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Pemba, Junho, 2022
Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
Conteúdo académico
2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Conclusão Contributos teóricos 2.0
ii
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
iii
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice Pág.
1. Introdução.................................................................................................................................1
2. Problematização........................................................................................................................2
3. Objectivos.................................................................................................................................2
4. Metodologia:.............................................................................................................................2
5. Contextualização.......................................................................................................................3
6. Conclusão..................................................................................................................................7
7. Referencia Bibliográficas..........................................................................................................8
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1. Introdução
A presente pesquisa, referente a cadeira de Fisiologia Humana e Animal, baseia-se num estudo
teórico e visa abordar aspectos ligados à Grupos sanguíneos e Factor Rhesus (Rh).
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2. Problematização
3. Objectivos
4. Metodologia:
2
5. Contextualização
De acordo com Bonifácio e Novaretti (2009), a aplicação dos estudos moleculares permitiu a
identificação de mais de 250 antígenos eritrocitários, que são reconhecidos pela Sociedade
Internacional de Transfusão Sanguínea (ISBT) e organizados em 29 sistemas. Já no entendimento
de Parslow (2014, p. 217), são quantificados cerca de 600 antígenos eritrocitários, sendo que 207
pertencem a 23 sistemas de grupos sanguíneos.
No sistema ABO existem quatro tipos de sangues: A, B, AB e O. Esses tipos são caracterizados
pela presença ou não de certas substâncias na membrana das hemácias, os aglutinogénios (ou
antígenos), e pela presença ou ausência de outras substâncias, as aglutininas (ou anticorpos), no
plasma sanguíneo. Existem dois tipos de aglutinogénio, A e B, e dois tipos de aglutinina, anti-A e
anti-B. Pessoas do grupo A possuem o aglutinogénio A em suas hemácias e a aglutinina anti-B no
plasma; as do grupo B têm aglutinogénio B nas hemácias e a aglutinina anti-A no plasma;
pessoas do grupo AB têm aglutinogénios A e B nas hemácias e nenhuma aglutinina no plasma; e
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pessoas do grupo O não têm aglutinogénios nas hemácias, mas possuem as duas aglutininas,
antiA e anti-B, no plasma.
Segundo Almeida et al (2010), por volta de 1900, o médico austríaco Karl Landsteiner (1868 –
1943) verificou que, quando amostras de sangue de determinadas pessoas eram misturadas, as
hemácias se juntavam, formando aglomerados semelhantes a coágulos. Landsteiner concluiu que
determinadas pessoas têm sangues incompatíveis, e, de fato, as pesquisas posteriores revelaram a
existência de diversos tipos sanguíneos, nos diferentes indivíduos da população. Quando, em uma
transfusão, uma pessoa recebe um tipo de sangue incompatível com o seu, as hemácias
transferidas vão se aglutinando assim que penetram na circulação, formando aglomerados
compactos que podem obstruir os capilares, prejudicando a circulação do sangue.
A recíproca é verdadeira: indivíduos do grupo B não podem doar sangue para indivíduos do
grupo A. Tampouco indivíduos A, B ou AB podem doar sangue para indivíduos O, uma vez que
estes têm aglutininas anti-A e anti-B, que aglutinam as hemácias portadoras de aglutinogénios A
e B. Assim, o aspecto realmente importante da transfusão é o tipo de aglutinogénio da hemácia
do doador e o tipo de aglutinina do plasma do receptor. Indivíduos do tipo O podem doar sangue
para qualquer pessoa, porque não possuem aglutinogénios A e B em suas hemácias. Indivíduos,
AB, por outro lado, podem receber qualquer tipo de sangue, porque não possuem aglutininas no
plasma. Por isso, indivíduos do grupo O são chamados de doadores universais, enquanto os do
tipo AB são receptores universais.
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5.4. Factor Rhesus (Rh)
Assim, surgiu a classificação como Rh positivas (Rh+), enquanto que as hemácias que não se
aglutinaram, foram classificadas como Rh negativas (Rh-).
De acordo Octaviano e Paulo (2005), assim, nem todas as pessoas possuem o antígeno Rh. Para
saber se uma pessoa possui Rh+ ou Rh-, é realizado um exame no qual se mistura a amostra de
sangue em uma solução de Rh. Se ocorre aglutinação das hemácias, o sangue é do tipo Rh+, se
não ocorrer é porque a pessoa é Rh-.
Para Lopes e Rosso (2005), a determinação do sistema Rh é feita por um par de alelos com
dominância completa, sendo o alelo R o dominante e o alelo r recessivo. Assim, os genótipos do
factor Rh são os seguintes:
Genética do Factor Rh
Factor Rh Hemácias Genótipo
Rh+ Antígeno Rh RR ou Rr
Rh- Sem antígeno Rh rr
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2005). Existe também risco de problemas de incompatibilidade sanguínea durante a gravidez.
Considere uma mulher com Rh- grávida de uma bebé com Rh+, nesse caso, as hemácias do bebé,
vistas como um agente estranho, poderão ser destruídas pelo sistema de defesa do organismo da
mãe.
Essa condição é conhecida por eritroblastose fetal e pode causar a morte do bebé durante a
gestação ou depois do nascimento. No conjunto de Rh não haverá anticorpos anti-Rh já prontos
no plasma. Esses anticorpos só são produzidos se uma pessoa Rh- acabar recebendo sangue de
uma pessoa Rh+.
Os estudos dos antígenos D demonstraram ainda formas variadas destes antígenos, tanto
qualitativas como quantitativas, sendo as mais comuns: D fraco, que possui a expressão de
antígeno D reduzida (Almeida et al. 2010), e D parcial, onde um ou mais epítopos do antígeno D
são substituídos por outras sequências de aminoácidos (Girello, 2011).
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6. Conclusão
Em fim, o gene H é o responsável em originar o sistema ABO, que ocorre através da codificação
de uma enzima (fucosiltransferase) que inclui um açúcar (L-fucose) ao açúcar terminal de uma
cadeia precursora nas hemácias, dando origem ao antígeno H. A seguir, o antígeno H é
convertido em antígeno A ou antígeno B. Quando há a acção do gene A, este dá origem a outra
enzima (N-acetilgalactosaminil-transferase), a qual adiciona um açúcar (N-acetilgalactosamina)
ao antígeno H, transformando-o em antígeno A. Já a conversão para o antígeno B se dá por meio
da codificação de outra enzima (Dgalactosiltransferase), responsável por incluir um açúcar (D-
galactose) ao antígeno H, transformando-o em antígeno B.
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7. Referencia Bibliográficas
1. Almeida, T. V.; Lorenzi, T. F.; Wendel, N. S. (2010). Hematologia e hemoterapia:
fundamentos de morfologia, fisiologia, patologia e clínica. 1. ed. São Paulo: Atheneu.
2. Bonifácio, S. L.; Novaretti, M. C. Z. (2009). Funções biológicas dos antígenos eritrocitários.
Rev. Bras. Hematol. Hemoter. São Paulo, v. 31, n.
3. Girello, A. L.; Kühn, T. I. B. B. (2011). Fundamentos da imuno-hematologia eritrocitária. 3.
ed., São Paulo: SENAC-SP.
4. José, M. A.; Gilberto, R. M. (2004). Biologia. Volume 3; 2. Ed.; SP, Moderna.
5. Junqueira, P. C.; Hamerschlak, N.; Rosenblit, J. (2009). Hemoterapia Clínica. São Paulo:
Roca.
6. Lopes, S.; Rosso, S. (2005). Biologia. Volume único; 2. ed.; SP, Saraiva.
7. Octaviano, F. L.; Paulo, T. B. (2005). Biologia – Genética e Biotecnologia: ensino médio.
Curitiba, Positivo.
8. Parslow, T. G. et al. (2014). Imunologia Médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.