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Código: 708224695
Curso: Geografia
Disciplina: Geomorfologia (2º ano)
Pemba, 2023
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Folha de Feedback
Folha de Feedback
Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuação do Subtota
máxima tuto l
r
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos
Introdução 0.5
Estrutura organizacionai
s Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Referência Normas APA Rigor e coerência
s 6ª edição em das
4.0
Bibliográfi citações e citações/referências
cas bibliografia bibliográficas
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Recomendações de melhoria:
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Índice
Folha de Feedback.............................................................................................................1
Recomendações de melhoria:............................................................................................2
1. Introdução...............................................................................................................4
1.1. Objectivos...........................................................................................................4
1.2. Metodologia........................................................................................................5
2. Revisao da Literatura..............................................................................................5
3. Conclusão.................................................................................................................12
4. Referencias Bibliográficas....................................................................................13
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1. Introdução
O presente trabalho tem como tema Importância do conhecimento da Geomorfologia
para a preservação do Solo. Assim dizer que o estudo das formas de relevo se articula
com os demais segmentos das ciências da Terra. Ainda podemos dizer que existe uma
interdependência entre as relações dos diversos componentes da natureza, no qual, uma
não existe sem a outra. Contudo não se pode pensar em geomorfologia sem entender a
geologia e vice-versa, bem como, não é possível conhecer a tipologia e génese de um
determinado solo sem que se conheça a forma de relevo a ele associado e a litologia a
partir da qual evoluiu. Contudo, torna-se difícil conhecer a dinâmica geomórfica e
pedológica sem que se conheça as características climáticas, e assim sucessivamente.
1.1. Objectivos
Para Marconi & Lakatos (2002, P.24) “toda pesquisa deve ter um objectivo determinado
para saber o que se vai procurar e o que se pretende alcançar. ” Definir objectivos de
pesquisa é um requisito para desenvolver uma pesquisa científica.
1.2. Metodologia
Gil (2008) diz que metodologia descreve os procedimentos a serem seguidos na
realização da pesquisa. para o presente trabalho usei a revisao bibliografica usando
manuais, links, obras que fala sobre o tema em destaque.
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2. Revisao da Literatura
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Para Leonardo da Vinci, cada vale foi escavado pelo seu respectivo rio, e a relação entre
os vales é a mesma que entre-os-rios, além de observar que os cursos fluviais
carregavam materiais de uma parte de terra e os depositavam em outra parte
(CHRISTOFOLETTI, 1980).
As concepções de Hutton baseavam-se nas observações dos fenómenos naturais. Para
Hutton, “seriam as acções observáveis na superfície do globo que reduziriam o relevo e
permitiriam o arrasamento das montanhas” (CHRISTOFOLETTI, 1980, p. 14). A partir
das causas actuais, fundamentou a teoria do actualismo (o presente é a chave do
passado). As concepções de Hutton foram divulgadas por John Playfair (1748-1819) e
principalmente e amplamente por Charles Leyll (1797-1875) (MARQUES, 2009).
Segundo Casseti (2005), as diferenças histórico-culturais europeias levaram à
individualização de quadros nacionais contrastantes no que tange ao contexto político
continental, contribuindo assim para que se desenvolvessem correntes filosóficas e
relações escolásticas diferenciadas, levando ao discernimento duas correntes
epistemológicas em geomorfologia. Uma delas, identificada como de natureza anglo-
americana, na qual se evidenciou a aproximação da Inglaterra e França com os Estados
Unidos.
Nesta corrente temos as concepções de William Morris Davis, com sua teoria do ciclo
geográfico. A outra corrente tinha raízes propriamente germânicas e, posteriormente,
incorporou a produção publicada pelos russos e poloneses (CASSETI, 2005). Na
geomorfologia alemã, ao contrário da geomorfologia anglo-americana, os componentes
da climatologia ou da biogeografia eram amplamente integrados. Assim, no século XX,
final da década de 1930, os norteamericanos passaram a se interessar pelas críticas de
Penck em relação à teoria de Davis (teoria davisiana), ocasionando a criação de novos
paradigmas. A influência da corrente alemã se alastrou nos Estados Unidos durante a
Segunda Guerra Mundial. E Lester C. King (1953) foi um dos autores da corrente
angloamericana a utilizar os princípios de Penck, cujas pesquisas sobre o aplainamento
caracterizavam o centro das atenções geomorfológicas da época (CASSETI, 2005).
Autores que até então estavam vinculados à corrente anglo-americana, como Kirk
Bryan, Jean Dresch e André Cholley, distanciam-se da teoria davisiana. Cholley (1950),
por exemplo, introduz novos conceitos, como a dialética das forças em sistema aberto.
Gradativamente, os autores americanos assumem uma postura mais crítica em relação à
teoria davisiana, criando novos paradigmas, como o do espaço. De acordo com Casseti
(2005), a partir da década de 1940 até a década de 1960 a quantificação, a teoria dos
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sistemas e fluxos, bem como o uso da cibernética assumem a vanguarda nos estudos
geomorfológicos. Assim, passa a ser valorizada a análise espacial e o estudo das bacias
de drenagem (STRAHLER, 1954; GREGORY e WALLING, 1973), ao mesmo tempo
em que novas posturas começam a surgir, como a teoria do equilíbrio dinâmico de
Gilbert (1880) e posteriormente Hack (1960) (CASSETI, 2005).
Ainda conforme o mesmo autor, os estudos de Horton (1932, 1945), que já havia
estabelecido leis básicas no estudo de bacias de drenagem utilizando propriedades
matemáticas, assumem relevância no que tange ao estudo da hidrologia. É evidente que
outros autores merecem ser destacados, como H. Baulig (1952), que admite a frequência
dos movimentos crustais e as variações relativas ao nível dos mares, bem como P. Birot
(1955), com sua conclusão de que a evolução geral do relevo encontra-se relacionada a
uma modalidade de ciclo morfológico que ocorre em função do clima e da vegetação.
Neste contexto, logo após a Segunda Guerra Mundial, devido às contribuições
desenvolvidas na Polônia, Tchecoslováquia e a antiga União das Repúblicas Socialistas
Soviéticas - Klimaszewski (1983); Demek (1976); Basenina e Trescov (1972) - emerge
a cartografia geomorfológica como instrumento fundamental na análise do relevo
(CASSETI, 2005). Pode-se dizer que o avanço do mapeamento geomorfológico e seu
crescente emprego no que concerne ao planejamento regional conservam o carácter
geográfico da ciência geomorfológica. Conforme Casseti (2005), apesar da
convergência internacional do conhecimento geomorfológico, as duas vertentes e/ou
tendências (anglo-americana e alemã) apresentam-se razoavelmente diferenciadas,
mesmo com a incorporação gradativa da postura alemã à americana, evidenciada
gradativamente a partir do Simpósio de Chicago (1939). Estudos integrados da
paisagem, sob a ótica dos geossistemas, valorizando a perspectiva geomorfológica
alemã, têm sido desenvolvidos por autores soviéticos e franceses, como Bertrand
(1968); Tricart (1977) e Sochava (1972).
Geomorfologia Fluvial;
Geomorfologia Urbana;
Geomorfologia Costeira;
Geomorfologia Ambiental
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2.8. Conceptualizar os riscos Geomorfológicos
Considerando-se que as situações de risco são uma associação entre factores do meio
físico e do meio social, para que uma determinada área esteja em risco é necessário que
haja a possibilidade de ocorrência de algum processo de dinâmica superficial (natural)
que afecte alguém (social). Dessa forma, os processos envolvidos na dinâmica das áreas
de risco devem ser analisados de forma integrada, com uma visão sistêmica do meio.
Segundo Souza (2001), existem inúmeras definições para o termo sistema, sendo que
nas conceituações existentes podem ser apontadas muitas diferenças, contudo, a maioria
das definições tem a inter-relação entre os componentes do sistema como a palavra
chave. O autor afirma ainda que, o deslocamento temporal do vocábulo submeteu-o a
diferentes influências, tornado clara a relação entre a abordagem sistêmica e a idéia de
organização.
Nessa perspectiva, Almeida & Tertuliano (2002, p. 115), dizem que:
Sistema é um conjunto de unidades com relações entre si. Essas
unidades possuem propriedades comuns. O conjunto encontra-se
organizado em virtude das inter-relações entre as unidades, e o seu grau
de organização permite que assuma a função de um todo que é maior do
que a soma de suas partes. Cada unidade tem seu estado controlado,
condicionado ou dependente do estado das outras unidades.
Já os deslizamentos são caracterizados como um dos tipos de movimentos de massa,
comuns em ambientes de encostas tropicais húmidas no Brasil, como resultado da
actuação de processos geomorfológicos ativados, geralmente, por intensas e recorrentes
precipitações pluviométricas, sendo tais eventos gerados em diversas escalas espaciais e
temporais, causando prejuízos materiais e, eventualmente, perdas de vidas humanas
(FERNANDES et al., 2001).
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No sentido de contribuir para atenuar este problema, é proposto um método, assente em
características geomorfológicas do terreno, nomeadamente no declive, que visa fazer
uma identificação preliminar das áreas potencialmente instáveis sobre as quais se
deverão concentrar esforços posteriores para se efectuarem levantamentos de pormenor,
no sentido comprovar a instabilidade potencial com maior rigor.
Gatilho;
Categoria;
Causa;
Responsável e
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3. Conclusão
A geomorfologia analisa as formas de relevo focalizando suas características
morfológicas, os materiais componentes, os processos actuantes e os factores
controlantes, bem como, a dinâmica evolutiva. Outrossim “compreende os estudos
voltados para os aspectos morfológicos da topografía e da dinâmica responsável
pelofuncionamento e pela esculturação das paisagens topográficas”. Assim, a
geomorfologia ganha importância, pois pode auxiliar na compreensão do modelado
terrestre que surge como elemento do sistema ambiental físico e também condicionante
no que tange às actividades humanas e organizações espaciais. O conhecimento
geomorfológico surge como um instrumento utilizado e inserido na execução de
diversas categorias sectoriais de planejamento. É importante destacar que o
planejamento sempre envolve a espacialidade, pois incide na implementação de
actividades em determinado território. Ainda de acordo com o mesmo autor, constitui
um processo que repercute nas características, funcionamento e dinâmica das
organizações espaciais. Desse modo, obrigatoriamente precisa levar em consideração os
aspectos dos sistemas ambientais físicos (geossistemas) e dos sistemas
socioeconómicos.
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4. Referencias Bibliográficas
ANDRADE, M.M. (2009). Introdução à Metodologia do Trabalho Científico:
Elaboração de Trabalhos na Graduação. 9. ed. São Paulo: Atlas.
ALMEIDA, J.R. et al. (1993). Planejamento ambiental. Rio de Janeiro: Thex Ed.:
Biblioteca Estácio de Sá. (1999). Planejamento Ambiental: Caminho para participação
popular e gestão ambiental para nosso futuro comum. Uma necessidade. Um desafio. 2ª
ed. Rio de Janeiro: Thex Ed.: Biblioteca Estácio de Sá.
CHRISTOFOLETTI, A. (1980), Análise de sistemas em Geografia. São Paulo: Hucitec:
Edusp, 1979.
______. Geomorfologia. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blucher.
DOWBOR, L. (1987). Planejamento municipal. São Paulo: Editora Brasiliense.
GIL, A, C. (2008). Métodos e Técnica de Pesquisa Social. 7ªed.). São Paulo: Martins
fonte.
GUERRA, A. T. (1997). Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil.
GUERRA, A. J. T. & CUNHA, S. B. (1996) (orgs.). Geomorfologia e meio ambiente.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
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