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ANATOMIA SECCIONAL E POR IMAGEM

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SUMÁRIO
1. NOSSA HISTÓRIA ............................................................................................... 2
2. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3
3. Métodos comuns de imagens médicas ............................................................ 5
1.1 Raios X................................................................................................................................ 5
1.2 TC ....................................................................................................................................... 5
1.3 Como se orientar nas imagens de TC .................................................................................. 6
1.4 Pulmão esquerdo (Pulmo sinister) ...................................................................................... 7
1.5 Ecografia / Ultrassonografia................................................................................................ 8
4. Imagens da medicina nuclear .......................................................................... 10
5. PET do cérebro ................................................................................................. 11
1.6 Contrastes Radiológicos .....................................................................................................11
6. Cabeça e pescoço............................................................................................. 12
1.7 RM do cérebro ...................................................................................................................12
7. TC da cabeça ..................................................................................................... 14
8. TC dO PESCOÇO .............................................................................................. 16
9. Tórax .................................................................................................................. 18
10. TC de tórax ........................................................................................................ 20
11. Membros superiores......................................................................................... 23
12. RM de punho ..................................................................................................... 25
13. Membros inferiores........................................................................................... 27
1. Referências ....................................................................................................... 29

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1. NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à


crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a
nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para
a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira,
e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais,
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do
ensino, de publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para
que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma,
conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando
sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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2. INTRODUÇÃO

A Anatomia Seccional nasceu da necessidade de se estudar o mesmo cadáver


por períodos prolongados, impossível até então devido ao estado de putrefação em
que este entrava durante o estudo. Foi Nicolai Pirogov (1810-1881), um médico e
anatomista russo, que aos 30 anos de idade, iniciou a pioneira secção de cadáveres
congelados. Publicou um atlas de anatomia seccional denominado Topographical
Anatomy, em 1852, o qual mostrava cortes de partes do corpo dos cadáveres
congelados. Pela primeira vez, relacionamentos espaciais puderam ser preservados
e ensinados no estudo anatômico. Os estudos de Pirogov serviram de base para o
entendimento das informações obtidas a partir de modernos recursos de tomografia
computadorizada, ressonância magnética entre outros. (BLAIR 2002) Acredita-se que
Pirogov não estava prevendo que no futuro seria possível reconstruir partes da
anatomia em cortes, já que os raios-X eram desconhecidos até o momento. O certo é
que com a descoberta de Roentgen em 1895 e mais tarde Housfield, trouxe à tona a
importância dos estudos e publicações feitas por Pirogov décadas antes. A área de
diagnóstico por imagem está em constante crescimento e com isso, é de suma
importância, que os profissionais envolvidos com o assunto se atualizem para
fundamentar novos conhecimentos e tecnologia, e aprimorar os já difundidos.
Bontrager e Lampignano (2005) afirmaram que técnicos de RM e de TC necessitam
de um conhecimento profundo de anatomia (incluindo anatomia seccional) para a
visualização precisa de imagens obtidas de vários planos ou seções. Um
conhecimento completo de pontos de referência ósseos, órgãos e posicionamento de
vasos irá possibilitar aos técnicos interpretar apropriadamente as imagens para
determinar se as varreduras cobriram adequadamente a região de interesse. Veja que
as descobertas de Roentgen e Housfield foram de grande contribuição para o
diagnóstico médico, porém, deve-se ressaltar a visão do anatomista em publicar algo
de difícil entendimento e sem tanta finalidade, Topographical Anatomy de Pirogov
tornou-se um tema bastante atual. (BONTRAGER, LAMPIGNANO, 2005) Com o
avanço da ciência, novas profissões apareceram para dar suporte ao médico, tanto
no diagnóstico quanto no tratamento, entre elas destacam-se a Tecnologia em
Radiologia, a Biomedicina e a Fisioterapia. As duas primeiras destacam-se por
auxiliarem na produção de imagens de alta qualidade na detecção de irregularidades
anatômicas correspondentes às doenças, a outra atua no tratamento de diversas

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desordens que podem afetar o corpo humano. Daí a importância de todas no
conhecimento da anatomia em cortes o que nos levou a elaborar um material rico em
informações sobre esse tema, servindo de base para a formação do especialista que
também terá habilidade em reconhecer a anatomia humana em cortes ou fatias. Essa
etapa contará com imagens de diversos órgãos e sistemas. A partir desse estudo o
aluno estará apto a interpretar as diversas modalidades de exames de corte
permitindo o mesmo diagnosticar ouauxiliar no diagnóstico como determina o
conselho de sua profissão ou apenas obter informações úteis para ampliação do
conhecimento de anatomia por imagens.

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3. MÉTODOS COMUNS DE IMAGENS MÉDICAS
1.1 Raios X

Úmero (Humerus)
A radiografia é o método de imagem que utiliza Raios X ou ondas
eletromagnéticas. Essas ondas passam através do corpo da pessoa, sendo alguns
raios absorvidos pelos tecidos e outros não. Estes últimos alcançam o filme
radiográfico que está logo atrás do corpo. Isto cria uma imagem bidimensional (plana),
chamada de radiografia. Tecidos densos (como os ossos) vão absorver a maioria dos
raios e aparecem nas radiografias como brancos, enquanto o ar não bloqueia nenhum
raio e aparece preto. Outros tecidos estão dentro dessa escala de cinza.
Essas regras se traduzem numa linguagem radiográfica básica:
Densidade ou opacidade se refere às áreas claras (brancas) da imagem.
Exemplo: osso úmero
Lucência se refere a áreas escuras (pretas) da imagem. Exemplo: ar
nos pulmões.
O Raio X continua sendo uma modalidade de imagem médica amplamente
utilizada, já que apresenta resolução espacial e permite a visualização de estruturas
que são difíceis de serem percebidas em cortes axiais (secções transversais). A
radiografia é utilizada principalmente nos Raios x de tórax, de abdômen e dos ossos.

1.2 TC

Seio maxilar (Sinus maxillaris)


A tomografia computadorizada (TC), antigamente chamada de tomografia axial
computadorizada, é outro método de imagem não invasivo.
A TC também utiliza Raios x, mas a máquina é mais avançada. Ela roda ao
redor de uma pessoa estacionária e cria múltiplas imagens de cortes transversais, que
depois podem ser transformados em uma imagem em 3D.
Como a TC utiliza Raios x, as imagens também dependem da densidade dos
tecidos. A densidade é expressa em unidades de Hounsfield (HU), que vão de +1000
para os ossos (claros), passando em 0 para a água (cinza) e chegando até -1000 para
o ar (escuro). Cada tecido do corpo tem sua densidade normal, que os radiologistas
conhecem. Se a densidade está alterada, expressamos isto usando a terminologia da

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TC: hiperdenso, hipodenso ou isodenso, quando comparado a alguma outra
estrutura.
A vantagem da TC em relação ao raio X é a sua capacidade de visualização
tridimensional do corpo, fornecendo uma representação mais precisa da área de
interesse. Existem várias técnicas de TC, como a TC de fatia única (single slice), a TC
helicoidal (espiral) e a TC de múltiplas fatias (multi slice).
Essas técnicas oferecem variações nas espessuras dos cortes e nas doses de
radiação utilizadas para criar a imagem. As máquinas de TC também podem mudar
da “janela óssea” para a “janela de tecidos moles”, dependendo de qual estrutura
queremos observar. Além disso, as imagens de TC podem ser feitas com contraste
radiológico para ajudar na visualização de determinadas estruturas.

Figura 1 - Corte transversal

Fonte: Acervo Educare

1.3 Como se orientar nas imagens de TC

É importante saber como se orientar nas imagens de TC. Para imagens axiais,
imagine que você está olhando para a pessoa a partir de seus pés (vendo o corte da
TC de baixo para cima), enquanto cada um de vocês está olhando para direções
opostas. Então você pode se orientar utilizando a abreviação DAEP para as posições
de 9,12,3 e 6 horas de um relógio.
9 - direita

6
12 - anterior
3 - esquerda
6 - posterior
RM

1.4 Pulmão esquerdo (Pulmo sinister)

A RM é uma modalidade imaginológica (imagiológica) que, além da anatomia,


pode mostrar alguns processos fisiológicos do corpo (RM funcional). Ela usa campos
magnéticos e pulsos de radiofrequência para excitar prótons (íons hidrogênio) do
nosso corpo.
Os íons de hidrogênio excitados emitem sinais captados pelo scanner da RM
que, baseado na intensidade do sinal, cria uma imagem em escala de cinza. Uma vez
que somos feitos principalmente de gordura e de água, tem muito hidrogênio para se
detectar!
A densidade desses prótons nos nossos tecidos está relacionada à magnitude
do sinal, ou seja densidade aumentada significa sinal aumentado. Grande intensidade
de sinal é representada em branco, moderada densidade de sinal, em cinza e baixa
intensidade de sinal, em preto.
Quando uma estrutura é mais clara do que deveria ser dizemos que ela
é hiperintensa. Se ela for mais escura, então é hipointensa. A densidade de prótons
está aumentada em alguns tipos de lesões, como edema, infecção, inflamação,
desmielinização, hemorragia, alguns tumores e cistos. Em outros tipos, ela está
reduzida, como no tecido cicatricial, calcificação, alguns tumores, formação de
membranas e cápsulas.
Nota importante para os iniciantes: usa-se a palavra densidade para TCs
e intensidade para RM, você não deve misturar esses termos nas suas provas!
Identificar as estruturas anatômicas numa ressonância magnética não é tarefa fácil!
Veja a nossa apostila de exercícios em resonância magnética gratuita!
A RM não utiliza radiação, pode ser feita com contraste e qualquer plano do
corpo pode ser analisado. Apesar de parecer o método de imagem perfeito, tem
algumas desvantagens. A RM demora mais que a TC e pode ser desconfortável para
algumas pessoas, já que a máquina é muito barulhenta e requer que a pessoa fique

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dentro de um tubo estreito (problemático para pessoas com claustrofobia). Além disso,
a RM é absolutamente contraindicada em pacientes com implantes de metal, devido
à intensidade do campo magnético criado. Com todas as suas propriedades, salvo
contraindicações, a RM é a melhor técnica de imagem para tecidos moles.
A RM oferece várias modalidades dentre as quais os radiologistas podem
escolher, dependendo de qual estrutura eles querem focar.
Os métodos básicos de RM são:
T1 - a imagem pesada em T1 mostra melhor estruturas compostas
principalmente por gordura (fluidos são escuros / pretos, gordura é clara / branca).
T2 - a imagem pesada em T2 apresenta estruturas feitas tanto de água quanto de
gordura (gordura e fluidos são claros). PD (densidade de prótons) - Densidade de
prótons para o exame de músculos e ossos. FLAIR (inversão recuperação) - Inversão
recuperação com atenuação líquida mostra melhor o cérebro. É útil para identificar
doenças do sistema nervoso central, como insultos cerebrovasculares, esclerose
múltipla e meningite.
DWI (difusão) - a imagem pesada em difusão detecta a distribuição de fluidos
(extra e intracelular) dentro dos tecidos. Como o balanço entre os fluidos
compartimentais está alterado em algumas condições (infartos, tumores), DWI é útil
para o estudo estrutural e funcional dos tecidos moles.
Flow sensitive (sequências sensíveis ao fluxo) - Examina o fluxo dos fluidos
corporais, mas sem usar contraste. Este método nos indica se tudo está bem com o
fluxo do líquido cerebroespinhal e com o fluxo sanguíneo nos vasos.A RM é
principalmente utilizada para o estudo dos sistemas musculoesquelético,
gastrointestinal, cardiovascular e para neuroimagem.

1.5 Ecografia / Ultrassonografia

A ultrassonografia utiliza ondas sonoras de alta frequência emitidas por um


transdutor através da pele de uma pessoa. O eco do som no contorno das estruturas
internas do corpo retorna ao transdutor, que o traduz em uma imagem pixelada no
monitor conectado. A densidade dos tecidos define o quão ecogênicos eles são, ou
seja a quantidade de som que eles vão ressonar de volta (eco) ou que vai passar
através deles.

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Tecidos muito sólidos (ossos) são hiperecóicos e são mostrados em branco,
tecidos moles são ditos hipoecóicos e são mostrados em cinza e fluidos
são anecóicos e são mostrados em preto. O ultrassom mostra o processo em tempo
real e é por isso que ele é útil no acesso imediato de determinadas estruturas. Ele tem
várias aplicações, como o acompanhamento do progresso da gestação (ultrassom
obstétrico), rastreio de patologias (ex: câncer de mama) e exame do conteúdo de
órgãos ocos (ex: vesícula biliar). A ultrassonografia ajustada para examinar o fluxo
sanguíneo nas artérias e veias é chamada de ultrassom com Doppler, sendo a
ultrassonografia transcraniana e carotídea bons exemplos.
A primeira examina o fluxo sanguíneo cerebral e a última examina o fluxo nas
artérias carótidas.

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4. IMAGENS DA MEDICINA NUCLEAR

Figura 2 - Medicina Nuclear

Fonte: Acervo Educare

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5. PET DO CÉREBRO

As imagens da medicina nuclear são utilizadas para visualizar a função, mais


do que as estruturas ou partes do corpo propriamente ditas. Um radiofármaco é
administrado ao paciente (intravenoso) e imagens da passagem, acúmulo e excreção
deste produto são criadas. Isso nos dá informações sobre as funções dos órgãos em
questão. Uma técnica de medicina nuclear bastante comum é a tomografia de
emissão de pósitrons (PET scan). O PET pode ser usado para o exame funcional de
praticamente qualquer sistema corporal- esquelético, cardiovascular,
nervoso, endócrino. Vamos apresentar dois exames comuns como exemplos:
PET do cérebro - administração de ¹⁸FDG (fluordesoxiglicose radioativo) que
usa análogo de glicose e o distribui através do cérebro para avaliar sua atividade. É
útil para detectar zonas de hipo ou hiperatividade do córtex cerebral e, sendo assim,
para o diagnóstico de condições como a epilepsia, demência, Alzheimer e doença de
Parkinson.
Perfusão miocárdica - administração de ⁸²Rb (rubídio radioativo) para a
detecção do infarto miocárdico ou doença isquêmica coronariana.

1.6 Contrastes Radiológicos

Os contrastes são substâncias que interagem especificamente com


ferramentas de imagem, aumentando o contraste visual das estruturas do corpo que
estão sendo examinadas. Os contrastes absorvem radiação (Raios x, TC), têm
habilidade de se magnetizar (RM) ou alteram a amplitude dos ultrassons
(ultrassonografia). A medicina nuclear (PET) utiliza radionuclídeos ou radiofármacos
que emitem radiação em direção à máquina de imagem. Materiais comuns de
contrastes incluem produtos à base de iodo, bário e gadolíneo. Eles podem ser
deglutidos, injetados em um vaso sanguíneo ou usados como enema.

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6. CABEÇA E PESCOÇO
1.7 RM do cérebro

Em uma RM do cérebro nós revisamos a anatomia do córtex


cerebral (substância cinzenta), substância branca, líquido cefalorraquidiano (LCR),
ventrículos, cisternas e ossos do crânio. Lembre-se que, de maneira geral, em uma
RM em T1 os fluidos são escuros e a gordura é clara, enquanto que em T2, tanto a
gordura quanto os fluidos são claros. Então:
Em T1, o córtex é cinza, a substância branca é cinza clara, o LCR é preto e a
medula óssea dentro dos ossos é branca.
Em T2, o córtex é cinza-claro, a substância branca é cinza escura, o LCR é
branco e a medula óssea é cinza clara.

Figura 3 - Córtex

Fonte: Acervo Educare.

Esquema de RM do cérebro em T2 ao nível dos núcleos caudados

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Ao nível dos núcleos caudados, mostrado na imagem acima, as principais
estruturas a reconhecer são: os ossos do crânio, os giros corticais, os ventrículos,
as estruturas subcorticais e os lobos do cérebro (frontal, temporal, occipital e insular).
Primeiro, veja o círculo externo branco, que é a medula óssea dos ossos do crânio,
que circundam o cérebro. Movendo internamente, o espaço preto entre os ossos do
crânio e o cérebro é uma área ocupada por músculos, seios paranasais e espaços
meníngeos.
Depois, dê uma olhada na superfície externa do cérebro, essa fina camada
branca são os giros corticais. Note como eles estão bem juntos, mas ainda assim,
distintos. A seguir olhe para o terceiro ventrículo, ele é essa estrutura branca em forma
de fenda localizada no centro do cérebro. Anterolateral a ele estão os ventrículos
laterais, com sua aparência normal em forma de cornos. O plexo coróide também
aparece hiperintenso em T2. As estruturas subcorticais (gânglios basais e tálamo)
estão localizadas de cada lado do terceiro ventrículo. Note como elas são cinzas
escuras.
Por último, use seu conhecimento de neuroanatomia para localizar os lobos
cerebrais na RM: frontal, temporal, occipital e insular.
Melhore as suas habilidades em imagem com os nossos materiais sobre RM e
dúzias de cortes transversais e diagramas de RM.

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7. TC DA CABEÇA

A TC da cabeça é outro método que nos permite ver a anatomia do cérebro.


Vamos começar descrevendo a anatomia da cabeça na linguagem de escala de cinza
da TC. Preto é tudo aquilo que é preenchido apenas com ar, o que na nossa cabeça
são os seios paranasais e as células mastóides. Tudo que tenha cálcio - os ossos -
fica branco. Fluidos (sangue e LCR) e tecidos moles (como cérebro, olhos, músculos)
aparecem em vários tons de cinza.
Para saber o que é o quê, primeiro lembre-se da localização anatômica de cada
estrutura, para saber onde procurá-la e, depois, lembre-se da ordem típica de
coloração nas TC: ar > água > substância branca > substância cinzenta > sangue >
osso.

Figura 4 - Fossa Jugular

Fonte: Acervo Educare

Primeiro, note as formas brancas nesta imagem.


Esses são os ossos do neurocrânio. Na nossa imagem podemos ver
claramente os ossos frontal, zigomático, esfenóide, temporal, occipital e a mandíbula.
Foque na cavidade desses ossos.
É possível ver os seios frontal, e as células etmoidais e mastoideas. Como elas
estão cheias de ar, elas são vistas em preto. Além destas estruturas, também

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podemos ver na nossa imagem, os olhos e músculos extraoculares (músculos retos
medial e lateral). Eles aparecem isodensos e simétricos entre si, exatamente como
esperamos ver em uma TC normal.
O tecido cerebral é acinzentado na imagem, sendo a substância cinzenta
(córtex cerebral e núcleos profundos) um pouco mais clara que a substância branca,
interna. É um paradoxo, certo?
E é exatamente assim que você vai se lembrar disto!
As cisternas subaracnóideas e os ventrículos cerebrais estão normalmente
preenchidos por LCR, sendo assim, eles aparecem pretos (hipodensas) em uma TC
de crânio normal.
Aprenda mais sobre as imagens de TC de crânio com os materiais abaixo.

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8. TC DO PESCOÇO

Figura 5 - TC de pescoço ao nível de C6 e diagrama da anatomia normal do pescoço

Fonte: Acervo Educare

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Nas aulas de anatomia, você aprendeu tudo sobre as importantes estruturas
do pescoço, como as vértebras, os tratos respiratório e digestivo superiores, as
glândulas, vasos sanguíneos e nervos. Agora você pode aplicar seu conhecimento
em uma TC normal de pescoço.
Enquanto examina uma TC de pescoço, localize as estruturas do pescoço
seguindo o padrão das três cores: preto, branco e cinza.
Vamos começar com o preto. O único sinal preto que devemos ver aqui é o ar
dentro da traqueia, visto como um círculo preto na porção anterior da imagem. O único
sinal branco deve ser o da vértebra cervical, que é claramente identificada como a
única estrutura hiperdensa na nossa imagem. Ela possui a forma familiar de uma
vértebra, com um canal vertebral central (cinza). O restante conteúdo do pescoço é
formado por tecidos moles, que aparecem em vários tons de cinza. Eles incluem
órgãos, tecido conjuntivo e músculos do pescoço.
Diretamente posterior à traqueia há um tubo muscular, chamado esôfago,
enquanto os lobos da tireóide aparecem de cada lado da traqueia. A bainha carotídea,
bilateral, circunda as artérias carótidas comum e interna, a veia jugular interna,
o nervo vago (NC X) e os linfonodos profundos do pescoço. Se aplicarmos nosso
conhecimento anatômico da cabeça e do pescoço, é de prever que esses vasos da
bainha carotídea sejam visíveis lateralmente aos lobos da glândula tireóide, com
lúmens regulares.
As outras estruturas são os músculos do pescoço; olhe esta imagem e veja se
você pode localizar o esternocleidomastoideo, escalenos, esterno-hióideo e esterno-
tireóideo, levantador da escápula e os músculos eretores da espinha.

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9. TÓRAX

Raio X de tórax
A maneira mais fácil de ler um Raio X de tórax é seguindo a regra ABCD, um
mnemônico para vias aéreas, respiração (breathing), cardíaco e diafragma.

Figura 6 - Esquema de Raio X de tórax - projeção em PA

Fonte: Acervo Educare

Respiração significa examinar a traqueia, pulmões e pleura. Se você olhar com


atenção, verá a traqueia cheia de ar no plano médio-sagital, anterior às vértebras,
sobrepondo-as com sua sombra. Siga a traqueia até à carina, onde ela se divide em
brônquios principais direito e esquerdo. O brônquio principal então entra no hilo
pulmonar com as artérias, veias e linfonodos pulmonares. Os linfonodos ao redor do
hilo não são tipicamente visíveis em pessoas saudáveis, enquanto os vasos e os
brônquios continuam a se ramificar no parênquima pulmonar. Você pode ver isto como
opacidades mosqueadas se projetando nos pulmões a partir do hilo. Se não fosse

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pela sombra traqueobrônquica, os pulmões seriam totalmente pretos, por estarem
cheios de ar.
Você só deve prestar atenção à pleura se puder vê-la, já que em um Raio x de
tórax normal ela não é visível.
Aprenda mais sobre o Raio x de tórax com as unidades de estudo seguintes.
Cardíaco se refere à silhueta cardíaca, na qual nós vemos as margens direita e
esquerda. A margem direita tem duas convexidades, a mais baixa vem do átrio
(aurícula) direito e a mais alta vem da aorta ascendente. A margem esquerda mostra
duas convexidades separadas por uma concavidade. A convexidade superior vem do
botão aórtico, que é o local onde a aorta se continua como aorta descendente. A
convexidade inferior vem do ventrículo esquerdo. A concavidade vem do tronco
pulmonar e artéria pulmonar esquerda.
Quando olhamos para o diafragma, a primeira coisa que observamos é que o
hemidiafragma direito é ligeiramente mais alto do que o esquerdo, devido ao fato do
direito ser empurrado pelo fígado que está logo abaixo. Os ângulos respectivos onde
a densidade do diafragma se mistura com as costelas e o coração são denominados
ângulos costodiafragmático e cardiofrênico. Normalmente, esses ângulos são agudos
e vazios.
Por fim, avalie a estrutura óssea do tórax. Identifique as clavículas, escápulas
e o esterno e tente contar as costelas e as vértebras.

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10. TC DE TÓRAX

A TC de tórax é outra modalidade de imagem torácica particularmente útil para


mostrar o interstício pulmonar, bem como os tamanhos e diâmetros dos órgãos e
vasos.
Em diferentes níveis da TC podemos ver marcos anatômicos diferentes, como
a articulação esternoclavicular ao nível de T1, o tronco braquiocefálico em T3 ou o
arco aórtico em T4. Na imagem abaixo, podemos ver o tronco braquiocefálico, o que
nos diz que temos uma TC ao nível de T3.

Figura 7 - Esquema de TC de tórax ao nível de T3

Fonte: Acervo Educare

Em uma TC de tórax a maior parte da imagem é preta. Nós já sabemos que o


ar é preto em uma TC, então podemos deduzir que o preto em nossa imagem
representa o ar que preenche o tecido pulmonar. A outra estrutura preenchida por ar
é a traqueia. Ela pode ser vista no centro da imagem, tendo um formato circular
definido.

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O branco visto em nossa imagem são os ossos. Defina cada um dos ossos da
caixa torácica, aplicando seu conhecimento anatômico. Você consegue ver a vértebra
T3, costelas, esterno e clavícula.
Cinza é a cor dos tecidos moles e órgãos. Adjacente à traqueia, podemos ver
o coração e os grandes vasos (aorta ascendente e descendente, veia cava superior e
tronco pulmonar).
Note que os grandes vasos têm um formato circular. Externamente à caixa
torácica, podemos ver a musculatura torácica em cinza, bem como os tecidos
subcutâneos.
TC abdominopélvica
Juntamente com o Raio x, a TC é o método a escolher para o exame da
anatomia abdominopélvica.
A TC visualiza claramente osso, ar, gordura e fluido. Lembre-se que o ar é
preto, o osso é branco, enquanto os tecidos moles, órgãos e fluidos são cinza.

Figura 8 - Esquema de TC abdominal ao nível de L3

Fonte: Acervo Educare.

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Vamos começar com o anel externo em cinza, ele representa a pele. Movendo
internamente, nós vemos a camada escura de tecido subcutâneo. A próxima camada
de tecido cinza é a representação dos músculos do tronco.
Anteriormente você deve ser capaz de identificar os músculos abdominais: reto
abdominal, oblíquos externo e interno e transverso do abdômen. Posteriormente, nós
temos os músculos do dorso: latíssimo do dorso, eretores da espinha, quadrado
lombar e iliopsoas. Entre os músculos posteriores está a vértebra L3, branca
(hiperdensa). Seu corpo vertebral é separado do arco posterior pelo canal vertebral,
em cinza.
Os órgãos abdominais estão situados internamente aos músculos. Vamos
começar com os órgãos sólidos. Você pode ver claramente o fígado, ele é cinza e
preenche a maior parte do espaço direito do paciente. Ligeiramente mais hipodensa
e implantada na porção anterior do fígado, está a vesícula biliar.
Em seguida, vejamos o pâncreas, este órgão é cinza médio e está localizado
centralmente na nossa imagem tomográfica. Movendo posteriormente, note os órgãos
pareados, idênticos nos lados esquerdo e direito, estes são os rins. Note como a pelve
renal é mais escura que o parênquima renal. Agora vamos ver os órgãos ocos, ou
seja, o estômago e intestinos delgado e grosso.
Eles estão preenchidos por ar e, por isso, seus lúmens estão pretos.
Centralmente na imagem, podemos ver os círculos cinzas dos grandes vasos. Procure
na imagem a veia cava inferior, a aorta abdominal, bem como a artéria renal e sua
veia correspondente.
Para se orientar melhor, dê uma olhada nas secções transversais do abdômen
e nas imagens de TC abdominopélvicas, disponíveis nos recursos seguintes.

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11. MEMBROS SUPERIORES

RM de ombro
A RM é o método de escolha para examinar as articulações, já que ela fornece
uma imagem de alta resolução de estruturas musculoesqueléticas. Aqui nós temos
uma imagem axial em PD (densidade de prótons) do ombro. Nesta modalidade, os
ossos são mostrados em branco, músculos em cinza-escuro, enquanto tendões e
ligamentos são representados em preto.

Figura 8 - Esquema de RM em PD de ombro ao nível da cavidade glenóide

Fonte: Acervo Educare

O círculo externo em branco na nossa imagem é a pele e o tecido subcutâneo,


enquanto o círculo branco no centro da imagem é o úmero. Note também o processo
coracoide e a escápula, ambos bem claros. O tecido mole restante é mostrado em
tons de cinza a preto. Em uma RM de ombro, esses elementos de tecidos moles são
combinados em dois grupos funcionais: estabilizadores estáticos da
articulação (labrum glenoide, cápsula fibrosa e ligamentos glenoumeral e
coracoumeral) e estabilizadores dinâmicos da articulação (manguito rotador [coifa dos
rotadores] e músculos ao redor).
Os estabilizadores estáticos da articulação do ombro são a cápsula fibrosa, o
labrum glenoide e os ligamentos. A cápsula glenoide delimita a cavidade glenoide,

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vista aqui como um espaço preto ao redor do úmero. O círculo fibrocartilaginoso da
cavidade glenoide, o labrum glenoide, é mostrado como um espaço triangular preto,
nas margens da junção glenoumeral. Os ligamentos da articulação do ombro:
glenoumeral, coracoumeral e transverso do úmero, estabilizam a articulação, ao
prevenir o deslocamento da cabeça do úmero. Os dois primeiros se ligam entre o
labrum glenoide e o úmero, enquanto o último cobre o sulco intertubercular do úmero.
Todos os ligamentos são mostrados como faixas totalmente pretas se estendendo no
plano transverso.
Os estabilizadores dinâmicos são o manguito rotador (coifa dos rotadores) e os
músculos bíceps (bicípite) braquial e tríceps (tricípite) braquial. Eles reforçam a
cápsula fibrosa da articulação durante os movimentos. Os ventres e tendões dos
músculos do manguito rotador (coifa dos rotadores) são normalmente vistos
convergindo em direção à articulação glenoumeral. Note que o tendão do bíceps
(bicípite) deve se inserir em uma posição de 12 horas, então se você o vir em algum
outro local, você deve estar olhando para um ombro lesionado. Os tendões desses
músculos são susceptíveis a roturas e, nesses casos, você verá um sinal hiperintenso
(branco) vindo deste local.

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12. RM DE PUNHO

Em uma RM em T1 de punho, os ossos são brancos, os vasos são cinza-claros,


os músculos são cinza-escuros e os ligamentos e nervos são pretos. Para melhor
examinar uma RM de punho, divida o processo em ossos, ligamentos, túnel do carpo
e tendões.

Figura 9 - Esquema de RM em T1 de punho - túnel do carpo

Fonte: Acervo Educare

Nos ossos, note a estrutura clara em forma de cubo, formando um arco no


centro da imagem. Esses são os ossos carpais. De medial para lateral, identifique o
pisiforme, o piramidal, o semilunar e o escafóide. A seguir, dê uma olhada nos
ligamentos, eles são mostrados como um tecido cinza preenchendo o espaço entre
os ossos.
Logo abaixo da curvatura do arco carpal, está o túnel do carpo. Note o tecido
cinza do retináculo dos flexores, o grande círculo cinza-médio do nervo mediano e os

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círculos pretos de todos os tendões flexores. Teste seus conhecimentos e veja se
você pode nomear todos os tendões flexores vistos nesta RM. O retináculo dos
flexores separa o túnel do carpo do canal ulnar, que transporta o nervo e a artéria
ulnares. Você pode ver essas estruturas como dois círculos cinza-médios adjacentes,
no lado ulnar da mão em posição anatômica.
Os tendões dos extensores atravessa o lado dorsal da mão, coberto pelo
retináculo dos extensores. Eles têm a mesma forma que seus correspondentes
palmares, círculos pretos para tendões e círculos cinzas para os vasos sanguíneos.
Os ligamentos e tecido conjuntivo da mão também são cinza. Por último, os ventres
dos músculos intrínsecos da mão são vistos em uma RM usual de punho. Na nossa
imagem, vemos o ventre muscular cinza-escuro do adutor do dedo mínimo, cercado
por tecido adiposo hiperintenso.

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13. MEMBROS INFERIORES

A RM de joelho é o procedimento de imagem mais solicitado do sistema


musculoesquelético. Aqui, temos uma RM em PD (densidade de prótons), à nível dos
côndilos femorais. Esta modalidade nos dá um mapa em três cores da articulação do
joelho, no qual os ligamentos e meniscos são pretos, a medula óssea é cinza-escura
e a cartilagem articular é branca.

Figura 10 - Esquema de RM em PD de joelho ao nível dos côndilos femorais

Fonte: Acervo Educare.

Começando anteriormente, a primeira estrutura que você verá é o ligamento


patelar, que é mostrado em preto. Diretamente posterior, está a patela e gordura
infrapatelar, ambas vistas em cinza. Em seguida, você verá os côndilos femorais, com
sua forma curvada familiar, mostradas em cinza-escuro e preenchendo a maior parte
desta imagem. Nos limites anterior e posterior dos côndilos, podemos ver as linhas
cinza-claras da cartilagem articular.

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Note a pequena estrutura preta bem no centro da imagem, entre os côndilos,
que é o ligamento cruzado anterior. Os ligamentos tibial colateral e fibular (peroneal)
colateral também são vistos, eles são as estruturas pretas nos lados medial e lateral
do fêmur, respectivamente. Em uma RM em PD os tendões musculares são
mostrados em preto, enquanto os músculos são representados em cinza. Localize os
músculos bíceps (bicípite) femoral, sartório, semimembranoso,
plantar, poplíteo e gastrocnêmio.
Olhe para os ventres lateral e medial do músculo gastrocnêmio, entre eles você
verá estruturas circulares familiares, representando os vasos sanguíneos. Neste caso,
temos a artéria poplítea, a veia poplítea e a veia sural e, posterior e em forma menos
circular, está o nervo tibial. Por último, se você olhar com atenção, você irá notar
outras estruturas neurovasculares externas ao músculo sural, note em particular o
nervo fibular (peroneal) comum.

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