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Sumário
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 2
TUBOS GERADORES DE RAIOS X ................................................................ 10
PRODUÇÃO DE RAIOS X ............................................................................... 16
INTERAÇÃO DE RAIOS X COM A MATÉRIA.................................................. 21
RADIODIAGNÓSTICO E EQUIPAMENTOS .................................................... 29
RADIOGRAFIA CONVENCIONAL ................................................................... 29
RADIOGRAFIA COMPUTADORIZADA ........................................................... 41
RADIOGRAFIA DIGITAL .................................................................................. 42
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA ............................................................ 43
CONTRAINDICAÇÕES PARA OS EXAMES RADIOGRÁFICOS .................... 48
IMAGENS RADIOGRÁFICAS .......................................................................... 49
CARACTERÍSTICAS E QUALIDADE DA IMAGEM ......................................... 56
ARTEFATOS E TÉCNICAS PARA SUA REDUÇÃO ........................................ 74
PÓS-PROCESSAMENTO E ANÁLISE DE IMAGENS ..................................... 82
ARMAZENAMENTO DE IMAGENS ................................................................. 85
SEGURANÇA NO TRABALHO ........................................................................ 89
EFEITOS BIOLÓGICOS DA RADIAÇÃO IONIZANTE ..................................... 89
FUNDAMENTOS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA ......................................... 95
REGULAMENTAÇÃO DA PROTEÇÃO RADIOLÓGICA NAS PRÁTICAS
MÉDICAS ......................................................................................................... 98
DOSIMETRIA ................................................................................................. 101
CONTROLE DE QUALIDADE ........................................................................ 103
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 111
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INTRODUÇÃO
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1. Invisibilidade;
2. Capacidade de provocar fluorescência em certos materiais;
3. Capacidade de atravessar corpos opacos à luz;
4. Não desviados por campos magnéticos;
5. Propagação em linha reta;
6. Origem no ponto de impacto dos raios catódicos com o vidro do
tubo;
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a fim de reduzir a radiação a que os pacientes são expostos, já que por ser
ionizante, ela é prejudicial à saúde.
Com o passar dos anos, a Radiologia foi sofrendo grandes avanços, com
o desenvolvimento de aparelhos com maior potência e qualidade, e a
informatização dos equipamentos. Novos métodos diagnósticos foram surgindo,
tais como ultrassonografia, mamografia, densitometria óssea, tomografia
computadorizada, ressonância magnética e radiologia digital.
A tomografia computadorizada, por exemplo, foi desenvolvida na década
de 1970, quando Hounsfield acoplou o aparelho de raios X a um computador. E
para reconstruir as imagens, métodos matemáticos foram desenvolvidos
principalmente pelo pesquisador chamado Cormack. As radiografias feitas até
aquele momento eram capazes de distinguir ossos, líquidos, partes moles e
gordura. Devido à alta sensibilidade da tomografia computadorizada, passou a
ser possível separar as partes moles. Por exemplo, começou-se a diferenciar
líquor, substâncias cinzenta e branca do tecido cerebral. Ambos pesquisadores
receberam o prêmio Nobel de Medicina em 1979.
Como o presente curso está focado nas técnicas que utilizam raios X,
como radiografia e tomografia computadorizada, as propriedades dos raios X e
sua produção serão discutidas com mais detalhes a seguir.
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Exemplo:
Qual é a frequência de uma onda eletromagnética de comprimento de
onda igual a 12 pm?
͵ ଼Ͳͳ כ
ൌ ɉ ื כൌ ൌ ื ൌ ʹǡͷ Ͳͳ כଵଽ
ɉ ͳʹ ିͲͳ כଶ
ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO
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Os raios X ...
São radiação eletromagnética - não têm carga, não podendo ser
defletidos por campos elétricos ou magnéticos.
No vácuo, propagam-se com a velocidade da luz.
Propagam-se em linha reta.
Propagam-se em todas as direções.
Provocam luminescência em determinados materiais metálicos.
Enegrecem o filme fotográfico.
São mais penetrantes quando têm energia mais alta, comprimento de
onda curto e frequência alta.
Tornam-se mais penetrantes ao passarem por materiais absorvedores
Quanto maior for a voltagem do tubo gerador do raios X, melhor eles
atravessam um corpo.
Produzem radiação espalhada ao atravessarem um corpo.
Obedecem a lei do inverso do quadrado da distância (= 1/d 2), ou seja,
sua intensidade é reduzida dessa forma.
Podem provocar mudanças biológicas, benignas ou malignas, ao
interagir com um corpo.
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TUBO DE RAIOS X
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PONTO FOCAL
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imagem. Por isso, deve-se considerar sua blindagem ao planejar uma sala de
raios X.
RADIAÇÃO DE FUGA NO CABEÇOTE DO SISTEMA DE RAIOS X
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PRODUÇÃO DE RAIOS X
PRODUÇÃO DE RAIOS X
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(a) Com o aquecimento do filamento e a aplicação de alta voltagem no
tubo, elétrons movem-se do filamento em direção ao ânodo. (b) Ao chocarem-se
com os átmos do alvo presente no ânodo, há produção de raios X. Adaptada de
Produção de raios-X. http://novastecnologiassaude.blogspot.com.br
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elétron para preencher essa lacuna, a radiação emitida terá certo nível de
energia.
Cada material emite um nível definido de radiação característica que
depende do seu número atômico. Em radiologia convencional, utilizam-se tubos
de raios X com alvos de tungstênio (símbolo = W, Z = 74), cuja radiação
característica é da ordem de 70 keV. Já no caso da mamografia, os tubos podem
ter alvos de molibidênio (símbolo = Mo, Z = 42) ou ródio (símbolo = Rh, Z = 45),
cuja radiação característica é da ordem de 20 keV.
Portanto, o espectro de raios X é a superposição de um espectro contínuo
e de uma série de linhas espectrais características do alvo.
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Fator Efeito
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Espalhamento coerente
ESPALHAMENTO COERENTE
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Efeito fotoelétrico
EFEITO FOTOELÉTRICO
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Espalhamento Compton
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ESPALHAMENTO COMPTON
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RADIODIAGNÓSTICO E EQUIPAMENTOS
RADIOGRAFIA CONVENCIONAL
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Filtros
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FILTROS DE COMPENSAÇÃO
Colimadores e grades
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Sistema tela-filme
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de luz que atinge o filme, a tela possui uma camada reflexiva, onde a luz que a
atinge é redirecionada para o filme.
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RADIOGRAFIA COMPUTADORIZADA
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RADIOGRAFIA DIGITAL
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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
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Figura A E B
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IMAGENS RADIOGRÁFICAS
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As regiões do corpo que são mais densas atenuam mais o feixe de raios
X do que as regiões menos densas. Por exemplo, o osso absorve mais raios X
do que o tecido mole. Dessa maneira, áreas no detector referentes a regiões
menos densas, como no caso dos pulmões que contêm principalmente ar, são
mais expostas à radiação. Por outro lado, áreas referentes a mais densas, como
no caso dos ossos, são menos expostas à radiação.
IMAGENS RADIOGRÁFICAS
Sistemas tela-filme
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aproximadamente uma hora para se obter uma imagem radiográfica pronta para
ser analisada pelo médico. Atualmente, essas etapas são realizadas por
processadoras automáticas que podem possuir ciclos estendidos, médios e
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FONTE: www.ebah.com.br
ܫ
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ܫ
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Sistemas digitais
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Assim, a imagem digital pode ser considerada como sendo uma matriz
cujas linhas e colunas referem-se à posição espacial, e o valor da matriz
identifica o nível de cor em uma determinada posição. Cada elemento dessa
matriz é chamado de “pixel”, que é a abreviatura para picture element. Ele é
utilizado para descrever a dimensão geométrica da imagem.
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Muitas vezes o nível de ruído pode ser ajustado, porém quando for reduzi-
lo, é necessário considerar que o principal compromisso em imagens de raios X
é a exposição do paciente. Dessa maneira, o ruído não deve ser reduzido ao
nível mínimo possível se a dose no paciente for aumentada. Além disso, deve-
se considerar também o contraste e o borramento da imagem ao tentar reduzir
o ruído. Portanto, todo procedimento de radiodiganóstico possui um ruído
aceitável, para compensar com exposição mínima, tempo de exame curto e
imagem de boa qualidade.
Como visto até agora nessa seção, a qualidade da imagem é afetada por
fatores relacionados aos detectores, à geometria e ao paciente. Esses diversos
fatores devem ser considerados ao realizar o exame e também ao analisá-lo.
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Sistema tela-filme
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O início da curva não é muito útil, pois mudanças nos níveis de exposição
não causam muita diferença na densidade do filme. Porém, o nível de densidade
nessa região, chamado de base + véu, é o valor para exposição a raios
cósmicos, radiação de fundo e calor, que podem causar mudanças nos grãos do
filme sem a exposição à radiação X.
Já a região linear de toda curva característica é útil na caracterização do
filme. Nessa região, cada aumento da radiação causa um aumento linear na
densidade óptica. A inclinação 70 dessa região define o gradiente de contraste
do filme, que não é afetado pela tela intensificadora, mas pode ser afetado pelas
condições de processamento do filme.
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Sistema digital
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Fatores geométricos
Magnificação
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MAGNIFICAÇÃO
Para a maioria dos exames radiográficos, DFI é igual a 100 cm, o que
resulta em um FM de aproximadamente 1,1. Porém, em alguns serviços de
radiodiagnóstico, tem-se utilizado DFI de 120 cm com o objetivo de reduzir a
magnificação, melhorar a resolução espacial e reduzir a dose no paciente.
Distorção
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DISTORÇÃO
DISTORÇÃO
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Ponto focal
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PONTO FOCAL
Quanto mais fino for o ponto focal, melhor será a nitidez geométrica da
imagem e menor será o efeito de penumbra. Além disso, esse efeito de
penumbra pode ser minimizado, posicionando o paciente mais próximo possível
do detector e, se for possível, aumentando a distância entre a fonte de raios X e
a imagem.
Efeito anódico
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EFEITO ANÓDICO
Fonte: Oliveira-www.lucianosantarita.pro.br
Contraste do paciente
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Movimento
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Observação:
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ARTEFATOS DE EXPOSIÇÃO
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ARTEFATO DE EXPOSIÇÃO
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Marcas lineares
Marcas circulares
Manchas
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necessário treinar as pessoas que têm contato direto com os filmes, além de
projetar instalações adequadas para o seu armazenamento.
QUADRO: ARTEFATOS DE MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
Artefatos estáticos
Quando o filme é exposto à luz ou outro tipo de radiação que não seja a
do feixe de raios X utilizado para adquirir a imagem, pode haver o aparecimento
de faixas ou manchas com densidade óptica aumentada, ou imagem com
aparência embaçada. Esses artefatos também podem ocorrer se a temperatura
ou umidade da sala de processamento ou armazenamento estiver muito alta.
Caso contrário, se a temperatura ou umidade da sala de processamento ou
armazenamento estiver muito baixa, podem ocorrer artefatos estáticos, ou seja,
acúmulo de elétrons na emulsão. Além disso, se o filme sofrer algum tipo de
pressão ou for dobrado antes ou após seu processamento, marcas indesejadas
aparecerão na imagem.
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Interpolação
Filtragem
Filtros digitais podem ser utilizados tanto para suavizar quanto para
realçar a imagem. O filtro passa-baixa, que elimina sinais de alta frequência, é
utilizado para a suavização da imagem, reduzindo seu ruído. Já o filtro passa-
alta, que elimina sinais de baixa frequência, é utilizado no realce de detalhes da
imagem, porém, também realça o ruído.
Média da vizinhança
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Manipulação de histograma
Janelamento
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ARMAZENAMENTO DE IMAGENS
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PACS
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DICOM
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interesse. Os valores ideias para visualizar ossos, por exemplo, são diferentes
dos valores ideais para visualizar tecido mole.
SEGURANÇA NO TRABALHO
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Efeitos somáticos:
São aqueles que surgem apenas na pessoa que sofreu a exposição à
radiação, não afetando futuras gerações. A gravidade desses efeitos depende
basicamente da dose recebida e da região atingida. Exemplos de efeitos
somáticos incluem queimaduras, vômitos, cefaleia, diarreia, infecções, anemia,
obstrução de vasos, ou em casos mais graves de exposição, mutações do DNA,
morte celular e câncer.
Efeitos hereditários:
São resultados de danos em células de órgãos reprodutores e atingem os
descendentes da pessoa que sofreu a irradiação. Eles incluem as mutações
celulares.
Os efeitos somáticos classificam-se em imediatos e tardios. Quando os
efeitos biológicos surgem em até alguns dias após a exposição, eles são
chamados de efeitos imediatos. A Síndrome Aguda de Radiação é um desses
efeitos. Quando há exposição do corpo inteiro a doses elevadas de radiação,
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vários tecidos e órgãos são danificados, podendo causar uma reação aguda,
cujos sintomas são náusea, vômito, fadiga e perda de apetite.
Por outro lado, há efeitos que surgem apenas meses ou anos após a
irradiação, e são chamados de efeitos tardios. O efeito tardio de maior
importância é o câncer.
QUADRO: EFEITOS SOMÁTICOS
Efeitos imediatos
Pele
Gônadas
Extremidades
Medula óssea
Dano citogenético
Efeitos tardios
Leucemia
Câncer de mama
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Dano genético
Câncer ósseo
Câncer de pulmão
Câncer de tireoide
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CURVA DE SOBREVIVÊNCIA
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Morte pré-natal
Morte neonatal
Má-formação congênita
Câncer infantil
Alta Linfócitos
Espermatogônias
Eritroblastos
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Como dito anteriormente, ainda não se sabe quais são os reais riscos da
irradiação de baixa dose, como no caso da exposição durante exames
radiográficos. Entretanto, sabe-se que os riscos de aparecimento de efeitos
biológicos não segue um modelo de limiar, ou seja, eles não se manifestam a
partir de um determinado valor de dose absorvida. Na verdade, há um risco
linear, ou seja, quanto mais os tecidos são expostos, maiores os riscos.
Portanto, desde o surgimento dos primeiros efeitos biológicos da radiação
ionizante, há um grande esforço no desenvolvimento de equipamentos, técnicas
e procedimentos para o controle dos níveis de exposição de pacientes,
trabalhadores e público em geral à radiação.
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Grandezas:
Dose absorvida (D): é a quantidade de energia média depositada
pela radiação em um volume do corpo. A unidade no sistema
internacional (SI) é o joule por quilograma (J/kg), denominada gray (Gy).
Dose equivalente (HT): é a dose absorvida média nos tecidos e
órgãos ponderada nos tipos de radiação. A unidade no SI é o joule por
quilograma (J/kg), denominada sievert (Sv).
Dose efetiva (E): é a soma das doses equivalentes ponderadas nos
diversos tecidos e órgãos. É a grandeza que limita a exposição de
pessoas à radiação. A unidade no SI também é sievert (Sv).
Equivalente de dose ambiente (H*): grandeza operacional usada
para o levantamento radiométrico, comparação com os níveis de
restrição e planejamento de blindagens.
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Classificação de áreas:
A classificação de áreas é proposta com o objetivo de auxiliar o controle
das exposições ocupacionais. Elas são divididas em três grupos.
Áreas controladas: sujeitas a regras especiais de proteção e
segurança, para controlar as exposições normais, prevenir a
disseminação de contaminação, e prevenir ou limitar as exposições
potenciais. Elas possuem blindagem. Exemplo: salas de raio X e
de comando.
Áreas supervisionadas: áreas em que normalmente as medidas
específicas de proteção e segurança não são necessárias, mas
que estão sempre mantidas sob supervisão.
Áreas livres: isenta de controle especial.
Exposições:
As exposições podem ser únicas, fracionadas ou periódicas. Para a
proteção radiológica, as principais exposições a serem levadas em conta são:
Exposição médica: aquela a que são submetidos pacientes, para
fins de diagnóstico ou terapia.
Exposição ocupacional: exposição de um indivíduo devido ao seu
trabalho ou treinamento em práticas autorizadas.
Exposição do público: exposição de indivíduos do público, que não
estão trabalhando ou sendo beneficiados pela exposição.
TABELA
Limites de Doses Anuais
adose no período de janeiro a dezembro de cada ano
bmédia aritmética em 5 anos consecutivos, desde que não exceda 50 mSv
em qualquer ano
Fonte: CNEN-NN-3.01:2011
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Exposição ocupacional
A dose efetiva anual não deve exceder 20 mSv, considerando a média
aritmética em 5 anos consecutivos, desde que não exceda 50 mSv em um
ano.
Menores de 18 anos não podem trabalhar com equipamentos de raios X,
exceto em treinamentos.
A dose efetiva anual para estagiários de 16 a 18 anos não deve exceder
6 mSv.
É proibida a exposição ocupacional de menores de 16 anos.
Mulheres grávidas devem notificar a gravidez assim que esta for
constatada e garantir que a dose na superfície do abdômen não exceda 2 mSv
durante a gestação.
DOSIMETRIA
Repetitividade;
Reprodutibilidade;
Estabilidade;
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Exatidão;
Precisão;
Sensibilidade;
Eficiência.
DOSÍMETROS
(a) Filme dosimétrico. (b) Contador Geiger-Muller. (c) Dosímetro
termoluminescente.
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Resolução;
Tipo de informação desejada;
Custo.
CONTROLE DE QUALIDADE
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Radiografia convencional
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Filtragem
A filtragem do feixe de raios X é um dos fatores mais importantes para a
proteção do paciente. Ela aumenta o poder de penetração e, portanto, a
qualidade do feixe de raios X. Para verificar a qualidade do feixe, determina-se
a camada semirredutora (CSR) em milímetros de alumínio (mm Al).
Inicialmente, mede a intensidade da radiação sem filtros entre a fonte de
raios X e o detector. Depois, repete-se essa medida para filtros de diferentes
espessuras. Ao colocar esses dados em um gráfico, pode-se determinar a CSR,
ou seja, a espessura da filtragem que reduz a intensidade do feixe pela metade.
Para a filtragem ser considerada adequada, a CSR deve ser igual ou superior a
2,5 mm Al.
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como mostrado na figura. Deve-se, então, procurar o menor grupo em que todas
as três barras sejam resolvidas sobre o filme e utilizar a tabela de conversão
para saber o tamanho do ponto focal.
(a) Dispositivo para o teste do tamanho do ponto focal por meio do “padrão
de barras”. (b) Resultado típico obtido com o teste.
Tempo de exposição
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Linearidade da exposição
O objetivo é avaliar a habilidade de um equipamento de raios X de
produzir uma radiação constante para diferentes combinações de corrente
aplicada no filamento e tempo de exposição, que teoricamente deveriam resultar
no mesmo valor de radiação.
Reproducibilidade da exposição
Radiografia computadorizada
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Armazenamento
Radiografia digital
Razão sinal-ruído
Razão contraste-ruído
Resolução espacial
Resolução de contraste
Contraste
Função transferência de modulação
Uniformidade
Artefatos
Distorção geométrica
Tomografia computadorizada
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REFERÊNCIAS
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