2 Adrenais

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Glândulas Adrenais
MV Esp. MSc. Paulo Henrique de Souza Garcia
Licensed to Aline Garcia - aline_serrano_garcia@yahoo.com.br
Anatomia
• As glândulas adrenais são um par de estruturas pequenas,

situadas no abdome crâniodorsal mediais aos rins
correspondentes, cranial à artéria renal (em ambos os rins) e
adjacentes à aorta abdominal (esquerda) e à veia cava caudal
(direita)
Anatomia
Done et al 2009
Anatomia
Anatomia:
• Formato:
• Nos caninos, a adrenal esquerda tem formato de “amendoim” e a direita,
formato de “vírgula” ou “ponta de seta”
CANINOS
Anatomia
• Formato:
• Nos felinos ambas são ovaladas
FELINOS
Anatomia:
• Dimensões:
• Green, 1996:
• Caninos: 20mm a 30mm por 5mm,
idosos até 7mm
• felinos: 10mm por 4mm
• Barthez et al., 1998:
• Preconiza um diâmetro máximo de
7,4mm para o normal, em cães
Anatomia:
• ULTRASONOGRAPHIC EVALUATION OF ADRENAL GLAND SIZE COMPARED TO

BODY WEIGHT IN NORMAL DOGS
• STACY N. SOULSBY, MERRILEE HOLLAND, JUDITH A. HUDSON, ELLEN N. BEHREND
• Vet Radiol Ultrasound, Vol. 56, No. 3, 2015, pp 317–326.
Até 10kg 10kg-30kg <30kg
Diâmetro em polo 0,23 – 0,4 0,29 – 0,57 0,3 – 0,7

cranial (cm)
Diâmetro em polo 0,25 – 0,49 0,31 – 0,59 O,36 – 0,72

caudal (cm)
Anatomia Ultrassonográfica
• Contorno:
• Definidos e regulares
• Parênquima:
• Homogêneo – com transdutores de alta resolução, podemos diferenciar
a cortical e a medular, em alguns casos
• Ecogenicidade:
• Hipoecóica em relação à gordura adjacente, similar à cortical renal.
Adrenal esquerda de um Yorkshire localizada medial ao rim esquerdo

Adrenal esquerda localiza-se entre as artérias: renal e mesentérica

cranial
Vascularização: realizada pelos vasos fênicos abdominais

Vascularização: realizada pelos vasos fênicos abdominais

Fisiologia:
• Embora tenha uma aparência homogênea, na realidade as adrenais

são formadas por duas glândulas unificadas, com origens embrionárias
diferentes, uma recobrindo a outra:
• Córtex da adrenal: desenvolvida a partir do tecido glandular,
microscopicamente similar ao tec. endócrino normal, dividido em zona
glomerular, faciculada e reticulada, estimulada principalmente pelo ACTH
(hipófise) e secretam hormônios esteroidais – cortisol, glicocorticoides
(corticosterona), mineralocorticoides (aldosterona) e os hormônios sexuais
(esses em quantidades mínimas)
• Medula adrenal: desenvolvida a partir do sistema nervoso, assemelhando-
se com esses, microscopicamente, e são responsáveis pela secreção de
adrenalina e noradrenalina
Fisiologia
Fisiologia
Fisiologia
Fisiologia
Técnica de Varredura
• Ampla tricotomia lateral.

• Gel específico.
• Decúbito dorsal, embora os laterais também sejam úteis.
• Transdutores de alta frequência (7,5 – 10MHz) lineares e micro-
convexos.
• Por se tratarem de estruturas profundas, há necessidade de
empregar uma certa pressão.
• Utilizar os rins, artérias renais e os grandes vasos como
referencia.
Adrenal esquerda – 1ª técnica: “concha”




Adrenal esquerda – 2ª técnica: seguindo a aorta








Adrenal direita: deslizamento medial em plano sagital





Adrenal direita seguindo a artéria renal

Hiperadrenocorticismo
• É uma das endocrinopatias mais comuns em cães

• Pode ser de origem:
• Hipofisária (80%dos casos), nesses há um aumento bilateral das adrenais
• Neoplásico (primário)
• massa heterogênea unilateral, com atrofia contralateral.
• Pode haver massa adrenais não funcionais, sem atrofia contralateral
• Pode haver massas adrenais bilaterais
• Iatrogênica, nesses casos pode haver atrofia das adrenais
Bia: Fox Paulistinha, F. 08 anos
“diabetes” (hiperglicemia), barriga abaulada e discreta alopecia.
Bia: Fox Paulistinha, F. 08 anos
“diabetes” (hiperglicemia), barriga abaulada e discreta alopecia.
Snuf, Teckel, M. 14 anos
Ming, Poodle, M. 06 anos
Cindy, Poodle, 8 anos
Hiperadrenocorticismo Primário
Mel, poodle, F., 08 anos
Mel, poodle, F., 08 anos
Ágata, Fox Terrier, F., 9 anos
Hipoadrenocorticismo e Neoplasias
Hipoadrenocorticismo (síndrome de Adson)
• Incomum em cães e gatos

• 0,36% a 0,5% da população canina
• sinais clínicos somente aparecerão quando mais de 85% das
adrenais estiverem comprometidas
• é resultante da secreção hormonal adrenocortical (glicocorticóide
e mineralocorticóide) insuficiente para manter as necessidades
fisiológicas básicas do organismo
Hipoadrenocorticismo (síndrome de Adson).
• A destruição imunomediada do córtex adrenal aparentemente é a

principal causa da forma primária da enfermidade
• A superdosagem em cães com hiperadrenocorticismo tratados
com mitotano e até mesmo com trilostano também resultam em
hipoadrenocorticismo temporário ou permanente
Hipoadrenocorticismo (síndrome de Adson).
• SINAIS CLÍNICOS:
• Letargia
• Depressão
• perda de peso
• Hiporexia
• episódios de êmese e diarréia intermitentes
• fraqueza
• desidratação





Neoplasias
• as principais neoplasias são os adenoma cortical, adenocarcinoma

cortical e o feocromocitoma.
• Os tumores corticais podem não ser funcionais, nesses casos não
há sintomas de hiperadrenocorticismo.
• Os sinais clínicos do feocromocitoma são vagos ou inespecíficos e
suas características ultrassonográficas não são peculiares.
• O sinal mais confiável de malignidade é a evidencia de invasão de
tecidos e estruturas adjacentes, que pode ocorrer no
adenocarcinoma e no feocromocitoma.
Neoplasias
Neoplasias
Fonte: Cibele Carvalho

Neoplasias
Neoplasias
Cibele Carvalho
Neoplasias
Vozinha, SRD 15 anos
Neoplasias
Vozinha, SRD 15 anos
Neoplasias
Neoplasias
Neoplasias
Caramelo: Teckel 9 anos – adrenal esquerda
Neoplasias
Caramelo: Teckel 9 anos- adrenal esquerda
Neoplasias
Caramelo: Teckel 9 anos- adrenal esquerda
Neoplasias
Caramelo: Teckel 9 anos- adrenal direita
Neoplasias
Neoplasias
Neoplasias
Putucho, ShihTzu, 8 anos
Neoplasias
Neoplasias
Neoplasias
Feocormocitoma
Penninck &d’Anjou, 2015

Neoplasias
Feocromocitoma
Penninck &d’Anjou, 2015

Neoplasias
Salomão: Pinscher, M., 13 anos
Neoplasias
Neoplasias
Neoplasias
Conclusão
• Apesar das dificuldades e limitação de acesso a avaliação das

adrenais deve ser incluída como parte da rotina do exame
ultrassonográfico
• Devemos descrever no laudo quando não conseguirmos visualizar

as adrenais.
Obrigado!

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• As glândulas adrenais são um par de estruturas pequenas,

• ULTRASONOGRAPHIC EVALUATION OF ADRENAL GLAND SIZE COMPARED TO

Até 10kg 10kg-30kg <30kg

Diâmetro em polo 0,23 – 0,4 0,29 – 0,57 0,3 – 0,7

Diâmetro em polo 0,25 – 0,49 0,31 – 0,59 O,36 – 0,72

Adrenal esquerda de um Yorkshire localizada medial ao rim esquerdo

Adrenal esquerda localiza-se entre as artérias: renal e mesentérica

Vascularização: realizada pelos vasos fênicos abdominais

Vascularização: realizada pelos vasos fênicos abdominais

• Embora tenha uma aparência homogênea, na realidade as adrenais

• Ampla tricotomia lateral.

Adrenal esquerda – 1ª técnica: “concha”

Adrenal esquerda – 1ª técnica: “concha”

Adrenal esquerda – 1ª técnica: “concha”

Adrenal esquerda – 1ª técnica: “concha”

Adrenal esquerda – 2ª técnica: seguindo a aorta

Adrenal esquerda – 2ª técnica: seguindo a aorta

Adrenal esquerda – 2ª técnica: seguindo a aorta

Adrenal esquerda – 2ª técnica: seguindo a aorta

Adrenal esquerda – 2ª técnica: seguindo a aorta

Adrenal esquerda – 2ª técnica: seguindo a aorta

Adrenal esquerda – 2ª técnica: seguindo a aorta

Adrenal esquerda – 2ª técnica: seguindo a aorta

Adrenal direita: deslizamento medial em plano sagital

Adrenal direita: deslizamento medial em plano sagital

Adrenal direita: deslizamento medial em plano sagital

Adrenal direita: deslizamento medial em plano sagital

Adrenal direita: deslizamento medial em plano sagital

Adrenal direita seguindo a artéria renal

• É uma das endocrinopatias mais comuns em cães

Hipoadrenocorticismo (síndrome de Adson)

• Incomum em cães e gatos

Hipoadrenocorticismo (síndrome de Adson).

• A destruição imunomediada do córtex adrenal aparentemente é a

Hipoadrenocorticismo (síndrome de Adson).

Hipoadrenocorticismo (síndrome de Adson)

Hipoadrenocorticismo (síndrome de Adson)

Hipoadrenocorticismo (síndrome de Adson)

Hipoadrenocorticismo (síndrome de Adson)

Hipoadrenocorticismo (síndrome de Adson)

• as principais neoplasias são os adenoma cortical, adenocarcinoma

Fonte: Cibele Carvalho

Penninck &d’Anjou, 2015

Penninck &d’Anjou, 2015

• Apesar das dificuldades e limitação de acesso a avaliação das

• Devemos descrever no laudo quando não conseguirmos visualizar

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