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INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA

DEPARTAMENTO DE AERODINÂMICA

EEA-92: IMAGENS MÉDICAS

RAIOS-X

Autor: Professor:
Brendon Loiola Messali Eduardo Hisasi Yagyu

São José dos Campos, 13 de Abril de 2023


1 Introdução
Na área de imagens médicas, a aplicação de cada um dos métodos apresenta grande
vantagem para diagnósticos especı́ficos. O exame de ultrassom, por exemplo, se tornou
a medida de exame padrão para analisar o desenvolvimento da vida humana ainda no
interior do útero. A aplicação do ultrassom, ondas com frequências acima de 20kHz,
normalmente entre 1 MHz a 20 MHz para aplicações médicas, possui tal aplicação padrão.
Analogamente, a aplicação de Raios-X mais comum é a visualização de ossos, sem a
necessidade de exames incisivos. Para atingir tal feito, a faixa de frequência que define
os Raios-X é muito acima de outros tipos de onda, variando de cerca de 30 petahertz
(1012 kHz) a alguns exahertz (1015 kHz), sendo imensamente mais energéticos e perigosos
que o ultrassom, por exemplo.
Os ossos são a parte mais fácil de ser visualizada com Raio-X, porque eles têm uma
densidade muito maior do que os tecidos moles circundantes. Quando os raios-X passam
através do corpo humano, eles são atenuados de maneira diferente pelos diferentes tipos
de tecido. Dado que os ossos são muito mais densos do que os tecidos moles, como
músculos, gordura e órgãos internos, e, portanto, absorvem mais raios-X do que os tecidos
circundantes, isso resulta em uma imagem mais clara dos ossos no filme de Raio-X.
Além disso, as áreas dos ossos que têm maior densidade, como as articulações e as
extremidades dos ossos, aparecem mais brancas na imagem de Raio-X, enquanto as áreas
com menor densidade aparecem mais escuras. No entanto, em alguns casos, os raios-
X não podem penetrar completamente os ossos, como em casos de fraturas ou fissuras
ósseas. Nessas situações, outras técnicas de imagem, como a tomografia computadorizada
(CT) ou a ressonância magnética (MRI), podem ser usadas para obter uma imagem mais
detalhada da lesão.

Figura 1: Diferentes comprimentos de onda e suas aplicações.

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2 História
A história do raio-x remonta ao final do século XIX, quando o fı́sico alemão Wilhelm
Conrad Roentgen descobriu essa forma de radiação e seu uso para criar imagens de es-
truturas internas do corpo humano. Roentgen estava trabalhando com tubos de raios
catódicos, que produzem elétrons acelerados que colidem com um alvo para produzir luz.
Ele observou que um objeto próximo ao tubo, coberto por papel preto, emitia uma luz
verde fluorescente quando os elétrons atingiam o alvo. Roentgen percebeu que essa luz
fluorescente poderia passar através de objetos opacos e impressionou-se ao descobrir que
ela podia penetrar no corpo humano, produzindo uma imagem das estruturas internas.
Ele realizou a primeira radiografia em 22 de dezembro de 1895, usando a mão da sua
esposa como objeto de teste [1].

Figura 2: Wilhelm Conrad Roentgen e a imagem da mão de sua esposa (obtida por Raio-
X).

A descoberta de Roentgen teve um impacto imediato na medicina, permitindo a visu-


alização de ossos e órgãos internos do corpo sem a necessidade de cirurgia. No entanto,
a exposição aos Raios-X era inicialmente considerada perigosa e não era completamente
compreendida. Com o tempo, a técnica foi aprimorada para reduzir a exposição à radiação
e melhorar a qualidade das imagens produzidas [1].
Atualmente, a tecnologia do raio-x é amplamente utilizada em áreas como a medicina,
odontologia, indústria e segurança. Os Raios-X também são usados em outras áreas, como
a pesquisa cientı́fica, análise de materiais e arqueologia.

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Figura 3: Aplicação de Raio-X na Odontologia.

2.1 Ampolas de Crookes


O ”Crookes tube”foi um dispositivo inventado pelo fı́sico britânico William Crookes em
1875, que se tornou fundamental para a descoberta dos Raios-X. O dispositivo consistia
em um tubo de vidro evacuado contendo um ânodo (uma placa metálica) e um cátodo
(um eletrodo negativo). Quando uma alta voltagem era aplicada ao cátodo, os elétrons
eram acelerados em direção ao ânodo e colidiam com gás residual no interior do tubo,
criando uma descarga elétrica que produzia um brilho caracterı́stico [2].

(a) Ampola de Crookes em uso. (b) Representação esquemática da ampola de


Crookes.

Figura 4: Ilustração da ampola de Crookes, essencial para a descoberta de Raio-X.

Crookes percebeu que, ao cobrir o tubo com papel preto, a descarga elétrica emitia
raios luminosos que se propagavam através do vidro e produziam uma luz verde fluores-
cente no papel. Posteriormente, em 1895, quando Wilhelm Conrad Roentgen descobriu os
Raios-X, ele utilizou um ”Crookes tube”para produzir as primeiras imagens radiográficas.
Assim, o ”Crookes tube”foi importante para a descoberta dos Raios-X porque permitiu a
produção dos raios luminosos que levaram Roentgen a descobrir os Raios-X.

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2.2 Ampolas de Coolidge
O ”Coolidge tube”foi um tipo de tubo de Raios-X inventado pelo fı́sico americano
William Coolidge em 1913. Este dispositivo foi uma melhoria significativa em relação ao
”Crookes tube”e outros tubos de Raios-X anteriores, pois permitiu o controle preciso da
intensidade e do tempo de exposição dos Raios-X [5].

Figura 5: Representação esquemática da ampola de Coolidge.

O ”Coolidge tube”consistia em um filamento de tungstênio que funcionava como um


cátodo, um ânodo feito de tungstênio ou ródio e uma camada de vidro que isolava o ar do
interior do tubo. O filamento era aquecido por uma corrente elétrica para liberar elétrons
e, em seguida, uma alta voltagem era aplicada para acelerar os elétrons em direção ao
ânodo. Ao contrário dos tubos de Raios-X anteriores, que eram instáveis e produziam
uma grande quantidade de calor e radiação desnecessária, o ”Coolidge tube”permitiu que
os Raios-X fossem produzidos de forma constante e controlada. Isso foi fundamental para
a produção de imagens radiográficas de alta qualidade e para a disseminação da técnica
de radiografia na medicina e em outras áreas.
Atualmente, os tubos de Raios-X modernos são baseados nos princı́pios do ”Coolidge
tube”e são amplamente utilizados em áreas como diagnóstico médico, inspeção de segu-
rança, pesquisa cientı́fica e análise de materiais.

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3 Funcionamento Fı́sico dos Raios-X
Um tubo de Raios-X funciona com um catodo que emite elétrons para o vácuo e um
anodo para coletar os elétrons, estabelecendo um fluxo de corrente elétrica ou feixe através
do tubo. Uma fonte de alimentação de alta voltagem, entre 30 a 150 kV, é conectada
entre o catodo e o anodo para acelerar os elétrons. O fluxo de corrente no tubo pode ser
pulsado entre cerca de 1ms a 1s, com uma faixa tı́pica de 1mA a 1A. Isso permite doses
consistentes de Raios-X e instantâneos de movimento.
Elétrons do cátodo colidem com o material do anodo, geralmente tungstênio, mo-
libdênio ou cobre, e aceleram outros elétrons, ı́ons e núcleos dentro do material do anodo.
Cerca de 1% da energia gerada é radiada como Raios-X. O restante da energia é liberado
como calor. Com o tempo, tungstênio será depositado do alvo na superfı́cie interior do
tubo, incluindo a superfı́cie de vidro. Isso escurecerá lentamente o tubo e foi considerado
como degradação da qualidade do feixe de Raios-X. O tungstênio vaporizado se condensa
no interior do envelope sobre a ”janela”e, assim, atua como um filtro adicional e diminui
a capacidade do tubo de irradiar calor. Eventualmente, o depósito de tungstênio pode
se tornar suficientemente condutivo que, em voltagens suficientemente altas, ocorre arco
elétrico. O arco saltará do cátodo para o depósito de tungstênio e depois para o anodo.
Esse arco elétrico causa um efeito chamado ”crazing”no vidro interior da janela de Raios-
X. Com o tempo, o tubo se torna instável mesmo em voltagens mais baixas e deve ser
substituı́do.

Figura 6: Emissão de Raio-X pelo Efeito Bremsstrahlung e pelo uso de Tungstênio.

O efeito gerador de fótons de Raios-X é geralmente chamado de Efeito Bremss-


trahlung, uma contração do alemão ”bremsen”para freio, e ”strahlung”para radiação.
A faixa de energias fotônicas emitidas pelo sistema pode ser ajustada mudando a volta-
gem aplicada e instalando filtros de alumı́nio de espessuras variadas. Filtros de alumı́nio
são instalados no caminho do feixe de Raios-X para remover radiação ”suave”(não pene-
trante). O número de fótons de raios X emitidos, ou dose, é ajustado controlando o fluxo
de corrente e o tempo de exposição. A corrente do tubo e o tempo de exposição afetam
a dose e, portanto, o contraste da imagem [3].

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Existem dois tipos principais de tubos de Raios-X utilizados na geração de Raios-X em
máquinas modernas: o rotating anode tube (tubo de ânodo rotativo) e o microfocus X-Ray
tube (tubo de Raios-X de microfoco). No primeiro, um filamento emissor de elétrons é
aquecido, gerando uma nuvem de elétrons, que são acelerados em direção a um ânodo
rotativo, que consiste em um disco de metal com um material de alto ponto de fusão,
como tungstênio ou ródio, na borda. Quando os elétrons atingem o material do ânodo,
ocorre a interação com os átomos do metal, produzindo uma energia na forma de Raios-
X. O ânodo rotativo gira rapidamente para dissipar o calor gerado pela interação dos
elétrons com o metal, permitindo a produção contı́nua de Raios-X. Este tubo é usado
em equipamentos de radiografia e tomografia computadorizada de alta potência, como os
usados em hospitais.

Figura 7: Representação esquemática do Rotating Anode Tube, uma das opções na geração
de Raio-X.

Já o microfocus X-Ray tube é usado em aplicações onde se requer uma alta resolução
espacial, como na análise de materiais ou em imagens médicas de pequenas áreas, como
dentes ou ossos. Esse tubo é semelhante ao outro, mas possui um filamento emissor de
elétrons menor e um ânodo menor com uma geometria otimizada para produzir um feixe
de Raios-X altamente focalizado. Isso permite que os Raios-X sejam produzidos com
maior precisão e em uma área muito menor, resultando em uma imagem mais nı́tida e
detalhada.

Figura 8: Representação esquemática do Microfocus X-Ray Tube.

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4 Interação de Raio-X com a matéria

Figura 9: Ilustração dos três tipos de interação de Raio-X com a matéria.

Na Figura acima, é possı́vel observar as três principais formas que os raios-X interagem
com a matéria. Na absorção fotoelétrica, quando um fóton de Raio-X atinge um átomo,
ele pode ser absorvido por um elétron da camada mais interna do átomo, que é ejetado
com energia cinética. Esse processo resulta na absorção completa do fóton e na ionização
do átomo. A energia cinética resultante é transferida para o tecido circundante na forma
de calor e pode causar danos celulares, principalmente em tecidos mais sensı́veis, como a
medula óssea e os tecidos reprodutivos. A absorção fotoelétrica é mais provável de ocorrer
em tecidos com alta densidade atômica, como osso, e é mais eficaz em energia de Raio-X
mais baixa [7].
O espalhamento Compton é um fenômeno fı́sico que pode ocorrer quando um Raio-
X incide em um átomo, colide com um elétron do átomo e perde energia no processo. O
elétron é ejetado do átomo com parte da energia do Raio-X, enquanto o Raio-X perde
energia e é espalhado em uma direção diferente. O espalhamento Compton é importante
na tomografia computadorizada e em outras aplicações de Raio-X, porque pode causar
um ”borramento”da imagem. Para minimizar o efeito, os técnicos de radiologia usam
técnicas de posicionamento adequado do paciente, ajustes na energia dos Raios-X e a
utilização de materiais de blindagem adequados [4].
O espalhamento Rayleigh é um fenômeno em que a luz ou Raios-X interagem com
um material e sofrem desvio na direção original, que ocorre devido à interação dos fótons
com os elétrons do material, sem que haja perda de energia ou alteração na sua frequência.
No caso dos Raios-X, tal espalhamento é muito fraco e raramente é observado em imagens
médicas,mas ele pode ser utilizado em outras áreas, como na espectroscopia de Raios-X,
que é uma técnica usada para estudar a estrutura dos materiais [8].

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5 Equipamentos
Para ampliar a qualidade de imagem obtida com os Raios-X, é possı́vel utilizar aparatos
como os intensificadores de imagem de Raio-X, que são dispositivos usados para
converter fótons de Raio-X em luz visı́vel, que pode ser detectada e convertida em uma
imagem digital. Eles consistem em um tubo de vácuo com um fotocátodo e uma tela
fluorescente, que amplifica e intensifica a luz emitida pela tela. Isso torna possı́vel usar
doses mais baixas de Raio-X para produzir imagens de alta qualidade.
Além disso, é possı́vel usar também detectores de painel plano: detectores digitais
que convertem diretamente os Raios-X em um sinal eletrônico, que é processado por um
computador para criar uma imagem. Eles estão se tornando cada vez mais populares
em imagens médicas porque fornecem maior qualidade de imagem e aquisição de ima-
gem mais rápida do que o filme de Raio-X tradicional. Por fim, o uso de agentes de
contraste, substâncias que aumentam a visibilidade de certos tecidos ou órgãos, também
é comum. Eles funcionam absorvendo ou dispersando mais Raios-X do que os tecidos
circundantes. Os agentes de contraste podem ser administrados oralmente, retalmente ou
por via intravenosa, dependendo do tipo de exame sendo realizado. Os tipos comuns de
agentes de contraste incluem iodo e bário. O iodo é usado para imagens vasculares, como
angiografia, enquanto o bário é usado para imagens do trato gastrointestinal.

5.1 Prejuı́zo na Qualidade de Imagem


A qualidade da imagem criada pode sofrer drástica redução por meio de ”espalhamento
espacial”, que afeta todos os dispositivos de imagem de Raio-X. Isso se deve a fatores como
o efeito de Lubberts, a reabsorção de fluorescência K e o alcance do elétron, que podem
afetar a nitidez da imagem.
O efeito de Lubberts é uma espécie de espalhamento de elétrons que ocorre quando
os elétrons que são produzidos no alvo de Raio-X colidem com outros elétrons no material
do alvo. Esse espalhamento pode causar uma perda de contraste na imagem, pois alguns
dos elétrons que são espalhados podem atingir o detector, resultando em um sinal que é
erroneamente interpretado como uma parte da imagem [6].
A reabsorção de fluorescência K é um processo em que os Raios-X emitidos pelo
alvo de Raio-X são absorvidos novamente pelos átomos do alvo antes de atingir o detector.
Isso pode levar a uma perda de intensidade da imagem e a uma diminuição no contraste,
especialmente em áreas de alta densidade, como osso.
Para minimizar esses efeitos, os fabricantes de equipamentos de imagem de Raio-X
usam técnicas como filtros para reduzir a quantidade de Raios-X espalhados e otimizar
a espessura do alvo de Raio-X para minimizar a reabsorção de fluorescência K. Além
disso, sistemas de fluoroscopia podem sofrer de ”espalhamento temporal”ou ”borramento
temporal”. Isso ocorre devido a atrasos no sistema, que fazem com que quadros indivi-
duais sejam fundidos, o que pode levar a imagens borradas ou distorcidas de objetos em
movimento. Embora isso ajude a reduzir o ruı́do em imagens com objetos estacionários,
complica as medições de desempenho do sistema para sistemas de fluoroscopia.

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6 Efeitos no Corpo Humano
Os Raios-X são uma forma de radiação ionizante que pode penetrar no corpo humano
e interagir com os tecidos. A exposição excessiva aos Raios-X pode ter efeitos nocivos na
saúde, dependendo da dose e da duração da exposição. Os efeitos imediatos da exposição
aguda a altas doses de Raios-X incluem náusea, vômito, fadiga, perda de cabelo e danos
aos tecidos e órgãos do corpo. Em casos extremos, a exposição pode causar a morte. A
exposição crônica a baixas doses de Raios-X pode aumentar o risco de desenvolver câncer
e outros problemas de saúde, incluindo danos genéticos, problemas cardı́acos e danos ao
sistema nervoso central.

Figura 10: Ilustração do uso de Raios-X para visualização interna do corpo humano.

A dose de radiação ionizante (incluindo raios X) que pode causar efeitos prejudiciais
à saúde depende de vários fatores, incluindo a idade da pessoa, o tempo de exposição, a
intensidade da radiação, a área do corpo exposta e a sensibilidade individual à radiação.
De acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) [9], uma dose
anual de radiação ionizante para o público em geral não deve exceder 1 millisievert
(mSv) por ano. A dose tı́pica de radiação para uma radiografia de tórax é de cerca
de 0,1 mSv, enquanto uma tomografia computadorizada (TC) de abdômen e pelve pode
expor uma pessoa a cerca de 10 mSv. A dose de radiação que pode causar efeitos
agudos graves (como a sı́ndrome da radiação aguda) é muito maior, variando de cerca de
1 a 10 Sv. No entanto, mesmo doses menores de radiação podem aumentar o risco de
câncer ao longo da vida. A maioria dos estudos indica que o risco de câncer aumenta
proporcionalmente à dose de radiação, sem um limiar seguro conhecido abaixo do qual
não há risco.

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Referências
[1] A Descoberta dos Raios X. Acesso em: 13/04/2023. url: https://www.if.ufrgs.
br/tex/fis142/fismod/mod06/m_s01.html.
[2] Ampola de crookes. Acesso em: 13/04/2023. url: https://www.estudopratico.
com.br/ampola-de-crookes/.
[3] Bremsstrahlung. Acesso em: 13/04/2023. url: https://www.sciencedirect.com/
topics/chemistry/bremsstrahlung.
[4] Compton effect. Acesso em: 13/04/2023. url: https://radiopaedia.org/articles/
compton-effect.
[5] COOLIDGE X-RAY TUBE. Acesso em: 13/04/2023. url: https://physicsmuseum.
uq.edu.au/coolidge-x-ray-tube.
[6] Lubberts effect in columnar phosphors. Acesso em: 13/04/2023. url: https : / /
pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/15587665/.
[7] Sources of Attenuation. Acesso em: 13/04/2023. url: https://www.nde-ed.org/
Physics/X-Ray/attenuation.xhtml.
[8] Summary of different mechanisms that cause attenuation of an incident x-ray beam.
Acesso em: 13/04/2023. url: https : / / www . nde - ed . org / Physics / X - Ray /
attenuation . xhtml# : ~ : text = Thomson % 5C % 20scattering % 5C % 20(R ) %5C % 2C %
5C%20also,to%5C%20the%5C%20x-ray%5C%20photon..
[9] X-rays - what patients need to know. Acesso em: 13/04/2023. url: https://www.
iaea.org/resources/rpop/patients-and-public/x-rays.

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