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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de educação à Distância

A administração Escolar

Costa Basílio Oraib, código: 708207962

Curso: Biologia
Disciplina: PP II (2º
Ano)

Pemba, Maio, 2021

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Folha de Feedback
Indicadores Classificação
Categoria Pontuação Nota
s Padrões máxima do Subtotal
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
 Discussão 0.5
Estrutura Aspectos  Conclusão 0.5
organizacionai  Bibliografia 0.5
s
 Contextualização 1.0
(Indicação clara do
problema
 Descrição dos 1.0
Introdução objectivos
 Metodologia adequada 2.0
ao objecto do trabalho
 Articulação e domínio 2.0
do discurso académico
(expressão escrita
cuidada, coerência /
Conteúdo coesão textual)
 Revisão bibliográfica 2.0
nacional e
Análise e internacionais
discussão. relevantes na área de
estudo.
 Exploração dos dados. 2.0
Conclusão  Contributos teóricos 2.0
práticos.
Aspectos Formatação  Paginação, tipo e 1.0
gerais tamanho de letra,
parágrafo,
espaçamento entre
linhas
Referênci Normas APA  Rigor e coerência das 4.0
as 6ª edição em citações/referências
Bibliográf citações e bibliográficas
icas bibliografia.

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Recomendações de melhoria:
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Índice
Folha de Feedback.............................................................................................................1

Recomendações de melhoria:............................................................................................2

1. Introdução...............................................................................................................4

1.1. Objectivo geral....................................................................................................4

1.2. Objectivos Específicos........................................................................................4

1.3. Metodologia de Pesquisa....................................................................................4

2. O Conceito de Administração em sentido restrito..................................................5

2.1. Características dos órgãos de gestão, direcção e administração.........................6

2.2. Administração em sentido amplo ou o sentido corrente do termo.....................7

3. Administração escolar............................................................................................8

3.1. Conceito de gestão..............................................................................................9

3.2. Etapas do processo de gestão............................................................................10

3.3. Gestão escolar...................................................................................................11

3.4. Objectivos da gestão escolar.............................................................................12

3.5. Funções da gestão escolar.................................................................................13

3.6. Gestão escolar democrática e participativa.......................................................14

3.7. Conselho escolar...............................................................................................15

4. Projecto Político Pedagógico (PPP).....................................................................16

5. Conclusão.............................................................................................................20

6. Referencias Bibliográficas....................................................................................21

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1. Introdução
Deste as primeiras definições do conceito de administração escolar, ate então a
actualidade, constata-se a permanência de um conflito de paradigmas de organização e
administração educacional, que reflecte, para além de outras observações, um confronto
de interesses entre o poder central e a corporação docente. O conflito supra descrito
deve-se, essencialmente, a uma oposição entre a racionalidade por parte da
administração central, e a racionalidade dos actores da organização designadamente, dos
professores.

Este conflito, igualmente presente em torno da deificação das funções do gestor escolar,
traduz, simultaneamente, concepções contraditórias sobre o tipo e importância da figura
do gestor, as suas funções e a sua participação nos processos da administração,
colocando em oposição as dimensões administrativas, pedagógicas e gestionárias.
Tendo como pano de fundo o conflito paradigmático em torno da administração das
escolas e, consequentemente, em torno da caracterização do próprio gestor escolar,
pretende-se através por um estudo naturalista, descritivo, de carácter extensivo,
suportado pela técnica de análise bibliográfica fazer-se-á um estudo profundo sobre
administração escolar.

1.1. Objectivo geral


 Conhecer a administração escolar;

1.2. Objectivos Específicos

 Descrever a relação estabelecida entre as diferentes representações e as


dimensões de funções do gestor escolar;
 Caracterizar os diferentes domínios de cada representação administração escolar;
 Relacionar cada representação e respectivas lógicas da acção com as diferentes
áreas de actuação da administração escolar;

1.3. Metodologia de Pesquisa


Para a elaboração deste trabalho, recorreu-se a:

Consultas bibliográficas que consistiu na leitura e interpretação de diversas de vários


autores que sustentam sobre o assunto em estudo; e Analise e interpretação que
consistiu na análise de diversas fontes bibliográficas pertinentes neste estudo.

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2. O Conceito de Administração em sentido restrito
Diferenciando-se dos dois conceitos anteriores, costuma definir-se a Administração em
sentido restrito como um conjunto de actividades de obtenção, colecta, processamento e
transmissão de informações. Ela está ao serviço da gestão (e da direcção), fornecendo-
lhe elementos para a tomada de decisões. As actividades da área administrativa apoiam-
se em sistemas de informação (tratamento e transmissão de informações). Os resultados
dos trabalhos administrativos são informações. Bom sistema informativo é aquele que
produz muitas informações úteis. O produto do trabalho administrativo é um elemento
material (informações) que tem um suporte material (documento). O documento dá a
conhecer o produto do trabalho administrativo (não é o resultado desse trabalho).

Os resultados dos trabalhos administrativos são informações. Um bom sistema


informativo é aquele que produz muitas informações úteis. O produto do trabalho
administrativo é um elemento material (informações) que tem um suporte material
(documento). O documento dá a conhecer o produto do trabalho administrativo (não é o
resultado desse trabalho).

Os funcionários administrativos são conhecidos por “burocratas”, pois lidam,


basicamente, com informações, cristalizadas em papéis, documentos, tal como acontece,
nomeadamente:

a) Quando atendem o usuário ou cliente, recebendo ou tomando nota de seus pedidos,


petições, propostas, reivindicações ou reclamações;

b) Quando dão tratamento às demandas dos clientes, redigindo informações, propostas,


pareceres, relatórios, minutas de despachos, etc., para efeitos de apreciação e decisão
superior;

c) Quando apoiam a tomada de decisões e, uma vez estas tomadas (sob a forma de
normas, actos administrativos, circulares, etc.), providenciam sua notificação,
publicação, etc. Por vezes, os “administrativos” são encarados como fazendo parte da
função executiva dentro de uma organização, incumbindo-se da realização de
operações, acções materiais, de suporte aos órgãos de direcção e gestão.

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2.1. Características dos órgãos de gestão, direcção e administração

Numa outra abordagem, em sintonia com os conceitos e perspectivas acabados de


enunciar, podemos diferenciar os órgãos de direcção, de gestão e de execução
(administração) da forma que se segue:

Os órgãos de direcção são o verdadeiro motor da organização, porquanto definem os


objectivos e elaboram políticas visando mobilização e a condução do pessoal para que
os objectivos sejam atingidos. São a cabeça da organização. Têm funções directivas ou
estratégicas

Os órgãos de gestão combinam os meios materiais e humanos de modo a que sejam


atingidos os objectivos definidos pela direcção. Fornecem a esta elementos para a
melhor definição dos objectivos e a elaboração das políticas mais adequadas à sua
prossecução. Devem controlar os resultados obtidos, com vista à determinação dos
desvios relativamente aos objectivos que se pretendem atingir. Se a direcção é a cabeça,
os órgãos de gestão são o tronco da organização. Têm funções de natureza táctica ou
operativa.

Os órgãos de execução asseguram a realização material dos objectivos e metas


preconizados pelos órgãos de direcção e gestão, prestando contas do seu desempenho,
através de informações. Cabe-lhes realizar as actividades, conforme as determinações
dos órgãos de gestão, para que sejam realmente atingidos os objectivos da organização.
Eles são os membros da organização.

Nesta abordagem, podemos situar a administração em sentido restrito na actividade de


execução, pois que é da execução das tarefas definidas pelos órgãos de direcção e
gestão que a pessoal administrativa obtém, colige e sistematiza as informações e lhes dá
o devido seguimento.

Esquematicamente, podemos diferenciar os órgãos de direcção, gestão e


execução/administração do seguinte modo, atendendo à prevalência das actividades
intelectual e de planificação e controlo, ao horizonte temporal da sua actuação e aos
resultados da sua actividade:

Função Actividade Planificação e Período Resultado

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/Característic Intelectual Controlo encarado Final
a
Direcção Analítica Predomina a Longo Definição dos
Criadora planificação objectivos e
mas há um elaboração das
certo controlo políticas a
L seguir
Gestão Administrativa Importância Curto Acção de
acordo com as
Organizadora igual para a
políticas
planificação e elaboradas
o controlo
Gestão Conforme as Relevo para o Dia a dia Execução das
directivas controlo tarefas
determinadas

2.2. Administração em sentido amplo ou o sentido corrente do termo


Não obstante a diferenciação dos termos conceitos acima enunciados, importa sublinhar
que é comum utilizarem-se com o mesmo sentido. Assim, a gestão estratégica
confunde-se com a função de direcção, o mesmo acontecendo com a administração em
sentido amplo. Por outro lado, um órgão de direcção por excelência acaba por tomar
decisões de carácter operativo e pontual.

Aliás, Fayol (1841-1925), identificava administração com direcção e gestão, entendendo


que Administrar é prever (perscrutar o futuro e preparar-se para ele por meio de um
programa de acção), organizar (munir a empresa de todos os recursos de que ela carece
para o seu funcionamento normal), coordenar (harmonizar todas as actividades),
comando (fazer funcionar o pessoal) e controlar (fazer com que tudo se passe de acordo
com as regras estabelecidas e as ordens dadas). Logo a Administração é uma função que
comanda e controla todas as outras funções.

Na mesma linha se situam numerosos autores, sendo, outrossim, corrente a realização


de cursos de Administração ou Gestão com idênticos planos curriculares e saídas
profissionais. Vamos, pois, em seguida, abordar o conceito de Administração em
sentido amplo, compreendendo a direcção, a gestão e a execução.

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Assim, Administração é um conjunto de decisões, técnicas, regulamentos e processos
que asseguram o funcionamento de um sistema ou de uma organização, tendo em vista
o seu rendimento óptimo, isto é, com o objectivo de obter os melhores resultados pelo
menor custo e no menor tempo possível. Administração é, assim, um conjunto integrado
de intervenções tendentes a planificar, organizar, dirigir, coordenar e controlar um
sistema ou organização, para realizar os seus fins, com eficiência e eficácia e tendo em
conta a sua interacção com o meio ambiente. (Raymundo, 1992).

Segundo definição do ilustre professor Marcelo Caetano, “Administração é o conjunto


de decisões e operações mediante as quais alguém procura prover à satisfação de
necessidades humanas, obtendo e empregando racionalmente para esse efeito os
recursos adequados”. É nesta acepção ampla que se usa mais correntemente o termo
Administração, fazendo-o equivaler aos de Direcção e Gestão. E é, essencialmente,
nesse sentido que o vamos empregar nesta disciplina.

3. Administração escolar
Segundo DA SILVA (s/d), Administração Escolar Pelo mesmo processo dedutivo,
definimos o conceito de Administração Escolar, começando por encará-lo em senti
sentido restrito. Nesta acepção, Administração Escolar será o conjunto de decisões e
operações mediante as quais uma Escola, através dos respectivos órgãos de gestão,
procuram, dentro das normas e orientações legal e superiormente definidas e,
directamente ou mediante estímulos e coordenação com outros parceiros, assegurar uma
acção educativa que corresponda às demandas da comunidade, obtendo e empregando
racionalmente para esse efeito os recursos disponíveis.

Frequentemente, o termo Administração Escolar é entendido numa acepção diferente,


que não coincide com os actos e procedimentos pelos quais é gerida uma escola, em
particular, antes se referindo a um conjunto de funções e actividades cometidas a
serviços integrados na estrutura hierárquica do departamento governamental
responsável pela educação.

Assim, um serviço central de Administração Escolar, com a sua equipa de especialistas


nesta área, incumbir-se-ia, essencialmente, de orientar, apoiar, acompanhar e assegurar
a execução e o controlo das acções e medidas conducentes a uma boa gestão de escolas,
mas sem realizar, directamente, os actos de administração das escolas (Veiga, 2001).

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3.1. Conceito de gestão
O termo gestão relaciona-se com administração, ou seja, administrar uma organização
conduzindo-a para a concretização de objectivos.

Segundo Maximiano (2007), administrar é um trabalho em que as pessoas buscam


realizar seus objectivos próprios ou de terceiros com a finalidade de alcançar as metas
traçadas. Dessas metas fazem parte as decisões que formam a base do ato de administrar
e que são as mais necessárias.

Ainda de acordo com Maximiano (2007), o planeamento, a organização, a liderança, a


execução e o controle são consideradas decisões e funções, sem as quais o ato de
administrar estaria incompleto.

A administração é uma das formas de gestão, pois define metas e quais recursos serão
necessários para alcançá-las envolvendo e organizando os colaboradores para o alcance
destas metas, além de a realização das actividades corrigindo-as quando necessário.

Conforme Daft (2010), administração é o atingimento das metas organizacionais de


modo eficiente e eficaz por meio do planeamento, organização, liderança e controle dos
recursos organizacionais.

Gestão é o ato de gerir, ou seja, realizar acções que conduzam à realização dos
objectivos e metas propostas.

O termo gestão deriva do latim gestione e significa gerir, gerência,


administração. Administrar é planejar, organizar, dirigir e controlar recursos,
visando atingir determinado objectivo. Gerir é fazer as coisas acontecerem e
conduzir a organização para seus objectivos. Portanto, gestão é o ato de
conduzir para a obtenção dos resultados desejados. (OLIVEIRA; PEREZ JR.;
SILVA, 2002, p.136).

Administração e gestão não são sinónimos, porém são processos complementares pois
processos de gestão bem sucedidos estão intimamente ligados a bons procedimentos de
administração.

Isso porque, conforme indicado, bons processos de gestão depende e se baseiam


em processos e cuidados de administração bem resolvida. A administração
constitui um conceito e conjunto de acções fundamentais para o bom
funcionamento de organizações, por estabelecer as condições estruturais básicas

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para o seu funcionamento. Daí ser incorporada pela gestão em seu escopo, como
gestão administrativa. (LUCK, 2007, p.109-110)

A administração geralmente está ligada a processos burocráticos e a gestão relaciona-se


com uma proximidade maior entre líderes e liderados, uma maior cooperação nas
decisões e resultados, porém administração e gestão devem caminhar juntas,
complementando-as mutuamente.

3.2. Etapas do processo de gestão


O processo de gestão possui diversas etapas, destacando-se as de planeamento,
liderança, organização e avaliação, que são fundamentais para garantir, de forma eficaz,
o funcionamento das organizações e, consequentemente, permitir que os objectivos
traçados sejam atingidos.

Etapas do Processo de Gestão


Etapas Normas decorrentes dos princípios Elementos da
organização
Formulação de objectivos organizacionais Pessoas
óptimos e de planos eficazes de apoio
Tomadas de decisões para optimizar o Pessoas
desempenho organizacional.
Planeament
Utilização de técnicas quantitativas para Pessoas e tecnologia
o
optimizar a qualidade das decisões
Tomada de decisões socialmente responsáveis. Pessoas
Antecipação das mudanças do ambiente Pessoas e tecnologia
por meio das previsões.
Formulação de estratégias eficazes em resposta Pessoas e tecnologia
às previsões
Liderança Criação de cargos de desafio para estimular os Estrutura
empregados
Criação de um ambiente agradável para Estrutura
optimizar o desempenho dos trabalhadores.
Integração das necessidades e objectivos Estrutura
individuais com os da organização
Criação de um sistema de educação eficiente para Estrutura
transferência rápida de informações.
Atribuição de recompensas baseadas no Estrutura
desempenho
Organização Criação de atribuições de tarefas para maximizar Estrutura,

10
a produção dos empregados; alterar a tarefa Tecnologia e
adaptando-a ao homem Tarefas.
Estabelecimento de relações de autoridades Estrutura
claramente delineadas.
Delineamento claro das responsabilidades Estrutura
individuais
Avaliação Instituição de avaliadores em pontos estratégicos Estrutura,
da organização, de modo a receber informação Tecnologia
rápida s/ o desempenho em áreas-chave
Medida de desempenho, comparação com Estrutura,
padrões, correcção de desvios. Tecnologia
Fonte: NASCIMENTO; REGINATO, 2007, p.44.

As etapas do processo de gestão promove o alcance das metas propostas de forma


eficiente e eficaz, pois permite que, no desenvolvimento das acções, aconteça o
monitoramento das actividades e, com isso, sejam feitas as correcções necessárias, além
de propiciar que estas acções sejam realizadas de forma organizada e com uma
liderança que motive os colaboradores.

3.3. Gestão escolar


A gestão está presente em todas as empresas e instituições públicas e particulares, sendo
actualmente fundamental e necessária no sector de educação.

A gestão escolar engloba as incumbências que as unidades escolares possuem, tais


como: elaborar e executar a proposta pedagógica, administrar o pessoal e os recursos
materiais e financeiros.

A gestão escolar constitui uma das áreas de actuação profissional na educação


destinada a realizar o planeamento, a organização, a liderança, a orientação, a
mediação, a coordenação, o monitoramento e a avaliação dos processos
necessários à efectividade das acções educacionais orientadas para a promoção
da aprendizagem e formação dos alunos. (LUCK, 2009, p.23)

A gestão educacional não surgiu para substituir a administração escolar e sim para
complementá-la em aspectos até então não contemplados.

O conceito de gestão educacional, portanto, pressupõe um entendimento


diferente da realidade, dos elementos envolvidos em uma acção e das próprias
pessoas em seu contexto; abrange uma série de concepções, tendo como foco a

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interactividade social, não considerada pelo conceito de administração, e,
portanto, superando-a (LUCK, 2007, p.55)

O processo de gestão nas instituições de ensino precisa ser global, sendo de


responsabilidade de toda comunidade escolar. Participam deste processo o diretor de
escola, o coordenador pedagógico, o supervisor de ensino, os professores e todos os
demais funcionários, além da família que tem um papel importante e fundamental neste
processo.

A gestão escolar tem que ser construída colectivamente, não pode ser fragmentada e sim
participativa e democrática.

“A gestão democrática implica a efectivação de novos processos de organização e


gestão baseados em uma dinâmica que favoreça os processos colectivos e participativos
de decisão”. (BRASIL, 2004, p.15)

É importante que a comunidade participe da gestão escolar através dos conselhos


escolares, sendo que esta democratização da escola traz benefícios tanto para a equipe
como para a comunidade.

3.4. Objectivos da gestão escolar


A gestão escolar tem como objectivo propiciar aos estabelecimentos escolares uma
administração eficiente, sendo fundamental no processo de democratização da escola,
englobando tanto os aspectos pedagógicos como o aspecto burocrático.

De acordo com Luck (2007), a gestão escolar evidencia-se na literatura a partir dos
anos 90, sendo reconhecida como base fundamental para a organização significativa e
estabelecimento dos processos educacionais e mobilização de pessoas voltadas para o
desenvolvimento e melhoria da qualidade de ensino que oferecem.

A gestão educacional pode ser considerada um modelo de como gerir o sistema escolar,
modelo este que deve estar pautado na promoção humana, ou seja, deve visar todos os
integrantes do sistema educacional, tais como gestores, professores, alunos e
comunidade, acontecendo dentro e fora da escola.

A gestão da educação acontece e se desenvolve em todos os âmbitos da escola,


inclusive e fundamentalmente, na sala de aula, onde se objectiva o projecto
político pedagógico não só como desenvolvimento do planejado, mas como

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fonte privilegiada de novos subsídios para novas tomadas de decisões para o
estabelecimento de novas políticas. (CATANI et al, 2009, p.309).

É importante que a gestão educacional esteja pautada em aspectos democráticos e


participativos, sendo que esta construção colectiva de objectivos resulta na
democratização da escola e na sua consequente melhoria enquanto local de formação de
cidadãos conscientes de sua importância na sociedade.

3.5. Funções da gestão escolar


A gestão escolar engloba todas as actividades da instituição. Ela é responsável, através
de seu gestor, por garantir a organização e desenvolvimento da gestão da escola,
materializando planos e projectos elaborados pela mesma.

Os estabelecimentos de ensino, respeitada as normas comuns e as do seu sistema de


ensino, terão a incumbência de:

I. Elaborar e executar sua proposta pedagógica;


II. Administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
III. Assegurar o cumprimento dos dias lectivos e horas-aula estabelecidas;
IV. Velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
V. Prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;
VI. Articular-se com as famílias e comunidade, criando processos de integração da
sociedade com a escola;
VII. Informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos,
bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica;
VIII. Notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da Comarca e
ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos alunos que
apresentem quantidade de faltas acima cinquenta por cento do percentual
permitido em lei.

Para a realização de suas funções pode-se classificar a gestão escolar em três áreas que
funcionam de forma interligada:

a) Gestão de Recursos Humanos: refere-se ao relacionamento com pais, alunos,


comunidade, professores e pessoal administrativo, que deve ocorrer de forma a
garantir o perfeito funcionamento da escola, contornando os problemas que
surgirem e as questões de relacionamento humano;

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b) Gestão Administrativa: relaciona-se à parte física e institucional. A parte física é
o prédio e os equipamentos/materiais que a escola possui e a parte institucional
são os direitos e deveres, as actividades da secretaria e a legislação escolar;
c) Gestão Pedagógica: estabelece os objectivos gerais e específicos para o ensino,
definindo-os a partir do perfil da comunidade e dos alunos, além de elaborar os
conteúdos curriculares e acompanhar e avaliar os alunos, os professores e a
equipe gestora. As atribuições da gestão pedagógica estão descritas no
Regimento Escolar e no Projecto Político Pedagógico da escola.

De acordo com Vieira (2008), o planeamento, a elaboração e a execução de uma


proposta pedagógica é a principal das atribuições das unidades de ensino, devendo ela,
assim, na sua gestão, trilhar um caminho orientado por esta finalidade.

O planeamento deve ser colocado em prática através de acções sociais elaboradas


colectivamente, sendo que o processo educativo se torna mais eficaz quando todos
percebem que fazem parte do processo.

3.6. Gestão escolar democrática e participativa


A qualidade da educação é de interesse tanto da equipe escolar como dos pais por isso
faz-se necessário uma relação mais próxima entre a escola e as famílias. Quando o
gestor e sua equipe pergunta, regista e divulga as necessidades e aspirações da
comunidade escolar existe uma maior possibilidade de se atingir o principal objectivo
da educação: formar cidadãos não apenas com conteúdos teóricos, mas também críticos
e com capacidade de fazer escolhas conscientes.

De acordo com Libâneo (2005), a gestão democrática participativa valoriza a


participação da comunidade escolar no processo de tomada de decisão, apostando na
construção colectiva dos objectivos e do funcionamento da escola através do diálogo, do
consenso.

“Portanto, a grande tarefa da direcção, numa perspectiva democrática, é fazer a escola


funcionar pautada num projecto colectivo”. (VASCONCELOS, 2009, p.61)

Numa gestão democrática e participativa todos os sectores da escola precisam ser


considerados, mesmo aqueles que não façam serviços burocráticos ou pedagógicos.

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Os funcionários em geral, embora não trabalhem em funções propriamente
docentes, nem por isso deixam de emprestar o seu esforço na concretização dos
objectivos educacionais. Em vista disso, sua participação na gestão da escola
deve levar em conta, não 33 apenas sua colaboração no empreendimento, mas
também seus interesses e reivindicações enquanto trabalhadores que são.
(PARO, 2006, p.162-163).

Para que haja uma verdadeira gestão democrática, o director, os professores, os


funcionários, os alunos e a comunidade devem ter os mesmos ideais participativos, onde
o gestor deve comunicar esclarecer, perguntar e delegar responsabilidades entre todos os
que participam da comunidade escolar. Os participantes desta comunidade precisa
entenderem sua responsabilidade no grupo, pois em um modelo participativo as
decisões atingem a todos.

A gestão democrática, a participação dos profissionais e da comunidade


escolar, a elaboração do projecto pedagógico da escola, a autonomia pedagógica
e administrativa são elementos fundamentais para a construção participativa da
gestão escolar. (RIBEIRO; MENIN, 2005, p.68)

Existem instrumentos que são fundamentais no desenvolvimento de uma gestão


democrática, sendo imprescindíveis na realização de acções democráticas dentro da
escola: o Conselho Escolar e o Projecto Político Pedagógico.

3.7. Conselho escolar


O conselho escolar é composto por pais, professores, funcionários, alunos e a
comunidade em geral. É um órgão deliberativo responsável pela tomada de decisão de
questões no âmbito escolar, sendo um instrumento de democratização da escola.

As atribuições do Conselho Escolar dependem das directrizes do sistema de


ensino e das definições das comunidades local e escolar. O importante é não
perder de vista que o Regimento, a ser construído colectivamente na escola,
constitui a referência legal básica para o funcionamento da unidade escolar e,
desse modo, é fundamental que a instituição educativa tenha autonomia para
elaborar seu próprio regimento. Dentre as principais atribuições do Conselho
destacamos a sua função de coordenação do colectivo da escola e a criação de
mecanismos de participação. (BRASIL, 2004, p.45).

15
Além de, como anteriormente citado, o conselho escolar ser um instrumento de
democratização da escola também auxilia na aprendizagem da função política da
educação à medida que os alunos se organizam para formar os grémios estudantis que
também possuem poder decisório dentro da unidade escolar.

Os conselhos escolares adquirem vida e forma material nas articulações


relacionais entre os atores sociais que os compõem; na forma como pais, alunos,
professores, funcionários e Direcção apropriam-se do espaço do conselho,
enquanto o constroem, de maneira dinâmica e conflitiva. (WERLE, 2003,
p.102)

Apenas participar dos conselhos escolares não assegura a prática de uma gestão
democrática. É preciso que os membros destes conselhos participem das decisões de
forma democrática, deixando de lado interesses pessoais e priorizar as necessidades
colectivas.

Os Conselhos escolares tornam-se, neste contexto, instrumentos importantes


para a desejada prática democrática. A escolha democrática dos dirigentes
escolares e a consolidação da autonomia das escolas alinham-se aos colegiados
com a finalidade de desvendar os espaços de contradição gerados pelas novas
formas de articulação dos interesses sociais. A partir do conhecimento destes
espaços, certamente presentes no quotidiano da vida escolar e das comunidades,
é que será possível ter os elementos para a proposição e construção de um
projecto inclusivo. (AZEVEDO; GRACINDO, 2005, p.34).

Os Conselhos escolares são órgãos de democratização das escolas à medida que


representam as opiniões e sugestões da comunidade e, com isso, dividem as
responsabilidades com os gestores escolares sobre decisões pertinentes à escola
tornando-se assim um elemento fundamental para uma gestão participativa e
democrática.

4. Projecto Político Pedagógico (PPP)


A proposta pedagógica representa a escola, ou seja, é a identidade da instituição de
ensino. Define os objectivos e quais caminhos seguir para alcançá-los. Deve ser fruto de
todos os participantes da comunidade escolar, isto é, deve ser formulado pelo director,
coordenador, professores, funcionários da unidade escolar, pais e alunos.

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O Projecto Político Pedagógico é o plano global da instituição. Pode ser
entendido como a sistematização, nunca definitiva, de um processo de
planeamento participativo, que se aperfeiçoa e se objectiva na caminhada, que
define claramente o tipo de acção educativa que se quer realizar a partir de um
posicionamento quanto à sua intencionalidade e de uma leitura da realidade.
(VASCONCELOS, 2009, p.17).

O PPP é assim denominado devido às suas funções e aspirações dentro da escola, sendo
que as próprias palavras que compõem o seu nome falam muito sobre ele:

a) É projecto porque contém metas e objectivos concretos a serem alcançadas em


um determinado período de tempo;
b) É político à medida que considera a escola como um espaço onde se formam
cidadãos responsáveis e críticos para viverem em sociedade;
c) É pedagógico porque define, reúne e organiza as actividades necessárias para o
desenvolvimento do ensino e aprendizagem no ambiente escolar.

A estrutura básica da elaboração do Projecto Político Pedagógico na linha do


Planeamento Participativo é composta de três grandes elementos a saber: Marco
Referencial, Diagnóstico e Programação, que correspondem respectivamente,
àquelas três dimensões do processo de planeamento que apontamos acima:
Projecção de Finalidades, Análise da Realidade e Elaboração das Formas de
Mediação. (VASCONCELOS, 2009, p.22)

O principal objectivo do PPP é democratizar a escola, definindo sua identidade baseado


no perfil de todos que participam das actividades da escola e na comunidade a sua volta.
Orienta os profissionais da escola e as famílias a como concretizar as acções previstas
na proposta pedagógica.

A prática da gestão não se esgota no âmbito da instituição escolar nem se reduz


à acção dos gestores nos processos administrativos e pedagógicos. Deve ter em
conta um projecto pedagógico, assegurado por organização do trabalho escolar
colegiado, envolvendo, se possível, todos os personagens que actual na escola –
pois uma prática que dê respostas a alguns problemas existentes é uma
construção colectiva na qual devem comprometer-se diferentes acções
individuais. (DE ROSSI, 2000, p.36-37).

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Através do projecto político pedagógico a escola busca um ideal a alcançar de uma
forma planejada o que proporciona resultados mais eficientes e seguros, ou seja, é um
conjunto de princípios que norteiam a elaboração e execução do planeamento e que
implica que este planeamento seja realizado em todas as actividades escolares e após a
execução das acções previstas haja a avaliação do processo e mudança caso seja
necessário.

O PPP é uma obrigação legal descrita que estabelece que os estabelecimentos de ensino
terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica. Em síntese, as
finalidades do PPP são as seguintes:

a) Definir colectivamente a identidade da escola de acordo com as particularidades


e necessidade da comunidade a que pertence e as metas a serem atingidas e
ainda em como serão alcançadas;
b) Definir o conteúdo do trabalho escolar levando em conta as Directrizes
Curriculares Nacionais, os Parâmetros Curriculares Nacionais, os princípios
orientadores da Secretaria da Educação e a realidade da escola;
c) Integrar as acções desenvolvidas na escola com a comunidade;
d) Trazer a comunidade para dentro da escola possibilitando a tomada de
consciência dos problemas da escola e das possíveis soluções, definindo as
responsabilidades da escola e da comunidade;
e) Criar parâmetros de acompanhamento e avaliação das acções escolares.

O PPP é um instrumento de transformação da realidade, envolve tudo que estiver


relacionado com o processo de ensino-aprendizagem dentro e fora da escola, sendo
necessário que o mesmo esteja comprometido com as necessidades culturais e sociais da
comunidade e fazendo com que a mesma se sinta parte na elaboração e nas acções
desenvolvidas e não apenas produto destas acções.

O projecto é um meio de engajamento colectivo para integrar acções diversas,


criar sinergias no sentido de buscar soluções alternativas para diferentes
momentos do trabalho pedagógico – administrativo, desenvolver o sentimento
de pertença, mobilizar os protagonistas para a explicitação de objectivos
comuns definindo o norte das acções a serem desencadeadas, fortalecer a
construção de uma coerência comum, mas indispensável, para que a acção
colectiva produza seus efeitos. (VEIGA, 2003, p.275).

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Alguns descuidos em relação à elaboração e execução do PPP podem prejudicar e até
mesmo anular sua eficácia dentro da escola, são eles:

a) Não elaborá-lo de acordo com a realidade local, ou seja, fazê-lo baseado em dados
gerais e não específicos ou encomendá-lo a consultores externos;
b) Não analisar as mudanças ocorridas nos alunos e na comunidade e,
consequentemente, a necessidade de reformulação;
c) Não deixá-lo em um lugar de fácil acesso para todos.

O projecto pedagógico é um instrumento de gestão democrática que, se bem elaborado e


executado, promove a participação colectiva nas decisões da escola de forma a envolver
todos em um objectivo único de alavancar e desenvolver cada vez mais o processo
educativo.

5. Conclusão
Ao encerrar o presente Trabalho, pretendeu-se deixar claro que ao se falar em
administração ou gestão escolar, o veio central diz respeito à organização do trabalho

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pedagógico nas instituições de ensino. Pretende-se, portanto, fomentar a reflexão sobre
o papel dos directores frente às suas escolas, voltando o olhar para a sua prática, a qual
deve envolver tanto o aspecto administrativo, quanto o pedagógico, buscando uma
gestão escolar ampla e efectiva.

Percebeu-se que a visão e prática dos membros dos segmentos da gestão são de que a
Administração Escolar é mais voltada ao controle e direcionamento das tarefas a serem
exercidas, a partir de uma hierarquia, partindo do pressuposto que uma ordem deve ser
cumprida. Ao passo que a Gestão Escolar está mais voltada ao gerenciamento do
trabalho com maior atenção ao pedagógico e pessoal, de maneira participativa,
envolvendo todos os segmentos da escola, buscando uma educação de qualidade

Outrossim os autores usados como referência ao longo do trabalho destacaram a gestão


democrática e participativa como sendo um instrumento de mudança e transformação de
professores, funcionários, pais, alunos, comunidade e principalmente à equipe gestora
que para realizar uma verdadeira gestão democrática e participativa deve romper com
práticas com autoritarismo, individualismo, centralização de tarefas e passar a ser um
gestor que reforça o trabalho em equipa, delega tarefas, confia na equipe e divide a
tarefa da tomada de decisões com todos os agentes da comunidade escolar.

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