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ANATOMIA SECCIONAL E POR IMAGEM

Sumário
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2

INTRODUÇÃO ......................................................................................... 3

RAIOS X ........................................................................................... 9

ECOGRAFIA / ULTRASSONOGRAFIA ......................................... 10

IMAGENS DA MEDICINA NUCLEAR ............................................ 11

Contrastes radiológicos ............................................................... 12

RM do cérebro ............................................................................... 12

TC da cabeça ................................................................................. 14

TC do pescoço .............................................................................. 16

RAIO X DE TÓRAX ........................................................................ 18

TC DE TÓRAX................................................................................ 21

RM DE OMBRO .............................................................................. 25

RM de punho ................................................................................. 27

REFERÊNCIAS ..................................................................................... 31

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de


empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais,
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma


confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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INTRODUÇÃO
A Anatomia Seccional nasceu da necessidade de se estudar o mesmo
cadáver por períodos prolongados, impossível até então devido ao estado de
putrefação em que este entrava durante o estudo. Foi Nicolai Pirogov, um médico
e anatomista russo, que aos 30 anos de idade, iniciou a pioneira secção de
cadáveres congelados. Publicou um atlas de anatomia seccional denominado
Topographical Anatomy, em 1852, o qual mostrava cortes de partes do corpo
dos cadáveres congelados. Pela primeira vez, relacionamentos espaciais
puderam ser preservados e ensinados no estudo anatômico. Os estudos de
Pirogov serviram de base para o entendimento das informações obtidas a partir
de modernos recursos de tomografia computadorizada, ressonância magnética
entre outros. (BLAIR, 2002)

Acredita-se que Pirogov não estava prevendo que no futuro seria possível
reconstruir partes da anatomia em cortes, já que os raios-x eram desconhecidos
até o momento. O certo é que com a descoberta de Roentgen em 1895 e mais
tarde Housfield, trouxe à tona a importância dos estudos e publicações feitas por
Pirogov décadas antes.

A área de diagnóstico por imagem está em constante crescimento e com


isso, é de suma importância, que os profissionais envolvidos com o assunto se
atualizem para fundamentar novos conhecimentos e tecnologia, e aprimorar os
já difundidos. BONTRAGER; LAMPIGNANO (2005) afirmaram que técnicos de
RM e de TC necessitam de um conhecimento profundo de anatomia (incluindo
anatomia seccional) para a visualização precisa de imagens obtidas de vários
planos ou seções.

Um conhecimento completo de pontos de referência ósseos, órgãos e


posicionamento de vasos irá possibilitar aos técnicos interpretar
apropriadamente as imagens para determinar se as varreduras cobriram
adequadamente a região de interesse. Veja que as descobertas de Roentgen e
Housfield foram de grande contribuição para o diagnóstico médico, porém, deve-
se ressaltar a visão do anatomista em publicar algo de difícil entendimento e sem

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tanta finalidade, Topographical Anatomy de Pirogov tornou-se um tema bastante


atual. (BONTRAGER, LAMPIGNANO, 2005)

Com o avanço da ciência, novas profissões apareceram para dar suporte


ao médico, tanto no diagnóstico quanto no tratamento, entre elas destacam-se a
Tecnologia em Radiologia, a Biomedicina e a Fisioterapia.

As duas primeiras destacam-se por auxiliarem na produção de imagens


de alta qualidade na detecção de irregularidades anatômicas correspondentes
às doenças, a outra atua no tratamento de diversas desordens que podem afetar
o corpo humano.

Daí a importância de todas no conhecimento da anatomia em cortes o que


nos levou a elaborar um material rico em informações sobre esse tema, servindo
de base para a formação do especialista que também terá habilidade em
reconhecer a anatomia humana em cortes ou fatias.

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

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Essa técnica, que se baseia em raios-X, foi utilizada para aplicações


clínicas ainda no início da década de 70, uma vez que torna possível examinar
o encéfalo e, com maior clareza, os limites do sistema ventricular e as partes
ósseas do crânio. O aparelho consiste em uma fonte de raios-X que é acionada
ao mesmo tempo em que realiza um movimento circular ao redor da cabeça do
paciente, emitindo um feixe de raios-X em forma de leque.

No lado oposto a essa fonte, está localizada uma série de detectores que
transformam a radiação em um sinal elétrico que é convertido em imagem digital.
Dessa forma, as imagens correspondem a secções ("fatias") do crânio. A
intensidade (brilho) reflete a absorção dos raios-X e pode ser medida em uma
escala (unidades Hounsfield).

Recentemente, com a evolução tecnológica, é possível adquirir imagens


rapidamente através da técnica de varredura espiral (ou helicoidal). Essa
inovação permite realizar o exame em aproximadamente três minutos (quando
o presente artigo foi escrito).

Torna possível também a angiografia por TC (angio-TC) e outros


procedimentos que se beneficiem de dados volumétricos. Isto facilita o exame
de pacientes agitados. Apesar dos avanços, ainda é limitada a capacidade de
diferenciar entre substância branca e cinzenta, notadamente na região do
cerebelo e núcleos da base.

A grande deficiência é vista nas doenças desmielinizantes ou em algumas


lesões neoplásicas infiltrativas e em transtornos psiquiátricos. A única indicação
para esse exame em psiquiatria é a pesquisa de diagnósticos diferenciais como
neoplasias e processos inflamatórios, em situações em que o acesso à RM é
limitado.

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

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Algumas pessoas ainda utilizam o nome "ressonância magnética nuclear".


O termo "nuclear" não é o mais correto, uma vez que causa confusão com
radioatividade e não há radiação ionizante nesse método. A técnica fundamenta-
se em três etapas: alinhamento, excitação e detecção de radiofreqüência.

O alinhamento se refere à propriedade magnética de núcleos de alguns


átomos, que tendem a se orientar paralelamente a um campo magnético (como
uma bússola em relação ao campo magnético da terra). Por razões físicas e pela
abundância, o núcleo de hidrogênio (próton) é o elemento utilizado para produzir
imagens de seres biológicos (leia-se, nós).

Assim, para que esses átomos sejam orientados numa certa direção, é
necessário um campo magnético intenso - habitualmente cerca de 1,5 Teslas
(30 mil vezes mais intenso que o campo magnético da terra). Entendida essa
etapa, é possível associar o nome "magnética" e o antigo "nuclear". Falta
entender "ressonância".

A etapa seguinte é a excitação. Sabe-se que cada núcleo de hidrogênio


"vibra" numa determinada freqüência proporcional ao campo magnético em que
está localizado. Assim, em 1,5 T, o hidrogênio tem freqüência de 63,8 MHz. O
aparelho emite então uma onda eletromagnética nessa mesma freqüência.
Existe uma transferência de energia da onda emitida pelo equipamento para os
átomos de hidrogênio, fenômeno conhecido como ressonância.

Já temos agora o nome completo dessa técnica, mas falta informação de


como são produzidas as imagens. Esta é a terceira etapa: detecção de
radiofreqüência. Quando os núcleos de hidrogênio receberam a energia,
tornaram-se instáveis.

Ao retornar ao estado habitual, eles emitem ondas eletromagnéticas na


mesma freqüência (63,8 MHz - faixa de ondas de rádio). Então o equipamento
detecta essas ondas e determina a posição no espaço e a intensidade da
energia. Essa intensidade é mostrada como "brilho" na imagem, sendo utilizada
a nomenclatura "intensidade de sinal".

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Dependendo da forma e do tempo em que excitamos os átomos, as


imagens poderão ser mais sensíveis a diferentes propriedades dos tecidos. Por
exemplo, temos as imagens T2, nas quais líquidos (liquor), desmielinização e
áreas de edema no tecido cerebral se mostram mais claros - alto sinal. Nas
imagens T1, a substância branca é mais clara que a cinzenta e áreas com alto
conteúdo protéico e tecido adiposo em geral tem maior sinal - mais claras.

As imagens de RM têm maior capacidade de demonstrar diferentes


estruturas no cérebro e têm facilidade em demonstrar mínimas alterações na
maioria das doenças. As alterações morfológicas são mais facilmente avaliadas
do que na TC, bem como há maior sensibilidade para doenças desmielinizantes
e processos infiltrativos.

É também possível avaliar estruturas como hipocampos, núcleos da base


e cerebelo (o qual é de difícil avaliação na TC) - em alguns casos necessárias
para pesquisa de transtornos mentais. O aparelho é na verdade um túnel com
cerca de 1,5 a 2,5 metros de comprimento e produz um ruído durante a emissão
das ondas de radiofreqüência e procedimento de localização do sinal.

Esse ambiente é limitante para claustrofobos, contra-indicado para


pacientes com marca-passo e "clips" de aneurismas (há outras contra-
indicações formais).

Ressonância magnética funcional

A técnica de ressonância magnética funcional - RMf - é semelhante a um


exame clínico dessa modalidade. As diferenças principais se devem à
particularidade de se obter informações relativas à determinada função cerebral.

Neste sentido, é necessário que haja uma forma controlada para executar
essa função, por exemplo, fluência verbal. Isto se faz necessário devido à
característica fundamental de exames de neuroimagem funcional: comparação
entre dois (ou mais) "estados cognitivos" do cérebro.

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Essa comparação é feita por meio de métodos computacionais com


técnicas estatísticas complexas para analisar as imagens - o que faz com que o
resultado do estudo seja conhecido somente após algumas horas.

O princípio da RMf é a oxigenação sangüínea. Em áreas com maior


atividade neuronal, há oferta de oxigênio maior que o consumo local. Isto causa
um aumento da concentração regional de hemoglobina saturada de oxigênio
(oxi-hemoglobina). Essa molécula tem propriedades magnéticas diferentes da
hemoglobina não saturada (desoxi-hemoglobina).

Assim, utilizando técnicas especiais (seqüências BOLD) podemos


observar pequenas variações da intensidade do sinal devidas à ativação
cerebral. É possível apresentar estímulos visuais, auditivos, sensitivos e mesmo
olfativos e gustativos. A principal vantagem é a possibilidade de repetir várias
vezes cada estudo no mesmo paciente, já que não há radiação ionizante ou
necessidade de injeção de contraste.

A realização do exame é feita de modo a obter imagens do cérebro


durante a execução da atividade que se quer estudar e outras imagens controle,
onde essa tarefa não é executada.

Desta forma o indivíduo realiza uma série de atividades enquanto o


aparelho adquire as imagens, as quais serão analisadas posteriormente.

Exemplificando, suponha que o estudo seja para avaliar quais as áreas


cerebrais se correlacionam com a tarefa de fluência verbal. Inicialmente, durante
30 segundos, o indivíduo observa letras apresentadas visualmente numa tela. A
orientação é gerar palavras que se iniciem com a letra apresentada. Nos 30
segundos seguintes são apresentadas palavras, que devem ser simplesmente
lidas (imagens controle).

Essas tarefas são repetidas, num total de cinco ciclos, durante os quais
são adquiridas cerca de cem imagens de todo o cérebro (uma a cada três
segundos). Uma outra técnica - RMf relacionada a eventos - permite maior
resolução temporal e flexibilidade, mas está além do escopo do presente artigo.

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Após a análise, são mostradas as áreas que apresentaram aumento do


sinal de RM no momento de geração das palavras em relação às imagens
adquiridas durante o controle (leitura passiva).

A RMf, potencialmente, poderá ser utilizada como dado adicional para


planejamento cirúrgico ou para avaliar o impacto de determinado procedimento
terapêutico no desempenho do paciente em determinada função cognitiva.

Imaginologia (Imagiologia) médica é onde seu conhecimento de anatomia


humana se encontra com a prática clínica.Ela reúne vários métodos não invasivos
de visualização das estruturas corporais internas. As modalidades de imagem
mais frequentemente utilizadas são a radiografia (Raios X), tomografia
computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM). O Raio X e a TC requerem
o uso de radiação ionizante, enquanto a RM utiliza um campo magnético para
detectar prótons do corpo. A RM é o método mais seguro dentre os três, mas
cada técnica tem seus benefícios. O método ideal vai depender das estruturas que
queremos examinar.

RAIOS X

A radiografia é o método de imagem que utiliza Raios X ou ondas


eletromagnéticas. Essas ondas passam através do corpo da pessoa, sendo

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alguns raios absorvidos pelos tecidos e outros não. Estes últimos alcançam o filme
radiográfico que está logo atrás do corpo. Isto cria uma imagem bidimensional
(plana), chamada de radiografia. Tecidos densos (como os ossos) vão absorver a
maioria dos raios e aparecem nas radiografias como brancos, enquanto o ar não
bloqueia nenhum raio e aparece preto. Outros tecidos estão dentro dessa escala
de cinza. Essas regras se traduzem numa linguagem radiográfica básica:

• Densidade ou opacidade se refere às áreas claras (brancas) da imagem.


Exemplo: osso úmero

• Lucência se refere a áreas escuras (pretas) da imagem. Exemplo: ar


nos pulmões.

O Raio X continua sendo uma modalidade de imagem médica amplamente


utilizada, já que apresenta resolução espacial e permite a visualização de
estruturas que são difíceis de serem percebidas em cortes axiais (secções
transversais).
A radiografia é utilizada principalmente nos Raios x de tórax, de abdômen
e dos ossos.

ECOGRAFIA / ULTRASSONOGRAFIA

A ultrassonografia utiliza ondas sonoras de alta frequência emitidas por um


transdutor através da pele de uma pessoa. O eco do som no contorno das
estruturas internas do corpo retorna ao transdutor, que o traduz em uma imagem

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pixelada no monitor conectado. A densidade dos tecidos define o quão ecogênicos


eles são, ou seja a quantidade de som que eles vão ressonar de volta (eco) ou
que vai passar através deles.

Tecidos muito sólidos (ossos) são hiperecoicos e são mostrados em


branco, tecidos moles são ditos hipoecóicos e são mostrados em cinza e fluidos
são anecóicos e são mostrados em preto. O ultrassom mostra o processo em
tempo real e é por isso que ele é útil no acesso imediato de determinadas
estruturas. Ele tem várias aplicações, como o acompanhamento do progresso da
gestação (ultrassom obstétrico), rastreio de patologias (ex: câncer de mama) e
exame do conteúdo de órgãos ocos (ex: vesícula biliar).

A ultrassonografia ajustada para examinar o fluxo sanguíneo nas artérias e


veias é chamada de ultrassom com Doppler, sendo a ultrassonografia
transcraniana e carotídea bons exemplos. A primeira examina o fluxo sanguíneo
cerebral e a última examina o fluxo nas artérias carótidas.

IMAGENS DA MEDICINA NUCLEAR

As imagens da medicina nuclear são utilizadas para visualizar a função,


mais do que as estruturas ou partes do corpo propriamente ditas. Um
radiofármaco é administrado ao paciente (intravenoso) e imagens da passagem,

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acúmulo e excreção deste produto são criadas. Isso nos dá informações sobre as
funções dos órgãos em questão. Uma técnica de medicina nuclear bastante
comum é a tomografia de emissão de pósitrons (PET scan).

O PET pode ser usado para o exame funcional de praticamente qualquer


sistema corporal - esquelético, cardiovascular, nervoso, endócrino. Vamos
apresentar dois exames comuns como exemplos:

• PET do cérebro - administração de ¹⁸FDG (fluordesoxiglicose radioativo) que


usa análogo de glicose e o distribui através do cérebro para avaliar sua
atividade. É útil para detectar zonas de hipo ou hiperatividade do córtex cerebral
e, sendo assim, para o diagnóstico de condições como a epilepsia, demência,
Alzheimer e doença de Parkinson.

• Perfusão miocárdica - administração de ⁸²Rb (rubídio radioativo) para a


detecção do infarto miocárdico ou doença isquêmica coronariana.

Contrastes radiológicos

Os contrastes são substâncias que interagem especificamente com


ferramentas de imagem, aumentando o contraste visual das estruturas do corpo
que estão sendo examinadas. Os contrastes absorvem radiação (Raios x,
TC), têm habilidade de se magnetizar (RM) ou alteram a amplitude dos ultrassons
(ultrassonografia). A medicina nuclear (PET) utiliza radionuclídeos ou
radiofármacos que emitem radiação em direção à máquina de imagem.
Materiais comuns de contrastes incluem produtos à base de iodo, bário e
gadolíneo. Eles podem ser deglutidos, injetados em um vaso sanguíneo ou
usados como enema.

RM do cérebro

Em uma RM do cérebro nós revisamos a anatomia do córtex


cerebral (substância cinzenta), substância branca, líquido cefalorraquidiano

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(LCR), ventrículos, cisternas e ossos do crânio. Lembre-se que, de maneira geral,


em uma RM em T1 os fluidos são escuros e a gordura é clara, enquanto que em
T2, tanto a gordura quanto os fluidos são claros. Então:

• Em T1, o córtex é cinza, a substância branca é cinza clara, o LCR é preto e a


medula óssea dentro dos ossos é branca.

• Em T2, o córtex é cinza-claro, a substância branca é cinza escura, o LCR é


branco e a medula óssea é cinza clara.
Figura 1: RM do cérebro

Fonte: (BLAIR, 2002)

Ao nível dos núcleos caudados, mostrado na imagem acima, as principais


estruturas a reconhecer são: os ossos do crânio, os giros corticais, os ventrículos,
as estruturas subcorticais e os lobos do cérebro (frontal, temporal, occipital e
insular). Primeiro, veja o círculo externo branco, que é a medula óssea dos ossos

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do crânio, que circundam o cérebro. Movendo internamente, o espaço preto entre


os ossos do crânio e o cérebro é uma área ocupada por músculos, seios
paranasais e espaços meníngeos.

Depois, dê uma olhada na superfície externa do cérebro, essa fina camada


branca são os giros corticais. Note como eles estão bem juntos, mas ainda assim,
distintos. A seguir olhe para o terceiro ventrículo, ele é essa estrutura branca em
forma de fenda localizada no centro do cérebro. Anterolateral a ele estão os
ventrículos laterais, com sua aparência normal em forma de cornos.

O plexo coróide também aparece hiperintenso em T2. As estruturas


subcorticais (gânglios basais e tálamo) estão localizadas de cada lado do terceiro
ventrículo.

Note como elas são cinzas escuras. Por último, use seu conhecimento de
neuroanatomia para localizar os lobos cerebrais na RM: frontal, temporal, occipital
e insular. Melhore as suas habilidades em imagem com os nossos materiais
sobre RM e dúzias de cortes transversais e diagramas de RM.

TC da cabeça

A TC da cabeça é outro método que nos permite ver a anatomia do


cérebro. Vamos começar descrevendo a anatomia da cabeça na linguagem de
escala de cinza da TC. Preto é tudo aquilo que é preenchido apenas com ar, o
que na nossa cabeça são os seios paranasais e as células mastóides. Tudo que
tenha cálcio - os ossos - fica branco.

Fluidos (sangue e LCR) e tecidos moles (como cérebro, olhos, músculos)


aparecem em vários tons de cinza. Para saber o que é o quê, primeiro lembre-se
da localização anatômica de cada estrutura, para saber onde procurá-la e, depois,
lembre-se da ordem típica de coloração nas TC:

ar> água > substância branca > substância cinzenta > sangue > osso

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Figura 2: TC da cabeça

Fonte: (BLAIR, 2002)

Primeiro, note as formas brancas nesta imagem. Esses são


os ossos do neurocrânio. Na nossa imagem podemos ver claramente os
ossos frontal, zigomático, esfenóide, temporal, occipital e a mandíbula. Foque na
cavidade desses ossos. É possível ver os seios frontal, e as células etmoidais e
mastoideas.

Como elas estão cheias de ar, elas são vistas em preto. Além destas
estruturas, também podemos ver na nossa imagem, os olhos e músculos
extraoculares (músculos retos medial e lateral). Eles aparecem isodensos e
simétricos entre si, exatamente como esperamos ver em uma TC normal.

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O tecido cerebral é acinzentado na imagem, sendo a substância cinzenta


(córtex cerebral e núcleos profundos) um pouco mais clara que a substância
branca, interna. As cisternas subaracnóideas e os ventrículos cerebrais estão
normalmente preenchidos por LCR, sendo assim, eles aparecem pretos
(hipodensas) em uma TC de crânio normal.

TC do pescoço

Figura 3: TC do pescoço

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Fonte: (BLAIR, 2002)

Enquanto examina uma TC de pescoço, localize as estruturas do pescoço


seguindo o padrão das três cores: preto, branco e cinza. Vamos começar com
o preto. O único sinal preto que devemos ver aqui é o ar dentro da traqueia, visto
como um círculo preto na porção anterior da imagem. O único sinal branco deve
ser o da vértebra cervical, que é claramente identificada como a única estrutura
hiperdensa na nossa imagem.

Ela possui a forma familiar de uma vértebra, com um canal vertebral central
(cinza). O restante conteúdo do pescoço é formado por tecidos moles, que

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aparecem em vários tons de cinza. Eles incluem órgãos, tecido conjuntivo e


músculos do pescoço.Diretamente posterior à traqueia há um tubo muscular,
chamado esôfago, enquanto os lobos da tireoide aparecem de cada lado da
traqueia.

A bainha carotídea, bilateral, circunda as artérias carótidas comum


e interna, a veia jugular interna, o nervo vago (NC X) e os linfonodos profundos do
pescoço. Se aplicarmos nosso conhecimento anatômico da cabeça e do pescoço,
é de prever que esses vasos da bainha carotídea sejam visíveis lateralmente aos
lobos da glândula tireóide, com lúmens regulares.

As outras estruturas são os músculos do pescoço; olhe esta imagem e veja


se você pode localizar o esternocleidomastoideo, escalenos, esterno-
hióideo e esterno-tireóideo, levantador da escápula e os músculos eretores da
espinha.

RAIO X DE TÓRAX

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A maneira mais fácil de ler um Raio X de tórax é seguindo a regra ABCD,


um mnemônico para vias aéreas, respiração (breathing), cardíaco e diafragma.

Figura 4: Raio x do tórax

Fonte: (BLAIR, 2002)

Respiração significa examinar a traqueia, pulmões e pleura. Se você olhar


com atenção, verá a traqueia cheia de ar no plano médio-sagital, anterior às
vértebras, sobrepondo-as com sua sombra. Siga a traqueia até à carina, onde ela
se divide em brônquios principais direito e esquerdo. O brônquio principal então
entra no hilo pulmonar com as artérias, veias e linfonodos pulmonares.

Os linfonodos ao redor do hilo não são tipicamente visíveis em pessoas


saudáveis, enquanto os vasos e os brônquios continuam a se ramificar no
parênquima pulmonar.

Você pode ver isto como opacidades mosqueadas se projetando nos


pulmões a partir do hilo. Se não fosse pela sombra traqueobrônquica, os pulmões
seriam totalmente pretos, por estarem cheios de ar. Você só deve prestar atenção
à pleura se puder vê-la, já que em um Raio x de tórax normal ela não é visível.

Figura 5: Raio x do tórax

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Fonte: (BLAIR, 2002)

Cardíaco se refere à silhueta cardíaca, na qual nós vemos as margens


direita e esquerda. A margem direita tem duas convexidades, a mais baixa vem
do átrio (aurícula) direito e a mais alta vem da aorta ascendente. A margem
esquerda mostra duas convexidades separadas por uma concavidade. A
convexidade superior vem do botão aórtico, que é o local onde a aorta se continua
como aorta descendente. A convexidade inferior vem do ventrículo esquerdo. A
concavidade vem do tronco pulmonar e artéria pulmonar esquerda.

Quando olhamos para o diafragma, a primeira coisa que observamos é que


o hemidiafragma direito é ligeiramente mais alto do que o esquerdo, devido ao fato
do direito ser empurrado pelo fígado que está logo abaixo. Os ângulos respectivos
onde a densidade do diafragma se mistura com as costelas e o coração são
denominados ângulos costodiafragmático e cardiofrênico.

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TC DE TÓRAX

A TC de tórax é outra modalidade de imagem torácica particularmente útil


para mostrar o interstício pulmonar, bem como os tamanhos e diâmetros dos
órgãos e vasos. Em diferentes níveis da TC podemos ver marcos
anatômicos diferentes, como a articulação esternoclavicular ao nível de T1, o

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tronco braquiocefálico em T3 ou o arco aórtico em T4. Na imagem abaixo,


podemos ver o tronco braquiocefálico, o que nos diz que temos uma TC ao nível
de T3.

Figura 6: TC do tórax

Fonte: (BLAIR, 2002)

Em uma TC de tórax a maior parte da imagem é preta. Nós já sabemos que


o ar é preto em uma TC, então podemos deduzir que o preto em nossa imagem
representa o ar que preenche o tecido pulmonar. A outra estrutura preenchida por
ar é a traqueia. Ela pode ser vista no centro da imagem, tendo um formato circular
definido.

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O branco visto em nossa imagem são os ossos. Defina cada um dos ossos
da caixa torácica, aplicando seu conhecimento anatômico. Você consegue ver a
vértebra T3, costelas, esterno e clavícula.

Cinza é a cor dos tecidos moles e órgãos. Adjacente à traqueia, podemos


ver o coração e os grandes vasos (aorta ascendente e descendente, veia cava
superior e tronco pulmonar).
Note que os grandes vasos têm um formato circular. Externamente à caixa
torácica, podemos ver a musculatura torácica em cinza, bem como os tecidos
subcutâneos.

TC ABDOMINOPÉLVICA
Juntamente com o Raio x, a TC é o método a escolher para o exame da
anatomia abdominopélvica. A TC visualiza claramente osso, ar, gordura e fluido.
Lembre-se que o ar é preto, o osso é branco, enquanto os tecidos moles, órgãos
e fluidos são cinza.

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Figura 7: TC abdominopélvica

Fonte: (BLAIR, 2002)

Vamos começar com o anel externo em cinza, ele representa a pele.


Movendo internamente, nós vemos a camada escura de tecido subcutâneo. A
próxima camada de tecido cinza é a representação dos músculos do tronco.
Anteriormente você deve ser capaz de identificar os músculos abdominais: reto
abdominal, oblíquos externo e interno e transverso do abdômen.

Posteriormente, nós temos os músculos do dorso: latíssimo do dorso,


eretores da espinha, quadrado lombar e iliopsoas. Entre os músculos posteriores
está a vértebra L3, branca (hiperdensa). Seu corpo vertebral é separado do arco
posterior pelo canal vertebral, em cinza.

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Os órgãos abdominais estão situados internamente aos músculos. Vamos


começar com os órgãos sólidos. Você pode ver claramente o fígado, ele é cinza e
preenche a maior parte do espaço direito do paciente. Ligeiramente mais
hipodensa e implantada na porção anterior do fígado, está a vesícula biliar.

Em seguida, vejamos o pâncreas, este órgão é cinza médio e está


localizado centralmente na nossa imagem tomográfica. Movendo posteriormente,
note os órgãos pareados, idênticos nos lados esquerdo e direito, estes são os rins.
Note como a pelve renal é mais escura que o parênquima renal.

Agora vamos ver os órgãos ocos, ou seja, o estômago e


intestinos delgado e grosso. Eles estão preenchidos por ar e, por isso, seus
lúmens estão pretos. Centralmente na imagem, podemos ver os círculos cinzas
dos grandes vasos. Procure na imagem a veia cava inferior, a aorta abdominal,
bem como a artéria renal e sua veia correspondente. Para se orientar melhor, dê
uma olhada nas secções transversais do abdômen e nas imagens de TC
abdominopélvicas.

RM DE OMBRO

A RM é o método de escolha para examinar as articulações, já que ela


fornece uma imagem de alta resolução de estruturas musculoesqueléticas. Aqui
nós temos uma imagem axial em PD (densidade de prótons) do ombro. Nesta

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modalidade, os ossos são mostrados em branco, músculos em cinza-escuro,


enquanto tendões e ligamentos são representados em preto.

Figura 8: RM de punho

Fonte: (BLAIR, 2002)

O círculo externo em branco na nossa imagem é a pele e o tecido


subcutâneo, enquanto o círculo branco no centro da imagem é o úmero. Note
também o processo coracoide e a escápula, ambos bem claros.

O tecido mole restante é mostrado em tons de cinza a preto. Em uma RM


de ombro, esses elementos de tecidos moles são combinados em dois grupos
funcionais: estabilizadores estáticos da articulação (labrumglenoide, cápsula
fibrosa e ligamentos glenoumeral e coracoumeral) e estabilizadores dinâmicos da
articulação (manguito rotador [coifa dos rotadores] e músculos ao redor).

Os estabilizadores estáticos da articulação do ombro são a cápsula fibrosa,


o labrumglenoide e os ligamentos. A cápsula glenoide delimita a cavidade
glenoide, vista aqui como um espaço preto ao redor do úmero. O círculo
fibrocartilaginoso da cavidade glenoide, o labrumglenoide, é mostrado como um
espaço triangular preto, nas margens da junção glenoumeral.

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Os ligamentos da articulação do ombro: glenoumeral, coracoumeral e


transverso do úmero, estabilizam a articulação, ao prevenir o deslocamento da
cabeça do úmero. Os dois primeiros se ligam entre o labrumglenoide e o úmero,
enquanto o último cobre o sulco intertubercular do úmero. Todos os ligamentos
são mostrados como faixas totalmente pretas se estendendo no plano transverso.

Os estabilizadores dinâmicos são o manguito rotador (coifa dos


rotadores) e os músculos bíceps (bicípite) braquial e tríceps (tricípite) braquial.
Eles reforçam a cápsula fibrosa da articulação durante os movimentos. Os ventres
e tendões dos músculos do manguito rotador (coifa dos rotadores) são
normalmente vistos convergindo em direção à articulação glenoumeral.

Note que o tendão do bíceps (bicípite) deve se inserir em uma posição de


12 horas, então se você o vir em algum outro local, você deve estar olhando para
um ombro lesionado. Os tendões desses músculos são susceptíveis a roturas e,
nesses casos, você verá um sinal hiperintenso (branco) vindo deste local.

RM de punho

Em uma RM em T1 de punho, os ossos são brancos, os vasos são cinza-


claros, os músculos são cinza-escuros e os ligamentos e nervos são pretos. Para
melhor examinar uma RM de punho, divida o processo em ossos, ligamentos,
túnel do carpo e tendões.

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Figura 9: RM de punho

Fonte: (BLAIR, 2002)

Nos ossos, note a estrutura clara em forma de cubo, formando um arco no


centro da imagem. Esses são os ossos carpais. De medial para lateral, identifique
o pisiforme, o piramidal, o semilunar e o escafóide. A seguir, dê uma olhada nos
ligamentos, eles são mostrados como um tecido cinza preenchendo o espaço
entre os ossos.

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Logo abaixo da curvatura do arco carpal, está o túnel do carpo. Note o


tecido cinza do retináculo dos flexores, o grande círculo cinza-médio do nervo
mediano e os círculos pretos de todos os tendões flexores. Teste seus
conhecimentos e veja se você pode nomear todos os tendões flexores vistos nesta
RM.

O retináculo dos flexores separa o túnel do carpo do canal ulnar, que


transporta o nervo e a artéria ulnares. Você pode ver essas estruturas como dois
círculos cinza-médios adjacentes, no lado ulnar da mão em posição anatômica.
Os tendões dos extensores atravessa o lado dorsal da mão, coberto pelo
retináculo dos extensores. Eles têm a mesma forma que seus correspondentes
palmares, círculos pretos para tendões e círculos cinzas para os vasos
sanguíneos.

Os ligamentos e tecido conjuntivo da mão também são cinza. Por último,


os ventres dos músculos intrínsecos da mão são vistos em uma RM usual de
punho. Na nossa imagem, vemos o ventre muscular cinza-escuro do adutor do
dedo mínimo, cercado por tecido adiposo hiperintenso.

MEMBROS INFERIORES

A RM de joelho é o procedimento de imagem mais solicitado do sistema


musculoesquelético. Aqui, temos uma RM em PD (densidade de prótons), à nível
dos côndilos femorais.

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Esta modalidade nos dá um mapa em três cores da articulação do joelho,


no qual os ligamentos e meniscos são pretos, a medula óssea é cinza-escura e a
cartilagem articular é branca.

Figura 10: RM de joelho

Fonte: (BLAIR, 2002)

Começando anteriormente, a primeira estrutura que você verá é o


ligamento patelar, que é mostrado em preto. Diretamente posterior, está a patela e
gordura infrapatelar, ambas vistas em cinza.

Em seguida, você verá os côndilos femorais, com sua forma curvada


familiar, mostradas em cinza-escuro e preenchendo a maior parte desta imagem.
Nos limites anterior e posterior dos côndilos, podemos ver as linhas cinza-claras
da cartilagem articular.

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Note a pequena estrutura preta bem no centro da imagem, entre os


côndilos, que é o ligamento cruzado anterior. Os ligamentos tibial colateral e fibular
(peroneal) colateral também são vistos, eles são as estruturas pretas nos lados
medial e lateral do fêmur, respectivamente. Em uma RM em PD
os tendões musculares são mostrados em preto, enquanto os músculos são
representados em cinza. Localize os músculos bíceps (bicípite)
femoral, sartório, semimembranoso, plantar, poplíteo e gastrocnêmio.

Olhe para os ventres lateral e medial do músculo gastrocnêmio, entre eles


você verá estruturas circulares familiares, representando os vasos sanguíneos.
Neste caso, temos a artéria poplítea, a veia poplítea e a veia sural e, posterior e
em forma menos circular, está o nervo tibial.

Por último, se você olhar com atenção, você irá notar outras estruturas
neurovasculares externas ao músculo sural, note em particular o nervo fibular
(peroneal) comum.

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