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Foi durante o estudo da luminescência por raios catódicos em um tubo de Crookes que
Conrad descobriu esse raio. A denominação “raio X” foi usada por Conrad porque ele
não conhecia a natureza da luz que tinha acabado de descobrir, ou seja, para ele,
tratava-se de um raio desconhecido.
As radiações têm sua intensidade diminuída em função das interações que ocorrem
com o material que as absorve. As principais interações da radiação com a matéria que
nos interessa de imediato ocorrem na forma de efeito fotoelétrico, efeito Compton e
produção de pares. Ainda assim, devido às energias usadas em raios X para
diagnóstico convencional, a produção de pares não é relevante nessa escala.
I I e0
−µ
Conforme se pode observar neste gráfico, para uma blindagem de chumbo com 1,5
cm de espessura, a intensidade da radiação cai para cerca de 25% da intensidade
incidente.
Para o chumbo (Z = 82), o efeito fotoelétrico ocorre para energias inferiores a 500
keV, o efeito Compton para energias no intervalo de 500 keV a 5 MeV e acima disso há
produção de pares. Para o alumínio (Z = 13), o efeito fotoelétrico ocorre para energias
inferiores a 50 keV, o efeito Compton para energias no intervalo de 50 keV a 10 MeV e
acima disso há produção de pares.
Por meio de estudos sobre os raios X, Rontgen verificou que eles têm a propriedade
de atravessar materiais de baixa densidade, como os músculos do corpo humano, e
são absorvidos por materiais com densidades mais elevadas, como os ossos. Por
causa dessa descoberta, esses raios passaram a ser largamente utilizados para
realização de radiografias. Hoje o raio X possui vasto campo de aplicação, pois são
utilizados, por exemplo, no tratamento de câncer, na pesquisa sobre a estrutura
cristalina dos sólidos, na indústria e em muitos outros campos da ciência e da
tecnologia.
Vale lembrar que esse raio possui ações benéficas e maléficas. A exposição
demorada a esse raio pode causar sérios danos à saúde, como lesões cancerígenas,
morte de células, leucemia, entre outros.
Referências:
Referências bibliográficas
Partículas. Tradução de Paulo Costa Ribeiro, Enio Frota da Silveira e Marta Feijó
Barroso. 13. ed.
Rio de Janeiro: Campus, 1979. 928 p. Título original: Quantum Physics of Atoms,
Molecules,