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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU

FISIOTERAPIA

IGOR OLIVEIRA SANTOS

ISRAEL DE JESUS COUTINHO

PREVALÊNCIA DE DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES EM


PROFISSIONAIS DE FISIOTERAPIA: subtítulo

LAURO DE FREITAS

2021
IGOR OLIVEIRA DOS SANTOS

ISRAEL DE JESUS COUTINHO

PREVALÊNCIA DE DISTÚRBIO OSTEOMUSCULARES EM


PROFISSIONAIS DE FISIOTERAPIA: subtítulo

Trabalho de Conclusão do Curso, apresentado


para obtenção do grau de médico no Curso de
Fisioterapia da Universidade Maurício de Nassau ,
UNINASSAU. Orientador:

Orientador (a): Prof. Alex Fabiano Vieira Lima.

LAURO DE FREITAS

2021
1. INTRODUÇÃO

Os distúrbios osteomusculares correspondem a estresses em ações fisiológicas em


demasia ou, ações não fisiológicas que o corpo é submetido, acarretando em uma
sobrecarga, tensionamento e /ou lesão que podem acontecer nos tecidos nervoso,
ósseo, muscular e articulares, resultando em aumento ou redução de sensibilidade
na área de desgaste, perda de força e função, podendo essa área ser motivação de
lesões secundárias e agravamento do estado de saúde do ser. Quando estes
distúrbios estão associados às práticas laborais, eles são reclassificados como LER
(Lesão por Esforço Repetitivo) e DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionado
ao Trabalho), uma tradução da grafia inglesa Work-Related Musculskeletal
Disorders. Segundo Silva (2019), DORT são um conjunto de patologias que afetam
tendões, nervos, músculos e vasos dos membros superiores e inferiores e possuem
relação direta com as exigências físicas das atividades, ambientes físicos e com a
organização do trabalho.

Tendo em vista a alta incidência de lesões osteomusculares no ambiente de


trabalhado, este tema tornou-se objeto de estudo no cenário mundial, sendo as
mesmas, as mais prevalentes conforme Januario et al. (2014). Em 1891, ao coletar
as queixas de frequentes dores em lavadeiras, Fritz de Quervain realizou um estudo
e observou que a tenossinovite do polegar estava associada às atividade de lavar
roupas, configurando uma doença relacionada ao trabalho. No Brasil, esta tipologia
de problema de saúde foi constatada inicialmente nos anos 1980, entre profissionais
usuários de computadores, sendo denominada como “doença dos digitadores”.
Somente em 1991 ocorreu o seu reconhecimento como doença ocupacional, pela
Norma Técnica para Perícia Médica do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS),
sendo considerada como um problema de saúde pública ( apud FERNANDES et al.,
2013, p.03).
A doença pode causar limitações e incapacidades para o trabalho além disso gerar
um comprometimento nas atividades cotidianas junto a implicações no
desenvolvimento de rotinas domésticas e atividades de lazer. Por conta disso,
frequentemente ocasiona também nos indivíduos afetados transtornos psicológicos
como; sentimentos de frustração e inutilidade que são acompanhados por condições
de dor, insônia, oscilação de humor, baixa autoestima, depressão, ansiedade,
desvalorização profissional entre outros ( apud FERNANDES et al., 2013, p.03).

Uma grande parte dos profissionais que atuam na saúde sofrerão algum tipo de
lesão osteomuscular durante sua trajetória profissional. Alguns dos fatores que
indicam maior incidência de DORT são em profissionais com uma baixa média de
idade, com pouco nível de experiência e a alta exposição à atividades repetitivas,
tais como sobrecarga, estresse mecânico relacionado ao tratamento do paciente,
tarefas que exigem posições articulares inadequadas ou aplicação de força de
mão/dedo que causam tensão na coluna, principalmente na região lombar
(FERNANDES et al,. 2018).

Na atuação do fisioterapeuta, as práticas predispõem ao aparecimento das DORT’s,


por ações multifatoriais, assim como; a utilização do corpo como instrumento de
trabalho, promovendo tração ou mobilidade em seu paciente, associado à
necessidade de manter-se em posturas estáticas por tempo prolongado e realizar
movimentos de flexão, extensão e rotação de tronco, por vezes associado à carga
(BAGALHI;ALQUALO-COSTA, 2011).

Outro fator que leva à ocorrência de DORT no desempenho das funções do


fisioterapeuta é o cultural, o que impossibilita ao profissional a realização de suas
atividades com o enfoque na biossegurança, conforme cita apud Bagalhi;Aqualo-
Costa (2011) Aspectos culturais infundidos no contexto da Fisioterapia limitam a
possibilidade do desenvolvimento da profissão de maneira a garantir a prevenção
ou minimização dos riscos de distúrbios musculoesqueléticos, tais como a confiança
de que os conhecimentos inerentes à profissão são suficientes para prevenir o
aparecimento desses sintomas e a necessidade da auto-afirmação como
profissionais capacitados e habilitados a cuidar do paciente, lhes conferindo uma
característica de árduos trabalhadores, que atuam mesmo quando lesionados.

2. JUSTIFICATIVA

(Qual a importância de se pesquisar esse tema?). Apresentar, de forma clara


e objetiva, as razões de ordem teórica ou prática que justificam a realização da
pesquisa.

3. PROBLEMA

(Qual a pergunta a ser respondida por essa pesquisa?).

4. OBJETIVOS
4.1. OBJETIVO GERAL

(O que se quer identificar na pesquisa?).

4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- (Quais as finalidades peculiares que permitirão atingir o objetivo geral?).


-
-

5. METODOLOGIA
Mostrar como será desenvolvida a pesquisa para atingir os objetivos
propostos. Deve descrever sucintamente o tipo de pesquisa a ser abordada
(bibliográfica, documental, exploratória, de campo, estudo de caso, etc.).
Delimitar o tempo e o espaço que serão empregados na pesquisa, bem como a
fonte dos dados que serão coletados e os instrumentos escolhidos para a coleta
(entrevistas, formulários, questionários, legislação, banco de dados, etc.).

6. REFERENCIAL TEÓRICO

Expor um levantamento inicial realizado pelo pesquisador sobre o seu tema


de pesquisa. Uma apresentação das fontes bibliográficas que abordam a
temática em questão. A literatura indicada deverá ser condizente com o
problema em estudo. É importante conhecer, ainda que minimamente, as obras
mais relevantes e atualizadas sobre o assunto estudado. Também é fundamental
apontar alguns dos autores que serão consultados e demonstrar o interesse pela
literatura existente sobre o tema. As citações presentes no texto devem indicar a
fonte consultada (AUTOR, ano) de acordo com as regras da ABNT.

7. REFERÊNCIAS

ABREU-SÁNCHEZ, Ana et al. Type of Dysmenorrhea, Menstrual Characteristics


and Symptoms in Nursing Students in Southern Spain. Healthcare, [s.l.], v. 8, n.
3, p. 302-313, 26 ago. 2020.

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