Você está na página 1de 23

0

Universidade Católica de Moçambique


Instituto de educação à Distância

Didáctica como teoria da Educação e do Ensino.

Nelson Alberto
Código: 708221575
Curso: Matemática
Disciplina: Didactica Geral (1º
ano)

Pemba, 2022
1

Folha de Feedback
Folha de Feedback
Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuação do Subtota
máxima tuto l
r
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos
 Introdução 0.5
Estrutura organizacionai
s  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Aspectos Formatação  Paginação, tipo e 1.0
gerais tamanho de letra,
paragrafo,
espaçamento entre
2

linhas
Referência Normas APA  Rigor e coerência
s 6ª edição em das
4.0
Bibliográfi citações e citações/referências
cas bibliografia bibliográficas

Recomendações de melhoria:
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
3

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

Índice
Folha de Feedback.........................................................................................................1

Recomendações de melhoria:........................................................................................2

1. Introdução...............................................................................................................3

1.1. Objectivos...........................................................................................................4

1.1.1. Objectivo Geral...............................................................................................4

1.1.2. Objectivos Específicos....................................................................................4

1.2. Metodologia........................................................................................................4

2. Revisão teórica.......................................................................................................4

2.1. Conceito de Didáctica.....................................................................................4

2.2. Didáctica Geral................................................................................................5

2.2.1. A disciplina da didáctica no PEA................................................................7

2.3. Objeto de estudo da Didática..............................................................................9

2.4. Divisão da didática............................................................................................10

2.4.1. Didática geral e Didática especial.............................................................10

2.5. Componentes do processo didático...................................................................10

2.6. A didáctica e as tarefas do professor................................................................12

2.7. Objetivos e elementos didacticos......................................................................13

2.7.1. Conteúdos......................................................................................................14

2.7.3. A relação professor-aluno no processo de ensino e aprendizagem:..............16

2.7.4. Métodos de ensino.........................................................................................16

2.7.5. Avaliação escolar..........................................................................................17

3. Conclusão..........................................................................................................19
4

4. Referencias Bibliográficas.......................................................................................20

1. Introdução
O trabalho docente deve levar em conta que teoria e prática são caminhos
indissociáveis, paralelos e convergentes que norteiam o PEA no contexto pedagógico.
Uma vez que um depende do outro, jamais haveria perfeição na tarefa docente, se não
fossem consideradas as suas inter-relações didacticas.  
Contudo, conhecer a didáctica como a concretização da teoria poderá consumar aquilo
que o professor almejou no decorrer do seu planeamento, atendendo, assim, as
diferentes formas de educar, as diversas concepções pedagógicas e as reflexões
docentes, considerando o ensinar/aprender um processo em constante mudança.
É de grande importância que nós, futuros professores, sejamos aptos de obter uma visão
ampla e profunda do contexto em que se desenvolverá a nossa actividade profissional,
ou seja, da escola e, principalmente, da sala de aula.

1.1. Objectivos
Para Marconi &Lakatos (2002:24) “toda pesquisa deve ter um objetivo determinado
para saber o que se vai procurar e o que se pretende alcançar. ” Definir objetivos de
pesquisa é um requisito para desenvolver uma pesquisa científica.

1.1.1. Objectivo Geral


Para Andrade (2009) o objetivo geral está ligado ao tema de pesquisa…

 Compreender a relação da Didáctica com outras ciências;

1.1.2. Objectivos Específicos


De acordo com Marconi &Lakatos (2003:219) os objetivos específicos “apresentam
caráter mais concreto. [...], permitindo, de um lado, atingir o objetivo geral e, de outro,
aplicá-lo a situações particulares.

 Exclarecer o objecto de estudo da didactica;


 descrever as as funcoes didacticas;
5

 Interpretar a relação professor-aluno no processo de ensino e aprendizagem

1.2. Metodologia
Gil (2008) diz que metodologia descreve os procedimentos a serem seguidos na
realização da pesquisa. para tornar possivel a concretixzcao deste trabalho foi necessario
uma revisao bibliografica.

2. Revisão teórica

2.1. Conceito de Didáctica


De acordo com COMÊNIUS (1996), Didáctica investiga os fundamentos, condições e
modos de realização da instrução e do ensino. A ela cabe converter os objectivos
sociopolíticos e pedagógicos em objectivos de ensino, seleccionar conteúdos e métodos
em função desses objectivos, estabelecer os vínculos entre o ensino e aprendizagem,
tendo em vista o desenvolvimento das capacidades mentais dos alunos.
FREIRE (1992), defende que:
E se definimos a acção educativa pelo seu carácter intencional, também a acção
docente se caracteriza como direcção consciente e intencional do ensino, tendo
em vista a instrução e educação dos indivíduos, capacitando-os para o domínio
de instrumentos cognitivos e operativos de assimilação da experiência social
culturalmente organizada (Freire, 1992).
Didáctica é uma ciência dimensionada para o humano, que se propõe a ajudar e educar o
homem, necessitando por isso se fundamentar nos princípios da educação
(COMÊNIUS, 1996).

2.2. Didáctica Geral


LIBÁNEO (2006), A didáctica geral estuda os princípios, as normas e as técnicas que
devem regular qualquer tipo de ensino, para qualquer tipo de aluno. A Didáctica geral
nos dá uma visão geral da actividade docente.   As contribuições destas para a
actividade didáctica do professor (no geral), e se possível do professor de Português
Nota-se, nitidamente, que o grave problema existente na educação em trono da didáctica
consiste na dissociação entre teoria e prática. Uma vez que a teoria é o caminho e a
prática a acção, essa separação entre ambas impossibilita o professor a consumar o que
previamente planejou, ou seja, a ambiguidade de suas inter-relações reduzirá, ao
extremo, o praticíssimo.

Os profissionais da educação precisam ter um pleno domínio das bases teóricas


científicas e tecnológicas, e sua articulação com as exigências concretas do ensino, pois
6

é através desse domínio que ele poderá estar revendo, analisando e aprimorando sua
prática educativa. (LIBÂNEO, 2006, p. 262).

A prática da formação docente jamais poderia ser aleatória, desprovida de


planejamento, metas e acções, mas deve apontar objectivos a serem alcançados com a
impregnação da didáctica, pois esta guiará pelo caminho viável as proposições que se
almejou dentro das possibilidades.

Segundo COMÊNIUS (1996), no século XII, a didáctica identifica-se como norma


técnica de ensinar, por entrelaçar nas concepções dos docentes o melhor cominho que
conduzirá as propostas pedagógicas mais eficientes para o ensino aprendizagem.
Devendo estar conexa com a teoria, a didáctica faz-se necessário no contexto dos
saberes, especialmente na área pedagógica.

Qualquer actividade que não tenha a didáctica como mera conscientizadora de


objectivos, abre a probabilidade de lacunas à vulnerabilidade e desnorteio do que antes
fora projectado. Considerada componente curricular desde 1930, a didáctica é também
considerada com um conjunto de regras organizadas e delineadoras dos trabalhos
pedagógicos buscando o seu aprimoramento e evitando os efeitos negativos do
espontaneísmo.

A didáctica extrapola os limites e supera as ineficiências quando impregnada


correctamente. Por isso os professores devem ampliar as suas reflexões no sentido da
relevante importância do seu papel nas actividades docentes. O seu emprego na
formação docente viabiliza melhor relação entre professor e aluno e deve ser feito em
linguagem simples para que as informações sejam assimiladas eficazmente na
qualidade, na avaliação e no planeamento pedagógico.

Deve ser levado em conta, também, a diversificação de recursos didácticos pedagógicos,


uma vez que há diferentes formas de aprender e que podem ser encontradas nos
métodos oferecidos. Todavia, não basta didatizar, é preciso oferecer algo saboroso que
gere fomentação e “apetite” nos educandos, tendo em vista que uma boa didáctica
depende da motivação metodológica e do dom de ensinar.
7

Segundo LUKESI (1994), é admissível que a didáctica vai além da técnica de ensinar.
Ela auxilia na organização do pensamento, na escolha de um método aceitável de ensino
e sinaliza o melhor caminho da aplicabilidade.

É absolutamente correcto afirmar que a integração da didáctica na formação docente


mobiliza a inter-relação disciplinar para a reflexão sobre as actividades pedagógicas
caracterizando-se como meditação entre os conhecimentos teóricos científicos da área
escolar. Quando o professor actua de forma responsável e segura em relação aos
conteúdos ministrados, com uso de materiais suporte que facilitariam a compreensão
dos alunos, estaria didatizando e, consequentemente, efectivando o que realmente
objectivou.

Sendo assim, podemos dizer que a didáctica é a ciência imprescindível que preocupa-se
de usar adequadamente suas estratégias de ensino, visando estimular nos alunos a
fomentação do aprender, despertando neles a necessidade da crítica, da criatividade e da
formação para o pleno exercício da cidadania. É sabido que não basta a transferência de
conhecimentos, mas o oferecimento de possibilidades para a produção e/ou construção
própria do indivíduo.

“O processo de ensino aprendizagem é uma seta de mão dupla, de um lado, o professor


ensina e aprende e, do outro, o estudante aprende e ensina.” (FREIRE, 1997).

É obvio que a mudança da sociedade depende da mudança no ensino que, por sua vez,
depende de nossa formação e da transformação das práticas docentes. Esse efeito
atingiria tanto a esfera pedagógica quanto a governamental e política.

Portanto LIBÂNEO (1990), acredita que só podemos mudar em nós mesmos a partir do
momento em que houver mudanças no meio e nas práticas do fazer. Para ele a prática
pedagógica ultrapassa uma exigência da vida, promovendo nos indivíduos
conhecimentos e experiências em todos os ramos da ciência, tornando-os aptos a actuar
na sociedade, transformando-a.
8

2.2.1. A disciplina da didáctica no PEA


Na perspectiva de PILETTI (2004), o processo do ensino aprendizagem avançará a
partir da fundamentação da didáctica na dialéctica, sendo que é uma área em constante
mudança e isenta de objectivos que a deixe pronta e acabada. Considerada a “arte de
ensinar”, é imprescindível no processo pedagógico com tendências distintas na visão do
homem e do mundo, flexibilizando, sempre, o papel do professor, do aluno, as
metodologias, as avaliações e a forma de ensinar. Ela converte objectivos sociopolíticos
e pedagógicos em outros de ensino, métodos e conteúdos vinculados ao ensino
aprendizagem através das capacidades mentais dos educandos.

De modo que a didáctica opera na capacidade crítica e desenvolvimentista dos docentes


para que eles analisem, explicitamente, a realidade do ensino, reflectindo-o “como”
ensinar, para que ensinar, o que ensinar etc. (LIBÂNEO, 1990).

Em outras palavras, a disciplina de didáctica institui directrizes sinalizadoras das


actividades pedagógicas, investiga o desenvolvimento do ensino aprendizagem e sonda
as ineficiências sujeitas a reflexões-ações por parte do professor. Isento da didáctica, o
professor não disporia da ferramenta essencial para a cooperação entre professor/aluno e
jamais ocorreria a delineação entre o ensinar e o aprender.

A didáctica, como disciplina, é a essência nas estratégias de ensino e têm o papel de


realizar a transformação da teoria à prática pedagógica. Com base na teoria, cabe ao
professor a organização da didáctica, utilizando materiais que lhe dêem suporte na
facilitação do ensino aprendizagem, sujeito a reflexão acção para o cumprimento dos
objectivos propostos. Há uma variedade de elementos que compõem a didáctica
pedagógica sendo a metodologia, o planeamento e a avaliação os mais importantes.
Todos sujeitos a flexibilização, uma vez que cada indivíduo tem uma maneira diferente
de entender, ao tempo em que a prática docente encontra-se em constante processo de
mudança.

Todavia, cada professor possui as suas próprias concepções e metodologias que o


nortearão em seus planeamentos e em sua didáctica em sala de aula. Logicamente em
cada assunto, em cada docente e em cada aluno há necessidades específicas e à medida
que elas surgem, a didáctica deve flexibilizar-se.
9

Torna-se necessário considerar a didáctica como algo que concretize a teoria nos
trabalhos pedagógicos quotidianos, tendo em vista, a importância da sua eficácia como
ponte ao acesso ensino aprendizagem.

Há, algum tempo, a didáctica era interpretada como disciplina metodológica de ensino
que tinha como missão “ensinar”. Existia, inclusive, manuais ou receitas prontas que
orientavam os professores a se portarem em sala de aula. Porém a verdadeira função da
didáctica vai além dessas premissas, isso porque a visão humana e de mundo modifica-
se à proporção que surge a necessidade. O conhecimento didáctico deixou sua
estagnação e partiu em busca das melhores estratégias de ensinar e das mais acessíveis
formas de aprender.

Contudo, a didáctica tem a sua essência a partir do oferecimento de formas variadas de


ensinar e de compreender a construção do ensino aprendizagem com a aplicação
diversificada de metodologias que surtam efeito para a concretização dos seus
objectivos.

NIVAGARA (s/d), no processo ensino aprendizagem o docente deve variar,


reflexivamente, suas metodologias na busca de resultados que lhe satisfaçam, pois a
tarefa de trabalhar, de forma explícita e segura, está incumbida, exclusivamente no
professor. Se o professor deixar de preocupar-se no remanejamento dos conteúdos e de
suas estratégias, instigando e orientando os seus alunos a respeito da importância dos
estudos e da formação para a vida, certamente não obterá êxito no seu trabalho
pedagógico. A razão prática é essencial para a conclusão da teoria que se planejou. Essa
conclusão é a confirmação da sua verdade. Quando o professor não faz com que o aluno
aprenda, o induz a aceitar uma falsa verdade e sem valor científico.

“A didáctica concretiza planos e credibiliza o trabalho docente, dando suporte para a


consumação da cientificidade, deixando de ser algo aleatório, mas autêntico”.

2.3. Objeto de estudo da Didática


Ao iniciarmos uma disciplina que pretende discutir diferentes aspectos da Didática, cabe
aqui uma reflexão inicial sobre o conceito que cada um de nós tem de didática. Ao
pesquisarmos nos dicionários, encontraremos diferentes definições:
10

 Arte de ensinar e de fazer aprender;


 Conjunto de preceitos que têm por fim tornar o ensino prático e eficiente;
 Ciência auxiliar da pedagogia que promove os métodos mais adequados para a
aprendizagem
 Arte de ensinar
 Didática é o estudo da situação instrucional, isto é, do processo de ensino e
aprendizagem, e nesse sentido ela enfatiza a relação professoraluno.
 Didática é uma reflexão sistemática sobre o processo de ensinoaprendizagem que
acontece na escola e na aula, buscando alternativas para os problemas da prática
pedagógica.

Podemos perceber que nas definições acima aparecem os termos educação, ensinar,
aprendizagem, processo, prática pedagógica.

Dai que NIVAGARA (s/d), afima que:

A Didática está, portanto, intimamente ligada à Pedagogia, enquanto reflexão


para uma educação melhor e um processo ensino-aprendizagem mais
significativo tanto para professores quanto para alunos. Normalmente os
professores preocupam-se em ensinar a seus alunos os conteúdos necessários à
formação acadêmica. Mas é preciso uma preocupação que vai além do ensino:
refere-se à educação como processo de formação do ser humano. Nesse sentido,
educar é muito mais que ensinar. É preciso, portanto estudo e reflexão sobre as
teorias educacionais e que se destine à Didática, enquanto disciplina específica
da formação pedagógica, a função de aprofundar as teorias e a prática do ensino
(Nivagara, s/d).

A didática aborda o desenho da arte do ensino, provendo as bases para que os


professores possam trabalhar as situações de aprendizados em sala de aula. Mas esta
ideia se sintetiza os métodos e técnicas de ensino, limitando o verdadeiro significado da
ciência e não a explicando por completo.

2.4. Divisão da didática

2.4.1. Didática geral e Didática especial


A didática geral estuda todos os princípios que são comuns entre todos os tipos de
ensino e para qualquer tipo de aluno.

A didática especial, por outro lado, analisa as problemáticas específicas do ensino que
cada disciplina pode apresentar, assim como possíveis meios para resolvê-los.
11

2.5. Componentes do processo didático


A aula é a forma predominante pela qual é organizado o processo de ensino e
aprendizagem. É o meio pelo qual o professor transmite aos seus alunos conhecimentos
adquirido no seu processo de formação, experiências de vida, conteúdos específicos
para a superação de dificuldades e meios para a construção de seu próprio
conhecimento, nesse sentido sendo protagonista de sua formação humana e escolar.

É ainda o espaço de interação entre o professor e o indivíduo em formação constituindo


um espaço de troca mútua. A aula é o ambiente propício para se pensar, criar,
desenvolver e aprimorar conhecimentos, habilidades, atitudes e conceitos, é também
onde surgem os questionamentos, indagações e respostas, em uma busca ativa pelo
esclarecimento e entendimento acerca desses questionamentos e investigações.

Por intermédio de um conjunto de métodos, o educador busca melhor transmitir os


conteúdos, ensinamentos e conhecimentos de uma disciplina, utilizando-se dos recursos
disponíveis e das habilidades que possui para infundir no aluno o desejo pelo saber.

Deve-se ainda compreender a aula como um conjunto de meios e condições por meio
das quais o professor orienta, guia e fornece estímulos ao processo de ensino em função
da atividade própria dos alunos, ou seja, da assimilação e desenvolvimento de
habilidades naturais do aluno na aprendizagem educacional. Sendo a aula um lugar
privilegiado da vida pedagógica refere-se às dimensões do processo didático preparado
pelo professor e por seus alunos.

Aula é toda situação didática na qual se põem objetivos, conhecimentos, problemas,


desafios com fins instrutivos e formativos, que incitam as crianças e jovens a aprender
(LIBÂNEO, 1994- Pág.178). Cada aula é única, pois ela possui seus próprios objetivos
e métodos que devem ir de acordo com a necessidade observada no educando.

A aula é norteada por uma série de componentes, que vão conduzir o processo didático
facilitando tanto o desenvolvimento das atividades educacionais pelo educador como a
compreensão e entendimento pelos indivíduos em formação; ela deve, pois, ter uma
estruturação e organização, afim de que sejam alcançados os objetivos do ensino.

Ao preparar uma aula o professor deve estar atento às quais interesses e necessidades
almeja atender, o que pretende com a aula, quais seus objetivos e o que é de caráter
12

urgente naquele momento. A organização e estruturação didática da aula têm por


finalidade proporcionar um trabalho mais significativo e bem elaborado para a
transmissão dos conteúdos. O estabelecimento desses caminhos proporciona ao
professor um maior controle do processo e aos alunos uma orientação mais eficaz, que
vá de acordo com previsto.

As indicações das etapas para o desenvolvimento da aula, não significa que todas elas
devam seguir um cronograma rígido (LIBÂNEO, 1994-Pág. 179), pois isso depende dos
objetivos, conteúdos da disciplina, recursos disponíveis e das características dos alunos
e de cada aluno e situações didáticas especificas.

dentro da organização da aula destacaremos agora seus Componentes Didáticos, que são
também abordados em alguns trabalhos como elementos estruturantes do ensino
didático. São eles: os objetivos (gerais e específicos), os conteúdos, os métodos, os
meios e as avaliações

2.6. A didáctica e as tarefas do professor


Como vimos anteriormente à didática estuda o processo de ensino no seu conjunto, no
qual os objetivos, conteúdos fazem parte, de modo a criar condições que garantam uma
aprendizagem significativa dos alunos. Ela ajuda o professor na direção, orientação das
tarefas do ensino e da aprendizagem, dando a ele uma segurança profissional. Segundo
Libâneo (1994), o trabalho docente também chamado de atividade pedagógica tem
como objetivos primordiais:

 Assegurar aos alunos o domínio mais seguro e duradouro possível dos


conhecimentos científicos;
 Criar as condições e os meios para que os alunos desenvolvam capacidades e
habilidades intelectuais de modo que dominem métodos de estudo e de trabalho
intelectual visando a sua autonomia no processo de aprendizagem e independência de
pensamento;
 Orientar as tarefas de ensino para objetivo educativo de formação da
personalidade, isto é, ajudar os alunos a escolherem um caminho na vida, a terem
atitudes e convicções que norteiem suas opções diante dos problemas e situações da
vida real (LIBÂNEO, 1994, Pág. 71).
13

Além dos objetivos da disciplina e dos conteúdos, é fundamental que o professor tenha
clareza das finalidades que ele tem em mente, a atividade docente tem a ver diretamente
com “para que educar”, pois a educação se realiza numa sociedade que é formada por
grupos sociais que tem uma visão diferente das finalidades educativas.

Para Libâneo (1994), a didática trata dos objetivos, condições e meios de realização do
processo de ensino, ligando meios pedagógico-didáticos a objetivos sócio-políticos. Não
há técnica pedagógica sem uma concepção de homem e de sociedade, sem uma
competência técnica para realiza-la educacionalmente, portanto o ensino deve ser
planejado e ter propósitos claros sobre suas finalidades, preparando os alunos para
viverem em sociedade.

É papel de o professor planejar a aula, selecionar, organizar os conteúdos de ensino,


programar atividades, criar condições favoráveis de estudo dentro da sala de aula,
estimular a curiosidade e criatividade dos alunos, ou seja, o professor dirige as
atividades de aprendizagem dos alunos a fim de que estes se tornem sujeitos ativos da
própria aprendizagem.

Entretanto é necessário que haja uma interação mútua entre docentes e discentes, pois
não há ensino se os alunos não desenvolverem suas capacidades e habilidades mentais.

Podemos dizer que o processo didático se baseia no conjunto de atividades do professor


e dos alunos, sob a direção do professor, para que haja uma assimilação ativa de
conhecimentos e desenvolvimento das habilidades dos alunos. Como diz Libâneo
(1994), é necessário para o planejamento de ensino que o professor compreenda as
relações entre educação escolar, os objetivos pedagógicos e tenha um domínio seguro
dos conteúdos ao qual ele leciona, sendo assim capaz de conhecer os programas oficiais
e adequá-los ás necessidades reais da escola e de seus alunos.

Um professor que aspira ter uma boa didática necessita aprender a cada dia como lidar
com a subjetividade do aluno, sua linguagem, suas percepções e sua prática de ensino.
Sem essas condições o professor será incapaz de elaborar problemas, desafios,
perguntas relacionadas com os conteúdos, pois essas são as condições para que haja
uma aprendizagem significativa. No entanto para que o professor atinja efetivamente
seus objetivos, é preciso que ele saiba realizar vários processos didáticos coordenados
14

entre si, tais como o planejamento, a direção do ensino da aprendizagem e da avaliação


(LIBÂNEO, 1994).

2.7. Objetivos e elementos didacticos


São metas que se deseja alcançar, para isso usa-se de diversos meios para se chegar ao
esperado. Os objetivos educacionais expressam propósitos definidos, pois o professor
quando vai ministrar a aula já vai com os objetivos definidos. Eles têm por finalidade,
preparar o docente para determinar o que se requer com o processo de ensino, isto é
prepará-lo para estabelecer quais as metas a serem alcançadas, eles constituem uma
ação intencional e sistemática.

Os objetivos são exigências que requerem do professor um posicionamento reflexivo,


que o leve a questionamentos sobre a sua própria prática, sobre os conteúdos os
materiais e os métodos pelos quais as práticas educativas se concretizam. Ao elaborar
um plano de aula, por exemplo, o professor deve levar em conta muitos
questionamentos acerca dos objetivos que aspira, como O que? Para que? Como? E Para
quem ensinar?, e isso só irá melhorar didaticamente as suas ações no planejamento da
aula. 

Não há prática educativa sem objetivos; uma vez que estes integram o ponto de partida,
as premissas gerais para o processo pedagógico (LIBÂNEO, 1994- pág.122). Os
objetivos são um guia para orientar a prática educativa sem os quais não haveria uma
lógica para orientar o processo educativo.

Para que o processo de ensino-aprendizagem aconteça de modo mais organizado faz-se


necessário, classificar os objetivos de acordo com os seus propósitos e abrangência, se
são mais amplos, denominados objetivos gerais e se são destinados a determinados fins
com relação aos alunos, chamados de objetivos específicos.

a.      Objetivos Gerais: exprimem propósitos mais amplos acerca do papel da escola e


do ensino diante das exigências postas pela realidade social e diante do
desenvolvimento da personalidade dos alunos (LIBANÊO, 1994- pág. 121). Por isso ele
também afirma que os objetivos educacionais transcendem o espaço da sala de aula
atuando na capacitação do indivíduo para as lutas sociais de transformação da
15

sociedade, e isso fica claro, uma vez que os objetivos têm por fim formar cidadãos que
venham a atender os anseios da coletividade.

b.      Objetivos Específicos: compreendem as intencionalidades específicas para a


disciplina, os caminhos traçados para que se possa alcançar o maior entendimento,
desenvolvimento de habilidades por parte dos alunos que só se concretizam no decorrer
do processo de transmissão e assimilação dos estudos propostos pelas disciplinas de
ensino e aprendizagem. Expressam as expectativas do professor sobre o que deseja
obter dos alunos no decorrer do processo de ensino. Têm sempre um caráter
pedagógico, porque explicitam a direção a ser estabelecida ao trabalho escolar, em torno
de um programa de formação. (TAVARES, 2001- Pág. 66).

2.7.1. Conteúdos
Os conteúdos de ensino são constituídos por um conjunto de conhecimentos. É a forma
pela qual, o professor expõem os saberes de uma disciplina para ser trabalhado por ele e
pelos seus alunos. Esses saberes são advindos do conjunto social formado pela cultura, a
ciência, a técnica e a arte. Constituem ainda o elemento de mediação no processo de
ensino, pois permitem ao discente através da assimilação o conhecimento  histórico,
cientifico, cultural acerca do mundo e possibilitam ainda a construção de convicções e
conceitos.

O professor, na sala de aula, utiliza-se dos conteúdos da matéria para ajudar os alunos a
desenvolverem competências e habilidades de observar a realidade, perceber as
propriedades e características do objeto de estudo, estabelecer relações entre um
conhecimento e outro, adquirir métodos de raciocínio, capacidade de pensar por si
próprios, fazer comparações entre fatos e acontecimentos, formar conceitos para lidar
com eles no dia-a-dia de modo que sejam instrumentos mentais para aplicá-los em
situações da vida prática (LIBÂNEO 2001, pág. 09). Neste contexto pretende-se que os
conteúdos aplicados pelo professor tenham como fundamento não só a transmissão das
informações de uma disciplina, mas que esses conteúdos apresentem relação com a
realidade dos discentes e que sirvam para que os mesmos possam enfrentar os desafios
impostos pela vida cotidiana. Estes devem também proporcionar o desenvolvimento das
capacidades intelectuais e cognitivas do aluno, que o levem ao desenvolvimento critico
e reflexivo acerca da sociedade que integram.
16

Os conteúdos de ensino devem ser vistos como uma relação entre os seus componentes,
matéria, ensino e o conhecimento que cada aluno já traz consigo. Pois não basta apenas
a seleção e organização lógica dos conteúdos para transmiti-los. Antes os conteúdos
devem incluir elementos da vivência prática dos alunos para torná-los mais
significativos, mais vivos, mais vitais, de modo que eles possam assimilá-los de forma
ativa e consciente (LIBÂNEO, 1994 pág. 128). Ao proferir estas palavras, o autor
aponta para um elemento de fundamental importância na preparação da aula, a
contextualização dos conteúdos.

2.7.2. Contextualização dos conteúdos

A contextualização consiste em trazer para dentro da sala de aula questões presentes no


dia a dia do aluno e que vão contribuir para melhorar o processo de ensino e
aprendizagem do mesmo. Valorizando desta forma o contexto social em que ele está
inserido e proporcionando a reflexão sobre o meio em que se encontra, levando-o a agir
como construtor e transformador deste. Então, pois, ao selecionar e organizar os
conteúdos de ensino de uma aula o professor deve levar em consideração a realidade
vivenciada pelos alunos.

2.7.3. A relação professor-aluno no processo de ensino e aprendizagem:

O professor no processo de ensino é o mediador entre o indivíduo em formação e os


conhecimentos prévios de uma matéria. Tem como função planejar, orientar a direção
dos conteúdos, visando à assimilação constante pelos alunos e o desenvolvimento de
suas capacidades e habilidades. É uma ação conjunta em que o educador é o promotor,
que faz questionamentos, propõem problemas, instiga, faz desafios nas atividades e o
educando é o receptor ativo e atuante, que através de suas ações responde ao proposto
produzindo assim conhecimentos. O papel do professor é levar o aluno a desenvolver
sua autonomia de pensamento.     

2.7.4. Métodos de ensino

Métodos de ensino são as formas que o professor organiza as suas atividades de ensino
e de seus alunos com a finalidade de atingir objetivos do trabalho docente em relação
aos conteúdos específicos que serão aplicados. Os métodos de ensino regulam as formas
17

de interação entre ensino e aprendizagem, professor e os alunos, na qual os resultados


obtidos é assimilação consciente de conhecimentos e desenvolvimento das capacidades
cognoscitivas e operativas dos alunos.

Segundo Libâneo (1994) a escolha e organização os métodos de ensino devem


corresponder à necessária unidade objetivos-conteúdos-métodos e formas de
organização do ensino e as condições concretas das situações didáticas. Os métodos de
ensino dependem das ações imediatas em sala de aula, dos conteúdos específicos, de
métodos peculiares de cada disciplina e assimilação, além disso, esses métodos implica
o conhecimento das características dos alunos quanto à capacidade de assimilação de
conteúdos conforme a idade e o nível de desenvolvimento mental e físico e suas
características socioculturais e individuais.

A relação objetivo-conteúdo-método procura mostrar que essas unidades constituem a


linhagem fundamental de compreensão do processo didático: os objetivos, explicitando
os propósitos pedagógicos intencionais e planejados de instrução e educação dos alunos,
param a participação na vida social; os conteúdos, constituindo a base informativa
concreta para alcançar os objetivos e determinar os métodos; os métodos, formando a
totalidade dos passos, formas didáticas e meios organizativos do ensino que viabilizam
a assimilação dos conteúdos, e assim, o atingimento dos objetivos.

No trabalho docente, os professores selecionam e organizam seus métodos e


procedimentos didáticos de acordo com cada matéria. Dessa forma destacamos os
principais métodos de ensino utilizado pelo professor em sala de aula: método de
exposição pelo professor, método de trabalho independente, método de elaboração
conjunta, método de trabalho em grupo. Nestes métodos, os conhecimentos, habilidades
e tarefas são apresentados, explicadas e demonstradas pelo professor, além dos
trabalhos planejados individuais, a elaboração conjunta de atividades entre professores e
alunos visando à obtenção de novos conhecimentos e os trabalhos em grupo. Dessa
maneira designamos todos os meios e recursos matérias utilizados pelo professor e pelos
alunos para organização e condução metódica do processo de ensino e aprendizagem
(LIBÂNEO, 1994 Pág. 173).

2.7.5. Avaliação escolar


18

A avaliação escolar é uma tarefa didática necessária para o trabalho docente, que deve
ser acompanhado passo a passo no processo de ensino e aprendizagem. Através da
mesma, os resultados vão sendo obtidos no decorrer do trabalho em conjunto entre
professores e alunos, a fim de constatar progressos, dificuldades e orientá-los em seus
trabalhos para as correções necessárias. Libâneo (1994).

A avaliação escolar é uma tarefa complexa que não se resume à realização de provas e
atribuição de notas, ela cumpre funções pedagógico-didáticas, de diagnóstico e de
controlo em relação ao rendimento escolar.

A função pedagógico-didática refere-se ao papel da avaliação no cumprimento dos


objetivos gerais e específicos da educação escolar. Ao comprovar os resultados do
processo de ensino, evidencia ou não o atendimento das finalidades sociais do ensino,
de preparação dos alunos para enfrentar as exigências da sociedade e inseri-los ao meio
social. Ao mesmo tempo, favorece uma atitude mais responsável do aluno em relação
ao estudo, assumindo-o como um dever social. Já a função de diagnóstico permite
identificar progressos e dificuldades dos alunos e a atuação do professor que, por sua
vez, determinam modificações do processo de ensino para melhor cumprir as exigências
dos objetivos. A função do controle se refere aos meios e a frequência das verificações e
de qualificação dos resultados escolares, possibilitando o diagnóstico das situações
didáticas (LIBÂNEO, 1994).

No entanto a avaliação na prática escolar nas escolas tem sido bastante criticada sobre
tudo por reduzir-se à sua função de controlo, mediante a qual se faz uma classificação
quantitativa dos alunos relativa às notas que obtiveram nas provas. Os professores não
tem conseguido usar os procedimentos de avaliação que sem dúvida, implicam o
levantamento de dados por meio de testes, trabalhos escritos etc. Em relação aos
objetivos, funções e papel da avaliação na melhoria das atividades escolares e
educativas, tem-se verificado na prática escolar alguns equívocos. (LIBÂNEO, Pág.
198- 1994).

O mais comum é tomar a avaliação unicamente como o ato de aplicar provas, atribuir
notas e classificar os alunos. O professor reduz a avaliação à cobrança daquilo que o
aluno memorizou e usa a nota somente como instrumento de controle. Tal ideia é
descabida, primeiro porque a atribuição de notas visa apenas o controle formal, com
19

objetivo classificatório e não educativo; segundo porque o que importa é o veredito do


professor sobre o grau de adequação e conformidade do aluno ao conteúdo que
transmite. Outro equívoco é utilizar a avaliação como recompensa aos bons alunos e
punição para os desinteressados, além disso, os professores confiam demais em seu olho
clínico, dispensam verificações parciais no decorrer das aulas e aqueles que rejeitam as
medidas quantitativas de aprendizagem em favor de dados qualitativos (LIBÂNEO,
1994).

O entendimento correto da avaliação consiste em considerar a relação mútua entre os


aspectos quantitativos e qualitativos. A escola cumpre uma função determinada
socialmente, a de introduzir as crianças, jovens e adultos no mundo da cultura e do
trabalho, tal objetivo não surge espontaneamente na experiência das crianças, jovens e
adultos, mas supõe as perspectivas traçadas pela sociedade e controle por parte do
professor. Por outro lado, a relação pedagógica requer a independência entre influências
externas e condições internas do aluno, pois nesse contexto o professor deve organizar o
ensino objetivando o desenvolvimento autônomo e independente do aluno (LIBÂNEO,
1994).
20

3. Conclusão
Percebe-se, portanto, dentro dessa linha de raciocínio que a didáctica contribui,
maciçamente, para a efectivação da prática educativa de maneira correcta e bem-
sucedida. Ela fornece aos profissionais da educação subsídios metodológicos e
estratégias para a conclusão das metas programadas ao longo do processo educativo.

Em suma, a didáctica é a disciplina que fundamenta a prática docente. Somente através


dela é que teoria e prática se consolidam, porque ela investiga, orienta e proporciona a
realização da formação do indivíduo, construindo e reconstruindo conhecimentos
evoluindo para o novo. Isento da didáctica, o ramo da pedagogia não teria
oportunidades de aquisições da aprendizagem do aluno, seria um desperdício de
assuntos sem fundamentação e bases metodológicas.

A didáctica oferece um suporte seguro para a realização de estratégias, que visam


possibilidades para uma nova reflexão acção, atenuando os reais empecilhos
impregnados no processo ensino aprendizagem e consolidando teoria e prática no
trabalho docente. Jamais se trilharia um caminho de difícil acesso, chegando no lócus
desejado, sem o suporte de um meio de orientação como um mapa, uma bússola ou
coisa parecida. De forma semelhante é o trabalho pedagógico que não deve ser
conduzido de maneira aleatória, sem destino ou sem a mira um ponto de chegada.
21

4. Referencias Bibliográficas
ANDRADE, M.M. (2009). Introdução à Metodologia do Trabalho Científico:
Elaboração de 2003;

ARAÚJO, U. F. de A. (2012). Temas transversais em educação – bases para uma


formação integral. São Paulo. Ática.
ALTHAUS, M.T.M. (2004). Ação didática no ensino superior: a docência em
discussão. Rev. Teoria e Prática da Educação, v.7, n.1,

COMÊNIUS, J. A. (1996).  Didáctica Magna. São Paulo: Martins Fontes.

FREIRE, P. (1992). Pedagogia da Esperança: Um reencontro com a Pedagogia do


Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

__________. Pedagogia da Indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São


Paulo: Editora UNESP, 2000.

FREIRE, P. (1997). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.


São Paulo: Paz e Terra.

FONSECA, J. J. S. (2002). Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC,


Apostila.
GIL, A, C. (2008). Métodos e Técnica de Pesquisa Social. 7ªed.). São Paulo: Martins
fonte

LIBÁNEO, J. C. (2006). Didáctica. Cortez Editora, São Paulo,

LIBÂNEO, J. C.  (1990). Pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez.

LIBÂNEO, J. C. (1994). Didática. São Paulo: Cortez.

LUCKESI, C. C. (1994). Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez.


22

MARCONI, M.A. & LAKATOS, E.M. (2002). Técnicas de Pesquisa: Planejamento,


Execução de Pesquisas, Amostragens e Técnicas de Pesquisas, Elaboração, Análise
e Interpretação de Dados. 5. ed. São Paulo: Atlas.
NIVAGARA, D. D.  (s/d). Didáctica Geral Aprender a Ensinar: Ensino à Distancia.
Maputo, Universidade Pedagógica,
PILETTI, C. (2004).  Didáctica Geral. 23ª ed., Ática Editora, São Paulo.
TAVARES, Rosilene Horta, Didática Geral. Belo Horizonte: Editora, UFMG, 2011.

Você também pode gostar