Ebook Reprodutor e Adrenal

EBOOK
ULTRASSONOGRAFIA
EM CÃES E GATOS
Sistema Genital
e Adrenal
icensed to Isabely Saraiva Pereira - isabelysaraiva@hotmail.com - HP18416305865371

Mapa Mental
com os
Diagnósticos
Diferenciais
Volume IV
EBOOK - ULTRASSONOGRAFIA EM CÃES E GATOS
SISTEMA GENITAL E ADRENAL
TODOS DIREITOS RESERVADOS
@dradanigarciavet
Olá queridos,
Eu sou Daniela Garcia, médica veterinária, especializada, mestre e doutora

em diagnóstico por imagem, membro do Colégio Brasileiro de Radiologia e
Especialista em Diagnóstico por Imagem.
Autora e co-autora de mais de 20 trabalhos nacionais e internacionais de

radiologia e ultrassonografia com ênfase em gestação.
Também autora e co-autora de cinco capítulos de dois livros nacionais: o

livro de Ultrassonografia na Reprodução Animal e o livro de Diagnóstico por
Imagem em cães e gatos.
E da série de Ebooks de Ultrassonografia Gestacional em Cadelas e Gatas.

Este é o quarto Ebook da série sobre Ultrassonografia.
Ele foi criado com o objetivo de desenvolver um material em forma de
mapa mental, o qual consiste em uma consulta rápida para auxiliá-lo na
avaliação dos diagnósticos diferenciais em cada órgão, e nas alterações
e/ou doenças. Acredito que este formato irá ajudá-lo em seu entendimento
e o estudo.
1
Diferenças de ecogenicidade pg. 04

Anatomia da fêmea pg. 05
Ciclo estral pg. 08
Avaliação ultrassonográfica da fêmea pg. 09
Ovário - fases do ciclo estral pg. 10
Ovário - alterações pg. 11
Útero - fases do ciclo estral pg. 13
Útero - alterações pg. 14
Ovário e Útero - caso clínico pg. 15

Avaliação ultrassonográfica gestacional pg. 16
Gestação pg. 17
Organogênese pg. 18
Viabilidade - Frequência cardíaca pg. 20
Gestação - caso clínico pg. 22
Gestação - anormalidade pg. 23
Gestação anomalia gestacional - caso clínico pg. 24
Útero pós-parto pg. 25
Anatomia da próstata pg. 26
Avaliação ultrassonográfica da próstata pg. 28
Tamanho da próstata pg. 29
Próstata - alterações pg. 30
Neoplasia prostática pg. 32
Próstata - caso clínico pg. 33
Anatomia do testículo pg. 34
Avaliação ultrassonográfica do testículo pg. 35
2
Testículo alterações pg. 36

Testículo - caso clínico pg. 39
Anatomia da adrenal pg. 40
Avaliação ultrassonográfica da adrenal pg. 42
Tamanho da adrenal cães pg. 43
Tamanho da adrenal gatos pg. 44
Adrenal alterações pg. 45
Adrenal alterações cães pg. 46
Hiperadrenocorticismo - cão pg. 47

Adrenal alterações gatos pg. 48
Adrenal - caso clínico pg. 49
Considerações finais pg. 50
Bibliografia pg. 51
3
DIFERENÇAS DE ECOGENICIDADE NA ULTRASSONOGRAFIA
ANECÓICO Bile, urina, fluído
Lúmen vascular
Medula renal e adrenais
Córtex renal
Fígado e pâncreas
Gordura, linfonodos

ECOGÊNICO
Baço
Próstata de cão não castrado
Pelve renal
Serosa e submucosa intestinal
Parede vascular ou outras interfaces
HIPERECOGÊNICO Gás e mineral
4
5
OVÁRIOS
Rins
CRANIALMENTE
CORPO
UTERINO VENTRALMENTE DORSALMENTE
Bexiga Cólon
6
é dividido em ovários,
cornos, corpo,
cérvix e vagina (não
visualizada no
ultrassom
transdutores entre
5 MHz a 10 MHz, ou

superior, dependendo
do tamanho do animal
a bexiga serve como uma janela

a visualização pelo exame acústica para a visualização do
ultrassonográfico é dependente corpo uterino, localizado entre
da fase do ciclo estral a bexiga urinária ventralmente
e o cólon dorsalmente
Vídeo da varredura do ovário Vídeo da varredura do

e cornos uterinos normais na corpo uterino normal na
fase do estro fase do estro
7
o coito induz um pico de LH o aumento da duração

em 2 h, seguido por ovulação da luz do dia é o fator
24 a 56 h depois mais importante na
indução da retomada da
atividade reprodutiva
ovulação espontânea
ocorre raramente
estro ocorre a
cada 2 a 3 semanas
ovulação é induzida (até vários meses)
por estímulos
mecânicos da vagina
durante o coito estro dura em
média 5 a 7 dias
ovuladores reflexos poliéstrica sazional
CICLO características

ESTRAL
reprodutivas
ovulação ocorre monoéstrica

de 40 a 50 horas
após o pico de LH
a duração do pró-
estro e do estro
combinados é de
cerca de 18 dias, ou
seja, 9 dias cada
intervalo médio entre
períodos de estro
sucessivos é de 7 meses, a fase lútea ou diestro
mas é variável dura entre 55 a 75 dias
(normalmente de 6 a 10
meses), e há algumas
evidências de que a raça anestro é "obrigatório"
pode ter um efeito para permitir o reparo do
endométrio e dura no
mínimo 7 semanas, mas em
Collie é de 8,5 meses (37 média 18 a 20 semanas
semanas) em comparação
com 6 meses (26 semanas)
no Pastor alemão
8
Toda a avaliação é dependente da fase do ciclo estral
OVÁRIOS
Tamanho
tamanho e aparência depende da fase do ciclo estral
Contorno, superfície e margem
regular a irregular
Ecogenicidade

hipoecóico e/ou ecogênico
Ecotextura do parênquima
homogêneo e/ou com cistos
ÚTERO - Cornos e corpo
Tamanho
varia dependendo do tamanho do animal, número de
gestações anteriores, doenças ou condições de
bem-estar, fase do ciclo estral e se há gestação
Paredes
fina a espessa, hipoecogênica
Conteúdo intraluminal
não deve ter, ou uma quantidade ínfima
9
11 mm de diâmetro 3 a 4 mm de
na cadela diâmetro na gata
folículos vão crescendo como ovário tem forma

cistos anecóicas ovais com oval e quando
fluido aumenta de tamanho
e se torna mais
esférico
contorno pode ser
irregular ou multilobular
Proestro
Vídeo esquemático mostrando as
mudanças do ovário no ciclo estral
(feito por Fernanda de Marchi)
contorno irregular
OVÁRIO

Estro
Fases do ciclo estral
vários folículos
amadurecem
reduzindo de
reduz a reduz o tamanho
quantidade tamanho
áreas multifocais,
anecóicas a hipoecóicas
representam corpos lúteos Diestro
têm 5–9 10–14 dias após a contorno

mm de ovulação, os corpos ovariano
diâmetro lúteos parecem permanece
sólidos e aumentam irregular
de ecogenicidade
Anestro
na maioria das vezes
não observado
geralmente oval ecogenicidade

homogênea
semelhante a do
margens indistintas córtex renal
10
estruturas císticas unilaterais ou bilaterais

persistentes
solitários ou
cistos grandes patológicos - múltiplos
maiores de 2 cm ovário policístico
diâmetro
estruturas
não funcionais anecóicos,
21 a 30 dias circunscritas,
de paredes finas
foliculares
normais
dependendo da
fase do ciclo
estral
lúteais
45 a 60 dias
OVÁRIO

Vídeo ovário com cisto
folicular
ALTERAÇÕES
aparência similar
ao ovário normal quando o tecido
ovariano não foi
totalmente retirado
pode ser árduo de
encontrá-lo
fêmea tem sinais
de estro
pode desenvolver
piometra de coto
concomitante
11
material de sutura reativo
infecção corpos podem ou não ter

focal estranhos sombreamento
acústico
secundários a:
no ultrassom aparecem
como estruturas
irregulares e heterogêneas
Vídeo granuloma de ovário
OVÁRIO

tumores estromais do
ALTERAÇÕES cordão sexual gonadal - tumor
de células da granulosa- teca,
tecoma e luteoma
tumores epiteliais de
superfície - adenoma e
adenocarcinoma
tumores mesenquimais -
hemangiossarcoma,
hemangioma e leiomioma
tipos de tumor
não podem ser tumores de células
diferenciados no germinativas - disgerminoma,
ultrassom teratoma e teratocarcinoma
grandes topografia do ovário
podem causar hidronofrose

heterogêneos
estar associada a: piometra
ascite
carcinomatose
12
sem conteúdo 0,74 cm a 1,15 cm de

intraluminal diâmetro na cadela *
parede fina
e hipoecóica corpo uterino e
cérvix visívies
Vídeo corpo e cornos de difícil

cérvix no estro visualização
0,83 cm a 1,51 cm de
Proestro
diâmetro na cadela *
sem conteúdo
intraluminal
parede espessa
corpo uterino
0,5 a 1,0 cm
e cérvix
visívies ÚTERO

de diâmetro
na cadela Fases do ciclo estral
Estro
cornos visívies lúmen pode ter uma
ínfima quantidade de
conteúdo hipoecóico
parede espessa
sem conteúdo
intraluminal
Diestro
cornos visívies no
início do diestro
corpo uterino e
cérvix visívies
parede espessa
1,05 cm a 2,12 cm de sem

diâmetro na cadela * conteúdo
intraluminal Anestro
Gatel et al, 2020 visualizou
os cornos e o corpo uterino corpo e
de gatas durante todas as cervix na cornos
fases do ciclo estral com maioria das não
transdutor de 17 MHz vezes não visíveis
observado
* Freitas et al., 2017 Theriogenology
13
sem conteúdo parede espessa

intraluminal e com cistos
essas alterações não

desaparecem no ultrassom
durante o anestro cornos e o corpo
geralmente precede a
piometra em cadelas
com mais de 6 anos Hiperplasia endometrial
cística (HEC)
hidrometra
hemometra
não pode ser
diferenciada no
ultrassom da:
ÚTERO
mucometra

Piometra Alterações
estrutura lúmen com conteúdo anecóico

tubular com ou sem celularidade
parede
pode ou não fina a

estar associada espessa
a cistos (HEC) Granuloma
igual ao granuloma de ovário
raras
Neoplasia
Vídeo exemplo de adenomas
piometra
adenocarcinomas
nódulos ou
neoformações
leiomiomas de forma,
tamanho e
ecogenicidade
leiomiossarcomas variáveis
14
OVÁRIO E Paciente:
Cadela, SRD, fêmea de 11 anos
ÚTERO Sinais clínicos:
Ovário Cístico e aumento de volume abdominal

em região de bexiga,
Neoplasia polaciúria e hematúria
Ovário direito Ovário esquerdo Neoformação em corpo
Achados ultrassonográficos:

Ovários aumentados de tamanho, contornos irregulares e com presença
de cístos medindo 2,7 x 1,4cm esquerdo e 2,2 x 1,66 cm direito. Em
topografia de corpo uterino indo em direção a cérvix presença de grande
estrutura heterogênea com áreas ecogênicas e hipoecóicas medindo
aproximadam 10,2 x 5,51 cm, com contornos irregulares deslocando a
bexiga cranialmente.
Impressão diagnóstica:
Presença de ovários císticos e de grande neoformação em corpo do
útero se estendendo a cérvix, que tem como diferenciais: neoplasia e/ou
granuloma.
Vídeo da neoplasia em Diagnóstico histopatológico:

corpo uterino Ovário cístico e tumor venéreo transmissível
Ovário direito
Ovário direito Ovário esquerdo
Ovário esquerdo
Neoplasia em corpo uterino
15
Avaliação gestacional é dependente de cada fase gestacional
Contagem
não é precisa, pelo menos 4 embriões ou fetos é
possível de realizar a contagem
Avaliação dos órgãos do embrião ou feto
quando são visualizados pela primeira vez - organogênese

Mensuração de alguns parâmetros
embrião - vesícula gestacional e tamanho do embrião

feto - diâmetro biparietal e diâmetro abdominal
Viabilidade embrionária ou fetal
realizada pelos batimentos cardíacos
É possível também avaliar a artéria

uterinoplacentária e a artéria umbilical, mas
neste Ebook só abordamos o Modo B
16
58 a 63 dias
63 a 67 dias
viabilidade idade gestacional
desenvolvimento
embrionário e fetal
para prever a
ÚTERO

data do parto
GESTAÇÃO
organogênese
mensuração de
parâmetros
vesícula depois de
gestacional antes de 35 dias
35 dias
tamanho do diâmetro
embrião biparietal
diâmetro
abdominal
WebApp com as fórmulas

gestacionais
17
Baseada utilizando transdutor de até 12 MHz
Vesícula gestacional sem embrião 15 - 17 dias 11 - 14 dias
Embrião apoiado na parede da vesícula 18 - 20 dias 15 - 17 dias
Batimentos cardíacos 22 - 24 dias 17 - 20 dias
Vesícula em forma de alongada, alantóide 22 - 25 dias 20 - 23 dias
Embrião com diferenciação entre cabeça e corpo 25 - 27 dias 22 - 44 dias
Âminion circundando o embrião 27 - 29 dias 24 - 27 dias
Broto dos membros e placenta zoonária 27 - 31 dias 25 - 27 dias
Movimentos fetais 27 - 31 dias 25 - 27 dias
Estômago e/ou bexiga puntiforme 30 - 32 dias 26 - 27 dias

Vídeo da varredura vesícula Imagem do embrião (seta) Vídeo da varredura do embrião
gestacional sem embrião com batimentos cardíacos
Imagem da vesícula alongada Vídeo da varredura da vesícula Imagem do âminion (seta)

alongada e alantóide
Vídeo da varredura âminion Imagem da placenta Vídeo da varredura na qual

circundado o corpo zoonária (seta) visualiza o estômago puntiforme
18
Baseada utilizando transdutor de até 12 MHz
Esqueleto hiperecóico, crânio 33 - 36 dias 30 - 33 dias
Costela e ossos longos 37 - 39 dias 33 - 36 dias
Olhos e cristalino 36 - 40 dias 32 - 35 dias
Pulmões hiperecóicos x Fígado hipoecóico 36 - 39 dias 32 - 35 dias
Câmaras cardíacas diferenciadas 39 - 42 dias 39 - 42 dias
Rim “cogumelo” e região intestinal hiperecóica 39 - 44 dias -
Rim e vesícula biliar - 36 - 39 dias
Rim com definição cortico-medular e pelve tubular 43 - 47 dias -
Intestino com diferenciação de camadas 45 - 49 dias 43 - 45 dias

Rim com definição cortico-medular e pelve canalículo 48 - 52 dias -
Timo 48 - 52 dias 49 - 53 dias
Intestino com motilidade segmentar 50 - 55 dias -
Intestino com motilidade vigorosa e rim "adulto" 57 - 62 dias -
Imagem diferenciação Vídeo da varredura do rim Vídeo da varredura rim com

fígado X pulmão "cogumelo", intestino hiperecóico definição e pelve tubular
Vídeo da varredura do timo Vídeo da varredura intestino Vídeo da varredura intestino com
com motilidade segmentar motilidade vigorosa e rim 'adulto'
19
o que é? Modo M Como podemos

aferir?
avaliação dos melhor a Doppler pulsado

batimentos partir de 40
cardíacos para dias
avaliar o embrião
ou o feto
mais fácil pode ser
de ser utilizado
realizado durante toda
a gestação
FC varia no intervalo

qual é o valor da entre 120 a 250 bpm
frequência? em no mínimo 10
medições
sempre acima de
200 bpm
abaixo de oscilação da FC
durante a 200 bpm
gestação
Sofrimento 5 dias antes
fetal do parto na
200 a 280 bpm cadela
160 a 190 2 dias antes do

130 a parto na gata
150 bpm bpm
20
Gráficos exemplificando a freqüência cardíaca e a oscilação

da frequência nos últimos dias da gestação: no parto normal,
no sofrimento fetal, quando o trabalho de parto já passou e
quando não houve trabalho de parto. Para ter maior precisão
deve-se fazer acompanhamento ultrassonográfico
Parto Normal

Sofrimento fetal
Trabalho de parto já passou
Não teve trabalho de parto
desenvolvido pelo MV. Douglas Mattei
21
ÚTERO Paciente:
Spitz, fêmea de 2 anos
Gestação Sinais clínicos:
Oscilação da FC Acompanhamento gestacional
Vídeo da varredura do intestino

com motilidade vigorosa

Presença de dois fetos, com dimensões e desenvolvimento semelhantes, nos
fetos é possível visibilizar: grandes vasos, estômago, diferenciação entre
fígado e pulmão, vesícula biliar, bexiga urinária, olhos, timo, rins e alças
intestinais (motilidade intestinal vigorosa ver vídeo QR code). Sistema ósseo-
articular desenvolvido, produzindo sombra acústica.
Diâmetro biparietal medindo entre 2,5 cm a 2,52cm.
Batimentos cardíacos rítmicos com os dois fetos com oscilação da
frequência cardíaca com 10 medições, feto 1 com oscilação de 179 a 220
bpm, feto 2 com oscilação de 183 a 215 bpm.
Considerando-se as medidas e as imagens ultrassonográficas de
organogênese obtidas, sugere-se uma de idade gestacional entre 56 a 60
dias e de 0 a 2 dias para o parto.
Sinais de parto próximo pois os dois fetos apresentam oscilação da
frequência cardíaca.
O parto ocorreu 08 horas após o exame ultrassonográfico
22
pode ou não antes de

abortar absorção 35 dias
depois de
35 dias
morte embrionária
morte fetal
feto feto macerado

mumificado
feto
enfisematoso
alta
mortalidade
+ comum
GESTAÇÃO

Anormalidades
Hidropsia ou
anasarca fetal podem ser
diagnosticadas a
partir da 6 e 7
semana de gestação
Hidrocefalia
Onfalocele ou Alterações renais

gastroquise
Hérnias Alterações
defeito da cardíacas
parede
abdominal Acrânia e
do feto Anencefalia
Schistossoma
reflexus Vídeo da anomalia cardíaca:
hipoplasia do coração esquerdo
órgãos abdominais
e torácicos estão
protruídos e ausência
malformação dos parcial ou total
membros e coluna dos ossos do
vertebral crânio
23
ÚTERO Paciente:
York, fêmea de 9 anos
Gestação Sinais clínicos:
Anomalia Acompanhamento gestacional
gestacional

Sem calota craniana Com calota craniana (feto ao lado)
Presença de três fetos, sendo dois com diâmetro biparietal medindo 1,65 cm
e 1,66 cm, e o terceiro localizado em corno direito com ausência de calota
craniana não sendo possível a sua mensuração, com irregularidade nos
ventrículos cerebrais.
Pela mensuração biparietal e organogênese fetal a idade gestacional é de
aproximadamente 43 a 47 dias e entre 12 a 16 dias para o parto.
Presença de um feto com acrânia uma anomalia gestacional que também
desenvolve anencefalia.
Diagnóstico histopatológico:
Acrânia com anencefalia
Vídeo da varredura do feto

com acrânia
24
30 a 45 dias até 25 dias 1,0 a 2,5 cm 1,6 cm

na cadela na gata na cadela na gata
o útero vai pós parto imediato diâmetro uterino

diminuindo ao longo
das semanas
lúmen tem quantidades
moderadas de conteúdo
ecogênico misto
involução uterina
não é mais visível após:
11 dias na 7 a 12 dias na
gata cadela

Útero pós-parto
conteúdo
intraluminal
hiperecóico a
ecogênico
metrite retenção placentária
conteúdo ecogênico
parede interna pode ou não ter
hiperecóica, sombra
espessa e irregular
coágulos ou debris
deve ser associado
aos sinais clínicos acompanhamento
ultrasssonográfico é
necessário
25
Parede abdominal e
Bexiga assoalho pelve
CRANIALMENTE VENTRALMENTE
DORSALMENTE
Cólon distal e reto
26
está na cavidade
abdominal no
nascimento até cerca
de 2 meses de idade,
quando se move para
a cavidade pélvica, ela
aumenta na
maturidade sexual
secundária às
influências hormonais,
tornando-se
progressivamente
mais intra-abdominal
na localização

transdutores de
acima de 7,5 MHz
devem ser utilizados
é uma estrutura bilobada, a aparência

separada por um septo ultrassonográfica da
mediano e circundada por próstata normal varia com
uma cápsula composta por a idade, estado intacto ou
músculo liso e tecido castrado, tipo e qualidade
conjuntivo fibroso do equipamento de
ultrassom e configurações
do aparelho
Vídeo da varredura da
próstata do cão inteiro
próstata do gato
próstata do cão castrado
27
Tamanho
avaliação subjetiva
avaliar comprimento, altura e largura
regular
Forma
cães inteiros - arredondada para oval no plano sagital

- bilobada no plano transversal
cães castrados - oval a circular no plano sagital
- arredondada no plano transversal
Ecogenicidade
cães inteiros - moderada ecogenicidade

cães castrados - hipoecóica
homogênea, com um fino a médio grosso
No plano transversal, os dois

lobos da próstata são visíveis, com uma região
hipoecóica (o local da uretra prostática)
no centro, entre os lobos
28
É subjetivo e os trabalhos que descrevem seu tamanho são antigos,

varia com o tamanho do animal e talvez com a raça; relatou-se que o
terrier escocês tem uma próstata maior do que outras raças. Na
literatura existe também a avaliação do volume da próstata.
Estudos mostraram uma correlação positiva entre o tamanho da
próstata e parâmetros relacionados ao tamanho do animal e idade em
cães intacto, mas não em cães castrados.

até 14 anos 3,4 +/- 1,1 3,3 +/- 0,9 2,8 +/- 0,8
> 5 anos
3,15 +/- 0,83 3,15 +/- 0,9 2,83 +/- 0,6
11 a 30 kg
Tamanho da próstata
Plano transversal
comprimento e altura
Plano sagital
largura
A determinação do tamanho da próstata por medidas

de comprimento (L), profundidade (altura) (D) e
largura (W) é direta com o uso de cursores
eletrônicos. A equação básica usada para determinar
o volume da próstata (V) é um modelo elipsóide
(V = 0.524 x [L x W x D])
29
Vídeo da varredura
cistos inicialmente têm um cão HPB
diâmetro de cerca de 1 a 2
milímetros, e com a progressão
da doença, podem aumentar até
2-3 centímetros de diâmetro
pode conter
50% dos casos pequenos
de doenças da cistos anecóicos
próstata em o parênquima varia de
cães estão homogêneo a
relacionados à heterogêneo, podem ter
HPB focos hiperecóicos
dispersos
o aumento difuso pode a ecogenicidade da

glândula varia, pode

causar perda da ser hipoecóico a
aparência normal bilobada hiperecóico
da próstata
PRÓSTATA abcessos podem

ser drenados
ALTERAÇÕES por aspiração com
agulha fina guiada
por ultrassom
infecção bacteriana
parênquima da próstata pode ser
padrão aguda e fulminante ou
heterogêneo crônica e progressiva abscessos
e misto prostáticos podem
desenvolver-se
subsequentemente à
prostatite e podem
ser semelhantes aos
cistos prostáticos
linfadenomegalia abscesso inclui o
sublombar pode desenvolvimento de
estar presente aréas parede espessa ao
hipoecóicas redor da cavidade
aumento simétrico ou ou do abscesso,
assimétrico pode hiperecóicas acúmulo
estar presente, focal ou intracavitário de
dependendo multifocal mal fluido ecogênico,
se a doença é focal, delimitada inclusões de gás no
multifocal ou difusa pode estar caso de infecção
presente com produção de
gás
30
podem ser de
prostatite desenvolvimento ou
congênitos associados à
hipertrofia
prostática ou
neoplasia hiperplasia metaplasia
escamosa
associados classificados
cistos de
retenção
é um
achado
incidental cistos
comum paraprostáticos
PRÓSTATA

ALTERAÇÕES
sinal de
“bexiga dupla”
a parede do acredita-se que eles
cisto é de se originem de
espessura remanescentes
variável embriológicos dos
pode ocorrer ductos de Muller ou
comunicação direta como extensões de
com a próstata e a um lobo da próstata
uretra
contêm líquido anecóico a

ecogênico, podem se tornar
muito grandes, podem
conter septos internos e
podem ser mineralizados
31
ocorrência tipos histológicos

linfoma
cães intactos adenocarcinoma

mais velhos de
raças médias a hemangiossarcoma
grandes, mas é
mais comum em carcinomas
machos
castrados
indiferenciado células
transicionais
células escamosas

achados
ultrassonográficos são variáveis
mineralização próstata é aumentada e

do parênquima irregular, com uma
prostático é ecotextura hipoecóica
freqüentemente a heterogênea
observada
metástase para linfonodos

Bradbury et al 2009, ilíacos mediais ou
descobriram que a hipogástricos
mineralização prostática
em cães castrados tinha
um valor preditivo achados ocasionais
positivo de 100% para
malignidade
obstrução uretral,
espessamento da
Vídeo de mineralizações na parede da bexiga ou
próstata de um cão obstrução ureteral
castrado com hidroureter e
hidronefrose se a
massa se estender até
o trígono da bexiga
urinária
32
PRÓSTATA
Paciente:
Beagle, macho de 12 anos
Sinais clínicos:
Neoplasia
prostática desconforto abdominal,
tenesmo e disúria

Próstata: Aumentada de tamanho medindo 3,7 x 3,4 x 3,3 cm (comprimento x
altura x largura), topografia abdominal e de contornos definidos, superfície
levemente irregular, formato arredondado, ecotextura heterogênea com
presença de áreas de calcificação entremeadas medindo as maiores 1,6 x 1,3
cm e 2,5 x 0,85 cm e ecogenicidade preservada.
Testículos: Não visualizados - Animal castrado.
Linfonodo ilíaco aumentada de tamanho, contorno regular e ecogênico
medindo 1,5 x 0,5cm.
Próstata aumentada de tamanho e com áreas de calcificação este tem
como diferenciais: neoplasia e mais remotamente prostatite, com linfonodo
ilíaco reativo e/ou metastático
Vídeo da varredura do Diagnóstico citológico:

próstata deste caso
Carcinoma
33
o par de testículos
localiza-se no escroto
transdutor de alta
frequência - pelo
menos 7,5 MHz

epidídimo é
composto de cabeça
(direção cranial),
corpo (lateral e
dorsal) e cauda
Vídeo da varredura do
testículo normal
Imagem ultrassonográfica
dos testículos normais
34
Tamanho
relacionado ao peso do animal e são simétricos, com

o testículo esquerdo levemente maior que o direito
regular
Linha mediastinal
plano sagital, uma linha hiperecoica central é visível

que representa o mediastino testicular
plano transversal, o mediastino testicular aparece
como um foco hiperecoico localizado centralmente
Ecogenicidade
ecogênico (semelhante a próstata)
homogênea e fina
A cauda do epidídimo pode aparecer mais

hipoecóica e com parênquima mais grosseiro
que o testículo, enquanto a cabeça e o corpo
são isoecóicos
35
cistos testiculares distúrbios inflamatórios

ou epididimários orquite e epididimite
neoplasia
testicular torção
criptorquidismo atrofia
Distúrbios testiculares
trauma

TESTÍCULO e ESCROTO
ALTERAÇÕES
Alterações que afetam

o escroto
acúmulo de líquido
hérnia escrotal
hidrocele
hematocele
36
são geralmente
pequenos e abdominal
hipoecóicos localização
inguinal
arquitetura
normal com
mediastino
hiperecóico Criptorquidismo
central ocorre cães
e gatos
são predispostos à
transformação neoplásica
rara em
cães
secundário
à ascite TESTÍCULO

Alterações
Hidrocele
material anecóico a
secundário a ecogênico adjacente
distúrbios escrotais aos testículos
(por exemplo,
orquite e torção
testicular)
Vídeo da varredura dos testículos,

primeiro atrofiado e o segundo
com seminoma
pode ter uma série Atrofia testicular

de causas
orquite
anterior insulto
térmico
são pequenos e
influências comprometimento hipoecóicos, mas mantêm
hormonais vascular sua arquitetura normal
37
variando de mudanças subsequentemente à

difusas de ecogenicidade do disseminação
testículo e / ou epidídimo a hematogênica de
massas complexas e áreas organismos infecciosos
anecóicas
o tamanho testicular e
epididimal aumenta na Orquite e
inflamação aguda, e
diminuem nos casos
Epididimite
crônicos
achados variam de pequenos

nódulos circunscritos a
TESTÍCULO
grandes massas complexas
com ruptura da anatomia
testicular normal
Tumores Alterações

testiculares
achados incidentais
Seminomas e tumores de
células de frequentes em
tumores de cães mais velhos
células de Leydig
Sertoli (intersticiais)
geralmente
Vídeo da varredura do
testículo com Tumor de célula
são benignos
de Sertoli
grandes
Torção testicular
afeta mais comumente torção intra-abdominal

os testículos e intrascrotal de
neoplásicos retidos testículos são raros
massa abdominal de tamanho dependendo do grau e

e ecogenicidade variáveis, da duração da oclusão
com fluxo sanguíneo vascular, o testículo
diminuído ou ausente no afetado pode parecer
exame Doppler colorido hiperecoico ou
hipoecoico, aumentado,
normal ou diminuído
38
TESTÍCULO
Paciente:
Bichon Frise, macho, 1 ano
Sinais clínicos:
Ectópico não observou-se o testículo
direito em bolsa escrotal
TD TE

Testículo esquerdo: localizado em bolsa escrotal, com tamanho (TE 2,36
cm), contorno, forma, ecogenicidade e linha mediastinal preservada.
Testículo direito: ectópico, localizado em abdome cranial a bexiga (*) do lado
direito, reduzido de tamanho (TD 1,56 cm) e hipoecóico, com contorno,
forma e linha mediastinal preservada.
Presença de testículo ectópico direito em cavidade abdominal.
Vídeo da varredura do Diagnóstico cirúrgico:

testículo na cavidade abdominal Testículo direito na cavidade abdominal
39
Rim direito Veia Cava Caudal
MEDIALMENTE LATERALMENTE
MEDIALMENTE LATERALMENTE
Aorta Rim esquerdo
40
l
uda localizado
ca
ava retroperitoneal
c
ia
Ve
AD
veia frênica transdutores entre
5 MHz a 12 MHz,
dependendo do
tamanho do animal

a avaliação ultrassonográfica as veias abdominais frênico
das glândulas adrenais pode esquerda e direita são
ser tecnicamente pequenas veias que se originam
desafiadora, particularmente diretamente da veia cava
em cães grandes, mas sua caudal, pode ser visível
avaliação é considerada parte imediatamente ventral a cada
de uma varredura abdominal glândula adrenal
completa em cães e gatos
Vídeo da varredura Vídeo da varredura normal

normal da adrenal direita da adrenal esquerda
41
Tamanho
variação por peso - ver tabela página
Forma
CÃES - diferenças entre as duas

Esquerda é bilobada alongada (lembra um amendoim)
Direita polo cranial costuma ser dobrado ou em
forma de V e o pólo caudal é alongado

GATO - esquerda e direita são idênticas na aparência
ambas comumente em forma de feijão (ou seja, oval
com uma pequena depressão ao longo do eixo curto,
resultando em uma aparência bipolar)
Ecogenicidade
hipoecóicas em relação à gordura circundante e

bem definidas
Distinção cortico-medular
visualizada melhor em cães com transdutores de

alta resolução, tem uma borda hiperecóica fina
correndo paralela à cápsula, representando a
junção entre o córtex e a medula, ou uma medula
hiperecóica mais uniformemente
42
Existem vários trabalhos sobre medidas para a adrenal de cães, na

tabela a seguir temos os três trabalhos mais relevantes.
< 10 kg 0,54
15 cães saudáveis 10 a 30 kg 0,64
> 30 kg 0,74

266 cães doentes, mas ⩽ 12 kg 0,62
sem doença na adrenal
> 12 kg 0,72
≥ 2,5 – 5 kg > 0,51 > 0,53

86 cães saudáveis
e 91 com > 5- 10 kg > 0,55 > 0,68
hiperadrenocorticosmo
> 10 - 20 kg > 0,64 > 0,75
não tratado
> 20 - 40 kg > 0,73 > 0,87
* considerado peso ideal

# medida do maior diâmetro que pode ser polo cranial, caudal ou no meio da adrenal
43
Existem seis trabalhos que sobre medidas para a adrenal de gatos,

na tabela a seguir temos os últimos três trabalhos publicados.
30 gatos saudáveis Polo cranial: 1,5 - 5,9

5,8 - 14
entre 6 – 14 anos Polo caudal: 2,3 - 5,2

91 gatos saudáveis, 51
gatos doentes com Polo cranial: 3,0 - 4,8
8,9 - 12,5
doenças crônicas não Polo caudal: 3,0 - 4,5
adrenais e 10 gatos
com doença na adrenal
39 gatos saudáveis,
⩽4 kg 2,4 (2,2 - 2,6) 3,9 (3,7 - 4,1)
divididos em duas
categorias de peso,
⩽4,0 kg e > 4-8 kg 2,6 (2,4 - 2,8) 4,8 (4,6 - 5,1)
> 4-8 kg
de peso corporal ideal
44
distribuídos
aleatoriamente comuns em gatos
estão pode ocorrer mais velhos sem
associados com em evidência de
sombreamento feocromocitomas doença adrenal,
acústico distal e PDH em cães considerado como
sendo incidental
representam
pequenas áreas podem
de calcificação representar áreas
distrófica focais de qualquer
deposição de lipídios
ou hemorragia no
gato
são observados em
até 30% dos adultos
saudáveis gatos

Vídeo exemplo focos
hiperecogênicos no gato idoso
ADRENAL
hiperplasia
destruição imunomediada
nódulos ou neoplasia
tumores da adrenal surgem do córtex (adenoma ou

carcinoma) ou da medula (feocromocitoma) e pode ser
funcional ou não funcional
45
diagnóstico não pode ser adrenal esquerda menor

feito com base apenas nos que 3,2 mm podemos
achados ultrassonográficos suspeitar, se tiver sinais
clínicos
HIPOADRENOCORTICISMO
tamanho
normal
aumento
adrenais unilateral ou
aumentadas assimétrico
simetricamente
ADRENAL
dependente da hipófise
(PDH) é responsável por Cães - Alterações
aproximadamente 80%
dos cães com HAC

HIPERADRENOCORTICISMO
(HAC)
os tumores adrenais
representam cerca de 20% NÓDULOS OU MASSAS
adenoma cortical
ocorre quando massas ou
uma adrenal está nódulos adenocarcinoma
aumentada, ou maiores cortical
com um nódulo, (> 2 cm) têm
ou massa e a maior
probabilidade hiperplasia
glândula de serem
contralateral é neoplásicos
≤ menor que
( 5,0 mm) ou
não vista, ou
metástase
podem invadir
normal localmente o rim, mielolipoma
artéria renal,
veia renal, aorta
ou veia cava
caudal e feocromocitoma
metastatizar para
locais distantes
incidentalomas
46
ADRENAL
HIPERADRENOCORTICISMO - CÃO
Alterações concomitantes que

podem ser observadas na
ultrassonografia abdominal
pâncreas
fígado
sem
alterações
hiperecóico aumentado
de tamanho
hiperecóico e heterogêneo

Vídeo exemplo pâncreas
hiperecóico e heterogêneo
vesícula
biliar
bexiga
normal parede
normal
conteúdo mucocele
ecogênico inflamação - cistite
47
ADH, há massa na
adrenal unilateral ou PDH tem aumento bilateral
cerca de adrenomegalia e uma
80% dos glândula contralateral e simétrico da glândula, mas
gatos com pequena ou não também adrenais dentro do
HAC também identificável intervalo de referência
tem diabetes normal para tamanho
duas formas com HAC hipófise- afeta gatos de

dependente (PDH) e aqueles com meia-idade a mais
HAC dependente da adrenal (ADH) velhos, média 10
anos e sem
predisposição racial
HIPERADRENOCORTICISMO
(HAC) é um
distúrbio endócrino
incomum
provavelmente o
distúrbio

adrenocortical
mais comum
ADRENAL
no gato afeta gatos
geriátricos
Gatos - doenças que

causam alterações
HIPERALDOSTERONISMO
classificado como
primário ou secundário
refere a um
distúrbio
caracterizado por secundária é
excessiva secreção primário é causado por
autônoma de geralmente um condições como
aldosterona pela tumor adrenal doenças renais
córtex adrenal, (um adenoma ou crônicas
levando à retenção carcinoma)
de sódio e
hipertensão
sistêmica
no ultrassom podemos visualizar
uma massa unilateral na adrenal
entre 1–5 cm de diâmetro, enquanto
a outra glândula pode estar com
tamanho normal ou reduzido
48
ADRENAL
Paciente:
SRD, fêmea de 8 anos,
pesando 25 kg, sendo que seu
peso ideal deveria ser 15 kg
Sinais clínicos:
Hiperadrenocorticismo aumento de volume abdominal,
poliúria, polidipsia e polifagia
adrenal direita adrenal esquerda

Adrenais: Aumentadas de tamanho (AE 2,9 x 1,0cm, AD 2,5 x 1,0cm em polo
caudal) e forma preservados, bordos regulares, ambas com perda da
distinção córtico-medular em polo cranial, em adrenal esquerda presença de
estrutura amorfa hiperecóica medindo 1,5 x 1,0 cm e em adrenal direita com
nódulo ecogênico com centro hiperecóico medindo 0,9 x 1,2cm e
ecogenicidade em polo caudal preservada.
Adrenomegalia bilateral com nódulo em adrenal direita e área amorfa em
adrenal esquerda, sinais de adrenopatia.
Diagnóstico laboratorial:
Hiperadrenocorticismo confirmado pelo teste de supressão por
dexametasona
Vídeo da varredura da Vídeo da varredura da adrenal

adrenal direita deste caso esquerda deste caso
49
Considerações finais
Este Ebook foi elaborado em forma de mapa mental com o objetivo de
auxiliá-los no dia a dia, na condução dos casos e na elaboração dos
relatórios/laudos.
Este conteúdo te ajudou? Então me conte, encaminhando um e-mail para

dradanigarciavet@gmail.com ou um direct no Instagram no @dradanigarciavet.
Gostaria de agradecer a Deus por ter me dado a ideia e inspirado a minha

criatividade para o desenvolvimento de mais um Ebook. Um agradecimento
especial também ao meu pai Claudio, pelas ilustrações, Qr Codes e sugestões,
a Fernanda de Marchi pela capa e pelo vídeo do ovário, ao Douglas Mattei

pelos gráficos e ao Elgio Presotto e André Obladen pela parceria e imagens
das fotos cirúrgicas.
Assim diz o Senhor, aquele que o fez, que o

formou no ventre, e que o ajudará
Isaías 44:2
50
Barbosa CC., Souza MB, Freitas LA et al. Assessment of uterine involution in

bitches using B-mode and Doppler ultrasonography Anim Reprod Sci 2013
Jun;139(1-4):121-6
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52

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TODOS DIREITOS RESERVADOS

Eu sou Daniela Garcia, médica veterinária, especializada, mestre e doutora

Autora e co-autora de mais de 20 trabalhos nacionais e internacionais de

Também autora e co-autora de cinco capítulos de dois livros nacionais: o

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Diferenças de ecogenicidade pg. 04

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Testículo alterações pg. 36

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DIFERENÇAS DE ECOGENICIDADE NA ULTRASSONOGRAFIA

ANECÓICO Bile, urina, fluído

Medula renal e adrenais

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Próstata de cão não castrado

Serosa e submucosa intestinal

Parede vascular ou outras interfaces

HIPERECOGÊNICO Gás e mineral

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a bexiga serve como uma janela

Vídeo da varredura do ovário Vídeo da varredura do

o coito induz um pico de LH o aumento da duração

ovuladores reflexos poliéstrica sazional

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ovulação ocorre monoéstrica

Toda a avaliação é dependente da fase do ciclo estral

tamanho e aparência depende da fase do ciclo estral

Contorno, superfície e margem

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homogêneo e/ou com cistos

ÚTERO - Cornos e corpo

fina a espessa, hipoecogênica

não deve ter, ou uma quantidade ínfima

folículos vão crescendo como ovário tem forma

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têm 5–9 10–14 dias após a contorno

geralmente oval ecogenicidade

estruturas císticas unilaterais ou bilaterais

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material de sutura reativo

infecção corpos podem ou não ter

Vídeo granuloma de ovário

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grandes topografia do ovário

podem causar hidronofrose

estar associada a: piometra

sem conteúdo 0,74 cm a 1,15 cm de

Vídeo corpo e cornos de difícil

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1,05 cm a 2,12 cm de sem

* Freitas et al., 2017 Theriogenology

sem conteúdo parede espessa

essas alterações não

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estrutura lúmen com conteúdo anecóico

pode ou não fina a

igual ao granuloma de ovário

ÚTERO Sinais clínicos:

Ovário Cístico e aumento de volume abdominal

Ovário direito Ovário esquerdo Neoformação em corpo