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GOVERNADOR MANGABEIRA-BA
2020
2
GOVERNADOR MANGABEIRA-BA
2020
3
43 f.
CDD 615.82
4
Aprovada em:____/____/_____
BANCA DE APRESENTAÇÃO
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GOVERNADOR MANGABEIRA-BA
2020
5
AGRADECIMENTOS
RESUMO
A dor lombar é um problema de saúde pública do Brasil, visto que é uma das maiores
causas de absenteísmo e de aposentadoria por invalidez. Podendo ser causada pela
formação de pontos-gatilho no sistema fascial, a lombalgia pode ocorrer entre as 4ª e
5ª vértebras lombares e, entre a 5ª vértebra lombar e a 1ª vértebra sacral.
Considerando a influência que a lombalgia possui na qualidade de vida do indivíduo,
torna-se imprescindível a realização de estudos que visem identificar alternativas de
tratamentos para reduzir ou eliminar os seus desconfortos. Sendo assim, o presente
teve como objetivo geral discorrer sobre os efeitos da liberação miofascial no
tratamento da dor lombar e como objetivos específicos analisar estudos sobre a
utilização da liberação miofascial no tratamento da dor lombar; identificar os fatores
associados à dor lombar e investigar como os efeitos causados pela liberação
miofascial podem contribuir no alívio dessa dor. Foi realizada uma revisão de literatura
com busca por artigos nas bases de dados LILACS, PubMed, PEDro e Scielo, por
meio dos descritores fáscia, dor lombar, síndromes da dor miofascial, pontos-gatilho,
manipulações musculoesqueléticas e pela palavra-chave liberação miofascial, como
suas respectivas traduções na língua inglesa. Foram incluídos estudos disponíveis na
íntegra com ano de publicação a partir de 2003, nos idiomas inglês e português. Foram
selecionados 16 trabalhos para integrar o presente estudo. Dentre os fatores
associados à dor lombar, pode-se destacar o nível socioeconômico, obesidade,
sedentarismo, multiparidade e questões ocupacionais. De acordo aos resultados das
publicações encontradas, a liberação miofascial mostra-se eficaz na redução do
quadro álgico da lombalgia visto que elimina as restrições impostas à fáscia,
proporcionando um realinhamento das fibras musculares. Essa reestruturação
tecidual resulta em redução da fadiga e excitabilidade muscular e, consequentemente,
alívio do quadro álgico, sensação de relaxamento e equilíbrio corporal. Contudo, a
liberação miofascial é benéfica na redução da lombalgia, sendo pertinente sua
inclusão em protocolos de tratamento para dor lombar, a fim de proporcionar uma
melhor qualidade de vida aos seus portadores.
ABSTRACT
The lumbar pain is a brazilian public helth system problem, since it is one of the biggest
causes of absenteeism and disability retirement. May be caused by the formation of
trigger points in the fascial system, the lombalgy can occur between the 4ª e 5ª
lumbar vertebrae and between the 5ª lumbar vertebra and the 1ª sacral vertebra.
Considering the influence of lombalgy in the individual life quality, the realization of
studies that aim to indetify treatment alternatives to reduce or eliminate it’s discomfort
becames indispensable. Therefore, the presente study aimed to discuss the effects of
miofascial release in the lombalgy treatment by the analysis of selected studies, as
well as the identification of associated factors and how the effects caused by the
miofascial release can contribute in the treatment of the pain. A literature review was
carried out using the databases LILACS, PubMed, PEDro and Scielo. The descriptors
used were: “fascia”, “lumbar pain”, “miofascial pain syndrome”, “trigger points”,
“musculoskeletal manipulations” and the keyword “miofascial release”, as well as theirs
respectives portuguese translations. Studies available in full published since 2003
were included. Sixteen studies were selected to integrate the present study. Among
the factors associated with lumbar pain, it is possible highlight the socioeconomic level,
obesity, sedentariness, multiparity and occupational questions. According to the
results of the publications found, the miofascial release is effective to reduce the pain
chart in lombalgy, since it eliminates the restrictions imposed to fascia, providing a
realignment of muscle fibers. This tissue restructuring results in fatigue reduction and
muscle excitability and, consequently, pain chart relief, feeling of relaxation and body
balance. Therefore, the miofascial release is positive to reduce lombalgy, being
pertinent its inclusion in treatment protocols aiming to provide a better life quality to its
carriers.
LISTA DE SIGLAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 7
2 REVISÃO DE LITERATURA.............................................................. 9
2.1 COLUNA VERTEBRAL ................................................................... 9
2.1.1 Coluna lombar.............................................................................10
2.2 DOR LOMBAR ................................................................................12
2.3 SISTEMA MIOFASCIAL...................................................................14
2.3.1 Fáscia e pontos-gatilho .............................................................14
2.4 LIBERAÇÃO MIOFASCIAL..............................................................15
3 METODOLOGIA ..............................................................................18
3.1 TIPO DE ESTUDO...........................................................................18
3.2 COLETA DOS ARTIGOS.................................................................18
3.3 SELEÇÃO DOS ARTIGOS PARA ANÁLISE....................................19
3.4 ANÁLISE DE DADOS.......................................................................19
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO..........................................................20
4.1 FATORES ASSOCIADOS A DOR LOMBAR...................................20
4.2 EFEITOS DA LIBERAÇÃO MIOFASCIAL DA DOR LOMBAR.........21
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...............................................................25
REFERÊNCIAS......................................................................................26
APÊNDICE
7
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO DE LITERATURA
3 METODOLOGIA
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CHAITOW, Leon (Org). Terapia Manual para Disfunção Fascial. 1 ed. Porto
Alegre: Artmed Editora, 2017.
FILHO, Ney Meziat et al. Invalidez por dor nas costas entre segurados da
Previdência Social do Brasil. Revista de Saúde Pública, v. 45, n.3, p. 494-502,
2011.
APÊNDICE
31
Quadro 1: Artigos selecionados para a revisão de literatura e suas principais abordagens.
1 2008 ALMEIDA et al. Prevalência de Verificar a Estudo de corte A prevalência de lombalgia A população de
dor lombar prevalência de transversal a partir crônica foi de 14,7%, sendo mais Salvador possui uma
crônica na dor lombar na de inquérito notável em maiores de 60 anos prevalência moderada
população da população populacional. (18,3%), divorciados e viúvos de dor lombar crônica
cidade de soteropolitana Amostra (20,6%), ex-fumantes (19,7%), sendo mais comum
Salvador. identificando os constituída por obesos (16,8%) e os que em pessoas com
fatores 2.281 pessoas com possuem níveis escolares mais baixo nível de
associados idade igual ou baixos (17,4%). escolaridade,
assim como superior a 20 anos. Não houveram diferenças obesidade central e
oferecer estatisticamente importantes nos ex-tabagistas.
subsídios quesitos: atividade física, sexo,
preventivos. classe social, alcoolismo, raça e
ocupação.
2 2019 AMARAL Lombalgia e Indicar a Estudo exploratório 94% dos voluntários eram do Sobrepeso dessa
fatores prevalência de quantitativo e sexo masculino, a idade variou população influencia
associados lombalgia em transversal. A entre 26-50 anos, 78,1% estava no surgimento e
em policiais PM do batalhão amostra foi acima do peso ideal, 84,7% intensificação da dor
militares do estudado constituída por 183 apresentou dor lombar, 72,1% lombar. Necessidade
32º batalhão descrevendo as voluntários. praticavam atividades físicas, de realização de
de polícia características 84,2% ingeriam mais de 1 litro de atividades físicas no
militar da sociodemográfic água/dia, 61,2% tinham menos tempo livre.
cidade de as e de 7 horas de sono. 53%
Uberlândia - ocupacionais carregavam nove quilos ou mais
MG assim como os de equipamentos de trabalho.
fatores
associados.
continua...
32
...continuação
3 2020 SANT’ANNA et Fatores Analisar os Estudo transversal Das 1.128 mulheres A lombalgia crônica
al preditivos de fatores de base entrevistadas, 636 relataram ter em mulheres associa-
risco de associados ao populacional sentido dor lom-bar nas últimas se a idade avançada,
lombalgia maior risco de realizado na zona duas semanas an-tes da nível socioeconômico
crônica em desenvolver dor urbana de uma entrevista. Destas, 64,5% baixo, falta
mulheres: lombar crônica cidade do Sul do possuía idade entre 40 e 49 comportamento
estudo de base em mulheres do Brasil. A amostra anos, 74,1% eram brancas, saudáveis e
populacional Sul do Brasil. constituía-se de 65,6% casa-das, 64,2% multiparidade.
mulheres de 20 a possuíam renda inferi-or a um
69 anos com dor salário mínimo, 55,6% pos-suía
lombar em um oito ou mais anos de estu-dos,
tempo mínimo de 2 88,4% inativas fisicamente,
semanas. 55,9% não fumantes, 51,7% tive-
ram 1-2 partos, 38,3% eram
obesas.
4 2019 MARTINS; Evidências da Analisar quais Revisão Quando aplicada por um A LM mostrou-se
PEREIRA; técnica de os métodos de sistemática profissional devidamente eficiente no trata-
FELÍCIO liberação liberação especializado, a liberação mento da dor
miofascial no miofascial assim miofascial mostra-se eficaz na miofascial, entretanto
tratamento como o seu nível redução do quadro álgico tal a autoliberação não
fisioterapêutico de evidência. como no aumento da amplitude possui tanta eficiência
: revisão de movimento. ao comparar com as
sistemática que são realizadas
por profissionais. As
LM manuais e instru-
mentais demonstram
bons resultados.
continua...
33
...continuação
5 2012 BARBOSA; Efetividade da Analisar o efeito Estudo com inter- Houve ganho significativo da Uma sessão de
CASA JUNIOR crochetagem de uma sessão venção, prospecti- flexibilidade logo após a crochetagem
fisioterapêutica de crochetagem vo, descritivo e crochetagem. 7 dias após a possibilitou melhora
na flexibilidade miofascial na quantitativo. A aplicação da técnica ocorreu da flexibilidade
toraco-lombar região toraco- amostra foi carac- uma redução da flexibilidade em imediatamente após a
e do quadril. lombar e nos terizada por 20 comparação ao resultado aplicação. Entretanto,
isquiotibiais voluntárias com imediato. o resultado reduziu ao
verificando a idade entre 18 e 27 7º dia após a técnica
flexibilidade anos, sedentárias e sugerindo a
toraco-lombar e que apresen- importância da
do quadril. tassem os isquio- continuidade do
tibiais encurtados. tratamento isolado ou
A técnica foi apli- associado a outra
cada na lombar três técnica para a
vezes de oito movi- manutenção dos
mentos com inter- resultados obtidos.
valos de dez
segundos e nos
isquiotibais três
vezes de sete
movimentos. A
reavaliação foi feita
após a aplicação
do método e sete
dias depois.
continua...
34
...continuação
6 2010 ARRUDA; Efeitos da Verificar a Estudo com Notou-se uma melhora A liberação miofascial
STELLBRINK; liberação influência da amostragem por significativa da flexibilidade na proporcionou uma
OLIVEIRA miofascial e liberação conveniência com região dos isquiotibiais após a maior mobilidade
idade sobre a miofascial sobre 20 homens que aplicação da técnica. articular e a relação
flexibilidade de a flexibilidade participavam de da ADM com a idade
homens assim como a ginástica laboral e foi inversamente
associação que não proporcional.
entre a apresentassem
flexibilidade e lesões. Foram
idade em divididos em 2
homens grupos.
Aplicação da
técnica 2x semana,
6 sessões no total.
5min de aplicação
em cada perna.
7 2014 MODOLO et Síndrome da Comparar a Ensaio clínico O grupo da liberação miofascial As duas técnicas de
al. dor miofascial: eficácia do prospectivo. 6 apresentou uma redução de dor forma isolada
estudo método Pilates e voluntários foram em 80%; proporcionaram uma
comparativo da liberação divididos, em O grupo do método Pilates teve melhora do quadro
do efeito do miofascial na sorteio, em 3 um alívio de dor em 53,5% álgico, mas a
Método Pilates redução da grupos (liberação O grupo que usou as duas liberação miofascial
e da liberação sintomatologia miofascial, método técnicas em conjunto obteve se sobressaiu nos
miofascial. da dor Pilates, liberação 91,75% da redução da dor. resultados. Mas, as
miofascial da miofascial + duas técnicas asso-
coluna vertebral método Pilates) ciadas proporcionou
em um resultado melhor.
universitários
continua...
35
...continuação
8 2018 DORTA et al. Efetividade da Averiguar o Estudo com A liberação miofascial com A liberação miofascial
liberação efeito pós intervenção, ventosa possibilitou uma por meio da
miofascial por liberação descritivo e redução alta da dor lombar e ventosaterapia foi
meio da miofascial quantitativo com melhora da funcionalidade. Não efetiva na redução do
ventosaterapia realizada com uma amostra de foi possível verificar se houve quadro álgico assim
na dor, ventosaterapia conveniência melhora de mobilidade visto que como proporcionou
limitação de na dor, limitação formada por 17 as voluntárias não possuíam uma melhora da
movimento e de movimento e mulheres com redução antes da intervenção. funcionalidade das
capacidade restrição idade a partir de 18 voluntárias.
funcional de funcional de anos que
portadores de portadores de estivessem com
lombalgia lombalgia dor lombar
inespecífica. inespecífica no
momento.
O procedimento foi
realizado com
ventosa deslizante
com sucção
moderada em toda
a fáscia toraco-
lombar de forma
bilateral, cinco
minutos em cada
hemicorpo.
A reavaliação foi
feita imediatamente
após a técnica e no
3º dia após.
continua...
36
...continuação
9 2019 GALHARDO et O uso do Verificar a Ensaio clínico. O uso associado dos dois O ultrassom com
al ultrassom e efetividade do 10 voluntários recursos promoveu uma melhora intensidade de
liberação uso do selecionados, 8 significativa no alívio da queixa 1W/cm2 e a liberação
miofascial em ultrassom e da concluíram todas álgica assim como da mobilidade miofascial são
lombalgias não liberação as etapas. da coluna lombar. Apenas um eficientes para
específicas miofascial na Portadores de participante relatou dor após a redução de dor e
redução da dor lombalgia, acima última sessão de tratamento. aumento de
lombar de 18 anos, ambos mobilidade da coluna
os sexos. em portadores de
10 sessões, 2x na lombalgias não
semana com específicas.
intervalo mínimo de
48h entre elas.
Ultrassom no modo
contínuo com
frequência de
1MHz e
intensidade de
1W/cm2 durante 3
minutos com
posterior realização
da liberação
miofascial nos
músculos grande
dorsal, quadrado
lombar e
paravertebrais, de
acordo ao limiar de
dor dos voluntários.
continua...
37
...continuação
10 2019 ANGELI, Taise Comparação Investigar a Ensaio clínico Tanto a intervenção multimodal A intervenção
Boff dos efeitos de efetividade da controlado e alea- quanto a unimodal mostraram-se multimodal não surtiu
dois manipulação tório. 72 voluntários eficazes para o alívio da dor e, mais efeito que a
programas de vertebral divididos em 2 consequentemente, melhora da unimodal, mas as
terapia manual combinada com grupos (um grupo funcionalidade, equilíbrio duas possibilitaram
na dor e a liberação seria submetido postural dinâmico e qualidade de redução da dor a curto
funcionalidade miofascial e apenas a manipu- vida em indivíduos com DLCNE. prazo assim como
de indivíduos comparar seus lação vertebral e o Não houve diferença estatística propiciou efeitos
com dor efeitos com a outro grupo seria entre os resultados de ambos os positivos na
lombar crônica manipulação submetido as duas grupos. Não houve manutenção funcionalidade,
não específica vertebral técnicas associa- dos resultados após 3 meses. equilíbrio postural e
isolada, na das). 6 sessões de qualidade de vida dos
intensidade da tratamento e follow- indivíduos.
dor e up de 3 meses
incapacidade após intervenção.
funcional de O grupo da mani-
indivíduos com pulação vertebral,
dor lombar recebeu a inter-
crônica não venção na coluna
específica lombar e na articu-
lação sacro-ilíaca.
O grupo que rece-
beu as duas técni-
cas, inicialmente
passou por uma LM
na musculatura
lombar e sacro-
ilíaca e, posterior,
manipulação na
mesma região.
continua...
38
...continuação
11 2020 SOUSA et al. Efetividade da Avaliar efeitos Estudo com inter- A técnica reduziu Houve melhora da dor
técnica de da liberação venção descritivo e consideravelmente a dor lombar e ganho de
liberação diafragmática na quantitativo com e aumentou a mobilidade da mobilidade e esse
diafragmática dor e limitação amostra não proba- coluna lombar. resultado
na dor e de movimento bilística e de conve- permaneceu após 7
limitação de de adultos niência. 20 voluntá- dias da intervenção.
movimento jovens com rios de ambos os
lombar em lombalgia sexos com idade
adultos jovens inespecífica entre 18 e 35 anos,
com lombalgia universitários que
inespecífica. apresentassem
quadro de lombal-
gia. Cada paciente
foi submetido uma
intervenção sendo
reavaliado após a
mesma e sete dias
depois.
12 2014 LIMA; Avaliação do Avaliar o nível Estudo de caso. 6 Os níveis de dor eram reduzidos Um protocolo
FEITOSA; nível álgico de dor pré e pós sessões de proto- após as intervenções, trazendo específico associando
GUIMARÃES antes e após intervenção colo fisioterapêu- inclusive dado de um pico de dor a liberação miofascial
intervenção fisioterapêutica tico constituído por em um determinado dia, qual a com outras técnicas
fisioterapêutica em lombalgia alongamentos, LM, voluntária chegou com uma dor fisioterapêuticas é de
na lombalgia aguda. tração, exercícios nível 7 e após a intervenção a grande valia para
aguda (relato ativos, dissociação dor reduziu completamente. pacientes com quadro
de caso) pélvica, TENS, ki- Ocorreu, também, melhora de de lombalgia aguda.
nesio taping. Usou ADM para flexão e
a EVA e o hiperextensão de tronco.
goniômetro na
avaliação.
continua...
39
...continuação
13 2017 ARGUISUELA Effects of Investigar os Ensaio clínico O grupo que recebeu a A liberação miofascial
S et al myofascial efeitos de um randomizado. intervenção apresentou proporcionou
release in non- protocolo de 54 participantes melhoras significativas em melhoras. Entretanto,
specific liberação com dor lombar comparação ao grupo controle. as diferenças
chronic low miofascial crônica Entretanto, em relação a mínimas no quesito
back pain: a isolado na dor e inespecífica. Estes incapacidade, a diferença incapacidade não
randomized incapacidade foram divididos em encontrada não teve uma evidencia uma
clinical trial para evitar o dois grupos, onde diferença importante. melhora clinicamente
medo em um grupo recebeu relevante.
pacientes com 4 sessões de
dor lombar liberação
crônica. miofascial por 40
minutos, cada.
O grupo controle
recebeu uma
simulação da
liberação
miofascial.
Os questionários
utilizados foram:
McGill, EVA,
Roland Morris e
FAB.
continua...
40
...continuação
14 2014 AJIMSHA et al Effectiveness Investigar a Ensaio clínico Houve melhora significativa nos A associação da
of myofascial efeitividade da randomizado, desfechos em questão no grupo liberação miofascial
release in the liberação controlado e cego. de liberação miofascial. com os exercícios
management miofascial 80 voluntários específicos para as
of chronic low associada a divididos em dois costas mostrou-se
back pain in exercícios grupos, onde um eficaz para os
nursing específicos para grupo recebeu LM objetivos propostos.
professionals as costas na com exercícios
redução de dor e específicos para as
incapacidade costas e o grupo
causadas pela controle recebeu
dor lombar uma simulação de
crônica. LM associada aos
exercícios para as
costas. Todos as-
sistiram um vídeo
educativo sobre dor
musculoesquelétic
a. 3x na semana,
cada sessão com
60 minutos durante
8 semanas. Os
questionários
utilizados foram:
McGill e o Quebec
Back Pain Disability
Scale.
continua...
41
...continuação
15 2019 OZSOY et al The effects of Avaliar os Estudo randomizado Nos desfechos de dor, A liberação miofascial
myofascial efeitos da controlado mono- flexibilidade, cinesiofobia, associada aos
release techni- liberação cego. 45 voluntários marcha e qualidade de vida não exercícios de
divididos em dois
que combined miofascial houve uma diferença estabilização
grupos, onde um
with core associada com grupo realizava um significativa entre os grupos. mostrou-se eficaz.
stabilization exercícios de protocolo de Entretanto, o grupo que recebeu
exercise in estabilização exercícios a liberação miofascial
elderly with central em estabilizadores, 3x na apresentou melhor resistência
non-specific idosos com dor semana durante 6 na estabilidade central e
low back pain: lombar. semanas. O outro mobilidade da coluna.
a randomized grupo realizava os
controlled, mesmos exercícios,
single-blind mas passava por
liberação miofascial
study
realizada por um rolo
específico para o
procedimento
durante o mesmo
período de tempo. A
avaliação foi
realizada com as
ferramentas: EVA,
Índice de Deficiência
de Oswestry, teste de
sentar e alcançar na
cadeira, Escala Tam-
pa para Cinesiofobia,
Supine Bridge Test,
The Spinal Mouse
System, Biodex Gait
Trainer 2, algômero
de pressão
eletrônico, Módulo
WHOQOL-OLD
continua...
42
...continuação
16 2018 OLIVEIRA Estudo da Comparar e Estudo quasi-expe- Os 2 grupos obtiveram alívio de Ambas as técnicas se
eficácia do verificar qual rimental, randomi- dor e aumento da mostraram
TENS vs das duas zado. 28 voluntários funcionalidade, mas não igualmente eficazes
de ambos os sexos,
libertação intervenções apresentaram diferenças para os objetivos
estudantes universi-
miofascial na seria mais eficaz tários com idade mí- significativas. propostos.
dor lombar e na melhora da nima de 18 anos. Os
incapacidade funcionalidade e voluntários foram di-
funcional na redução da vididos em 2 grupos.
dor lombar. No grupo TENS, foi
utilizado o modo acu-
puntura com 2 canais
e elétrodos posicio-
nados em toda a
região de dor com a
frequência de 20Hz e
largura de pulso de
100 pps, intensidade
de acordo a
tolerância de cada
um durante 30min.
No grupo liberação
miofascial, a inter-
venção foi realizada
de forma a contornar
várias regiões da
zona lombar com
duas passagens em
cada região com
duração de 3min em
cada passagem, a
técnica foi aplicada
de forma bilateral.10
sessões, 2x na
semana.