
Anatomia vegetal
Origem das raízes

- As raízes desenvolvem-se através da atividade do meristema apical radicular, localizada na


extremidade do órgão e sofre intensas divisões, promovendo o crescimento da raiz;

- O meristema apical radicular forma os três tecidos meristemáticos:

• a protoderme;

• o meristema fundamental;

• o procâmbio. Protoderme

Procâmbio
Meristema fundamental
Anatomia vegetal
Origem das raízes

- A protoderme forma a epiderme;

- O meristema fundamental forma o córtex e, quando presente, a medula;

- O procâmbio, que na raiz tem o formato de um cilindro ocupando o centro do órgão,


formará os tecidos vasculares primários, xilema e floema primários e o periciclo, que envolve
o cilindro vascular;
Procâmbio
Córtex

Floema primário Endoderme


Periciclo
Xilema primário Epiderme
Anatomia vegetal
Origem das raízes

- A protoderme forma a epiderme;

- O meristema fundamental forma o córtex e, quando presente, a medula;

- O procâmbio, que na raiz tem o formato de um cilindro ocupando o centro do órgão,


formará os tecidos vasculares primários, xilema e floema primários e o periciclo, que envolve
o cilindro vascular;
Procâmbio
Córtex

Floema primário Endoderme


Periciclo
Xilema primário Epiderme
Anatomia vegetal
Partes da Raiz Primária – Zonação

- Zona de Maturação (pilífera): Região onde terminou a


distensão e pelos são formados;
- Zona de alongamento: Região mais afastada do ápice
meristemático onde células estão em alongamento (Sem
pelos);
- Zona Meristemática: Coifa: Capa protetora do ápice
meristemático radicular.

Coifa
- Estrutura protetora do meristema apical em crescimento;
- Ajuda durante a sua passagem através do solo;
- Controla as respostas da raiz a gravidade;
Anatomia vegetal
Anatomia vegetal
Estrutura primária
- A estrutura primaria da raiz é formada pelo meristema apical da raiz (Meristema primário);

- A raiz pode ser didaticamente dividida em três porções:

• Epiderme (rizoderme);

• Córtex;

• Cilindro vascular.
Anatomia vegetal
Estrutura primária: Epiderme

- A epiderme é geralmente unisseriada, com células de paredes finas.

- Posteriormente, se essas células não forem substituídas, podem sofrer espessamento por
cutina e suberina, ou até por lignina.
Anatomia vegetal
Estrutura primária: Epiderme

- Em alguns casos, a epiderme pode apresentar várias camadas, sendo plurisseriada, esse tipo
de epiderme é comum em orquídeas e é chamado de velame;
Anatomia vegetal
Estrutura primária: Epiderme

- Na epiderme das raízes são observados os pelos radiculares, que são os principais
responsáveis pela absorção de água e de nutrientes do solo;

- Os pelos são originados de células epidérmicas denominadas tricoblastos, estruturas


geralmente unicelulares e alongadas, a fim de aumentar a área celular e a absorção
Anatomia vegetal

Estrutura primária: Córtex

- Região entre a epiderme e o cilindro vascular, e tem origem a partir do meristema


fundamental.

- O córtex geralmente é parenquimático (células isodiamétricas de paredes delgadas, com


numerosos espaços intercelulares), e por isso é denominado parênquima cortical ou córtex
parenquimático, podendo ocorrer aerênquima, principalmente em raízes de plantas
aquáticas e parênquima clorofiliano em raízes de plantas epífitas;
Anatomia vegetal

Estrutura primária: Córtex

- É constituído por várias camadas de células parenquimática que, geralmente não


apresentam cloroplastos, mas contém amido;

Nas raízes que não apresentam crescimento secundário, o córtex é mantido e verifica-se um
deposito adicional de camadas de suberina com camadas de ceras;
Anatomia vegetal

Estrutura primária: Córtex

- A camada mais externa do córtex pode se apresentar diferenciada, sendo denominada


exoderme, com uma ou mais camadas de células;

- A camada mais interna do córtex da raiz é denominada endoderme, possuindo arranjo


compacto e com poucos espaços intercelulares.

Figura 7.5 – Secções transversais de


raízes evidenciando a camada mais
externa do córtex, a exoderme,
com células espessadas (A), e a
camada mais interna do córtex, a
endoderme, com espessamento
em “U”, seguida pelo periciclo (B).
Anatomia vegetal

Estrutura primária: Córtex

- A estrias de Caspary são células com paredes laterais espessadas por estruturas formadas
pelo depósito de lignina (mais hidrofílica que a suberina), suberina, celulose e outros
carboidratos e proteínas;
Anatomia vegetal

Estrutura primária: Córtex

- A presença das estrias de Caspary, une firmemente as células da epiderme, vendando os


espaços entre elas e forçando a passagem da água e minerais através das células da
endoderme, atuando na seleção das substâncias que irão atingir o cilindro vascular.
H
O
H Relações Hídricos

Como a água
absorvida pela raiz ?
H
O
H Relações Hídricos

ABSORÇÃO DE ÁGUA DO SOLO

Pelos radiculares Raízes finas

A Via Apoplasto S Via Simplasto T Transmembrana


H
O
H Relações Hídricos

ABSORÇÃO DE ÁGUA DO SOLO

A Via Apoplasto S Via Simplasto T Transmembrana

A água move-se
pela parede celular
sem atravessar
membranas.

O apoplasto é um
sistema contínuo de
paredes celulares e
espaços intercelulares
nas plantas.
H
O
H Relações Hídricos

ABSORÇÃO DE ÁGUA DO SOLO

S Via Simplasto

A água se movimenta de
uma célula a outra através
dos plasmodesmos.

Plasmodesmos são um
tipo de interligação
entre membranas de
células vizinhas
H
O
H Relações Hídricos

ABSORÇÃO DE ÁGUA DO SOLO

T Transmembrana

É a passagem de água
através da membrana
plasmática, como
também através do
tonoplasto
H
O
H Relações Hídricos

Via
Transmembrana
Simplástica

Via
Apoplástica
Anatomia vegetal

Estrutura primária: Cilindro vascular

- O sistema vascular primário na raiz é formado pelo cilindro vascular (estelo), que possui uma
posição central;

- O cilindro vascular é composto por xilema e floema primários e é envolto por uma ou mais
camadas de periciclo;

Periciclo
.

Camada meristemática
mediatamente interna
à Endoderme.

Endoderme (Ed) com estrias de Caspary (Setas); periciclo


(Pe); protoxilema (Px); metaxilema (Mx) e floema (Fl).
Anatomia vegetal

Estrutura primária: Cilindro vascular

- O xilema na raiz se apresenta na parte central com projeções periféricas, entre as quais se
encontram os elementos do floema.

- O xilema primário é exarco na raiz, isto é, o protoxilema é externo e o metaxilema é interno.

- O floema sofre a diferenciação no mesmo sentido que o xilema; o protofloema é externo ao


metafloema.
Anatomia vegetal

Estrutura primária: Cilindro vascular

- A parte central da raiz não possui medula (tecido parenquimático que ocupa a porção
central da raiz), com exceção da raiz adventícia (aérea) possui medula, pois se origina a partir
do caule;
Anatomia vegetal

Estrutura primária: Cilindro vascular

- O protoxilema surge no início do desenvolvimento da planta, desenvolve-se pouco e


apresenta menor diâmetro quando comparado ao metaxilema, que amadurece mais tarde e
possui maior diâmetro;

- No protoxilema a deposição da parede secundária ocupa


pouca área da parede primária, com a vantagem de
extensibilidade (Crescimento), enquanto que no metaxilema
ocupa quase toda a área, aumentando a resistência do tecido.
Anatomia vegetal

Estrutura primária: Cilindro vascular

- As raízes podem ser classificadas de acordo com o número de projeções de protoxilema;

- Quando há um, dois, três ou quatro polos, a raiz é denominada monarca, diarca, triarca e
tetrarca, respectivamente;

- Quando há muitos polos de protoxilema, a raiz é chamada de poliarca.


Anatomia vegetal

Estrutura primária: Cilindro vascular

- O número de polos de protoxilema geralmente caracteriza os grupos de plantas.

- As monocotiledôneas se diferenciam por apresentarem raízes adventícias com muitos polos


de protoxilema (poliarca);

Já as demais angiospermas e as gimnospermas são caracterizadas por apresentar,


geralmente, poucos polos de protoxilema, ou seja, são comumente diarcas, triarcas ou
tetrarcas
Anatomia vegetal

Reconhecimento dos órgãos vegetativos

- No caule, o protoxilema é mais interno que o metaxilema (Diferenciação endarca);

- Na raiz, o protoxilema é mais externo que o metaxilema (Diferenciação exarca);

Caule Raiz
Anatomia vegetal

Estrutura primária: Raízes laterais

- As raízes laterais, diferentemente da radícula, são de origem endógena, isto é, têm origem
em regiões internas da raiz;

- São originadas de divisões do periciclo e crescem de forma gradual e contínua, penetrando


o córtex até que ele se rompa e estas se tornem externas.

(En) = endoderme; (Pe) = periciclo; (Ct) = córtex;


(Ar) = ápice radicular; (Co) = coifa.
Anatomia vegetal

Estrutura secundária

- A estrutura secundária nas raízes é formada pelo acréscimo de tecidos secundários


produzidos pelos meristemas laterais (câmbio vascular e felogênio);

- O câmbio vascular é originado, em parte, por células procambiais que não se diferenciaram
em xilema ou em floema primários e, em parte, pelo periciclo localizado em frente aos polos
de protoxilema;

- Raízes de Gimnospermas e eudicotiledôneas, em geral, apresentam crescimento secundário,


sendo normalmente ausente em monocotiledôneas.
Anatomia vegetal

Estrutura secundária

- O câmbio originado do procâmbio inicia primeiro a sua


atividade, formando os tecidos vasculares secundários;

- Posteriormente, o câmbio de origem pericíclica, em frente ao


polo de protoxilema, inicia sua atividade;

- Esse câmbio, geralmente, é composto apenas por iniciais


radiais, formando raios largos;

- O xilema primário permanece no centro do órgão.


Anatomia vegetal

Estrutura secundária

- Para acomodar o aumento de tecidos, o periciclo também


forma o felogênio, que, por sua vez, forma a periderme, em
substituição à epiderme;

- Com o crescimento contínuo e a atividade dos meristemas


laterais, os tecidos que ficavam externos ao periciclo, como
córtex e epiderme, são eliminados;

- Em raízes que não crescem em espessura, como as espécies


de monocotiledôneas, o córtex e a epiderme podem
permanecer.
Anatomia vegetal

Estrutura secundária

- Geralmente as raízes de árvores apresentam grande proporção de elementos com paredes


secundárias lignificadas;

- Raízes de Gimnospermas possuem tipo de crescimento secundário semelhante ao das


árvores de Eudicotiledôneas;

- Raízes e caules “velhos” com crescimento secundário se assemelham, no entanto as raízes


apresentam maior volume relativo de tecido parenquimático.
Anatomia vegetal

Raiz de Monocotiledônea Raiz de Eudicotiledônea

Estágio Primário Estágio Primário Estágio Secundário

Xilema

Córtex Córtex Córtex Córtex

Câmbio Periderme
Epiderme Epiderme Cilindro Vascular
Cilindro Vascular Raio
Vascular

Convallaria sp. Ricinus comunis


(Mamona)
Anatomia vegetal

Resumo

- A raiz é originada da radícula do embrião;

- As raízes se desenvolvem através da atividade do meristema apical radicular, localizado na


extremidade do órgão, que sofre intensas divisões e promove o crescimento do órgão;

- A estrutura primária da raiz é formada pelo meristema apical, ou seja, apresenta os tecidos
originados a partir dos meristemas primários;

- De fora para dentro, podemos observar o sistema de revestimento formado pela epiderme, o
sistema fundamental formado pelo córtex e o sistema vascular constituído pelo cilindro
vascular central.
Anatomia vegetal

Resumo

- A medula está presente em raízes adventícias e se localiza no centro do órgão, internamente


ao cilindro vascular;

- As raízes podem ser classificadas de acordo com o número de projeções ou polos de


protoxilema;

- A estrutura secundária das raízes é formada pelo acréscimo de tecidos secundários,


produzidos pelos meristemas laterais, pelo câmbio vascular e pelo felogênio.
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