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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de educação à Distância

Importância do conhecimento da Geomorfologia para a preservação do Solo


Joana João Lino

Código: 708224695

Curso: Geografia
Disciplina: Geomorfologia (2º ano)

Pemba, 2023

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Classificação
Nota
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máxima tuto l
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 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos
 Introdução 0.5
Estrutura organizacionai
s  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Referência Normas APA  Rigor e coerência
s 6ª edição em das
4.0
Bibliográfi citações e citações/referências
cas bibliografia bibliográficas

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Recomendações de melhoria:
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Índice
Folha de Feedback.............................................................................................................1

Recomendações de melhoria:............................................................................................2

1. Introdução...............................................................................................................4

1.1. Objectivos...........................................................................................................4

1.1.1. Objectivo Geral...............................................................................................4

1.2. Metodologia........................................................................................................5

2. Revisao da Literatura..............................................................................................5

2.1. Definição e natureza da geomorfologia..................................................................5

2.2. A evolução do conhecimento geomorfológico.......................................................6

2.3. Aplicações da geomorfologia.................................................................................8

2.4. Estudo principal da Geomorfologia........................................................................8

2.5. Importância da Geomorfologia...............................................................................8

2.6. Conceptualizar os riscos Geomorfológicos............................................................8

2.7. Principais áreas (campos de estudo) da Geomorfologia.........................................9

2.8. Conceptualizar os riscos Geomorfológicos............................................................9

2.9. Caracterização a instabilidade das vertentes........................................................10

2.9. Dinâmica de vertentes e riscos geomorfológicos programa.................................10

2.9.1. Os elementos que constituem o modelo conceptual do risco...........................10

2.9.2. Planejar o Gerenciamento de Riscos................................................................11

2.9.3. Identificar os Riscos..........................................................................................11

3. Conclusão.................................................................................................................12

4. Referencias Bibliográficas....................................................................................13

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1. Introdução
O presente trabalho tem como tema Importância do conhecimento da Geomorfologia
para a preservação do Solo. Assim dizer que o estudo das formas de relevo se articula
com os demais segmentos das ciências da Terra. Ainda podemos dizer que existe uma
interdependência entre as relações dos diversos componentes da natureza, no qual, uma
não existe sem a outra. Contudo não se pode pensar em geomorfologia sem entender a
geologia e vice-versa, bem como, não é possível conhecer a tipologia e génese de um
determinado solo sem que se conheça a forma de relevo a ele associado e a litologia a
partir da qual evoluiu. Contudo, torna-se difícil conhecer a dinâmica geomórfica e
pedológica sem que se conheça as características climáticas, e assim sucessivamente.

1.1. Objectivos
Para Marconi & Lakatos (2002, P.24) “toda pesquisa deve ter um objectivo determinado
para saber o que se vai procurar e o que se pretende alcançar. ” Definir objectivos de
pesquisa é um requisito para desenvolver uma pesquisa científica.

1.1.1. Objectivo Geral


Para Andrade (2009) o objectivo geral está ligado ao tema de pesquisa.

 Compreender acerca da importância do conhecimento da Geomorfologia para a


preservação do Solo;
1.1.2. Objectivos Específicos
De acordo com Marconi & Lakatos (2003, P.219) os objectivos específicos “apresentam
carácter mais concreto. [...], permitindo, de um lado, atingir o objectivo geral e, de
outro, aplicá-lo a situações particulares. ” Portanto, os objectivos específicos são o
desmembramento do objectivo geral, facilitando o percurso da pesquisa

 Descrever as aplicações dos estudos de Geomorfologicos;


 Identificar os elementos que constituem o modelo conceptual do risco;

 Explicar as características a instabilidade das vertentes;

1.2. Metodologia
Gil (2008) diz que metodologia descreve os procedimentos a serem seguidos na
realização da pesquisa. para o presente trabalho usei a revisao bibliografica usando
manuais, links, obras que fala sobre o tema em destaque.

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2. Revisao da Literatura

2.1. Definição e natureza da geomorfologia


Segundo um dos geógrafos brasileiros mais respeitados no campo da Geomorfologia,
Christofoletti (1980, p. 1):
A Geomorfologia é a ciência que estuda as formas de relevo. As
formas representam a expressão espacial de uma superfície, compondo
as diferentes configurações da paisagem morfológica. É o seu aspecto
visível, a sua configuração, que caracteriza o modelo topográfico de
uma área. As formas de relevo constituem o objecto da Geomorfologia.
Mas se as formas existem é porque elas foram esculpidas pela acção de
determinado processo ou grupo de processos. Podemos definir processo
como sendo uma sequência de acções regulares e contínuas que se
desenvolvem de maneira relativamente bem especificada e levando a
um resultado determinado. Dessa maneira, há um relacionamento muito
grande entre as formas e processo.
Para Christofoletti (1980), essa interacção entre formas e os processos constitui o
sistema geomorfológico. Este sistema é “aberto”, pois recebe influência e também actua
sobre outros sistemas componentes de seu universo.
É importante ressaltar que o estudo das formas e dos processos fornece subsídios
teóricos sobre a dinâmica topográfica actual, sob diversas condições climáticas,
contribuindo na compreensão das formas esculpidas pelas forças endógenas e exógenas.
Se analisarmos a escala do tempo geológico, vamos perceber que muitas topografias
foram formadas, transformadas e destruídas pela erosão ou pelo recobrimento
sedimentar.
Segundo Christofoletti (1980), as camadas sedimentares, por exemplo, são importantes
fontes de informação e registos preciosos na interpretação de processos actuantes no
passado, bem como as condições ambientais reinantes naquela época.

2.2. A evolução do conhecimento geomorfológico


Durante a Idade Média, período em que a Igreja dominava a cultura e o ensino, o dogma
da origem da vida e criação do universo era atribuído como obra de Deus. Desse modo,
a ciência permanecia estática. No Renascimento (difundido por toda a Europa nos
séculos XV e XVI), muitas explicações e ideias discutidas durante a Idade Média foram
refutadas e outras criadas, com ilustres pensadores como Leonardo da Vinci (1452 -
1519) e Bernard Palissy (1510-1590). Estes, segundo Christofoletti (1980, p.14),
“chegaram a compreender a influência dos processos subaéreos, mormente o fluvial, na
esculturação das paisagens”.

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Para Leonardo da Vinci, cada vale foi escavado pelo seu respectivo rio, e a relação entre
os vales é a mesma que entre-os-rios, além de observar que os cursos fluviais
carregavam materiais de uma parte de terra e os depositavam em outra parte
(CHRISTOFOLETTI, 1980).
As concepções de Hutton baseavam-se nas observações dos fenómenos naturais. Para
Hutton, “seriam as acções observáveis na superfície do globo que reduziriam o relevo e
permitiriam o arrasamento das montanhas” (CHRISTOFOLETTI, 1980, p. 14). A partir
das causas actuais, fundamentou a teoria do actualismo (o presente é a chave do
passado). As concepções de Hutton foram divulgadas por John Playfair (1748-1819) e
principalmente e amplamente por Charles Leyll (1797-1875) (MARQUES, 2009).
Segundo Casseti (2005), as diferenças histórico-culturais europeias levaram à
individualização de quadros nacionais contrastantes no que tange ao contexto político
continental, contribuindo assim para que se desenvolvessem correntes filosóficas e
relações escolásticas diferenciadas, levando ao discernimento duas correntes
epistemológicas em geomorfologia. Uma delas, identificada como de natureza anglo-
americana, na qual se evidenciou a aproximação da Inglaterra e França com os Estados
Unidos.
Nesta corrente temos as concepções de William Morris Davis, com sua teoria do ciclo
geográfico. A outra corrente tinha raízes propriamente germânicas e, posteriormente,
incorporou a produção publicada pelos russos e poloneses (CASSETI, 2005). Na
geomorfologia alemã, ao contrário da geomorfologia anglo-americana, os componentes
da climatologia ou da biogeografia eram amplamente integrados. Assim, no século XX,
final da década de 1930, os norteamericanos passaram a se interessar pelas críticas de
Penck em relação à teoria de Davis (teoria davisiana), ocasionando a criação de novos
paradigmas. A influência da corrente alemã se alastrou nos Estados Unidos durante a
Segunda Guerra Mundial. E Lester C. King (1953) foi um dos autores da corrente
angloamericana a utilizar os princípios de Penck, cujas pesquisas sobre o aplainamento
caracterizavam o centro das atenções geomorfológicas da época (CASSETI, 2005).
Autores que até então estavam vinculados à corrente anglo-americana, como Kirk
Bryan, Jean Dresch e André Cholley, distanciam-se da teoria davisiana. Cholley (1950),
por exemplo, introduz novos conceitos, como a dialética das forças em sistema aberto.
Gradativamente, os autores americanos assumem uma postura mais crítica em relação à
teoria davisiana, criando novos paradigmas, como o do espaço. De acordo com Casseti
(2005), a partir da década de 1940 até a década de 1960 a quantificação, a teoria dos

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sistemas e fluxos, bem como o uso da cibernética assumem a vanguarda nos estudos
geomorfológicos. Assim, passa a ser valorizada a análise espacial e o estudo das bacias
de drenagem (STRAHLER, 1954; GREGORY e WALLING, 1973), ao mesmo tempo
em que novas posturas começam a surgir, como a teoria do equilíbrio dinâmico de
Gilbert (1880) e posteriormente Hack (1960) (CASSETI, 2005).
Ainda conforme o mesmo autor, os estudos de Horton (1932, 1945), que já havia
estabelecido leis básicas no estudo de bacias de drenagem utilizando propriedades
matemáticas, assumem relevância no que tange ao estudo da hidrologia. É evidente que
outros autores merecem ser destacados, como H. Baulig (1952), que admite a frequência
dos movimentos crustais e as variações relativas ao nível dos mares, bem como P. Birot
(1955), com sua conclusão de que a evolução geral do relevo encontra-se relacionada a
uma modalidade de ciclo morfológico que ocorre em função do clima e da vegetação.
Neste contexto, logo após a Segunda Guerra Mundial, devido às contribuições
desenvolvidas na Polônia, Tchecoslováquia e a antiga União das Repúblicas Socialistas
Soviéticas - Klimaszewski (1983); Demek (1976); Basenina e Trescov (1972) - emerge
a cartografia geomorfológica como instrumento fundamental na análise do relevo
(CASSETI, 2005). Pode-se dizer que o avanço do mapeamento geomorfológico e seu
crescente emprego no que concerne ao planejamento regional conservam o carácter
geográfico da ciência geomorfológica. Conforme Casseti (2005), apesar da
convergência internacional do conhecimento geomorfológico, as duas vertentes e/ou
tendências (anglo-americana e alemã) apresentam-se razoavelmente diferenciadas,
mesmo com a incorporação gradativa da postura alemã à americana, evidenciada
gradativamente a partir do Simpósio de Chicago (1939). Estudos integrados da
paisagem, sob a ótica dos geossistemas, valorizando a perspectiva geomorfológica
alemã, têm sido desenvolvidos por autores soviéticos e franceses, como Bertrand
(1968); Tricart (1977) e Sochava (1972).

2.3. Aplicações da geomorfologia


Na Óptica de Christofoletti (1980), a Geomorfologia é uma ciência (geociência), ramo
da Geografia Física, que estuda os acidentes geográficos (irregularidades) presentes na
superfície do planeta Terra, assim como os processos geológicos que actuam na
formação das diferentes formas de relevo.
A Geomorfologia possui uma grande interacção com outras ciências, como, por
exemplo, Geologia, Arqueologia e Geografia.
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2.4. Estudo principal da Geomorfologia
 Os acidentes geográficos existentes na superfície terrestre.

 Impactos ambientais relacionados às mudanças no relevo.

 Formação e movimentação de placas tectónicas.

 Acção de processos internos e externos na formação e evolução das diferentes


formas de relevo.

 Topografia das superfícies.

 Morfodinámica e morfogénese das formas de relevo

2.5. Importância da Geomorfologia


Christofoletti (1980), os estudos geomorfológicos de uma determinada área são de
grande importância, principalmente para a área de Engenharia Civil. Estes estudos
apontam informações sobre o terreno e o relevo, fundamentais para a construção de
residências, prédios, rodovias, ferrovias, viadutos, hidrelétricas, túneis, portos,

2.6. Conceptualizar os riscos Geomorfológicos


Christofoletti (1980), a Geomorfologia também é importante para o estudo da formação
dos aspectos físicos do nosso planeta. Estes estudos podem apontar dados relevantes
sobre as épocas e eras geológicas do planeta Terra.
Esta geociência também é importante para a preservação do meio ambiente. Seus
estudos são capazes de apontar os impactos ambientais, principalmente relacionados ao
relevo, gerados pela construção de grandes obras ou uma intervenção humana na
natureza (desmatamento de uma área de encosta ou montanha).

2.7. Principais áreas (campos de estudo) da Geomorfologia

 Geomorfologia Fluvial;

 Geomorfologia Urbana;

 Geomorfologia Costeira;

 Geomorfologia Ambiental

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2.8. Conceptualizar os riscos Geomorfológicos
Considerando-se que as situações de risco são uma associação entre factores do meio
físico e do meio social, para que uma determinada área esteja em risco é necessário que
haja a possibilidade de ocorrência de algum processo de dinâmica superficial (natural)
que afecte alguém (social). Dessa forma, os processos envolvidos na dinâmica das áreas
de risco devem ser analisados de forma integrada, com uma visão sistêmica do meio.
Segundo Souza (2001), existem inúmeras definições para o termo sistema, sendo que
nas conceituações existentes podem ser apontadas muitas diferenças, contudo, a maioria
das definições tem a inter-relação entre os componentes do sistema como a palavra
chave. O autor afirma ainda que, o deslocamento temporal do vocábulo submeteu-o a
diferentes influências, tornado clara a relação entre a abordagem sistêmica e a idéia de
organização.
Nessa perspectiva, Almeida & Tertuliano (2002, p. 115), dizem que:
Sistema é um conjunto de unidades com relações entre si. Essas
unidades possuem propriedades comuns. O conjunto encontra-se
organizado em virtude das inter-relações entre as unidades, e o seu grau
de organização permite que assuma a função de um todo que é maior do
que a soma de suas partes. Cada unidade tem seu estado controlado,
condicionado ou dependente do estado das outras unidades.
Já os deslizamentos são caracterizados como um dos tipos de movimentos de massa,
comuns em ambientes de encostas tropicais húmidas no Brasil, como resultado da
actuação de processos geomorfológicos ativados, geralmente, por intensas e recorrentes
precipitações pluviométricas, sendo tais eventos gerados em diversas escalas espaciais e
temporais, causando prejuízos materiais e, eventualmente, perdas de vidas humanas
(FERNANDES et al., 2001).

2.9. Caracterização a instabilidade das vertentes


Christofoletti (1980), áreas de Instabilidade de Vertentes (AIV) constituem
naturalmente sectores de perigo potencial que se pode tornar real, onde existir
vulnerabilidade associada à ocupação e intervenção antrópica no território. Torna-se por
isso essencial a sua identificação e delimitação no sentido de prevenir o perigo que daí
possa advir. Neste contexto, o conhecimento do território com o pormenor suficiente
para aplicar as metodologias adequadas é geralmente uma dificuldade efectiva,
sobretudo quando se pretende abranger superfícies tão vastas, como por exemplo os
municípios, e não se possui cartografia essencial com o detalhe necessário.

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No sentido de contribuir para atenuar este problema, é proposto um método, assente em
características geomorfológicas do terreno, nomeadamente no declive, que visa fazer
uma identificação preliminar das áreas potencialmente instáveis sobre as quais se
deverão concentrar esforços posteriores para se efectuarem levantamentos de pormenor,
no sentido comprovar a instabilidade potencial com maior rigor.

2.9. Dinâmica de vertentes e riscos geomorfológicos programa

2.9.1. Os elementos que constituem o modelo conceptual do risco


Christofoletti (1980), um risco é composto por três elementos básicos, são eles o evento,
a probabilidade e os seus impactos.
 Evento de Risco: é uma determinada situação que pode afectar positivamente
ou negativamente o projecto.
 Probabilidade: é 0 % chance de um evento de risco acontecer.

 Impacto: é o efeito sobre um objectivo do projecto, tanto negativo, quanto


positivo.
O Gerenciamento de Riscos em um projecto busca aumentar a probabilidade e o
impacto dos riscos positivos e reduzir a probabilidade e o impacto dos riscos negativos.
O guia recomenda que para uma gestão efectiva de riscos devemos aplicar os seguintes
processos de gestão

2.9.2. Planejar o Gerenciamento de Riscos


Christofoletti (1980), é neste processo que o plano de gerenciamento de risco é
elaborado. O Plano de risco é o documento onde são definidas quais actividades de
gerenciamento de riscos serão tratadas no projecto, identifica os recursos, tempo e
custos destinados ao gerenciamento dos riscos no projecto. Este documento também
descreve as responsabilidades de cada membro da equipe de riscos e estabelece
definições de probabilidade e impacto.

2.9.3. Identificar os Riscos


Durante esse processo é preciso identificar os riscos que poderão afectar o projecto.
Esse processo acontece de forma interactiva durante todo o projecto, é preciso criar um
calendário de reuniões para tratar o assunto. Em especial é preciso estar atendo as novas
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mudanças aprovadas em um projecto. Ao final desse processo geramos uma planilha
chamada de Registo de Riscos. Nela é preciso conter:
Evento de Risco;

 Gatilho;

 Categoria;

 Causa;

 Responsável e

 Possível Resposta ao Risco

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3. Conclusão
A geomorfologia analisa as formas de relevo focalizando suas características
morfológicas, os materiais componentes, os processos actuantes e os factores
controlantes, bem como, a dinâmica evolutiva. Outrossim “compreende os estudos
voltados para os aspectos morfológicos da topografía e da dinâmica responsável
pelofuncionamento e pela esculturação das paisagens topográficas”. Assim, a
geomorfologia ganha importância, pois pode auxiliar na compreensão do modelado
terrestre que surge como elemento do sistema ambiental físico e também condicionante
no que tange às actividades humanas e organizações espaciais. O conhecimento
geomorfológico surge como um instrumento utilizado e inserido na execução de
diversas categorias sectoriais de planejamento. É importante destacar que o
planejamento sempre envolve a espacialidade, pois incide na implementação de
actividades em determinado território. Ainda de acordo com o mesmo autor, constitui
um processo que repercute nas características, funcionamento e dinâmica das
organizações espaciais. Desse modo, obrigatoriamente precisa levar em consideração os
aspectos dos sistemas ambientais físicos (geossistemas) e dos sistemas
socioeconómicos.

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4. Referencias Bibliográficas
ANDRADE, M.M. (2009). Introdução à Metodologia do Trabalho Científico:
Elaboração de Trabalhos na Graduação. 9. ed. São Paulo: Atlas.

ALMEIDA, J.R. et al. (1993). Planejamento ambiental. Rio de Janeiro: Thex Ed.:
Biblioteca Estácio de Sá. (1999). Planejamento Ambiental: Caminho para participação
popular e gestão ambiental para nosso futuro comum. Uma necessidade. Um desafio. 2ª
ed. Rio de Janeiro: Thex Ed.: Biblioteca Estácio de Sá.
CHRISTOFOLETTI, A. (1980), Análise de sistemas em Geografia. São Paulo: Hucitec:
Edusp, 1979.
______. Geomorfologia. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blucher.
DOWBOR, L. (1987). Planejamento municipal. São Paulo: Editora Brasiliense.
GIL, A, C. (2008). Métodos e Técnica de Pesquisa Social. 7ªed.). São Paulo: Martins
fonte.
GUERRA, A. T. (1997). Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil.
GUERRA, A. J. T. & CUNHA, S. B. (1996) (orgs.). Geomorfologia e meio ambiente.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

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