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RESUMO ABSTRACT
E-mail:
fisioalannaduarte@hotmail.com
professor.alissonpadilha@gmail.com
fabriciobrunocardoso@gmail.com
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo. v.8. n.43. p.88-99. Jan/Fev. 2014. ISSN 1981-9900.
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podendo inclusive, fundamentar investigações o que vai levar o sistema orgânico do indivíduo
experimentais (Lakatos e Marconi, 1991). a uma maior fragilidade para a instalação de
A seleção e localização das patologias (Mackay-Lyons e Makrides, 2004).
referências que fundamentassem o estudo Para afirmar os potenciais riscos
ocorreram nos bancos de dados confiáveis desencadeadores do AVC diversos estudos
como: Bireme, Medline, Lilacs, Scielo e Ebsco, explicam algumas consequências
onde estudos a partir do ano de 1990 acima desencadeadoras e relações que vem a
foram incluídos, abaixo desse ano utilizou-se o causar essa patologia, como o tabagismo que
método de exclusão pelo fato do estudo possui uma forte relação com a aterosclerose
buscar revisar e atualizar o presente tema da fator pelo qual é considerado um dos
pesquisa. principais preditores do AVC, assim como o
uso abusivo de álcool maior do que cinco
Principais fatores de risco da ocorrência da doses ao dia fator de recorrência do AVC, a
Fisiopatologia do acidente vascular síndrome metabólica que é agregada as
cerebral doenças de risco vascular como: a
hipertrigliceremia, hipertensão, lipoproteína de
Um dos principais fatores de risco da baixa e alta intensidade-colesterol, resistência
fisiopatologia do AVC são as doenças à insulina, sobrepeso que está ligado a um dos
cardíacas, que é considerada a principal causa principais causadores do AVC que é a
de morte de sobreviventes de doenças inatividade física e hábitos alimentares
cerebrovasculares, assim as doenças inadequados, potenciais causadores de
cardíacas é considerada como principal distúrbios patológicos do sistema orgânico
preditor de ocasionar essa patologia (Adams e humano (Paul e Thrift, 2006; Alberte, Zimmet e
colaboradores, 2003). Shaw, 2006; Liou e colaboradores, 2008;
Dentre os fatores de risco estão Bokura e colaboradores, 2008).
incluídos ainda os considerados modificáveis A fisiopatologia do acidente vascular
como: a hipertensão, a diabetes, a cerebral é complexa e envolve inúmeros
dislipidemia, sedentarismo, obesidade, processos, incluindo: falha de energia, perda
tabagismo, consumo de álcool e hábitos de homeostase celular, acidose, elevação de
alimentares inadequados (Allen e Bayraktutan, níveis de cálcio intracelular, excitotoxicidade,
2008). média de toxicidade por radical livre, geração
Outro fator de risco importante é a de produtos do ácido araquidônico,
pressão arterial sistólica (PAS) que é o mais citotoxicidade, ativação do complemento
robusto preditor independente de eventos interrupção, da barreira hemato-encefálica
vasculares secundários, tais como infarto do (BBB), a ativação de células gliais, e infiltração
miocárdio e AVC recorrente (Rothwell e de leucócitos (Majno e colaboradores, 1995;
colaboradores, 2005). Broughton e colaboradores, 2009).
Assim como a diabetes que também é O AVC isquêmico é menos graves,
um forte preditor independente de AVC quando ocorre na região de penumbra de um
durante o primeiro ano pós ataque isquêmico infarto isquêmico focal, evolui mais
transitório, com taxa de recorrência maior de lentamente, e depende da ativação de genes
haver AVC nessa população (Hill e específicos e pode em última análise, resultar
colaboradores, 2004). em apoptose (Dirnagl e colaboradores, 1999;
Já a dislipidemia é um fator preditor de Zheng e colaboradores, 2004).
maior risco para doenças cardíacas do que Pesquisas recentes revelou que
substancialmente para desencadear a muitos neurônios na penumbra isquêmica,
patologia do AVC (Allen e Bayraktutan, 2008). podem sofrer apoptose apenas depois de
Dentre os fatores preponderantes de várias horas ou dias, e, portanto, são
risco está à inatividade física que pode ser potencialmente recuperáveis por algum tempo
considerada um dos principais após o início do AVC.
desencadeadores de doenças Em contraste com a necrose, a
cardiovasculares e cerebrovasculares como o apoptose parece ser relativamente processo
AVC, pelo fato da diminuição dos índices de ordenado de energia-dependente uma morte
aptidão física do indivíduo influenciando no celular programada para dispor de células
ganho de peso e hábitos inadequados de vida redundantes. Células em apoptose são
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mistas foram mais eficazes do que nenhum Dessa forma várias são as evidências
tratamento ou controles placebos na que comprovam o efeito benéfico do exercício
independência funcional de indivíduos físico na recuperação do acidente vascular
hemiparéticos, o que refortalece ainda mais o cerebral, identificando a importância que o
êxito benéfico que o exercício físico possui na mesmo possui na melhora da qualidade de
recuperação e no tratamento dessa patologia vida e nas possíveis sequelas ocorridas.
(Pollock e colaboradores, 2007). Portanto pode-se afirmar que através
Conforme Scianni, Salmela e Ada dessa revisão que analisou vários tipos e
(2010) a inserção em um programa de métodos de programas de exercício físicos,
treinamento de força pode melhorar a que o mesmo possui um efeito benéfico na
capacidade de andar promovendo uma melhora neurofisiológica do sistema perceptivo
melhora na qualidade de vida em indivíduos motor das sequelas ocorridas, proporcionando
que sofreram AVC, além de trazer benefícios a a esses indivíduos uma melhora na qualidade
saúde o ganho fisiológico ao qual é otimizado de vida, e na sua independência funcional
o indivíduos vem a influencia positivamente na otimizando assim um ganho ao sistema
melhora da independência funcional, o que orgânico.
atinge grande parte dos indivíduos
hemiparéticos, favorecendo assim aos REFERÊNCIAS
familiares por não haver tanta dependência.
Em estudo realizado através de um 1-ACC, Anatomical Chart Company. Atlas de
programa de exercícios físicos com bola para fisiopatologia. Rio de Janeiro: Guanabara
recuperação de indivíduos com AVC voltado a Koogan, 2004.
melhora do tronco, se obteve grande êxito na
melhora da integração do sistema cenestésico 2-ACSM, American College of Sports
corporal e do equilíbrio funcional favorecendo Medicine. Manual do ACSM para avaliação da
dessa forma a melhora da reeducação da aptidão física relacionada à saúde. Rio de
aprendizagem motora de deambulação com Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
facilidade (Karthikbabu e colaboradores,
2011). 3-ACSM, American College of SportsMedicine.
Em seu estudo Verheyden e Progression models in resistance training for
colaboradores (2006) também afirma que dez healthy adults. Med Sci Sports Exerc. Vol. 34.
horas adicionais de tarefas especificas p.364-380. 2002.
incluindo exercícios de tronco regularmente
tem um efeito benéfico no controle de 4-Ada, L.; Dorsch, S.; Canning, C. G.
movimento seletivo em pacientes com AVC, o Strengthening interventions increase strength
que se torna uma variável de intervenção and improve activity after stroke: a systematic
muito relevante nesse processo de melhoras e review. Aust J Physiother. Vol. 52. p.241-248.
ganhos fisiológicos deixados por possíveis 2006.
sequelas.
Fato esse apresentado em seu estudo 5-Allen, C. L.; Bayraktutan, U. Risk factors for
mais atualizado afirma Verheyden e stroke. International Journal of Stroke. Vol. 3.
colaboradores (2009) que exercícios com bola p.105-116. 2008.
leva a melhoras musculares do tronco e uma
atividade mais saudável a ser realizada por 6-Adams, R. J.; Chimowitz, M. I.; Alpert, J. S.;
indivíduos com AVC, o que pode intervir na Awad, I. A.; Cerqueria, M. D.; Fayad P.
melhora da qualidade de vida dos mesmos. Coronary risk evaluation in patients with
transient ischemic attack and ischemic stroke:
CONCLUSÃO a scientific statement for healthcare
professionals from the Stroke Council and the
Atualmente vários são os casos de Council on Clinical Cardiology of the American
acidente vascular cerebral o que está Heart Association/American Stroke
associado a inúmeros fatores do estilo de vida, Association. Circulation. Vol. 108. p.1278-
e na maioria dos casos são deixadas várias 1290. 2003.
sequelas decorrentes desse acidente.
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