Você está na página 1de 57

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIAGES

BACHARELADO EM FISIOTERAPIA

UALISON DENNER OLIVEIRA SALVADOR

ATUAÇÃO FISIOTERAPEUTICA NAS LESÕES


MUSCUALRES EM JOGADORES DE FUTEBOL

Paripiranga
2022
UALISON DENNER OLIVEIRA SALVADOR

ATUAÇÃO FISIOTERAPEUTICA NAS PRINCIPAIS


LESÕES MUSCUALRES EM JOGADORES DE FUTEBOL

Monografia apresentada no curso de


graduação do Centro Universitário AGES
como um dos prérequisitos para obtenção
do título de bacharel em Fisioterapia.

Orientador: Prof. Me. Fabio Luiz Oliveira


de Carvalho

Paripiranga
2022
UALISON DENNER OLIVEIRA SALVADOR

ATUAÇÃO FISIOTERAPEUTICA NAS LESÕES


MUSCUALRES EM JOGADORES DE FUTEBOL

Monografia apresentada como exigência


parcial para obtenção do título de bacharel em
Fisioterapia à Comissão Julgadora designada
pela Coordenação de Trabalhos de Conclusão
de Curso do UniAGES.

Paripiranga, ___ de _______ de ______.

BANCA EXAMINADORA

Prof. Fabio Luiz Oliveira de Carvalho . Prof. Dalmo de Moura Costa. Prof. Allan
Andrade Rezende. Prof. Fernando Jose Santana Carregosa
UniAGES

_________________________
UniAGES
DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho primeiramente a Deus, por sempre estar comigo.


Aos meus pais, Romildo e Valdeci, por nunca medirem esforços para que eu
pudesse realizar meu objetivo principal. As minhas irmãs, Samilles e Suelen e
minha namorada Evilim, sempre me apoiou. A toda a minha família e aos meus
amigos, em especial Wesley, Paula, Franção, Robão e Lipão que passaram
boa parte do curso diaa a dia comigo.
AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramento a Deus, por sempre estar comigo. Aos meus


pais, Romildo e Valdeci, por nunca medirem esforços para que eu pudesse
realizar meu objetivo principal. As minhas irmãs, Samilles e Suelen e minha
namorada Evilim, sempre me apoiou. A toda a minha família e aos meus
amigos, em especial Wesley, Paula, Franção, Robão, Lipão e o grupo
churras,que passaram boa parte do curso diaa a dia comigo e sempre me
ajudaram no que puderam, jamais esquecerei de cada um.
Conheça todas as teorias, domine todas as
técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja
apenas outra alma humana. Carl Gustav Jung
RESUMO:

O futebol é umesporteque apresentabastante contatofísico, e devido aisso vem


apresentando um índice elevadodelesões. Essas lesões podem ser
classificadasem duas categorias: traumáticas ou por excesso de uso. Eos seus
mecanismos irão variarde acordo com critériosespecíficos como: aidade dos
jogadores,a suaposição emcampo, além dos fatores extrínsecos como a carga
detreino, as condições do gramadoe otipodachuteira. As lesões musculares
nospraticantes profissionais e amadores do futebolsão dois grandes grupos
primariamente: as distensões e as contraturas. Portanto, a fisioterapia trabalha
com três tipos deintervenções: a) imediatas(ex. crioterapia);b)
reabilitatórias(ex.eletroterapia)e preventivas. Esse trabalho caracteriza-se como
uma revisão de literatura e tem como objetivo descrever a atuação do
profissional fisioterapeuta nas principais lesões musculares que acometem os
praticantes desta modalidade. Para tal finalidaderealizou-se uma busca de
literatura embancos de dados especializados como BibliotecaVirtualde Saúde
(BVS)e PubMed, SciELO, bem como, em acervo da Biblioteca Julio Bordignon
–FAEMA e acervo pessoal nas línguas português e inglês.

Palavras-Chaves:Futebol. Lesões musculares. Fisioterapia.

ABSTRACT:

Footballisa sportthat has enough physical contact, and because of this has
shown a high rate of injury. These lesions can be classified into two
categories:traumatic or overuse. And its mechanisms will vary according to
specific criteria such as the age of the players, their position on the field, in
addition to extrinsic factors such as the training load, lawn conditions and the
type of boot. Muscle injuries in professional and amateur soccer practitioners
are primarily into two major groups: the strains and contractures. Therefore, the
therapy has three types of action: a.) Immediate (eg cryotherapy); b) physical
rehabilitation (ex. electrotherapy) and preventive. This workischaracterized as a
literature review and aims to describe the performance of the physiotherapist in
the major muscle lesions that affect the practitioners of this sport. For this
purpose we carried outa literature search in specialized databases such as
Virtual Health Library (VHL) and PubMed, SciELO, and in Library collection of
this institution Faema and personal collection in Portuguese and English
languages.

Keywords:Football. Muscle injuries. Physiotherapy.

LISTA DE ABREVIATURA
ADM Amplitude de Movimento
AVDs Atividades de Vida Diária
LILACS Literatura Latino-Americana e do
Caribe em Ciências da Saúde
SciELO Scientific Electronic Library Online
PubMed U. S. National Library of Medicine
(LCA) Ligamento Cruzado Anterior
LM Laudo médico
CK Creatina quinase
VAS Escala visual analógica
CINAHL. Cumulative Index to Nursing and Allied.
Health Literature
SUS Sistema Unificado de Saúde

LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Lesão muscular grau1, grau e grau 3.
Figura 2 Lesão muscular grau 3’.

SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................11
2.0FISIOLOGIA NO FUTEBOL.......................................................................13
2.1. IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA NAS LESÕES DESPORTIVAS.........16
2.2ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA.........................................................17
2.3 CRIOTERAPIA.............................................................................................19
2.4 TERMOTERAPIA.........................................................................................20
2.5 ELETROTERAPIA.......................................................................................22
2.6 CINESIOTERAPIA.......................................................................................23
2. 7 PREVENÇÃO.............................................................................................25
2.8 LESÕES MUSCULARES.............................................................................27
2.9 CLASSIFICAÇÕES DAS LESÕES MUSCULARES....................................28
3. DISTENSÃO..................................................................................................29
3.1 CONTRATURA............................................................................................32
3.2 CAUSAS PARA ACOMETIMENTOS DESSAS LESÕES............................33

3.3 FATORES EXTRISECOS PARA O ACOMETIMENTO DE LESÕES.........34


4. IDADE DOS JOGADORES...........................................................................35
4.1 RELAÇÃO LESÃO X POSIÇÃO..................................................................36
4.2 ASPECTOS PSICOLÓGICOS.....................................................................36
METODOLOGIA................................................................................................36
RESULTADOS E DISCUSSÕES......................................................................38
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................50
REFERÊNCIAS.................................................................................................52
1 INTRODUÇÃO

As lesões relacionadas ao futebol acometem vários grupos musculares,


com mais ocorrência nos membros inferiores. O principal fator para que essas
lesões ocorram, é o contato físico entre os atletas, porém existem outros
fatores para essas lesões ocorrerem. O futebol é responsável por 50% á 60%
das lesões nos esportistas, sendo um alto índice de afastamentos dos
jogadores de seus treinamentos e partidas. Resultandoassim em prejuízos
econômicos, perfomances abaixo dos times em campo, e outros prejuizos, em
geral.
O futebol é um esporte mundialmente conhecido, e o mais “famoso” entre
todos, levando milhares de torcedores aos estádios de futebol, mexendo com a
paixão de pessoas no mundo todo, trazendo emoções como raiva e amor a todo
o momento e mudando rapidamente de um para o outro sentimento. Os
brasileiros conheceram ofutebol no ano de 1894, quando Charles W. Miller,
(um brasileiro que estudava em Londres); conheceuo esporte na Inglaterra.
CharlesMiller apresentou o futebol aos inglêses que viviam no Brasil em
São Paulo.AFIFA (Federation Internationale Football Association) foi fundada
em 13 de janeiro de 1904, tendo objetivo de criar um torneio entre seleções
internacionais, mas só em 1930 esse torneio veio a ser realizado. Partidas de
futebol aconteceram entre algumas seleções do mundo, gerando um grande
impacto, pois ali já iniciava o esporte mais famoso do mundo e mais
apaixonante.
Ofutebol é conhecido mundialmente, um esporte que exigemuitocontato
físico; commovimentos extremamente rápidos, incluindo corridascurtas e
longas, consequentemente mudando de direção a todo momento, incluído
saltos, chutes, impactos ao solo ( é um esporte que gera bastante lesões) além
de ser um esporte com muita estratégia, foco e determinação para ganhar.
SegundoBarbosa;Carvalho, o esporte vem sofrendo muita mudança,
principalmente o futebol, a cada temporada que se passa, esse esporte
vemexigindo cada vez mais os atletas fisicamente, com estratégias táticas,
fazendo com que os jogadores percorram cada vez mais o campo de futebol,
obrigando-os assim, ao trabalhar no máximo potencial físico, levando-os a
exaustão máxima, tornando assim cada vez mais propícios á varias lesões
físicas. Atualmente no futebol, treinadores estão preferindo utilizar jogadores
fortes fisicamente e rápidos do que jogadores mais “talentosos” e que não
tenham tanta força física. Isso mostra o quanto a forma física é importante
nesse esporte, e o quanto eles tentam evitar com preparação, que ocorram
lesões nos jogadores.
Basicamente quem se prepara adequadamente para realizar esse
esporte, vai haver uma menor probabilidade de acontecer lesões, mas que não
se prepara corretamente, vai haver uma maior possibilidade de lesão ocorrer.
Lesãoé um danofísico causado por um impacto físico,ferimento, ou
doença.Segundo Santos Mejya, nofutebol as lesões musculares representam
30% das lesões sofridas pelos atletas, mostrando assim, que os jogadores de
futebol estão ao extremo do físico o tempo todo, com acelerações e
desacelerações, freadas bruscas, saltos, como relatei acima, aumentando as
probabilidades de ocorrer as lesões, rompendo as fibras musculares ou
estiramentos.
No futebol os jogadores estão a todo momento propensos a terem
lesões tanto musculares quanto ortopédicas, pela forma que o esporte é
praticado com tanto contato físico, por esse motivo á importância da
preparação antes de cada jogo, e não so antes de cada jogo e sim a todo
momento na vida do atleta, a preparação vem de dentro de casa, com uma boa
alimentação, atividade física regularmente, além de consultas aos
fisioterapeutas responsáveis pela área do esporte.
Segundo SILVAA Fisioterapia é um dos métodos mais importantes para
tratamento de lesões acometidas pelo esporte, sempre buscando a
reabilitação, após a lesão sofrida e também prevenir de acontece-las. A área
que trata as lesões esportivas na fisioterapia se chama Fisioterapia Desportiva,
esta área ganha cada vez mais importância na área do esporte, pois os
fisioterapeutas desportivos irão além de orientar, irão também com métodos e
exercícios físicos, prevenir os praticantes do futebol e esporte, em geral,
auxiliando-os para que os esportistas obtenham uma melhor performance, com
confiança diminuindo os riscos de lesões musculares, consequentemente
melhorando a qualidade de vida do indivíduo praticante de futebol e esporte,
em geral.
Como objetivo geral, o presente estudo buscou analisar a ocorrência de
lesões em jogadores de futebol e os fatores que ocasionam essas lesões, além
de explicar como funciona esse esporte.
O objetivo geral acima apresentado, teve os seguintes desdobramentos
específicos, verificar como e quais são as lesões que mais ocorrem no futebol,
identificar se há relação da ocorrência dessas lesões com fatores extrínsecos,
verificar se a relação entre as lesões e as posições dos jogadores dentro no
campo, ataque e defesa, verificar se os profissionais de futebol mantém uma
regularidade na fisioterapia desportiva para prevenir essas lesões; e como
ocorre o tratamento para recuperar os atletas quando ocorre esses traumas.
Afinalidade deste trabalho acadêmico é dissertar sobre o tratamento
fisioterapêuticos nas lesões musculares acometidos por jogadoresdefutebol,
relacionando a posição que o jogador atua dentro em campo, pois se sabe que
há uma diferença entre atacar e defender jogando futebol, além da idade do
jogador, pois jogadores acima dos 30 anos tem uma maior probabilidade de
lesões do que abaixo dos 30 anos, e também os fatores extra campos o quão é
importante o jogador manter uma vida saudável, irei citar vários fatores neste
trabalho acadêmico, e como isso também vai influenciar nas lesões obtidas,
relatandotambém sobre os dados epidemiológicos, e detalhandoa atuação do
fisioterapeuta desportivo na área dofutebol, passo a passo de como prevenir e
tratar lesões acometidas no futebol nos jogadores, além de toda orientação
necessária, parapoder entender mais sobre a área da fisioterapia desportivas
atuando mediante casos específicos de lesões musculares, principalmente nas
lesões musculares que acometem os jogadores de futebol.
Os objetivos específicos deste trabalho são descrever as principais
lesões musculares que mais acometem os jogadores de futebol, relacionado
com os fatores que fazem com que essas lesões ocorram com mais frequência.
Explicar a importância da fisioterapia para a prevenção e a reabilitação nos
atletas que sofrem com esses tipos de lesões e orientar da melhor maneira o
atleta para que diminua o risco de sofrerem com lesões musculares.

2.0 FISIOLOGIA NO FUTEBOL

A área da fisiologia no futebol é bastante extensa, essa área inclui todos


os dados de saúde, tendo entendimento dos mecanismos de treinamento do
futebol, podendo assim, reparar erros e melhorar métodos de atividades físicas.
A área da fisiologia no futebol, é uma novidade recente nos clubes comparando
o tempo idade de nascimentos dos times no mundo. Mas atualmente é
indispensável nos clubes profissionais de futebol. Segundo Widmeyer, os
objetivos dessa área é estudar a condição fisiológica dos jogadores, fazendo
avaliação periódica. “(Essa avaliação buscao controle em tudo, observando e
relatando, para não haver casos de: imprudência, negligência, acomodação e
outros tipos de avaliações)”.
A equipe de fisiologia também vai coletar os dados científicos,
analisando melhor cada um dos atletas, consequentemente, prevenindo as
lesões e melhorando o desempenho dos atletas durantes os treinamentos e
partidas. Pois, sabemos que esse departamento comanda dois centros
importantes no futebol, a saúde e o desempenho do atleta, buscando sempre
fazer oatleta atingir seu desempenho máximo, e para ocorrer isso, a saúde do
atleta deve estar em seu alto nível, pois se um atleta realizar suas atividades
físicas estando com a saúde debilitada, vai aumentar a probabilidade de
acontecer lesões musculares.
Contudo, para realizar esses estudos, precisam ser feitos exames
periódicos para identificar os níveis de desgastes dos atleas,Segundo Powers
& Howley (2000), A fadiga muscular é uma incapacidade de produzir força ou
potência durante contrações musculares.Quando ocorre a contração muscular,
vai ocorrer um processo que vai fornecer energia para a realização do esforço
físico.
Quando o músculo está descansando, as energias são restauradas
novamente. Durante esse processo enquanto o músculo esta trabalhando, vão
ocorrer reações liberadoras de energia e reações reconstituidoras de energia,
ocorrendo uma agitação do equilíbrio dos processos metabólicos, que
desenvolvem uma redução da capacidade de produção do múscul
Após o músculo realizar exercícios com grande esforço, o músculo
consequentemente vai cansar, ocorrendo uma redução de energia no corpo
humano, aumentando resíduo, com isso vai gerar uma acidificação dos tecidos
do músculo. A fadiga muscular, que acontece apos períodos de trabalhos
físicos, ocorre na fase inicial, havendo uma compensação nervosa central
sendo uma das primeiras demonstrações fisiológicas colaterais. No estado de
esgotamento, a fadiga muscular é confirmada pela redução de força muscular,
compensando em seguida pelo aumento de descarga dos neurônios motores.
Sendo assim, na fadiga muscular do ser humano, vai haver uma redução da
produção de energia compensada por um aumento da utilização de elementos
neuromusculares.
Segundo SABA, em relação ao cansaço muscular, para assim a equipe
técnica poder preparar melhor os treinamentos ou poupar tais jogadores de
realizar específicos treinamentos, para que esses atletas não se lesionem e
estejam haptos para os próximos objetivos físicos.
Se o atleta realizar partidas de futebol ou treinamentos físicos sem estar
com seu condicionamentosatisfatório, o atleta vai se lesionar e
consequentemente vai perder varias partidas, além de ser desfalque nos
treinamentos, deixando o atleta fora de várias partidas prejudicando todo o seu
trabalho, pois como o atleta vai perder jogos, vai perder também ritmo de jogo,
velocidade, força e psicologicamente vai ficar abalado, além de dias parados
permite o jogador ficar fora de forma, dificultando ainda mais o processo de
recuperação geral.
WEINEK diz que a aplicação do treinamento fisiológico nos jogadores de
futebol é importante para a otimização de desempenho do atleta, devido cada
jogador ter características únicas e reagem de formas diferentes um dos outros
a estímulos físicos.
Há regras no treinamento da fisiologia que deve ser seguido, por
exemplo: a frequência cardíaca (sendo numero de batimentos que o coração
realiza para impulsionar o sangue corporal), permitindo que os atletas
obtenham nutrientes necessários para a prática de atividades. A frequência
cardíaca máxima de cada atleta é utilizada para identificar o limite máximo que
o atleta possa seguir no treinamento físico.
Segundo BALIKIAN, precisa-se também identificar o Vo2 máximo do
jogador (sendo o volume máximo de oxigênio que o atleta consegue pegar de
ar nos pulmões e gerar energia), sendo assim possível entender melhor sobre
o condicionamento físico do jogador, sabendo que a idade, o percentual de
gordura e o tamanho da musculatura vai influenciar consideravelmente o Vo2
máximo do atleta e não ser ultrapassados a mais do que 30%. Outro item
importante é o Limiar lático que é identificado do esforço máximo ou
velocidadedo do atleta para gerar uma quantidade constante de lactato no
sangue. Caso o atleta não possua fibras para suportar as cargas de treinos que
ele precisa realizar, consequentemente o atleta não vai conseguir realizar o
treino e vai interrompe-lo. Quando o jogador está com o limiar abaixo do
necessário, o lactato gerado é usado como energia aeróbica. Quando o limiar
esta acima, o excesso vai entrar no sangue e já não vai ser mais possível
transforma-lo em energia.
Há também o Limiar Ventilatório que é o limite da intensidade ou esforço
realizado durante a atividade física com cargas crescentes gerando assim um
acúmulo de ácido lático no sangue fazendo com que o atleta canse mais rápido
e não obtenha uma performance esperada no treinamento.

2.1. IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA NAS LESÕES DESPORTIVAS

O esporte é muito importante na vida das pessoas, principalmente os


brasileiros, é como se fosse uma necessidade individual e social, que cresce a
cada o dia que passa na vida de todos.
É uma tremenda fonte de saúde, entretenimento e de socialização.
Consequentemente a procura por atividades físicas,esportes como o futebol,
vem aumentando também juntamente com o crescimento do esporte, o número
de lesões músculo- esqueléticas. Que entre todas as lesões que o ser humano
pode sofrer enquanto esta praticando futebol, estão as lesões musculares.
Quando ocorre a lesão muscular, o praticante de esporte pode levar semanas
ou ate meses para se recuperar totalmente da contusão.
Segundo SIMÕES, devido o alto índice de lesões musculares nos
jogadores de futebol, foi criado vários estudos científicos e bibliográficos,
ressaltando a importância da prevenção e tratamento adequado dos
profissionais de fisioterapia em relação ás lesões acometidas neste esporte.
Osobjetivos principais do tratamento fisioterapêutico, são: alivio da dor
no atleta; recuperar a habilidade e estabilidadedo local que obteve a lesão;
recuperar a flexibilidade e a força muscular; além deplanejar o retorno as
atividades físicas, especificando através deum treinamento proprioceptivo, para
ganho de segurança, confiança, força, agilidade e coordenação.
Na parte clinica de tratamento, Azevedo, falasobre o uso de anti-
inflamatórios não esteroides e infiltrações de corticoides perilocais. Emcasos de
tratamentos maisconservadorespelo uso de medicamentos associadosà
fisioterapia, caso não mostre tanta evolução e melhora, o paciente sera
indicado a fazer cirurgia em casos mais graves. O uso de medicamente tem
que ser algo muito cauteloso devido alguns medicamente possuírem
substancias, podendo ser relato doping, prejudicando consideravelmente o
atleta, que sera julgado por tal atitude, podendo ser suspenso de algumas
partidas ou ate campeonatos.

2.2ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA

O tecido muscular esquelético possui a maior massa do corpo humano,


com 45% do peso total. As lesões musculares podem ser causadas por
contusões, estiramentos ou lacerações. A atual classificação separa as lesões
entre leve, moderada e grave.
Os sinais e sintomas das lesões grau I são edema e desconforto; grau II,
perda de função, gap e equimose eventual; grau III, rotura completa, dor
intensa e hematoma extenso. O diagnóstico pode ser confirmado por:
ultrassom-dinâmico, barato, porém examinador-dependente; tomografia ou
ressonância magnética-maior definição anatômica, porém estático.
A fase inicial do tratamento se resume ao protocolo PRICE. AINH,
ultrassom terapêutico, fortalecimento e alongamento após a fase inicial e
amplitudes de movimento sem dor são utilizados no tratamento clínico. Já o
cirúrgico possui indicações precisas: drenagem do hematoma, reinserção e
reforço musculotendíneas.
O diagnóstico da lesão muscular inicia-se com uma história clínica
detalhada do trauma, seguida por um exame físico com a inspeção e palpação
dos músculos envolvidos, assim como os testes de função com e sem
resistência externa. O diagnóstico é fácil quando uma típica história de
contusão muscular é acompanhada por um evidente edema ou uma equimose
distal à lesão.
O diagnóstico de uma lesão seráfeito através de uma avaliação médica,
avaliaçãofisioterapêutica, acompanhado de exames de ecografia e ressonância
nuclear magnética. Arecuperação de cada atleta que obteveuma lesão irá
depender de um diagnóstico bem preciso primeiramente, logo após
tratamentos adequados, planejados com fases, para haver um retorno sem
intercorrências á pratica de atividade física.
Exames que auxiliam também para o diagnóstico dessas lesões
comopequenos hematomas superficiais e os mais profundos serão
identificados através de exames de imagem como a ultrassom, segundo
(MATHES 2008) a tomografia computadorizada e ressonância magnética darão
informações mais precisas sobre o tipo de contusão a ser analisadas.
Geralmente a ultrassonografia é utilizada comoo método ideal para
identificar o tipo de lesão muscular,pois além de classificar a contusão, é um
dos exames de imagem mais baratos financeiramente para seremrealizados.
Porem tem que ser feito por um médico experiente, pois, ele pode ver
especificidades que outros médicos não experientes enxergarão. Já a
ressonância magnética pode substitui a ultrassonografia na classificação de
várias doenças musculoesqueléticas. Tem uma boa sensibilidade para
edemas, cálculo do tamanho e avaliação de desinserçõesmusculotendíneas.
Otratamento inicialmente ocorrerácomo focoa reduzira dor, do espasmo
e da inflamação no local lesionado no atleta, com isso, será primeiramente
realizados alongamentos levemente, e amplitudes de movimento, logicamente
respeitando o limite do paciente, exercícios sem movimentos brucos, pois
exercícios com resistências serão progressivamente adicionados sempre
quando a lesão não estiver doendo e nem inflamada, e flexibilidade do atleta
esteja recuperada, mas sempre com a tolerância do paciente.
No início do tratamento pode ser iniciado com treinamento isométrico
pode ser iniciado sem o uso de pesos e depois com a adição deles.Sempre
todos os exercicios isométricos devem ser realizados sem que o atleta sinta
mais nenhuma dor. Treinamento isotônico deve ser iniciado quando o
treinamento isométrico for executado sem o paciente referir dor utilizando
pesos. O exercício isocinético deve ser realizado com pesos com pouca carga
e deve ser realizado também quando os outros dois exercícios anteriores (
isometricos e isotônicos) sejam realizados sem dor.
Inicialmente a mobilização vai promover um aumento da vascularização
no local afetado pela lesão, consequentemente melhorando a regeneração das
fibras musculares e paralelismo entre a orientação das miofibrilas regeneradas
em comparação à restrição das funções do corpo. Um curto período de
imobilização com enfeixamento adesivo firme ou similar é recomendado. Neste
período de tempo enquanto o atleta repousa, o tecido cicatricial vai se vincular
novamente à falha muscular. O paciente deverá utilizar nos primeiros dias apos
a lesão (primeira semana), deve utilizar muletas para as lesões musculares
mais graves nos membros inferiores.
Na fase aguda, o tratamento recomendado para a lesão muscular é
chamado de PRICE (Proteção, Repouso, Gelo ou Ice, Compressão e
Elevação). Pois, além desse método ser muito pratico, vai reduzir
consideravelmente o sangramento da interior da lesão. O paciente deverá
colocar o membro contundido em repouso, prevenindo assim uma retração
muscular tardia ou formação de um gap muscular, pois vai diminuir o tamanho
do hematoma e o tamanho do tecido conectivo cicatricial.
Em relação ao uso da crioterapia,resultados mostram que apos o uso do
gelo no local lesionado, o hematoma reduz juntamente com a inflamação
aumenta a velocidade da cicatrização.O uso do gelo no local lesionado deve ter
um tempo de duração de 15 a 20 minutos,sempre com intervalos de
2horas,reduzindo pela metade o fluxo sanguíneo intramuscular e a temperatura
intramuscular. E logo apos esse procedimento, a elevação do membro acima
do nível do coração resulta na diminuição da pressão hidrostática, reduzindo o
acúmulo de líquido no espaço intersticial.

2.3 Crioterapia

Segundo (PINHEIRO 2000), A crioterapia é um método de tratamento


feito por temperatura fria através do gelo. Essa técnica apresenta uma resposta
fisiológica reduzindo a temperatura, do espasmo muscular,da condução
nervosa, da dor, inflamação e metabolismo. Há diversas maneiras de aplicação
sempre variando de acordo com objetivo e da lesão a ser tratada.
Há poucas ou quase nenhuma contraindicação desse método de
tratamento, como, por exemplo, distúrbios cardíacos com comprometimento na
circulação local da lesão ou doenças de Raynaud ou outros distúrbios
vasoespasticos.
No tratamento da fisioterapia, acrioterapia deveráser iniciadono
tratamento imediato de lesões traumas, inflamações, distensões entre
outros.,uma distensão é indicada a aplicação de gelo durante 30 minutos, a
cada 2 horas, deixando a pele abaixo de15ºC quando o gelo começar a fazer
efeito. Oresfriamento tecidual vai causarum efeito analgésico promovendo
assima contração dos vasos sanguíneos com o intuito de reduzir o fluxo
sanguíneo na região que está a lesão. O paciente vai sentir que a dor diminuiu
após 15 a 20 minutos de crioterapia, quando o edema começa a diminuir,
facilitando o processo de cura do local lesionado.
SegundoOliveiraacrioterapiadeverá entrar em açãologo no incio que a
lesão ocorre paraaliviar a espasticidade e diminuir o tônus muscular, mostrando
ser muito eficaz nos tratamentos de contraturas. Naprática da fisioterapia
desportiva é comum utilizar o protocolo PRICE (proteção, repouso,
gelo,compressão e elevação).
Ébastanteindicado por profissionais de saúdedevido ser muito prático e o
benefício ser bastante positivo. Logo que o jogador de futebol se lesionar, deve
parar imediatamente a atividade, o fisioterapeuta ira estabilizar o local
lesionado, logo depois o colocando em repouso.Aproteção consiste na
interrupção do exercício, e estabilização do membro lesionado, seguidamente
colocando-o em repouso.
Oque não podefazer quando o atleta acaba de se lesionar, é utilizar o
uso de calor, pois o calor estimula ainda mais a circulação no local, aumento
consideravelmente o edema, também no início não poderá realizar massagens
pois, pode aumentar também o inchaço no local. Quando se passar dois a três
dias do ocorrido, deverá parar de utilizar a crioterapia, logo poderá iniciar algum
plano de tratamento que utilize calor.

2.4 Termoterapia

(CARDOSO 2000) diz que a termoterapia usa a mudança de


temperatura dos tecidos do corpo humano para fazer tratamentos
fisioterapêuticos por meio da radiofrequência ou da aplicação de mantas
térmicas, o fisioterapeuta utiliza esse método para tratamento paliativo para a
dor.
A aplicação dessatécnica precisa ter bastante atenção, pois a
termoterapia pode gerar queimaduras.Ela é contraindicada para pacientes com
febre, diabetes, grávidas, hipertensão, paciente com tumores e cardiopatias.
Pacientes com trombose ou com tendência, não devem realizar essa técnica,
pois esse método vai aumentar a circulação sanguínea. E pacientes tatuados,
ou commarca-passos, desfibriladores, devem evitar a radiofrequência.
Utilizando a termoterapiaocalor age elevando o fluxo de sangue no local.
Fazendo com que a dor diminua e ocorra uma maior elasticidade, tornando as
fibras mais amplas.Reduzindo também foia rigidez articular, aliviando assim o
espasmo muscular.
Oultrassom é uma das condutas fisioterapêuticas da termoterapia que
há vários benefícios como, analgesia e reduzir o processo inflamatório,
consequentemente auxiliando no processo de cicatrização no local lesionado.
Á indicado utilizar a ultrassom em lesões com algia no local e inflamações. Sua
aplicação é indicada nos casos inflamatórios e de dor localizada.
Outro método da termoterapia, oinfravermelhoé bastante nos
tratamentos da fisioterapia em contraturas, devido o inflavermelho fazer com
que o fluxo sanguíneo aumente consideravelmente e do metabolismo
superficial, gerando assim redução da dor, aumentando a condução nervosa,
reduzindo espasmos, reduzindo a rigidez, relaxamento muscular, reparação do
tecido e edema.
Antes de utilizar do infravermelho, deve-se ter alguns cuidados, como
manter o aparelho á uma distancia de aproximadamente um metro do local que
vai ser tratado, além da proteção dos olhos, testículos e lábios. E a todo o
momento, o terapeuta deve ficar se comunicando com o paciente, o
questionamento sobre o aquecimento, se está confortável para não extrapolar
o limite do paciente.

Efeitos fisiológicos Efeitos terapêuticos


Vaso dilatação:melhora o fluxo Acelera o processo de cicatrização,
sanguíneo, melhora o aporte de 02 e melhora a circulação e promove o
nutrientes relaxamento circular
Aumenta a permeabilidade capilar Reabsorção do edema
Melhora o metabolismo local Acelera o processo de cicatrização
Diminui a viscosidade dos fluidos e Previne retrações cicatriciais
melhora a extensibilidade tecidual
Normalização da velocidade do Diminui a dor
impulso nervoso das fibras sensitivas

Outra conduta fisioterapêutica, seria osbanhos de contraste, sendo o frio


e o calor (a crioterapia e termoterapia). Segundo OLIVEIRA, esse contraste de
temperatura ajuda a diminuir o edema, a melhorar a amplitude de movimento,
além de reduzir espasmos musculares nas lesões subagudas e crônicas.
Para fazer essa conduta, o terapeuta precisa encher um recipiente com
água entre 37ºC a 43ºC e outra água com 20ºC a 15ºC, sempre alternando,
colocando a áreaser recuperada em um recipiente, depois no outro, de 15 a 25
minutos, porém sempre antes de terminar essa conduta, o últimorecipiente que
a área afetada deve entrar é na água de 20ºC a 15ºC.
Cohen;Abdalla diz sobre a hidroterapia, os efeitos têm vários benefícios,
pois a água quente proporciona um relaxamento muscular, dos tendões e
ligamentos. Alémda reduçãoda dor. Coma analgesia e o repouso, o jogador de
futebolpoderá começar novamenteexercícios mais leves, como treino de
fortalecimento, coordenação motora e marcha.
Para finalizar sobre a termoterapia, um método bem comum e bastante
utilizado também é o turbilhão, (que é relação do calor com hidromassagem)
buscando o aumento da temperatura cutânea superficial, além da analgesia e
redução de espasmos musculares. Facilitando consequentemente, que atleta
possa estar fazendo exercícios e movimentos leves. O tempo de agir do
turbilhão deverá ser entre aproximadamente a 30 minutos com água aquecida
entre 36ºC a 40ºC.

2.5 Eletroterapia

A eletroterapia é uma técnica de tratamento que utiliza correntes


elétricas para alcançar a analgesia ou a estimulação funcional muscular. A
corrente elétrica tem efeitos de indução nervosa motora ou sensitiva e isto vai
depender do tipo de corrente usada e dos parâmetros colocados. A
estimulação nervosa sensitiva produz efeito analgésico e realiza a liberação de
endorfinas endógenas. Já a estimulação nervosa motora tem efeito na
produção de contrações musculares, obtendo assim não analgesia e sim
funcionalidade para o músculo gerando o movimento.
Outra indicação de conduta seria olaserterapia, que segundo (RUBIO
2007) ébastanteutilizada nas fases agudas e crônicas da lesão do atleta, com o
foco de conseguir analgesia, cicatrização e estimular a formação da fibrose
cicatricial. O laser terapia de baixa frequência ele vai desenvolver OTENS
promove também o alívio da dor, (é mais um tratamento analgésico), pois
quando o TENS é utilizado no atleta, vai ativar um mecanismo de “comporta”
na medula espinhal, impedindo assim as dores de chegarem ate, o cérebro.
Outro método do eletrofototerapia que os fisioterapeutas utilizam éa
iontoforese, que tem o mesmo efeitos dos outros métodos da eletrofoterapia,
que irão reduzir o processo inflamatório e dor, além de drogas anestésicas
queentrarão dentro do tecido que está lesionado, por meio do eletrodo com a
mesma polaridade que irá impulsionar as moléculas para dentro da pele do
atleta.
Acorrente russa também tem vários benefícios no controle das
contraturas, para fortalecimentomuscular,para controle de espasticidade e
facilitação neuromuscular; sendo muito importante também ser utilizadas nos
casos dessas lesões musculares nos jogadores de futebol.
Além disso, a corrente russa é mais indicada que as outras técnicas, pois
ela alcança uma profundidade na lesão que as outras técnicas de baixa
freqüência da eletrofoterapia não alcançam, além de reduzir sensivelmente o
incomodo da corrente que está sendo utilizado no paciente, devido ela ser uma
maior freqüência, gerando assim uma menor resistência no corpo do atleta que
está sendo tratado.

2.6 Cinesioterapia

Esse método de tratamento fisioterapêutico para lesões musculares


chamadoa cinesioterapia é uma técnica que reúne vários exercícios
terapêuticos, que servem para fortalecer e alongar os músculos, auxiliando
assim a prevenir alterações motoras, melhorar a propriocepção, reduz dores e
além de tudo melhorar o sistema respiratório.
Com isso, a cinesioterapia é recomendada para tratamentos de
enfermidades, como artrite, espondilite e gota, para reduzir e prevenir dores
referentes a atividade física profissional, melhorando também a postura
corporal.As atividades físicas da cinesioterapia devem ser recomendadas pelo
fisioterapeuta sempre relacionado com o ideal objetivo e estado geral de saúde
do atleta.
Amassagem relaxanteé indicada para promoverum relaxamento
muscular no atleta, ela não sendo vigorosa, parindo sempre das extremidades
do corpo em direção ao coração. Quando a reabilitação está em um patamar
mais alto na recuperação da lesão do atleta, os focos não serão as massagens
e sim aos exercícios funcionais e excêntricos de bastante velocidade e força.
Em cada caso dependendo do esporte, as atividades funcionais serão
realizados de acordo com o que o esporte do paciente pratica e necessita que
ele produza, para ir gradualmente realizando tais atividades físicas.
Segundo KISNER, no início da cinesioterapia como tratamento e
reabilitação para as lesões nos atletas, deve-se iniciar com mobilizações ativas
de um ou mais seguimentos corporais. Caso o paciente não consiga realizar
ativamente, o terapeuta terá que fazer passivamente, prevenindo assim
contraturas musculares, ou ate piora da lesão.
Após o fisioterapeuta realizar movimentos passivos no paciente, ele vai
evoluir para exercícios ativos com o foco em melhor a ADM, flexibilidade e
contratilidade muscular fisiológica, incluindo os benefícios ao atleta de devolver
a coordenação motora, a massa corporal, resistência, e aumento da força
muscular.
Esses exercícios podem ser assistidos, resistido e ativos. No exercício
assistido, a contração muscular não vai conseguir realizar o movimento
completo, sendo necessário que o fisioterapeuta ajude externamente o atleta a
fazer o exercício, podendo ser manual ou mecânico. Nos exercíciosativoso
paciente vai realizarmovimento completo, sem interferência do fisioterapeuta.
Enosexercícios resistidos, o fisioterapeuta vai adicionar uma carga a mais para
dificultar o exercício que o atleta irá fazer, podendo ser um (elástico, halteres,
polias, molas entre outros modos de fazer a resistência no jogador de futebol).
Logo após passar dessa fase de exercícios resistidos onde o atleta já vai
estar bem fisicamente para voltar aos poucos a realizar suas atividades diárias
no futebol, como domínio da bola, corrida, saltos, passes, terão que ser
inseridos durante a reabilitação do atleta, com a tolerância do jogador de
futebol, para que não ultrapasse os limites do paciente, para que assim ocorra
uma reabilitação desejada.

2. 7 Prevenção

A fisioterapia trabalhando na forma preventiva com as técnicas


terapêuticas reduz consideravelmente o risco de lesões musculares. Os
exercícios físicos juntamente com a preparação física diminuem a taxa de
lesões musculares. Neste entendimento, os jogadores de futebol tem o objetivo
sempre de estar atrás de possibilidades para tentar evitar ao máximo evitar ter
uma lesão muscular.
Diante disso os fisioterapeutas que tratam dos atletas se tornam
essenciais para a prevenção de tais danos no corpo, maximizando assim a
resistência do atleta prevenindo sempre de estarem sujeitos as sofrerem com
essas contusões, melhorando consequentemente a atividade física do jogador
com uma qualidade de vida melhor. (RESENDE et al., 2014).
Paraprevenir as lesões que acometem os jogadores de futebol, alguns
métodos fisioterapêuticos vão auxiliar neste cuidado. Como os que apesar de
serem simples, eles têm um grande benefício como melhorar a flexibilidade do
atleta, além de está presentes sempre em planos de tratamentos para
recuperações de lesões em pacientes, melhorando o desempenho funcional e
movimentos inapropriados e sem coordenação motora.
Quando o terapeuta for alongar o atleta, deverá ser feito de devagar,
suave para evitar intercorrências, como uma contratura no decorrer do
alongamento, o alongamento também ajuda na diminuição de aderências
teciduais.
Sabe-se que a prevenção é muito importante em todos os setores do
esporte, ainda mais no futebol, um esporte com uma grande exigência física,
com isso alongamentos bem elaborados antes de partidas ou treinos vão
prevenir lesões que acometam os jogadores além de impulsionar o
desempenho dospróprios diminuindo o gasto energético durante a atividade
física. Segundo Patris, Há varias condutas fisioterapêuticas que são de suma
importância para prevenção de lesões além dos alongamentos citados acima.
São elas:
1- O thera-band fisioterapêutico vai promover uma resistência no
movimento, para que o atleta tenha mais dificuldade em realizar tal plano,
melhorando assim seudesempenho, pois ele vai fortalecer o paciente além de
poder, ser incluído em diversos tipos de tratamento, essas “faixas elásticas”
possuem cores diferentes que correspondem a uma dificuldade de resistência
diferente da outra.(SAKANOUE 2007)
2 - Exercíciosde estabilização: quando o fisioterapeuta faz
umaestabilizaçãodo tronco, vai proporcionar ao atleta um ganho de
desempenho nos membros, melhorando consequentemente a força enquanto o
atleta realiza uma atividade. Devem-se estabilizar todas as articulações do
atleta incluídas no movimento, permite um melhordesempenho dos membros.
Esses exercíciosde estabilização foram criados por Richardson e Jull,
eles são efetuados pela isometria de baixa intensidade dos músculos Multífidos
Lombares e Transverso do Abdômen, que se ligam as vértebras, sendo
encarregados pelo suporte dos segmentos lombares durante os movimentos
funcionais. Tendo um efeito muito significativo na habilidade em gerar força nos
membros inferiores e superiores. (MARÉS 2012)
3- Treinosensório motor: é focado em fazer o atleta estimular partes do
corpo que não esta,acostumado consequentemente assim treinar seus
receptores musculares e articulares mandando as informações cada vez mais
rápidas para o cérebro deixando o corpo tem total equilíbrio. Basicamente esse
treino sensório motor, é uma integração entre ação e sensação baseado em
exercícios físicos em diferentes solos, com diferentes obstáculos, mudando o
ambiente fazendo com que o atleta obtenha um pensamento mais rápido em
realizar os movimentos necessitados no momento obtendo respostas
musculares mais rápidas. (FARIA 2013)
4- Aquecimento: não se pode esquecer o aquecimento pré treino, é de
extrema importância de se realizar em qualquer atividade física, não apenas no
futebol, mas em todos os esportes. O aquecimento vai trazer a tona o suor
leve, mas nunca um cansaço. Com o foco em melhorar a contração muscular
durante a prática da atividade física. O aquecimento podem ser todos os
métodos acima citados, mas de forma leve e sem causar cansaço no atleta e
sim o aquecer para que desempenhe seu trabalho com maior confiança e
segurança. (ALENCAR 2010)

Ummodo bem comumde prevenção delesões, é feitoatravés do treino da


flexibilidade, ela pode ser ativo, passivo. Nomovimentoativo o jogador, sem
ajuda do terapeuta. No movimento passivo ele vai realizar o exercício com
auxílio do terapeuta, seria com uma ajuda externa. Com o movimento passivo
(ajuda externa), será facilitado o alongamento, podendo atingir níveis
superiores que ele conseguiria com alongamentos ativos. (alongamentos sem
ajuda externa). Como citei acima a importância do aquecimento muscular antes
de qualquer atividade física, reitero afirmando que o limite dos músculos
relativamente inativos serão inferiores que músculos ativos, pois os músculos
ativos vão promover mais energia e capacidade em realizar movimentos
necessários para os exercícios físicos que o atleta irá realizar.

2.8 Lesões musculares

Sabe-se que tecido muscular detém a maior massa do corpo humano,


tendo 45% do peso no total. Geralmente as lesões musculares são geradas por
contusões, estiramentos ou lacerações. Há uma classificação que difere cada
tipo de lesão muscular, são elas: leve, moderada e grave. Os sinais e sintomas
das lesões musculares leves ou consideradas grau I, são edemas e
desconfortos; lesão moderada ou grau II, os sintomas e sinais são perda da
função no local, gap e equimose eventual; grau III ou lesão grave são sinais e
sintomas como, ruptura completa, dor forte e hematoma amplo.
O diagnóstico das lesões musculares é confirmado por: ultrassom, é um
exame mais barato, mas o examinador tem que estar presente no local;
tomografia ou ressonância magnética, esse exame tem uma maior definição
anatômica. Normalmente na fase inicial do tratamento as condutas a serem
tomadas devem ser o protocolo PRICE, ultrassom terapêutico, fortalecimento e
alongamento após a fase inicial e amplitudes de movimento sem dor são
utilizados no tratamento clínico. (FERNANDES 2011)
Já o tratamento cirúrgico possui indicações precisas: drenagem do
hematoma, reinserção e reforço musculotendíneas.Sabe-se que lesãoé um
dano no corpo gerado por um impacto, doença ou um ferimento decorrente de
algum acidente.SegundoBarroso, a lesão é uma deformação que provoca um
mau funcionamento do músculo afetado, seja ela morfológica ou histoquímica.
Há varias causas para ocorrer uma lesão muscular.
São elas através de exercícios físicos mal realizados, um ruim
condicionamento físico preparado para realizar tal atividade física, podem ser
geradas através de traumas, principalmente no futebol por ser um esporte de
bastante contato físico, ou até ser por falta de alongamentos antes das partidas
de futebol. Gerando assim uma maior probabilidade de acontecer tais lesões
musculares, acometendo com uma maior proporção os membros inferiores em
69% a 88% dos casos de lesões.
Nofutebol, Segundo TATSCH,as lesões musculares retratam30% das
lesões sofridas pelos jogadores de futebol, acontece isso pelo motivo do
jogador estar a todo o momento efetuando movimentos muitos fortes e rápidos,
aumentando a probabilidade das fibras serem rompidas.

2.9 Classificações das Lesões Musculares

De acordo com Clebis; Natali, o maior risco de lesão muscular


aconteceréduranteo exercício excêntrico, porque o atleta vai efetuar um
treinamento de força juntamente com um alongamento produzindo
consideravelmente um estresse nos músculos e nos tecidos.O Donoghue
classificou as lesões estiramentos musculares em 3 graus, relacionando de
acordo com a gravidade de cada lesão muscular e as dimensões do tecido que
foi aferado.
Nas classificações das lesões musculares, elas são estabelecidas como
contratura ou distensões de I II e III grau.Há lesões que são recidivas, elas
ocorrem quando é gerada uma nova lesão no mesmo local onde tinha lesão
anteriormente, elas acontecem normalmente em casos de tratamentos de
recuperação e o atleta antecipadamente retornar as atividades físicas antes da
cura total da lesão anterior.
Segundo (PEDRINELLI 2006), as classificações das lesões musculares,
são leves, moderadas e graves a partir dos diagnósticos. Estiramentos e
contusões leves (grau I) são quando a lesão faz romperapenas algumas fibras
musculares com um menor edema e pouco desconforto, juntamente com uma
pouca perda de força e restrição de movimentos. A dor não causa
incapacidade na funcionalidade consideravelmente, porém, a manutenção do
atleta em atividade não é recomendada devido ao grande risco de aumentar a
gravidade da contusão.
Estiramentos e contusões moderadas (grau II) geram um dano maior ao
músculo com maior perda de função. É provável sentir uma imperfeição no
músculo no local da lesão, produzindo assim um simples hematoma no local
com eventual ecmose dentro de alguns dias (dois a três dias). O
desenvolvimento para a cicatrização geralmente o tempo de duração são de
duas a três semanas e, terminando esse prazo em torno de um mês o atleta
poderá voltar a executar seu trabalho, porem de forma mais discreta e
cuidadosa
Uma lesão quando abrange toda a extensão do músculo e resultando
em perda de função muscular completa e também dor acentuada, é definida
como estiramento ou contusão grave (grau III). A falha no músculo é
considerável significativa e a lesão normalmente é extensa, localizando
geralmente longe do local da ruptura. O tempo de recuperação desta lesão
varia de um mês a um mês e quinze dias. Para a reabilitação dessas lesões, é
necessário, tratamentos de um mês ou um pouco mais para recuperação
completa.
Lesõesmusculares sãoclassificadas quanto à sua ação que ela acomete,
normalmenteocorre diversas vezes no futebol por ser um esporte de muito
contato físico. As funcionalidades podem ser lesões parciais, (quando a lesão
acomete apenas uma parte do músculo) ou lesões totais (que quando elas
envolvem totalmente o músculo e não só uma parte) podendo perder
totalmente a movimentação ativa e contração. Já o agente agressor, essas
lesões podem ser causadas por alguns motivos como traumas, estiramentos ou
distensões.
Geralmente essas lesões musculares ocorrem devidas um aumento
excessivo de treinamento, juntamente com falta de prevenção, como falta de
aquecimento ou realizaratividade física de maneira errada ou voltar a realizar
treinamentos físicos sem ter recuperado totalmente de uma lesão que esteja
tratando se for o caso. (FERNANDES 2011)

3. DISTENSÃO

As distensões musculares ocorrem quando o músculo é esticado


exageradamente, rompendo parte das fibras musculares ou de todo o músculo
afeta. Essas rupturas de fibras musculares podem acometer os tendões
próximos ao músculo, sendo o local da junção entre o músculo e o
tendão.Essas distensões podem ser causadas por um empenho demasiado
durante a atividade física, alongamentos ultrapassando o limite do atleta ou
exercícios físicos repetidas várias vezes. De acordo com Santos; Mejya,essas
distensões musculares são classificadas em 3 graus são elas:
Grau I: essa distensão vai haver pouco edema, a dor não vai ser tão
profunda e vai ter pouca hemorragia, e permite a continuidade da prática
esportiva, mas caso não seja tratada ela vai piorar e vai ocorrer o rompimento
mais profundo de algumas fibras.É caracterizada por pouco edema e
hemorragia, a dor localizada(ela não vai ser tão profunda permitindo que o
atleta ate continue a atividade física, mas caso no dia seguinte o atleta repita
todo o esforço físico e não a trate vai ocorrer o rompimento das fibras
musculares.(FERRARI 2011)
Grau II: vai ocorrer um rompimento maior do que no grau I, o atleta
nesse grau de lesão não vai poder continuar os trabalhos físicos e também terá
que pausar no mesmo instante a prática de atividade física, pois o jogador vai
sentir uma dor forte como se fosse uma “fisgada” e vai haver logo em seguida
um processo inflamatório na região onde rompeu as fibras. A hemorragia
émoderada. (FERRARI 2011)
Grau III:já neste grau de lesão os rompimentos das fibras serão
completas, é o grau mais raro de acontecer, gerando uma dor excessiva,
juntamente com o edema e hematomas vão aparecer em sequência do
ocorrido. O tratamento para esse grau de distensão normalmente vaiser o
cirúrgico. (FERRARI 2011)

Figura 1: graus lesão muscular


Fonte:bey.fisio.com.br
(TAUBE 2012),fala sobrea distensão que ela acontece através de um
estresse do músculo ou alongamentos exagerados das fibras incluídas no
movimento; podendo a falta de aquecimentos e alongamentos corretos ser um
dos principais motivos para que essa lesão ocorra nos jogadores de futebol.
Em relação á mecânica do movimento, a distensão vai ocorrer através de uma
força excessiva contra uma resistência maior ou um movimento rápido de
contração.
Há certa semelhança entre a distensão e o estiramento, essas duas
lesões musculares tem algo parecido, por exemplo: quando acontece o
estiramento o musculo alongou exageradamente, mas não vai ocorrer o
rompimento das fibras musculares, podendo ser confundida com a distensão
de grau I, porém não vai ter sinal hemorragia e acontecera como uma dor no
local que vai piorar conforme o atleta continue a fazer a atividade física.
Nacicatrização da distensão, para ela ocorrer,vainecessitarde uma nova
formação de novas fibras musculares, e a formação de tecido cicatricial;no
entanto, durante o processo de cicatrização, as novas fibras geradas serão
menores que as anteriores já lesionadas e rompidas, ou seja, podendo haver
uma restrição no movimento porque as novas fibras vão restringir a contração
muscular.

Figura 2: lesão muscular


Fonte:Bay.fisio.com.br
3.1 CONTRATURA

A contratura muscular vai ocorrer quando o músculo fizer uma


contraçãoerrada e não regressar ao estado normal de relaxamento. Isso vai
acontecer devido uma sobrecarga excessiva em um tipo de atividade física que
esteja exigindo de uma certa maneira muito esforço de um tendão ou um
músculo. A causa desse encurtamento épelo fato do acúmulo lático, resultante
da respiração anaeróbica, sendo realizada através das células musculares em
um esforço excessivo. As contraturas podem acontecer em vários locais do
corpo humano.
Geralmente, atletas (jogadores de futebol) estão mais inclinado a serem
afetados por este tipo de lesão, mais precisamente nos membros inferiores,
nas coxas e na panturrilhas. Há várias causas dessas lesões acontecerem, são
elas a falta de flexibilidade, rigidez muscular, falta de aquecimento antes das
atividades físicas, e ate uma má postura corporal. (NETO 2012)
Essa lesão, segundo (SILVA 2005), ela acontece através uma rigidez ou
contração muscular excessiva, fazendo o músculo não relaxar de nenhuma
maneira. Éumacontração inconsciente einvoluntária,é muitodolorosa e
permanente. A contratura ocorre nos músculos ou em um feixe muscular,
permanentemente em repouso. (OLIVEIRA 2007; etal)complementa que
quando acontece a contratura muscular, vai gerar uma micro lesão nas fibras
musculares, mas sem haver hemorragia.
Essa lesão ao contrário das distensões de II e III grau, ela não vai
interromper bruscamente o jogador de futebol a parar no exato momento, mas
quando terminar e o sangue do atleta esfriar, ele vai sentir uma dor forte no
local onde correu a contratura.Borges dizquea “contração ocorre após uma
contração muito forte, ou após uma série de repetições de um exercício físico
exagerado sem intervalos com repouso suficiente para que o músculo se
recupere”.
Vai haver um estímulo,interrompendo que o músculo volte ao seu estado
de tensão normal relaxando. Isso fazendo com que o músculo realizeuma
hipertonicidade, mantendo assim um estado de contração residual. Um dos
sintomas da contratura éador muscular no local afetado à palpação, tornando
cada vez mais forte durantealongamentos, notando uma rigidez muscular e
equimoses, isso acontece devido ao rompimento de pequenos vasos. As
diferenças entre as duas lesões musculares mais comuns que acometem os
jogadores de futebol a distensão e contratura é que na contratura muscular é
quando uns grupos de fibras musculares se contraem exageradamente de uma
maneira voluntária, já na distensão vai haver lesão nas fibras musculares, ao
contrário da contratura.

3.2 Causas para acometimentos dessas lesões

As lesões musculares elas ocorrem devido a estiramentos ou lacerações


nos músculos. Estes autores dizem que essas lesões são separadas entre
leve, moderada e grave. Com isso, os sinais e sintomas das lesãomuscular
degrau I (leve) são inchaços no local acometido pela lesão e um certo
desconforto; grau II (moderada)o atleta vai sentir sintomas e sinais como perda
de funcinalidade, defeitos musculare; no grau IIl, (grave), vai acontecer
ruptura completa no músculo, fazendo com que o atleta sinta muita dor e
hematoma seja mais amplo. Sabe-se que essas lesões musculares são a
causa mais comum quando o atleta não esta muito bem preparada fisicamente
e realiza um esforço que sua capacidade física não aguenta.Há uma estimativa
de que ate 50% das lesões musculares estão relacionadas as atividades
físicas.
O tratamento que não necessita de cirurgia, com apenas reabilitação
fisioterapêutica, há muitos bons resultados comprovados.Quando o atleta sofre
da lesão muscular, ele ficará afastado de praticar suas atividades físicas por
ate um mês caso seja necessário. (Fernandes, Pedrinelli e Hernandez, 2011).
Um exercício excêntrico não comum na vida do atleta pode resultarpor
exemplo, em uma lesão muscular, fazendo com que o atleta tenha perda de
força, diminuição de ADM, local com edema, e ate dor mais acentuada.
Outros fatores que podem fazer a lesão acontecer serão a repetições de
contrações musculares e o grau de tensão colocada no músculo. Sendo assim,
estiramentos e lesões leves são lesões que poucas fibras com edema e algum
desconforto.Neste caso, conhecera lesão por contração muscular não sera
possível. A lesão grau l não causara incapacidade da função, porem o atleta
não poderá exagerar e continuar tao esforço físico, podendo assim agravar a
lesão que antes era leve.Sendo lesão grau ll, seria possível atravésda palpação
detectar um gap, edema e ecmose em 3 dias.
Para a recuperação total de dessas lesões, o tempo seria de mais ou
menos um mês de tratamento sempre evoluindo os exercícios pouco a pouco.
Já as lesões mais graves grau lll, que causam perda total da função e muita
dor, a lesão é evidente ao palpar, e o tempo de tratamento pode durar ate um
mês e quinze dias, dependendo da evolução dos atletas.
Em alguns casos, o jogador de futebol poderá ainda depois deste tempo
de tratamento (um mês e quinze dias), poderá ainda sentir algumas dores,
devido o corpo não ter se recuperado totalmente (Fernandes, Pedrinelli e
Hernandez, 2011). Sobre a reparação da lesão, vai seguir uma ordem
constante, com rotina e cuidados a serem seguidos sem interrupções. Segundo
Fernandes, Pedrinelli e Hernandez (2011), descreveram, três etapas do
tratamento, são eles adestruição, reparo e remodelação.omo as miofibrilas são
fusiformes e compridas, existe um risco iminente de que a necrose iniciada no
local da lesão se estenda por todo o comprimento da fibra. No entanto, há uma
banda de contração, que consiste em uma condensação do material
citoesquelético.
Quando a etapa de danificar totalmente a lesão acabar, logo apos vai
iniciar o processamento da restauração da lesão muscular:vai ocorrer a
reestruturação da miofibrila rota e a geração do tecido conectivo cicatricial.
Assim, a habilitação de reestruturação do músculo é feita atraves do
mecanismo intrínseco, que regenere o aparato contrátil lesionado. (Fernandes,
Pedrinelli e Hernandez, 2011).
Todo o percusso de tratamento fisioterapêutico, ira depender
exclusivamente a relação entre os exercícios terapêuticose a performnace do
atleta em questão. Para estes autores, a reabilitação apos as condutas
terapêuticas ira recuperar totalmente as funcionalidades do corpo, garantindo
equilíbrio corporal em todos os aspectos.

3.3 Fatores extrisecos para o acometimento de lesões

Para o acometimento das lesões musculares nos jogadores de futebol


também tem fatores extrinsecos. Essesfatoresextrínsecos são responsáveis
por boa parte dos acontecimentos das lesões. O treino dos jogadores de
futebol, como ele é conduzido e executado é um grande fator para reduzir ou
dependendo da administração dos treinamentos, como um excesso de carga,
pode aumentar o risco das lesões musculares acontecerem. (WEINECK AL
at2000)
Em uma pesquisada realizada, com jogadores sobreas maiores causas
de lesões musculares, citaram 51,90% a grande quantidade de partidas de
futebol realizadas em pouco tempo, diminuído o tempo de recuperação de uma
partida para outra. 37% citaram a carga excessiva de treinamentos antes das
partidas com grandes cargas. 33,30% alegaram os tipos de chuteiras, já
14,80% apontaram como a principal causa de lesões está relacionada com as
condições físicas e a saúde de cada jogador.
Outra pergunta feita para os atletas foi a questão de como tentar reduzir
a quantidade de lesões ocorridas. 30% apontaram que uma boa forma de
reduzir as lesões seria diminuir a quantidade de partidas realizadas em curtos
períodos de tempo, não tendo tempo da recuperação total, 26% cita que seria
mais adequado um tipo de treinamento específico para a prevenção de lesões,
15% citaram sobre um acompanhamento mais “próximo” de profissional de
nutrição15%relataram que seria necessário um período maior de tempo para
descansar de uma partida para outra e 4% relataram sobre a qualidade dos
gramados, apontando que melhorando o estado das gramas nos estádios iria
diminuir a quantidade de lesões ocorridas. (WEAVING at in 2017)

4. IDADE DOS JOGADORES

Outro fator pode seràidade, (RIBEIRO 2011);cita que os jogadores de


futebol acima de 30 anos normalmente sofrem muitos mais com lesões, pois
cada um deles relatou ter alguma dessas lesões musculares citadas acima.
JáCohen; em sua pesquisa comprovou que o número de lesõesocorridas, teve
em seus principais jogadores, atletas com 20 a 25 anos.Em relação ao tempo
de recuperação das lesões musculares, nos jogadores acima de 30 anos e
jogadores de 20 a 25 anos, o tempo de recuperação foi semelhante.
Noestudo de (RIBEIRO 2011), relatou queos atletas de 31 a 35 anos,
relataram quejásofreram algum tipo de lesão, seguido por 26 a 30 anos com
50% de lesões, de 21 a 25 anos com 28,6% e menos de 20 anos com 20%.
Jáno estudo de Oliveira; os atletas acima de 30 anos tiveram 90% das lesões,
mas os junioresde 18 a 21 anos tiveram resultados semelhantes com 80% de
casos de lesões. (SILVA 2010);cita que a lesão que geralmente mais acomete
os jogadores profissionais de futebol é lesão muscular distensão e nos juniores
a entorse de tornozelo.

4.1 RELAÇÃO LESÃO X POSIÇÃO

4.2 ASPECTOS PSICOLÓGICOS

Esses sentimentos são processados pelo encéfalo afetando as ações,


pois interfe nos hormônios e neurotransmissores, aumentando o risco da lesão
acontecer.Segundo (WINBERG 2001)O emocional do atleta influência
diretamente nas lesões musculares, sentimentos como ansiedade, depressão e
estresse, causa um aumento perceptível de lesões ocorridas nos jogadores,
lesões como: distensões, estiramentos entre outras. Pois, o atleta com esses
tipos de sentimentos, ele vai perder mais o foco, perde o campo visual,
gerando distração facilmente, podendo fazer com que o atleta faça movimentos
errados aumentando os riscos das lesões acontecerem além do atleta estar
com musculatura tensionada aumentando a probabilidade.
Explicandotudo isso, o “lidar” com os jogadores, com as exigências das
torcidas e pela mídia influê\ncia tanto paro “bem” como para o “mau” do
jogador. Sendo fatores muito importantes para o bem-estar do jogador
fisicamente e psicologicamente.
“Ofensase “piadas” que os tocedores e mídia fazem quando um jogador
está lesionado, como “jogador de vidro” entre outros tipos de xingamentos, vai
influenciar na recuperação ou agravamento da lesão, e nas partidas em
campo,tornando mais um ponto de estresse e ansiedade afetando diretamente
o jogador. Esses fatores de pressão da torcida e da mídia, vem da cultura do
esporte, porem devem ser remodelados para não influenciar diretamente no
psicológico do atleta.

METODOLOGIA

O presente trabalho retrata sobre uma revisão integrativa da literatura e


de natureza, terminado no Centro Universitário AGES, em Paripiranga-Bahia,
surgindo com uma metodologia que ocasiona em um resumo do conhecimento
junto da incorporação da aplicabilidade de resultados dos estudos discutidos.
Esse trabalho formadorelaciona as evidências de pesquisas, com o intuitode
qualificar os achados.
É um trabalho que foi embasado nas línguas portuguesa e inglêsa,
realizado a partir de estudos científicos relacionados ao tema mencionado, em
conexão com a atualidade do conhecimento, pois é feito analisando e
justificando o assunto com total referencial teórico de autores como(Afonso et
al. 2020,Ishoiet al. (2020). Lu et. a (2019)l( Zavarize et al. (2013) Mendiguchia
et al. (2013).
Trabalho realizado através de pesquisas com objetivo de revisão
bibliográfica publicadas nos últimos 25 anos, (1997 a 2022) referentes ao tema:
abordagem fisioterapêutica nas principais lesões musculares em jogadores de
futebol. (Os dados foram colhidos entre os períodos de janeiro de1997 a janeiro
de 2022) e o critério escolhido para a efetivação do trabalho foia facilidade de
acesso aos artigos publicados nacionais sobre esse tema. (SCIELO) e
(LILACS).
Para a execução das pesquisas este trabalho teve em foco principal em
referências bibliográfica para se obter uma análise organizada e clara em
revelar seus objetivos.

ESQUEMATIZAÇÃO DO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DO CORPUS

IDENTIFICAÇÃO 120 estudos-Bases de Dados:


SCIELO,PUBMED, PEDRO, LILACS
TRIAGEM 90 apos a emoção duplcide,dessas
90,48 publicações foram
identificadas pelo título, com datas
inferiores a 2021
ELEGIBILIDADE 18 publicações não apresentavam
relação com a proposta
estabelecida pelo presente estudo,
após, leitura detalhada dos
resumos.
INCLUSÃO 30 publicações submetidas a leitura
na íntegra,eliminação dos trabalhos
que não atendiam aos critérios
estabelecidos,dessas 30, 8 artigos
foram destinados para formatação
dos resultados e discussões.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os resultados e discussões consistem na etapa do trabalho que irá


elencar os estudos que abordem a atuação do fisioterapeuta nas lesões
musculares, buscando conhecer e discutir métodos de prevenção e tratamento
no público de jogadores de futebol.

Nº Títulos dos Autores Métodos Principais Periódicos


estudos e Anos conclusões e Bases de
dados

1 Fisioterapia Afonso Trata-se de Esta revisão Research,


desportiva no et al. estudo de de literatura Society
programa de 2020. revisão de evidencia a andDevelop
prevenção de literatura, importância ment
lesão no qualserealizo da fisioterapia
futebol u análise de desportiva em (SCIELO)
profissional conteúdo da programas de
temática. A prevenção de
busca das lesão para
informações atletas
científicas profissionais
disponíveis na de futebol e
literatura serve como
ocorreu nas base para
bases de pesquisas
dados futuras sobre
eletrônicas métodos de
Scielo, prevenção
Google desses
Acadêmico e acometimento
Pubmed. s.
Foram
pesquisados
artigos que
abordam a
importância
da fisioterapia
desportiva em
programas de
prevenção de
lesão, para
jogadores de
futebol da
categoria
profissional,
publicados
entre os anos
de 2002 a
2017, nas
línguas
portuguesa e
inglesa.

2 Diagnóstico, Ishoiet al Esta Classificamos British


prevenção e (2020). declaração é a qualidade journalofspo
tratamento dividida em das rts medicine
de lesões quatro evidências (PubMed)
musculares seções: (1) relativas ao
comuns nos isquiotibiais, diagnóstico,
membros (2) adutor, (3) prevenção e
inferiores no reto tratamento
esporte – femoral/quadr das lesões
classificação íceps e (4) musculares
da evidência: lesões por mais comuns
um tensão e fornecemos
documento muscular da um resumo
de panturrilha, e abrangente e
declaração inclui três atualizado
encomendad domínios em das melhores
o pela cada seção: evidências
Sociedade (1) disponíveis. A
Dinamarques diagnóstico, maioria dos
a de (2)prevenção testes clínicos
Fisioterapia e (3) mostrou
Esportiva tratamento. eficácia
Não incluímos diagnóstica
estudos muito baixa.
relatando Para
apenas prevenção de
problemas lesões nos
não agudos e/ isquiotibiais,
ou lesões os programas
traumáticas que incluíam
claras, como o exercício
rupturas nórdico dos
musculares isquiotibiais
totais, lesões resultaram em
por avulsão e uma redução
contusões de risco de
musculares.U 45% a 65%
ma busca quando
sistemática foi comparados
empregada aos cuidados
para usuais. Para
identificar a prevenção de
literatura para lesões na
os três virilha, tanto o
domínios em programa
cada seção, FIFA 11+
com inclusão quanto o
de estudos programa de
baseados no fortalecimento
mais alto nível de adutores
de evidência de
disponível. Copenhague
resultaram em
uma redução
de risco de
41% quando
comparados
aos cuidados
usuais. Para o
tratamento de
lesões dos
isquiotibiais,
os exercícios
de
alongamento
dos
isquiotibiais
mostraram
um retorno
mais rápido
ao jogo com
uma menor
taxa de
reincidência
quando
comparados
com os
exercícios
convencionais

3 A vibração Lu et al Pesquisamos Em Jornal de


beneficia dor (2019) nove bancos conclusão, Pesquisa
muscular de de dados para demonstramo Médica
início ensaios s que a Internaciona
tardio?uma clínicos intervenção l
meta-análise randomizados de vibração
e de vibração pode aliviar (PEDRO)
revisão em dor dor muscular
sistemática muscular de de início
início tardio, tardio e
desde a data reduzir os
mais antiga níveis séricos
disponível até de CK, com
30 de maio de base em
2018. A uma meta-
escala visual análise de 10
analógica ensaios
(VAS) e os clínicos
níveis de randomizados
creatina , incluindo
quinase (CK) 258
foram participantes.
definidos A vibração
como pode,
medidas de portanto, ser
resultado. conduta
benéfica e útil
para aliviar a
dor muscular
de início
tardio

Incidência de Zavarize Os dados Quanto ao Revista


4 lesões et al. desta papel do Saúde e
musculoesqu (2013) pesquisa atleta em Desenvolvi
eléticas em foram campo, os mento
equipes de coletados por atacantes Humano
futebol de meio da sofreram o
base da observação maior número (Scielo)
associação dos de lesões,
atlética ponte prontuários do seguidos
preta Departamento pelos goleiros
de e laterais,
Fisioterapia respectivame
Esportiva da nte. O número
Faculdade médio de
Inter- Clínicas sessões de
de Jaguariúna fisioterapia foi
(FAJ). A de 7,65 com
pesquisa foi melhora
composta por clínica e
25 atletas do retorno às
sexo atividades.
masculino, Espera-se
com idades que estes
entre 13 e 18 resultados
anos, sendo auxiliem no
as lesões levantamento
musculares das lesões
as mais decorrentes
frequentes do futebol,
seguidas de sendo
contusões e imprescindível
entorses. o
acompanham
ento de uma
equipe
multidisciplina
r no
tratamento
dos
praticantes
deste esporte.

5 Lesões do Mendigu Este artigo é As estratégias Sports Med


músculo reto chia et uma revisão de prevenção (Pubmed)
femoral no al. da etiologia, para lesões
futebol: uma (2013) mecanismo do músculo
revisão de lesão e reto femoral
clinicamente história incluem
relevante dos natural da flexibilidade
mecanismos lesão do reto geral dos
de femoral. músculos da
lesão, fatores Investigar o coxa e perna,
de risco e mecanismo e equilíbrio
estratégias os fatores de adequado da
preventivas risco força
para lesão do concêntrica e
músculo reto excêntrica
femoral visa dos flexores
permitir o do quadril e
desenvolvime extensores do
nto joelho e
de uma estabilidade
estrutura para adequada do
futuras core.
iniciativas de Exercícios
prevenção de baseados
lesão do em
quadríceps desaceleraçã
em jogadores o em
de futebol. situações
esportivas
específicas
devem ser
incluídos
em
programas de
prevenção de
lesões do
músculo reto
femoral.

6 A Hauger Uma pesquisa A estimulação Cirurgia de


estimulação etal. de literatura elétrica Joelho
elétrica (2017) realizada neuromuscula Sports
neuromuscul utilizando as r além da TraumatolAr
ar é eficaz no bases de fisioterapia trosc
fortaleciment dados padrão,
o do PubMed, parece (PubMed)
músculo CINAHL, melhorar
quadríceps PEDro e significativam
após cirurgia Cochrane ente a força
do ligamento Library para do quadríceps
cruzado ensaios ea
anterior clínicos função física
randomizados no período
onde os pós-
pacientes operatório
após a inicial em
cirurgia do comparação
LCA com a
receberam fisioterapia
estimulação padrão
elétrica sozinha.
neuromuscula
rcom o
resultado
de força
muscular e/ou
função física.
Modelos de
efeito
aleatório
foram usados
para reunir
estimativas
resumidas
usando
diferenças
médias
padronizadas
(SMD) para
resultados de
força. Os
resultados da
função física
foram
avaliados
qualitativame
nte. A
qualidademet
odológica foi
avaliada a
partir do
Physiotherapy
EvidenceData
base (PEDro)
-score.

7 Lesões Miranda O estudo Os achados Revista


musculares et al. caracteriza-se do presente Brasileira de
em atletas do (2018) como estudo ciências do
sexo descritivo e sustentam esporte.
masculino transversal. A que lesões
atendidos no fonte dos musculares (LILACS)
Centro de dados foi registradas
Estudos e constituída em atletas do
Atendimento por sexo
em prontuários de masculino
Fisioterapia pacientes acometem
de atendidos em principalment
Presidente uma clínica e o local
Prudente- SP universitária, anatômico
no setor de coxa
fisioterapia posterior,
desportiva, independente
financiada mente da
pelo governo modalidade
do estado e atlética. Além
Sistema disso, os
Único de tratamentos
Saúde (SUS) fisioterapêutic
em os mais
Presidente usados, como
Prudente - fortalecimento
SP, Brasil. muscular,
Registros exercícios de
entre janeiro flexibilidade e
de 2009 e terapia
dezembro de manual,
2013 foram mostraram- -
pesquisados se efetivos no
e seus gerenciament
conteúdos o de LM,
revisados. tendo em
Essa triagem vista
ocorreu por significativa
quatro taxa de alta
fisioterapeuta por retorno ao
s previamente esporte.
treinados, a
fim de que as
informações
fossem
discutidas e
que houvesse
concordância
entre todos.
Considerou-
se como
critério de
inclusão
prontuários de
atletas a nível
profissional e
amador com
diagnóstico
de lesão
muscular- LM,
independente
mente do
local
anatômico e
grau de lesão.
Para os
critérios de
exclusão,
considerou-se
ter outro
diagnóstico
que não o de
LM,
prontuários
com
informações
insuficientes e
pacientes do
sexo
feminino.

8 Reabilitação Ramos Foi feita uma As lesões dos Revista


nas lesões et al revisão da isquiotibiais Brasileira de
musculares (2017) literatura nos são comuns ortopedia
dos bancos de na população
isquiotibiais: dados atlética e têm (LILACS)
revisão da Pubmed, uma alta taxa
literatura. Lilacs, Scielo de
e Cochrane recorrência.
DatabasesSy Por meio de
stematic uma
Reviews avaliação
(Cochrane física
Library). A completa e do
pesquisa entendimento
usou como do
palavras- mecanismo
chave: de lesão e
muscleinjury, dos fatores de
hamstringsinj risco, o
ury, especialista
musclestrain, em
functionalreha reabilitação
bilitation e pode
physicalthera determinar o
py. Os tratamento
critérios de mais
inclusão apropriado e
estabelecidos individualizad
para esta o. A
pesquisa reabilitação
foram: adequada
estudos com deve abordar
alta qualidade déficits de
de evidências, força
como muscular,
revisões flexibilidade,
sistemáticas, controle
metanálises, neuromuscula
ensaios r, estabilidade
clínicos lombo-pélvica
controlados e e
randomizados fortalecimento
, e literaturas excêntrico,
clássicas com uma vez que
temáticas esses tenham
relevantes sido
para atingir os mostrados
objetivos como
propostos. Os importantes
critérios de objetivos
exclusão terapêuticos
foram para obter um
bibliografias retorno bem-
que não sucedido do
correspondia atleta ao
m à temática esporte e com
proposta menor risco
de recidivas.
Além disso, o
laser de baixa
intensidade
aparece como
um importante
recurso no
auxílio ao
reparo da
lesão.

O futebol trata-se de um esporte de contato físico, com movimentos


rápidos, mudanças de direção, aceleração e desaceleração que possibilita a
geração de lesões corriqueiras nos atletas que o praticam, que em sua maioria
necessitam da intervenção de fisioterapêutica.
Essas lesões se dão em razão do excesso de uso das estruturas e
também por traumas, esses fatores de risco podem ser externos e internos.
Nesse sentido, a fisioterapia irá atuar de forma preventiva e reabilitatória e
especificamente, a fisioterapia desportiva intervémsobretudo nas lesões
geradas pelo esporte (MARCON; DE SOUZA; RABELO, 2015).
Por conseguinte, Afonso et al. (2020), trazem em sua pesquisa a
atuação da fisioterapia na prevenção de lesões em atletas do futebol, no qual,
por meio de uma revisão de literatura objetivou-se identificar as lesões mais
corriqueiras nesse público e enaltecer da fisioterapia desportiva como método
preventivo.
Sabe-se que há necessidade de preparo físico em decorrência das
exigências de condicionamento nas partidas, porém por ser um esporte de alto
contato, eventualmente pode acontecer alguma lesão, dentre elas destacam-se
o estiramento, as contusões, entorses, distensões, ruptura ligamentar e
contratura muscular.
Logo, os autores destacam que tais lesões são classificadas conforme o
tipo, a localização e o mecanismo, ou seja, por ouveruse que é o uso
excessivo; se foi de forma traumática ou, se é lesão reincidente.
O fisioterapeuta intervém tratando ou prevenindo através de uma
avaliação minuciosa que irá identificar as principais desordens, buscando evitá-
las para que as mesmas não interfiram na performance desses atletas, logo,
destaca-se o aquecimento adequado mediante exercício de flexibilidade e/ou
aeróbico, manutenção e relaxamento, bem como orientações adequadas
(Afonso et al, 2020).
Nesse segmento Ishoi e colaboradores (2020), apontam em sua
pesquisa não apenas métodos de prevenção, mas também mais dois domínios
que são, diagnóstico e tratamento de lesões musculares comuns no esporte e
por isso,a declaração foi dividida em quatro seções sendo elas: isquiotibiais;
adutor; reto femoral e panturrilha.
Percebeu-se que a utilização de exercícios nórdicos e do FIFA11+ foram
eficazes para a prevenção de lesão e que a manipulação do plasma em
relação á reabilitação não obteve efeito, porém o alongamento foi bem-visto no
processo de tratamento.
Lu e colaboradores (2019), destacaram o uso da vibração como método
de tratamento da dor muscular de início tardio através de uma meta-análise. A
dor muscular de início tardio indica lesão muscular subclínica, apresentando
seu pico entre 24 e 48 horas após a realização do exercício o que diferencia da
dor muscular natural, que geralmente ocorre após a atividade muscular intensa.
Logo, o público mais susceptível a esse tipo de dor são atletas, dessa
forma, os autores buscaram conhecer os efeitos promovidos pela vibração que
é diretamente administrada no músculo ou tendão, por meio de plataformas
vibratórias conectados a máquinas de treinamentos de resistência.
Foi possível perceber a escassez de evidências que de fato comprovem
que a vibração é capaz de prevenir e tratar a dor de início tardio. Utilizou-se a
EVA (escala visual analógica) como parâmetro de resultado, bem como os
níveis séricos de creatina quinase (CK).
Embora o mecanismo que leva à dor de início tardio ainda não seja bem
esclarecido, os autores destacaram que a contração excêntrica poderia ser o
principal fator e exercícios polimétricos podem gerar fadiga mais facilmente,
resultando no aumento da CK, e em algias. Isto posto,por mais que a meta-
análise defenda que a vibração é benéfica para a proposta abordada, há a
necessidade clara de posteriores estudos sobre a temática (Lu et al. 2019).
Sabe-se que o esporte praticado profissionalmente leva ao aumento de
lesões, em razão do esforço exacerbado ocasionado pelos treinos e
competições. Portanto, a fisioterapia desportiva busca principalmente prevenir
e tratar as lesões oriundas do meio esportivo, mas também avaliar e orientar os
atletas (Zavarize et al. 2013).
Nesse sentido, Zavarize et al. (2013) objetivaram analisar as incidências
de lesões musculoesqueléticas dos atletas de futebol da Associação Atlética
Ponte Preta.
Vinte e cinco jogadores foram incluídos e as principais lesões que se
destacaram entre eles foram as contusões, entorses de tornozelo e lesões
musculares, em geral, sendo estas responsáveis pelo maior número de atletas
em tratamento fisioterapêutico.
Em concordância ao estudo anterior Mendiguchia e colaboradores
(2013), trazem em sua revisão a lesão muscular como ênfase, sobretudo
especificamente no músculo reto femoral. O reto femoral tem como principal
ação estender o joelho, flexionar o quadril e estabilizar a pelve enquanto a
mesma estabiliza o quadril, desse modo, ao correr e realizar um chute a ação
excêntrica do reto femoral deixa-o sujeito às lesões, assim como a aceleração
e a mudança brusca de direção, o que confirma a etiologia multifatorial.
O estudo demonstrou que o exercício excêntrico é o único capaz de
aumentar a massa muscular, a potência e a força, além de propiciar o
desenvolvimento do comprimento exato dos músculos extensores do joelho,
em detrimento aos exercícios isométricos e concêntricos, logo as principais
estratégias de prevenção incluem flexibilidade, o equilíbrio das forças e a
estabilidade do core (Mendiguchia et al. 2013).
A lesão de ligamento cruzado anterior é comum em atletas, no entanto,
a capacidade de realizar contrações voluntárias do músculo quadríceps é
reduzida embora não hajamdanos diretos ao mesmo. Para garantir a boa
reabilitação faz-se necessário evitar maiores danos ao quadríceps. Pensando
nisso, Hauger e colaboradores (2017) realizaram uma pesquisa que teve como
principal objetivo saber se a estimulação elétrica neuromuscular além da
fisioterapia convencional tem a capacidade de melhorar a força e a função do
músculo quadríceps após a cirurgia de ligamento cruzado anterior.
O estudo destacou que em comparação aos grupos controle de
fisioterapia convencional a intervenção da estimulação elétrica neuromuscular
apresentou efeito significativo, no entanto, unir esta terapêutica à fisioterapia
convencional potencializa o tratamento. Os autores afirmaram a necessidade
de estudos mais longos para testar a intervenção à longo prazo (Hauger et al.
2017).
Assim como as lesões do LCA, lesões dos músculos isquiotibiais são
muito comuns no esporte. Portanto, para haver um retorno precoce do atleta às
suas atividades, faz-se necessário sucesso no tratamento, objetivando
principalmente a sua funcionalidade. Nesse interim, Ramos et al. (2017)
realizaram uma revisão de literatura elencando alguns métodos de tratamento
muito utilizados pelo fisioterapeuta em sua prática clínica, afim de conhecê-los
diante de lesões dos isquiotibiais.
O estudo demonstrou, que os exercícios terapêuticos são capazes de
restaurar o controle neuromuscular, bem como prevenir possíveis fibroses
teciduais. Os exercícios excêntricos ganharam destaque em comparação à
(exercícios) convencionais, nesse contexto, existem terapêuticas coadjuvantes
ao tratamento como o ultrassom terapêutico, no qual a sua efetividade nesse
tipo de lesão ainda é muito discutida, além dele outra abordagem é o laser de
baixa intensidade que busca auxiliar no processo de reparo da lesão, pois
favorece a formação de novos vasos (Ramos et al. 2017).
A crioterapia, é uma conduta imediata após a lesão muscular, ela
favorece a redução dos sinais de inflamação e também a taxa de metabolismo.
Esta é uma terapêutica para lesão aguda e deve ser utilizada por pelo menos
20 minutos a cada duas horas. A terapia manual por meio do contato busca
avaliar e tratar os sistemas muscular, articular e neural através da estimulação
de mecanorreceptores por meio de técnicas manuais, como ramo da terapia
manual existe a mobilização neural que nesse contexto, pode ser aplicada em
caso de déficit de mobilidade no nervo isquiático. Sendo assim, os autores
concluíram que essas técnicas combinadas favorecem a melhora do atleta,
bem como o seu retorno as atividades (Ramos et al. 2017).
Como já enfatizado, as lesões musculares podem resulta em efeitos
deletérios no rendimento do atleta e inseguranças de praticar o esporte. Ao
confirmar o diagnóstico de lesão muscular, o atleta necessitará respeitar o
protocolo de repouso, gelo, compressão e elevação afim de diminuir o
processo inflamatório, e logo após as condutas fisioterapêuticas serão
selecionadas para o atleta de acordo com a extensão da lesão e
comprometimento funcional.
As intervenções fisioterapêuticas apontadas no estudo foram a
termoterapia, a terapia manual, a terapia convencional por meio de exercícios e
também a terapia funcional. O estudo concluiu que o fortalecimento muscular, a
terapia manual e os exercícios de flexibilidade mostraram efeitos significativos
no tratamento de lesão muscular (Miranda et al.2018).

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Sabe-se que o futebol é um dos esportes praticados que ocorrem lesões


musculares com mais frequência, com issoo fisioterapeuta é quem realiza todo
o tratamento e faz a prevenção de lesões musculares. O procedimento do
fisioterapeuta desportivo é efetivo em processos de recuperação das lesões e
como prevenção, sendo importante para identificar indícios que o atleta poderá
se lesionar em um futuro próximo, podendo iniciar tratamentos preventivos e
também se acontecer a lesão, trata-las com total índice de probabilidade de
recuperação. O crescimento da fisioterapia no nosso país, vem aumentando a
cada dia, sendo cada vez mais indicados para times de futebol. O profissional
fisioterapeuta esportivo deve sempre entender quais as delimitações do que é
próprio da fisioterapia dentro de uma equipe de saúde desportiva.
As principais posições táticas afetadas foram nesta ordem: zagueiros,
atacantes, meio-campistas, laterais e goleiros. De acordo com a prevalência do
tipo de lesões, as mais frequentes foram estiramento e mialgia seguido de
trauma, com menor prevalência. Já em relação ao tipo de lesão a que causou
maior tempo de afastamento foi estiramento, seguido de mialgia. O trabalho
nos mostra também que os grupos musculares mais afetados foram os
flexores, seguido dos adutores e extensores de coxa. Não houve nenhum caso
de lesão no grupo dos abdutores.
Pode-se observar que em todos os grupos musculares o maior índice de
lesões foi o hemicorpo direito. Em relação ao tratamento os atletas tratados
com medicamento e fisioterapia tiveram um tempo de afastamento maior
quando comparado aos atletas que receberam somente tratamento
fisioterapêutico, isso ocorre porque as lesões tratadas com fisioterapia são
lesões menos graves comparadas com as tratadas com fisioterapia associada
a medicamento, lembrando que medicamento ajuda na aceleração da
recuperação.
A equipe de saúde, incluindo o fisioterapeuta esportivo, atua pelo menos
em quatro grandes domínios: prevenção, atendimento emergencial, reabilitação
funcional e retorno à atividade esportiva. Vale ressaltar que o profissional de
fisioterapia que pretende atuar na área esportiva deverá ter formação e
especializações específicas para tal função, pois não é o mesmo método
adotado para tratar pacientes comuns.
Este estudo vem a contribuir com a multidisciplinaridade, sendo
essencial para a reabilitação dos jogadores e volta mais rápida as atividades
físicas. Sendo assim, com os resultados mostrados, entende-se que as
contusõesmusculares são mais recorrentes nos jogadores de futebol,
correlacionando com o tempo de duração das partidas. Já em relação á parte
do corpo mais acometida por lesões, são os membros inferiores, devido
sustentar todo corpo e realizando o maior esforço físico. As lesões musculares
tambémestão relacionadas sempre com a posição de cada jogador em campo
e suas características futebolísticas.
Conclui-se que os mecanismos fisiopatológicos que estabelecemà
restauração do músculo e seu ajustamento as atividades físicas são muito
importantes para os fisioterapeutas que irão tratá-los. Éo suporte para a
progressão dos métodos de prevenção dessas lesões musculares e para a
reabilitação apropriada das lesões ocorridas.
Sobre o tempo de duração para a volta dos treinamentos físicos dos
atletas, duas importantes funçõesa serem observadas é a habilidade de
alongar o músculo que obteve a lesão muscular, a mesma maneira o lado
contralateral não lesionado, juntamente com a redução total da dor realizando
movimentos simples. No período que o atleta começa a se mostrar recuperado
das dores,o fisioterapeuta então iniciará o protocolo construído para o paciente
para não ocorrer risco de uma nova lesão.
Porém,deve ser destacado que na fase final do tratamento
fisioterapêutico, o paciente deve sair do tratamento já disposto a realizar asa
atividades físico que era acostumado a realizar antes de se lesionar, mas
iniciando com cautela e sob supervisão de profissionais da área.

REFERÊNCIAS
ALENCAR, Thiago Ayala Melo di; MATIAS, Karinna Ferreira de Sousa.
Princípios Fisiológicos do Aquecimento e Alongamento Muscular na
Atividade Esportiva. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Goiania, v.
16, n. 3, p. 230-234, jun. 2010

AFONSO, S.M. et al. Fisioterapia desportiva no programa de prevenção de


lesão no futebol profissional. Research, Society andDevelopment, v. 9, n. 3,
p. e72932434-e72932434, 2020.

BARROSO, Guilherme Campos. Lesão muscular nos atletas. Rev. bras.


ortop. vol.46 no.4SãoPaulo2011.

BALIKIAN, P. et al. Consumo maximo de oxigênio e limiar anaeróbio de


jogadores de futebol: comparação entre as diferentes posições. Niterói. Revista
brasileira de medicina do esporte. 2002

Eletroterapia sem mistérios. ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2007. GUIRRO, Elaine;
GUIRRO, Rinaldo. Fisioterapia Dermato-Funcional: fundamentos, recursos
e patologias.

FARIA MBM, FARIA WC. O efeito do método Pilates no tratamento da


dor lombar crônica inespecífica: uma revisão de literatura. Conexão
cir. cient. UNIFOR-MG, Formiga, v. 8, n. 1, p. 75-84, jan./jun. 2013.

FERRARI, Ricardo José; PICCHI, Leonardo Duarte; Botelho. Ana Paula.


Processo de Regeneração na lesão muscular: Uma revisão. Fisioterapia
em Movimento. Curitiba, v.18, n.2, p. 63-71, abr./jun., 2005. Disponível em:
http://www2.pucpr.br/reol/public/7/archive/0007-00000545-
PROCESSO%5B1%5D....PDF Acesso: Novembro de 2011.

Fernandes TL, Pedrinelli A, Hernandez AJ. Lesão muscular – Fisiopatologia,


diagnóstico, tratamento e apresentação clínica. Rev Bras Ortop.
2011;46(3):247–55.

HAUGER, Annette V. et al. Neuromuscular electricalstimulationiseffective


in strengtheningthequadricepsmuscleafteranterior
cruciateligamentsurgery. KneeSurgery, Sports Traumatology, Arthroscopy, v.
26, n. 2, p. 399-410, 2018.

Ishoi, L., Krommes, K., Husted, R. S., Juhl, C. B., &Thorborg, K. (2020).
Diagnosis, preventionandtreatmentof common lowerextremitymuscle
injuries in sport–gradingtheevidence: a statementpapercommissioned by
theDanish Society of Sports PhysicalTherapy (DSSF). British journalofsports
medicine, 54(9), 528-537.

LU, Xingang et al. Does vibrationbenefitdelayed-onsetmusclesoreness?: a


meta-analysisandsystematic review. JournalofInternational Medical
Research, v. 47, n. 1, p. 3-18, 2019.

MIRANDA, Rodolfo Augusto Travagin et al. Lesões musculares em atletas do


sexo masculino atendidos no Centro de Estudos e Atendimento em
Fisioterapia de Presidente Prudente–SP. Revista Brasileira de Ciências do
Esporte, v. 40, p. 70-76, 2018.
MARÉS, G. et al.. A importância da estabilização central no método Pilates.
Fisioter Mov, v. 25, n. 2, p. 445-51, abr/jun, 2012

MATHEUS, J. P. C.; OLIVEIRA, F. B. GOMIDE, L. B. VOLPON, J. B. Efeitos


do Ultrasom Terapêutico no músculo esquelético após Contusão. Revista
Brasileira de Fisioterapia. São Paulo, v. 12, n. 3, p. 241-247, Maio. 2008

NASCIMENTO, H. B.; TAKANASHI, S. Y. L. Lesões mais incidentes no futebol


e a atuação da fisioterapia desportiva. 2012. Disponível em: Acesso em 10 jan.
2020

NETO; Lesões musculares: diagnóstico, prevenção e tratamento.


Disponível em: Acesso em: 04 de abril de 2012.

Weinberg RS, Gould D (2001). Fundamentos da Psicologia do Esporte e do


Exercício. Porto Alegre: Artes Médicas
MARCON, Camila Aparecida; DE SOUZA, Alessandro Augusto Franco;
RABELLO, Lucas Maciel. Atuação fisioterapêutica nas principais lesões
musculares que acometem os jogadores de futebol de campo. Revista
Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente, v. 6, n. 1, p. 81-98,
2015.

OLIVEIRA, N.M.L.; GAVA, A.D.; SALVINI, T.F. O efeito da crioterapia e


compressão intermitente no músculo lesado de ratos: uma análise
morfométrica. Rev. bras. fisioter., São Carlos, v.11, n.5, p.403-409, set-out.
2007.

PINHEIRO, Flávio B. Crioterapia. www. fbpfisioterapia.hpg.ig.com.br. 2000

POWERS, S. K. & HOWLEY, E. T. Fisiologia do Exercício. Teoria e


Aplicação ao Condicionamento e ao desempenho. 3ª ed. Ed. Manole, 2000.
Pg. 361 - 370.

PASTRE, Carlos Marcelo. et al. Metodos de Recuperacao Pos-exercicio:


uma revisao sistemática. Presidente Prudente: Rev Bras Med Esporte, v. 15,
n.2, 2009.

Pedrinelli A, Fernandes TL, Thiele E, Teixeira WJ. Lesão muscular - ciências


básicas, fisiopatologia, diagnóstico e tratamento. In: Alves Júnior WM,
Fernandes TD, editors. Programa de atualização em traumatologia e ortopedia
(PROATO). Porto Alegre: Artmed; 2006. p. 10, 32.
RAMOS, Gabriel Amorim et al. Reabilitação nas lesões musculares dos
isquiotibiais: revisão da literatura☆. Revista Brasileira de Ortopedia, v. 52, p.
11-16, 2017.

RIBEIRO, R. S. Efeito da Idade Relativa no Futebol: Por categorias etárias,


estatuto posicional e tempo jogado. Porto, 2009. Disponível em
http://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/42835/2/16683.pdf. Acesso em:
24 ago. 2011.

RESENDE, M.M.; CÂMARA, C. N.; CALLEGARI, B. Fisioterapia e prevenção


de lesões esportivas. Fisioterapia Brasil, Belém, v.15, n.3, p.219-223, 2014.

SABA, F. Mexa-se: atividade física, saúde e bem-estar. São Paulo: Phorte,


2008.

SIMÕES, N. V. N. Lesões Desportivas em Praticantes de Atividade Física:


Uma Revisão Bibliográfica. Revista Brasileira de Fisioterapia. São Paulo, v.9,
n.2, p.123- 128, Fev. 2005.

SILVA AA, Bittencourt NFN, Mendonça LM, Tirado MG, Sampaio RF, Fonseca
ST. Análise do perfil, funções e habilidades do fisioterapeuta com atuação
na área esportiva nas modalidades de futebol e voleibol no Brasil - Rev
Bras Fisioter, São Carlos, v. 15, n. 3, p. 219-26, maio/jun. 2011 ©Revista
Brasileira de Fisioterapia.

Silva HCA. Biópsia e teste de contratura muscular.


RevNeurocienc2005;13:63-

SARGENTIM, S. Treinamento de Força no Futebol. São Paulo: Phorte, 2010.


Sakanoue N, Katayama K. A quantidade de resistência no movimento de
extensão do joelho de bandas de exercício (Thera-Band®). J Phys Ther Sci.
2007;19(4):287-9

TATSCH, Constança. Futebol ocasional é o esporte que mais provoca


lesões. 2006. Disponível em:
http://www.jornalpequeno.com.br/2006/8/21/Pagina40688.htm. Acesso em 12
nov. 2010.

ZAVARIZE, Sérgio Fernando et al. Incidência de lesões


musculoesqueléticas nas equipes base de futebol da associação atlética
ponte preta. Saúde e Desenvolvimento Humano. v. 1, n. 2, p. 37-46, 2013.
WIDMAIER, E.P. et al. Fisiologia humana: os mecanismos das funções
corporais.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

KISNER, Carolyn; COLBI, Lynn Allen.Exercícios terapêuticos: fundamentos


e técnicas. 3. ed. São Paulo: Manole, 1998
WEINECK, Jurgen E. Futebol total: O treinamento físico no futebol. São
Paulo, Phorte, 2000.
2-Fernandes TL. Pedrinelli A. Entendendo as bases da lesão muscular. Rev
Bras Med. 2011;68(edição especial):17-23

WEINECK, Jürgen. Futebol total: o treinamento físico no futebol. Tradução


de: Sérgio Roberto Ferreira Batista. Guarulhos: Phorte, 2000.

WEAVING, D.; SCANTLEBURY, S.; ROE, G. A.; JONES, B. Re: The


Integration of Internal and External Training Load Metrics in Hurling -
Interpretation Beyond a Significant Relationship Required. J Hum Kinet, v. 60,
n., p. 5-7, 2017.

Você também pode gostar