Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Igor Nasser1
Victor Gonçalves Corrêa Neto1
RESUMO ABSTRACT
A manipulação das variáveis do treinamento de Low load and high-volume training for
força é um ponto crucial para otimização de hypertrophy: molecular parameters analysis
resultados. Uma adaptação do treinamento é a
hipertrofia do músculo esquelético, que The manipulation of resistance training
consiste no aumento da área de secção variables is a crucial point for optimize results.
transversa. Uma forma de manipulação das One adaptation of the strength training is the
variáveis que parece promissor no que tange a hypertrophy of the skeletal muscle, that consist
hipertrofia consiste em baixas cargas e alto in an increase of the cross sectional area. One
volume de treinamento. Esse delineamento method that can contribute to this adaptation is
vem ganhando notoriedade to use low load and high volume that showed
contemporaneamente, porém a literatura não great results. This design is gaining notoriety,
parece consensual sobre seus benefícios. but the literature seems not consensual about
Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi its benefits. Based on it the purpose of this
revisar a influência de baixas cargas e alto review is to analyze some research that used
volume de trabalho no treinamento de força. As this method to assess skeletal muscle
bases de dados Pubmed, Scielo e Google hypertrophy. Using Pubmed, Scielo and Google
Scholar foram consultadas sem limite de dados Scholar databases and respecting the inclusion
e após devidos critérios de filtragem 5 estudos and exclusion criteria 5 studies were selected.
compuseram o corpo o de evidências da To assess the methodological quality of the
presente revisão. Foi utilizada a escala PEDro studies, the PEDro scale was applied. All
para analise metodológica dos estudos studies showed great methodological quality
selecionados. Todos os estudos apresentaram with grades above 5. Training with low loads
boa qualidade metodológica, com notas acima and high volume was able to promote
de 5. O treinamento com baixas cargas e maior hypertrophy in upper limbs and lower limbs
volume foi capaz de promover hipertrofia de similar to a training wih high loads and low
maneira similar ao treinamento com menor volume in all studies analyzed. Different muscle
volume e maior sobrecarga tanto para fibers recruitment involved in the exercise,
membros superiores quanto inferiores, como protein synthesis, satellite cells signaling and
visto nos trabalhos analisados. Fatores como other factors associated to metabolic stress are
recrutamento de diferentes fibras musculares some of the reasons that justify the finds. This
no exercício, síntese proteica, estimulação de review can conclude that resistance training
células satélites e outros fatores associado ao using low loads and large volume were as
estresse metabólico estariam envolvidos nessa effective to hypertrophy and a good option to
metodologia de treinamento. Conclui-se que tal use among a periodization. The responses for
modelo de treinamento é eficiente para this phenomenon is complex by multifactorial
hipertrofia muscular podendo ser uma boa premises.
opção dentro de uma periodização de
treinamento e que a justificativa para esse tal Key words: Training. Exercise. Hypertophy.
fenômeno é complexa por premissas
multifatoriais.
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo. v.11. n.68. p.610-619. Set./Out. 2017. ISSN 1981-9900.
611
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício
ISSN 1981-9900 versão eletrônica
P e r i ó d i c o do I n s t i t u t o B r a s i l e i r o d e P e sq u i s a e E n si n o e m F i s i o l o gi a do E x e r c í c i o
w w w . i b p e f e x . c o m . b r / w w w . r b p f e x . c o m . b r
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo. v.11. n.68. p.610-619. Set./Out. 2017. ISSN 1981-9900.
612
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício
ISSN 1981-9900 versão eletrônica
P e r i ó d i c o do I n s t i t u t o B r a s i l e i r o d e P e sq u i s a e E n si n o e m F i s i o l o gi a do E x e r c í c i o
w w w . i b p e f e x . c o m . b r / w w w . r b p f e x . c o m . b r
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo. v.11. n.68. p.610-619. Set./Out. 2017. ISSN 1981-9900.
613
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício
ISSN 1981-9900 versão eletrônica
P e r i ó d i c o do I n s t i t u t o B r a s i l e i r o d e P e sq u i s a e E n si n o e m F i s i o l o gi a do E x e r c í c i o
w w w . i b p e f e x . c o m . b r / w w w . r b p f e x . c o m . b r
músculos similares aos treinos com maiores sobrecarga se coloca menos eficaz que as
intensidades. desempenhadas com maiores cargas
Os estudos que fizeram essa (Schoenfeld e colaboradores, 2015; Alegre e
comparação utilizaram nos treinos de maiores colaboradores, 2015; Mitchell e colaboradores,
intensidades percentuais de sobrecarga acima 2012; Van Roie e colaboradores, 2013).
de 70% e repetições abaixo de 15 (Schoenfeld Enquanto que para desempenho da
e colaboradores, 2015; Alegre e colaboradores, resistência muscular, os treinos com menores
2015; Mitchell e colaboradores, 2012; Tanimoto cargas e maiores volumes foram mais eficazes
e colaboradores, 2006; Van Roie e (Schoenfeld e colaboradores, 2015; Alegre e
colaboradores, 2013). colaboradores, 2015).
Os ganhos de força também foram
percebidos, porém metodologia de menor
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo. v.11. n.68. p.610-619. Set./Out. 2017. ISSN 1981-9900.
614
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício
ISSN 1981-9900 versão eletrônica
P e r i ó d i c o do I n s t i t u t o B r a s i l e i r o d e P e sq u i s a e E n si n o e m F i s i o l o gi a do E x e r c í c i o
w w w . i b p e f e x . c o m . b r / w w w . r b p f e x . c o m . b r
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo. v.11. n.68. p.610-619. Set./Out. 2017. ISSN 1981-9900.
615
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício
ISSN 1981-9900 versão eletrônica
P e r i ó d i c o do I n s t i t u t o B r a s i l e i r o d e P e sq u i s a e E n si n o e m F i s i o l o gi a do E x e r c í c i o
w w w . i b p e f e x . c o m . b r / w w w . r b p f e x . c o m . b r
Apesar disso, não foi possível atribuir influenciar na sinalização dessa via (Rahimi e
no fim da intervenção uma relação entre colaboradores, 2010).
p70S6K com o aumento do volume do Outro importante fator é a sinalização
quadríceps. de células satélites que contribuem através de
Esse achado é um tanto quanto seu processo de proliferação e diferenciação
intrigante, tendo em vista que a p70S6K é um para o processo de miogênese. Umas das
alvo downstream de mTOR e, portanto, se adaptações musculares do TF que leva a
mostra um importante agente sinalizador na hipertrofia é o aumento de mionúcleos que
cascata de fosforilação que culminam em pode estar associado a uma maior ativação das
síntese de proteína. células satélites (Bellamy e colaboradores,
A informação de uma ausência de 2014)
correlação de ganhos no volume muscular com Alegre e colaboradores (2015) embora
significativa a fosforilação de p70S6K nos não tenham mensurado diretamente a atividade
protocolos, só pontua o quanto é complexo, de sinalizadores celulares também atribuíram
multifatorial e ainda embrionário o os seus achados com base em uma possível
conhecimento que ainda se tem sobre essas otimizada da estimulação da síntese proteica e
vias de sinalização. Outras investigações de marcadores anabólicos. Os autores
realizadas de forma aguda já hipotetizaram estudaram um grupo de 23 mulheres que não
efeitos frenatórios diretos em p70S6K praticavam TF pelo menos a 10 semanas.
causados por outros agentes. O grupo experimental realizou de
O cortisol, por exemplo, já foi ilustrado maneira unilateral exercícios de extensão de
com efeito inibidor direto sobre essa proteína, joelho, em que um lado realizava um protocolo
independente da ativação de AMPK que com incremento de intensidade, inicialmente a
poderia através da fosforilação de TSC2 inibir a 50% de 1 RM e aumentando até atingir 80%. Já
cascata de sinalizadores de mTOR (Spiering e o outro lado manteve a intensidade de 50%
colaboradores, 2008). durante todo o período e aumentou somente o
Esses achados confirmam em parte o volume.
estudo de Burd e colaboradores (2010) que A área de secção transversa dos
investigaram os efeitos agudos de um músculos do reto femural e vasto lateral foram
treinamento realizado em diferentes avaliados através de ressonância magnética
intensidades sobre a sinalização anabólica, na antes e depois da intervenção. Ambas as
expressão de genes de células satélites e na pernas mostraram aumento na área de secção
síntese proteica. transversa sem diferença significativa.
Tanto o protocolo realizado a 90% Com o uso de uma escala subjetiva de
quanto o realizado a 30% de 1 RM até a falha esforço (OMNI) o estudo verificou que o treino
concêntrica mostraram aumentos na expressão realizado com maiores intensidades eram mais
de genes de células satélites como na exaustivos significativamente que os realizados
sinalização da via mTOR e consequentemente com menores intensidades. O autor concluiu
as proteínas p70S6K e 4E-BP1 que promovem que para membros inferiores o treinamento
através do processo de tradução de mRNAs, a com baixas cargas e maiores repetições pode
biogênese ribossomal. ser benéfico.
O TF é um importante regulador de Cabe destacar que os mesmos
marcadores anabólicos e catabólicos e a indivíduos treinaram ambas as pernas apenas
prática regular dessa atividade pode contribuir sob protocolos diferentes. O achado sem
para a fosforilação de alguns marcadores diferença significativa entre os protocolos
anabólicos como a via Akt/mTOR e na cascata merece uma interessante pontuação em
de sinalizadores que culminam na síntese relação aos postulados efeitos locais da
proteica como a GSK-3beta, p70S6K e 4E-BP1, mecanotransdução, desprezando qualquer
além da inibição de marcadores catabólicos indício de efeito sistêmico que tal fenômeno
como Foxo1, Foxo3, atrogin-1 e MuRF-1 (Léger possa hipoteticamente provocar.
e colaboradores, 2006; Terzis e colaboradores, Ogasawara e colaboradores (2013)
2008). avaliaram as respostas de dois treinamentos
A estimulação de hormônios como o com diferentes intensidades para músculos de
GH que aumentam consequentemente a membros superiores. Em seu estudo, 9
síntese de outro hormônio, o IGF-1, pode indivíduos realizaram dois protocolos de 6
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo. v.11. n.68. p.610-619. Set./Out. 2017. ISSN 1981-9900.
616
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício
ISSN 1981-9900 versão eletrônica
P e r i ó d i c o do I n s t i t u t o B r a s i l e i r o d e P e sq u i s a e E n si n o e m F i s i o l o gi a do E x e r c í c i o
w w w . i b p e f e x . c o m . b r / w w w . r b p f e x . c o m . b r
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo. v.11. n.68. p.610-619. Set./Out. 2017. ISSN 1981-9900.
617
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício
ISSN 1981-9900 versão eletrônica
P e r i ó d i c o do I n s t i t u t o B r a s i l e i r o d e P e sq u i s a e E n si n o e m F i s i o l o gi a do E x e r c í c i o
w w w . i b p e f e x . c o m . b r / w w w . r b p f e x . c o m . b r
4-Bellamy, L.M.; Joanisse, S.; Grubb, A.; 12-Fry, C.S.; Glynn, E.L.; Drummond, M.J.;
Mitchell, C.J.; Mckay, B.R.; Phillips, S.M.; e Timmerman, K.L.; Fujita, S.; Abe, T.; e
colaboradores. The acute satellite cell response colaboradores. Blood flow restriction exercise
and skeletal muscle hypertrophy following stimulates mTORC1 signaling and muscle
resistance training. Plos One. Num. 9. Vol. 10. protein synthesis in older men. J Appl Physiol.
2014. p.e109739. Num. 108. Vol. 5. 2010. p.1199-1209.
5-Brito, A.F.; De Oliveira, C.V.C.; Santos, 13-Fujita, S.; Abe, T.; Drummond, M.J.;
M.S.C.; Da Nóbrega, T.K.S.; Forjaz, C.L.M.; Cadenas, J.G.; Dreyer, H.C.; Sato, Y.; e
Santos, A.C. High-intensity resistance exercise colaboradores. Blood flow restriction during
promotes postexercise hypotension greater low-intensity resistance exercise increases
than moderate intensity and affects cardiac S6K1 phosphorilation and muscle protein
autonomic responses in women who are synthesis. J Appl Physiol. Num. 103. Vol. 3.
hipertensive. J of Strength and Cond Res 2015. p.903-910.
6-Burd, N.C.; West, D.W.D.; Staples, A.W.; 14-Gibala, M.J.; Mcgee, S.L.; Garnham, A.P.;
Atherton, P.J.; Baker, J.M.; Moore, D.R.; e Howlett, K.F.; Snow, R.J.; Hargreaves, M. Brief
colaboradores. Low-load high volume intense interval activates AMPK and P38 MAPK
resistance exercises stimulates muscle protein signaling and increases in expression of PGC1-
synthesis more than high-load low volume alfa in human skeletal muscle. J of Appl Physiol.
resistance exercise in young men. PloS One. Num. 106. Vol. 3. 2009. p.929-934.
Num. 5. Vol. 8. 2010. p.e12033.
15-Goto, K.; Ishii, N.; Kizuka, T.; Takamatsu, K.
7-Buresh, R.; Berg, K.; French, J. The effect of The impact of metabolic stress on hormonal
resistive exercise rest interval on hormonal responses and muscular adaptations. Medicine
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo. v.11. n.68. p.610-619. Set./Out. 2017. ISSN 1981-9900.
618
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício
ISSN 1981-9900 versão eletrônica
P e r i ó d i c o do I n s t i t u t o B r a s i l e i r o d e P e sq u i s a e E n si n o e m F i s i o l o gi a do E x e r c í c i o
w w w . i b p e f e x . c o m . b r / w w w . r b p f e x . c o m . b r
& Science in Sports & Exercise. Num. 37. Vol. 25-Miranda, H.; Simão, R.; Vigário, P.S.; De
6. 2005. p.955-963. Salles, B.F.; Pacheco, M.T.T.; Willardson, J.M.
Exercise order interacts with rest interval during
16-Henneman, E. Relation between size of upper-body resistance exercise. J of Strenght
neurons and their susceptibility to discharge. and Cond Res. Num. 24. Vol. 6. 2010. p.1573-
Science. Num. 126. 1957. p.1345-1347. 1577.
17-Irving, B.A.; Davis, C.K.; Brock, D.W.; 26-Moseley, A.M.; Herbert, R.D.; Sherrington,
Weltman, J.Y.; Swift, D.; Barret, E.J.; e C.; Maher C.G. Evidence for physiotherapy
colaboradores. Effect of exercise training practice: a survey of the Physiotherapy
intensity on abdominal visceral fat and body Evidence Database (PEDro). Aust J Physiother.
composition. Med Sci Sports Exerc. Num. 40. Num. 48. Vol. 1. 2002. p.43-49.
Vol. 11. 2008. p.1863-1872.
27-Ogasawara, R.; Loenneke, J.P.; Thiebaud,
18-Kanning, K.C.; Kaplan, A.; Henderson, C.E. R.S.; Abe, T. Low-load bench press training to
Motor neuron diversity in development and fatigue results in muscle hypertrophy similar to
disease. Annu Rev Neurosci. Num. 33. 2010. high-load bench press training. International
p.409-440. Journal of Clinical Medicine. Num. 4. 2013.
p.114-121.
19-Kraemer, W.J.; Ratamess, N.A.
Fundamentals of resistance training: 28-Paoli, A.; Paccelli, Q.F.; Moro, T.; Marcolin,
progression and exercise prescription. Medicine G.; Neri, M.; Battaglia, G. e colaboradores.
& Science in Sports & Exercises. Num. 36. Vol. Effects of high-intensity circuit training, low-
4. 2004. p.674-688. intensity circuit training and endureance training
on blood pressure and lipoproteins in middle-
20-Léger, B.; Cartoni, R.; Praz, M.; Lamon, S.; aged overweight men. Lipids in Health Disease.
Dériaz, O.; Crettenand, A. e colaboradores. Akt 2013. p.12-131.
signalling through GSK-3beta, mTOR and
Foxo1 is involved in human skeletal muscle 29-Paz, G.B.; Maia, M.F.; Lima, V.P.; Miranda,
hypertrophy and atrophy. J Physiol. Num. 576. H. Efeito do Método Agonista-Antagonista
Vol. 3. 2006. p.923-933. Comparado ao Tradicional no Volume e
Ativação Muscular. Revista Brasileira de
21-Maher, C.G.; Sherrington, C.; Herbert, R.D.; Atividade Física & Saúde. Num. 19. Vol. 1.
Moseley, A.N.; Elkins, M. Reliability of the 2014. p.56-65.
PEDro scale for rating quality of randomized
controlled trials. Physical Therapy. Num. 83. 30-PEDro. The Physiotherapy Evidence
Vol. 8. 2003. p.713-721. Database (PEDro). Disponível em:
<http://www.pedro.org.au/portuguese>.
22-Mendell, L.M. The size principle: a rule
describing the recruitment of motoneurons. J 31-Peterson, M.D.; Pistilli, E.; Haff, G.G.;
Neurophysiol. Num. 93. 2005. p.3024-3026. Hoffman, E.P.; Gordon, P.M. Progression of
volume load and muscular adaptation during
23-Mitchell, C.J.; Churchward-Venne, T.A.; resistance exercise. Eur J Appl Physiol. Num.
West, D.W.D.; Burd, N.A.; Breen, L.; Baker, 111. Vol. 6. 2011. p.1063-1071.
S.K.; e colaboradores. Resistance exercise
load does not determine training-mediated 32-Pope, Z.K.; Willardson, J.M.; Schoenfeld, B.
hypertrophic gains in young men. J Appl Exercise and blood flow restriction. J of
Physiol. Num. 113. Vol. 1. 2012. p.71-77. Strength and Cond Res. Num. 27. Vol. 10.
24-Miranda, H.; Simão, R.; Moreira, L.M.; De 2013. p.2914-2926.
Souza, R.A.; De Souza, J.A.A.; De Salles, B.F.;
e colaboradores. Effect of rest interval length on 33-Radaeli, R.; Fleck, S.J.; Leite, T.; Leite, R.D.;
the volume completed during upper body Pinto, R.S.; Fernandes, L.; colaboradores.
resistance exercise. Journal of Sports Science Dose-response of 1, 3, and 5 sets of resistance
& Medicine. Num. 8. Vol. 3. 2009. p.388-392. exercise on strength, local muscular endurance,
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo. v.11. n.68. p.610-619. Set./Out. 2017. ISSN 1981-9900.
619
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício
ISSN 1981-9900 versão eletrônica
P e r i ó d i c o do I n s t i t u t o B r a s i l e i r o d e P e sq u i s a e E n si n o e m F i s i o l o gi a do E x e r c í c i o
w w w . i b p e f e x . c o m . b r / w w w . r b p f e x . c o m . b r
and hypertrophy. J of Strength and Cond Res. muscular function in young men. J of Appl
Num. 29. Vol. 5. 2015. p.1349-1358. Physiol. Num. 100. Vol. 4. 2006. p.1150-1157.
34-Rahimi, R.; Qaderi, M.; Faraji, H.; 42-Terzis G.; Geogiadis, G.; Stratakos, G.;
Boroujerdi, S. Effects of very short rest periods Vogiatzis, I.; Kavouras, S.; Manta, P. e
on hormonal responses to resistance exercise colaboradores. Resistance exercise-induced
in men. J of Strength and Cond Res. Num. 24. increase in muscle mass correlates with p70S6
Vol. 7. 2010. p.1851-1859. kinase phosphorylation in humans subjects. Eur
J Appl Physiol. Num. 102. Vol. 2. 2008. p.145-
35-Rhea, M.R.; Phillips, W.T.; Burkett, L.N.; 152.
Stone, W.J.; Ball, S.D.; Alvar, B.A.;
colaboradores. A comparison of linear and daily 43-Tran, Q.T.; Docherty, D. Dynamic training
undulating periodized programs with equated volume: a construct of both time under tension
volume and intensity for local muscular and volume load. Journal of Sports Science and
endurance. J of Strength and Cond Res. Num. Medicine. Num. 5. Vol. 1. 2006. p. 707-713.
17. Vol. 1. 2003. p. 82-87.
44-Van Roie, E.; Delecluse, C.; Coudyzer, W.;
36-Robbins, D.W.; Young, W.B.; Behm, D.G.; Boonen, S.; Bautmans, I. Strength training at
Payne, W.R. Agonist-Antagonist Paired Set high versus low external resistance in older
Resistance Training: a Brief Review. J of adults: effects on muscle volume, muscle
Strenght and Cond Res. Num. 24. Vol. 10. strength, and force-velocity characteristics.
2010. p.2873-2882. Experimental Gerontology. Num. 48. Vol. 11.
2013. p.1351-1361.
37-Rodrigues, B.M.; Dantas, E.; De Salles,
B.F.; Miranda, H.; Koch, A.J.; Willardson, J.M. e 45-Verghan, A.P.; De Vet, H.C.W.; De Bie,
a colaboradores. Creatine kinase and lactate R.A.; Boers, M.; Van Den Brandt, P.A. The art
dehydrogenase responses after upper-body of quality assessment of RCTs included in
resistance exercise with different rest intervals. systematic reviews. J Clin Epidemiol. Num. 54.
J of Strength and Cond Res. Num. 24. Vol. 6. Vol. 7. 2001. p.651-654.
2010. p.1657-1662.
46-Warburton, D.E.; Nicol, C.W.; Bredin, S.S.
38-Schoenfeld, B.J.; Peterson, M.D.; Ogborn, Prescribing Exercise as Preventative Therapy.
D.; Contreras, B.; Sonmez, G.T. Effects of low- Can Med Assoc J. Num. 174. Vol. 1. 2006.
versus high-load resistance training on muscle p.961-974.
strength and hypertrophy in well-trained men. J
of Strength and Cond Res. Num 29. Vol. 10. 47-Wilson, J.M.; Lowery, R.P.; Joy, J.M.;
2015. p.2954-2963 Loenneke, J.P.; Naimo, M.A. Pratical blood flow
restriction training increases acute
39-Schoenfeld, B.J.; Wilson, J.M.; Lowery, determinants of hypertrophy without increasing
R.P.; Krieger, J.W. Muscular adaptations in low- indices of muscle damage. J of Strength and
versus high-load resistance training: A meta- Cond Res. Num. 27. Vol. 11. 2013. p.3068-
analysis. European Journal of Sport Science. 3075.
Num. 20. 2014. p.1-10.
48-Yasuda, T.; Ogasawara, R.; Sakamaki, M.;
40-Spiering, B.A.; Kraemer, W.J.; Anderson, Ozaki, H.; Sato, Y.; Abe, T. Combined effects of
J.M.; Armstrong, L.E.; Nindl, B.C.; Volek, J.S.; low-intensity blood flow restriction training and
colaboradores. Effects of elevated circulating high-intensity resistance training on muscle
hormones on resistance exercise-induced Akt strength and size. Eur J Appl Physiol. Num. 111.
signaling. Medicine & Science in Sports & Vol. 10. 2011. p.2525-2533.
Exercise. Num. 40. Vol. 6. 2008. p.1039-1048.
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo. v.11. n.68. p.610-619. Set./Out. 2017. ISSN 1981-9900.