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Nelson Alberto
Código: 708221575
Curso: Matemática
Disciplina: Didactica Geral (1º
ano)
Pemba, 2022
1
Folha de Feedback
Folha de Feedback
Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuação do Subtota
máxima tuto l
r
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos
Introdução 0.5
Estrutura organizacionai
s Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Aspectos Formatação Paginação, tipo e 1.0
gerais tamanho de letra,
paragrafo,
espaçamento entre
2
linhas
Referência Normas APA Rigor e coerência
s 6ª edição em das
4.0
Bibliográfi citações e citações/referências
cas bibliografia bibliográficas
Recomendações de melhoria:
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Índice
Folha de Feedback.........................................................................................................1
Recomendações de melhoria:........................................................................................2
1. Introdução...............................................................................................................3
1.1. Objectivos...........................................................................................................4
1.2. Metodologia........................................................................................................4
2. Revisão teórica.......................................................................................................4
2.7.1. Conteúdos......................................................................................................14
3. Conclusão..........................................................................................................19
4
4. Referencias Bibliográficas.......................................................................................20
1. Introdução
O trabalho docente deve levar em conta que teoria e prática são caminhos
indissociáveis, paralelos e convergentes que norteiam o PEA no contexto pedagógico.
Uma vez que um depende do outro, jamais haveria perfeição na tarefa docente, se não
fossem consideradas as suas inter-relações didacticas.
Contudo, conhecer a didáctica como a concretização da teoria poderá consumar aquilo
que o professor almejou no decorrer do seu planeamento, atendendo, assim, as
diferentes formas de educar, as diversas concepções pedagógicas e as reflexões
docentes, considerando o ensinar/aprender um processo em constante mudança.
É de grande importância que nós, futuros professores, sejamos aptos de obter uma visão
ampla e profunda do contexto em que se desenvolverá a nossa actividade profissional,
ou seja, da escola e, principalmente, da sala de aula.
1.1. Objectivos
Para Marconi &Lakatos (2002:24) “toda pesquisa deve ter um objetivo determinado
para saber o que se vai procurar e o que se pretende alcançar. ” Definir objetivos de
pesquisa é um requisito para desenvolver uma pesquisa científica.
1.2. Metodologia
Gil (2008) diz que metodologia descreve os procedimentos a serem seguidos na
realização da pesquisa. para tornar possivel a concretixzcao deste trabalho foi necessario
uma revisao bibliografica.
2. Revisão teórica
é através desse domínio que ele poderá estar revendo, analisando e aprimorando sua
prática educativa. (LIBÂNEO, 2006, p. 262).
Segundo LUKESI (1994), é admissível que a didáctica vai além da técnica de ensinar.
Ela auxilia na organização do pensamento, na escolha de um método aceitável de ensino
e sinaliza o melhor caminho da aplicabilidade.
Sendo assim, podemos dizer que a didáctica é a ciência imprescindível que preocupa-se
de usar adequadamente suas estratégias de ensino, visando estimular nos alunos a
fomentação do aprender, despertando neles a necessidade da crítica, da criatividade e da
formação para o pleno exercício da cidadania. É sabido que não basta a transferência de
conhecimentos, mas o oferecimento de possibilidades para a produção e/ou construção
própria do indivíduo.
É obvio que a mudança da sociedade depende da mudança no ensino que, por sua vez,
depende de nossa formação e da transformação das práticas docentes. Esse efeito
atingiria tanto a esfera pedagógica quanto a governamental e política.
Portanto LIBÂNEO (1990), acredita que só podemos mudar em nós mesmos a partir do
momento em que houver mudanças no meio e nas práticas do fazer. Para ele a prática
pedagógica ultrapassa uma exigência da vida, promovendo nos indivíduos
conhecimentos e experiências em todos os ramos da ciência, tornando-os aptos a actuar
na sociedade, transformando-a.
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Torna-se necessário considerar a didáctica como algo que concretize a teoria nos
trabalhos pedagógicos quotidianos, tendo em vista, a importância da sua eficácia como
ponte ao acesso ensino aprendizagem.
Há, algum tempo, a didáctica era interpretada como disciplina metodológica de ensino
que tinha como missão “ensinar”. Existia, inclusive, manuais ou receitas prontas que
orientavam os professores a se portarem em sala de aula. Porém a verdadeira função da
didáctica vai além dessas premissas, isso porque a visão humana e de mundo modifica-
se à proporção que surge a necessidade. O conhecimento didáctico deixou sua
estagnação e partiu em busca das melhores estratégias de ensinar e das mais acessíveis
formas de aprender.
Podemos perceber que nas definições acima aparecem os termos educação, ensinar,
aprendizagem, processo, prática pedagógica.
A didática especial, por outro lado, analisa as problemáticas específicas do ensino que
cada disciplina pode apresentar, assim como possíveis meios para resolvê-los.
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Deve-se ainda compreender a aula como um conjunto de meios e condições por meio
das quais o professor orienta, guia e fornece estímulos ao processo de ensino em função
da atividade própria dos alunos, ou seja, da assimilação e desenvolvimento de
habilidades naturais do aluno na aprendizagem educacional. Sendo a aula um lugar
privilegiado da vida pedagógica refere-se às dimensões do processo didático preparado
pelo professor e por seus alunos.
A aula é norteada por uma série de componentes, que vão conduzir o processo didático
facilitando tanto o desenvolvimento das atividades educacionais pelo educador como a
compreensão e entendimento pelos indivíduos em formação; ela deve, pois, ter uma
estruturação e organização, afim de que sejam alcançados os objetivos do ensino.
Ao preparar uma aula o professor deve estar atento às quais interesses e necessidades
almeja atender, o que pretende com a aula, quais seus objetivos e o que é de caráter
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As indicações das etapas para o desenvolvimento da aula, não significa que todas elas
devam seguir um cronograma rígido (LIBÂNEO, 1994-Pág. 179), pois isso depende dos
objetivos, conteúdos da disciplina, recursos disponíveis e das características dos alunos
e de cada aluno e situações didáticas especificas.
dentro da organização da aula destacaremos agora seus Componentes Didáticos, que são
também abordados em alguns trabalhos como elementos estruturantes do ensino
didático. São eles: os objetivos (gerais e específicos), os conteúdos, os métodos, os
meios e as avaliações
Além dos objetivos da disciplina e dos conteúdos, é fundamental que o professor tenha
clareza das finalidades que ele tem em mente, a atividade docente tem a ver diretamente
com “para que educar”, pois a educação se realiza numa sociedade que é formada por
grupos sociais que tem uma visão diferente das finalidades educativas.
Para Libâneo (1994), a didática trata dos objetivos, condições e meios de realização do
processo de ensino, ligando meios pedagógico-didáticos a objetivos sócio-políticos. Não
há técnica pedagógica sem uma concepção de homem e de sociedade, sem uma
competência técnica para realiza-la educacionalmente, portanto o ensino deve ser
planejado e ter propósitos claros sobre suas finalidades, preparando os alunos para
viverem em sociedade.
Entretanto é necessário que haja uma interação mútua entre docentes e discentes, pois
não há ensino se os alunos não desenvolverem suas capacidades e habilidades mentais.
Um professor que aspira ter uma boa didática necessita aprender a cada dia como lidar
com a subjetividade do aluno, sua linguagem, suas percepções e sua prática de ensino.
Sem essas condições o professor será incapaz de elaborar problemas, desafios,
perguntas relacionadas com os conteúdos, pois essas são as condições para que haja
uma aprendizagem significativa. No entanto para que o professor atinja efetivamente
seus objetivos, é preciso que ele saiba realizar vários processos didáticos coordenados
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Não há prática educativa sem objetivos; uma vez que estes integram o ponto de partida,
as premissas gerais para o processo pedagógico (LIBÂNEO, 1994- pág.122). Os
objetivos são um guia para orientar a prática educativa sem os quais não haveria uma
lógica para orientar o processo educativo.
sociedade, e isso fica claro, uma vez que os objetivos têm por fim formar cidadãos que
venham a atender os anseios da coletividade.
2.7.1. Conteúdos
Os conteúdos de ensino são constituídos por um conjunto de conhecimentos. É a forma
pela qual, o professor expõem os saberes de uma disciplina para ser trabalhado por ele e
pelos seus alunos. Esses saberes são advindos do conjunto social formado pela cultura, a
ciência, a técnica e a arte. Constituem ainda o elemento de mediação no processo de
ensino, pois permitem ao discente através da assimilação o conhecimento histórico,
cientifico, cultural acerca do mundo e possibilitam ainda a construção de convicções e
conceitos.
O professor, na sala de aula, utiliza-se dos conteúdos da matéria para ajudar os alunos a
desenvolverem competências e habilidades de observar a realidade, perceber as
propriedades e características do objeto de estudo, estabelecer relações entre um
conhecimento e outro, adquirir métodos de raciocínio, capacidade de pensar por si
próprios, fazer comparações entre fatos e acontecimentos, formar conceitos para lidar
com eles no dia-a-dia de modo que sejam instrumentos mentais para aplicá-los em
situações da vida prática (LIBÂNEO 2001, pág. 09). Neste contexto pretende-se que os
conteúdos aplicados pelo professor tenham como fundamento não só a transmissão das
informações de uma disciplina, mas que esses conteúdos apresentem relação com a
realidade dos discentes e que sirvam para que os mesmos possam enfrentar os desafios
impostos pela vida cotidiana. Estes devem também proporcionar o desenvolvimento das
capacidades intelectuais e cognitivas do aluno, que o levem ao desenvolvimento critico
e reflexivo acerca da sociedade que integram.
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Os conteúdos de ensino devem ser vistos como uma relação entre os seus componentes,
matéria, ensino e o conhecimento que cada aluno já traz consigo. Pois não basta apenas
a seleção e organização lógica dos conteúdos para transmiti-los. Antes os conteúdos
devem incluir elementos da vivência prática dos alunos para torná-los mais
significativos, mais vivos, mais vitais, de modo que eles possam assimilá-los de forma
ativa e consciente (LIBÂNEO, 1994 pág. 128). Ao proferir estas palavras, o autor
aponta para um elemento de fundamental importância na preparação da aula, a
contextualização dos conteúdos.
Métodos de ensino são as formas que o professor organiza as suas atividades de ensino
e de seus alunos com a finalidade de atingir objetivos do trabalho docente em relação
aos conteúdos específicos que serão aplicados. Os métodos de ensino regulam as formas
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A avaliação escolar é uma tarefa didática necessária para o trabalho docente, que deve
ser acompanhado passo a passo no processo de ensino e aprendizagem. Através da
mesma, os resultados vão sendo obtidos no decorrer do trabalho em conjunto entre
professores e alunos, a fim de constatar progressos, dificuldades e orientá-los em seus
trabalhos para as correções necessárias. Libâneo (1994).
A avaliação escolar é uma tarefa complexa que não se resume à realização de provas e
atribuição de notas, ela cumpre funções pedagógico-didáticas, de diagnóstico e de
controlo em relação ao rendimento escolar.
No entanto a avaliação na prática escolar nas escolas tem sido bastante criticada sobre
tudo por reduzir-se à sua função de controlo, mediante a qual se faz uma classificação
quantitativa dos alunos relativa às notas que obtiveram nas provas. Os professores não
tem conseguido usar os procedimentos de avaliação que sem dúvida, implicam o
levantamento de dados por meio de testes, trabalhos escritos etc. Em relação aos
objetivos, funções e papel da avaliação na melhoria das atividades escolares e
educativas, tem-se verificado na prática escolar alguns equívocos. (LIBÂNEO, Pág.
198- 1994).
O mais comum é tomar a avaliação unicamente como o ato de aplicar provas, atribuir
notas e classificar os alunos. O professor reduz a avaliação à cobrança daquilo que o
aluno memorizou e usa a nota somente como instrumento de controle. Tal ideia é
descabida, primeiro porque a atribuição de notas visa apenas o controle formal, com
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3. Conclusão
Percebe-se, portanto, dentro dessa linha de raciocínio que a didáctica contribui,
maciçamente, para a efectivação da prática educativa de maneira correcta e bem-
sucedida. Ela fornece aos profissionais da educação subsídios metodológicos e
estratégias para a conclusão das metas programadas ao longo do processo educativo.
4. Referencias Bibliográficas
ANDRADE, M.M. (2009). Introdução à Metodologia do Trabalho Científico:
Elaboração de 2003;