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A HISTÓRIA DA RADIOLOGIA
A HISTÓRIA DA RADIOLOGIA
ARAÇATUBA
2020
Ficha Avaliadora
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Dedicatória
Agradeço primeiramente a Deus pelo dom da vida e por ter me proporcionado chegar
até aqui;
A minha família por toda a dedicação e paciência contribuindo, diretamente para que
eu pudesse ter um caminho mais fácil e prazeroso durante esses anos;
Agradeço aos professores que sempre estavam dispostos a ajudar e contribuir para
um melhor aprendizado;
Agradeço também a minha instituição por ter me dado a chance e todas as
ferramentas que permitiram chegar ao final desse ciclo de maneira satisfatória.
EPÍGRAFE
“Somos o que fazemos no dia a dia. De modo
que excelência não é um ato, e sim um hábito”.
(Aristóteles)
RESUMO
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................. 11
2. MÉTODOS...................................................................................................... 14
3. DESENVOLVIMENTO...........................................................................................
15
3.1 A descoberta...................................................................................................... 15
4. RAIOS X................................................................................................................ 19
6. RADIOTIVIDADE...................................................................................................
24
7. CINTILOGRAFIA NUCLEAR................................................................................ 26
8. CONCLUSÃO........................................................................................................
30
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................... 31
LISTA DE FIGURAS
1. INTRODUÇÃO
O trabalho de conclusão de curso tem o tema como história da radiologia. A
radiologia é a especialidade da medicina que mostra a aplicação da tecnologia de
imagem, como raios-x e radiação para diagnosticar e tratar doenças e lesões. Em
algumas descobertas, sempre começam por acaso, e a história da Radiologia não
fica atrás, tudo começou então, no ano de 1895 com a descoberta experimental dos
raios X pelo físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen. O episódio ficou registrado
como a descoberta oficial da radiação ionizante. No qual, acabou revolucionando a
medicina. No decorrer dos anos, este método evoluiu e assumiu uma abrangência
universal na pesquisa diagnóstica do ser humano.
Em novembro de 1895, o físico alemão Roentgen encontrou acidentalmente
que certos raios iluminaram uma tela coberta de bário platino cianeto, enquanto ele
estava trabalhando em um quarto escuro. A tela tornou-se fluorescente, enquanto
ele estava a vários pés de distância de um tubo de descarga que ele estava
trabalhando. O alemão então continuou seus experimentos até que ele começou a
usar placas fotográficas para captar a imagem de vários objetos no caminho dos
raios. A mão de sua esposa era a imagem primeira radiologia que Roentgen teve
que o levou a informar que feixes de raios-x são produzidos pelo impacto de raios
catódicos em determinados objetos.
Sendo assim a primeira radiografia foi realizada em 22 de dezembro de 1895.
Tiveram os primeiros professores de radiologia, como Rafael de Barros,
Duque Estrada e entre outros importantes professores.
No Brasil, a primeira radiografia realizada foi em 1896. Foi o Dr. José Carlos
Ferreira Pires o primeiro médico a instalar um aparelho de Raios X no interior do
Brasil. Em 15 de setembro de 1948, foi fundado o Colégio Brasileiro de Radiologia.
Na década de 1970, um engenheiro inglês, J. Hounsfield, desenvolveu a
Tomografia Computadorizada, acoplando o Raio-X a um computador.
Com tantos experimentos e muito estudo de pessoas importantes para a
história da Radiologia, hoje se pode diagnosticar em 10 minutos um tumor, porém há
também a ressonância nuclear magnética que surgiu dez anos depois da
ressonância.
O homem, não satisfeito ainda, descobriu e colocou em aplicação clínica a
Ressonância Nuclear Magnética por volta de 1980. Ela obtém imagens do nosso
corpo similar às da tomografia computadorizada, só que com várias vantagens
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imagiológico, capaz de evidenciar secções ou “fatias” do corpo. Essas imagens são obtidas
por meio de um processamento por computador de informações coletadas em seguida à
exposição do corpo a uma bateria de raios-X.
Os princípios da TC são similares aos da radiografia convencional, na qual tecidos
que apresentam composições distintas absorvem a radiação X de maneira diferente.
Quando os tecidos são transpostos por raios X, os mais densos (como é o caso
do fígado ou que são compostos por elementos mais pesados, como o cálcio presente nos
ossos) absorvem mais radiação quando comparado com tecidos menos densos (como, por
exemplo, os pulmões).
Deste modo, a TC evidencia a quantidade de radiação absorvida por cada parte do
corpo que está sob análise, traduzindo essas variações em imagens em escala de cinza.
Cada pixel da imagem representa a média da absorção dos tecidos nesse local, expresso
em unidades de Hounsfield (nome dado em homenagem ao idealizador da primeira máquina
de TC).
Desde a sua introdução na medicina, na década de 1970, a TC tornou-se uma
importante ferramenta no diagnóstico de diferentes patologias. Recentemente, este exame
tem sido amplamente utilizado na medicina preventiva.
Durante o exame, o paciente permanece deitado e imóvel na mesa de exame que
desliza lentamente através de uma abertura na unidade de TC. Concomitantemente, o anel
de raio-X encontrado no interior do tomógrafo vai rodando envolta da mesa na qual o
paciente se encontra, capturando imagens altamente detalhadas que podem, em um
instante seguinte, serem exibidas em três dimensões. Sendo assim, este exame é capaz de
analisar extensas áreas do corpo durante um único exame. Todavia, comumente são
analisadas entre uma a duas regiões do corpo.
Pode haver a necessidade do uso de contraste, objetivando aumentar a capacidade
de diagnóstico de uma provável anormalidade na região estudada. O contraste consiste em
uma substância líquida, administrada por via intravenosa durante a realização do exame.
Certas vezes, o paciente pode sentir um gosto metálico na boca e calorões, que
desaparecerão em seguida.
Findado o exame, o radiologista irá analisar as imagens colhidas durante a TC,
efetuando o diagnóstico e emissão do laudo.
Anteriormente à realização da TC, o paciente recebe orientações a respeito do
preparo antialérgico, sendo que estes devem ser rigorosamente cumpridos. O paciente deve
informar ao médico a existência de qualquer tipo de alergia ou doença. É necessária a
realização de um jejum de 6 horas previamente ao exame.
2. MÉTODOS
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3. DESENVOLVIMENTO
1. A descoberta
A descoberta dos raios X foi feita em 1895, quase que por acaso, por um
físico alemão, Wilhelm Conrad Röntgen (1845-1923), na Universidade de Würzburg.
Röntgen estava estudando as propriedades da fluorescência em tubos de vidro
altamente evacuados, com filamentos elétricos aquecidos submetidos à grandes
diferenças de voltagem. Descobertos em 1876 por um físico inglês, Sir William
Crookes (1832-1919), os tubos de raios catódicos demonstravam a geração de
luminosidade através da aceleração de elétrons que eram produzidos pelo
aquecimento elétrico do catodo. Outro físico inglês, Sir Joseph J. Thomson (1856-
1940), demonstraria a existência dos elétrons usando um tubo semelhante, em
1897. Os tubos de Crookes foram também a base para a construção do primeiro
osciloscópio, pelo físico e engenheiro alemão Karl Ferdinand Braun (1850-1918),
também em 1895. Máquinas eletrostáticas e bobinas elétricas eram usadas para
gerar as grandes voltagens necessárias para alimentar o tubo de raios catódicos.
Crookes, Thomson e Braun receberam o prêmio Nobel de física por suas pesquisas.
4. RAIOS X
interior do País foi o Dr. José Carlos Ferreira Pires o primeiro médico a instalar um
aparelho de Raios X no interior do Brasil, na cidade de Formiga, Minas Gerais, a 600
km do Rio de Janeiro. Hoje, o equipamento está no Museu de Cirurgia em Chicago.
Os professores que deram continuidade ao trabalho dos pioneiros foi Nicola Casal
Caminha que era professor da Faculdade Nacional de Medicina. Considerado o Pai
da Radiologia por ter formado a maioria dos radiologistas brasileiros de sua época.
O José Maria Cabello Campos foi professor de Radiologia da Santa Casa de São
Paulo. Fundador e primeiro Presidente do Colégio Brasileiro de Radiologia. Um dos
fundadores do Colégio Interamericano de Radiologia. O Feres Secaf foi professor da
Escola Paulista de Medicina e também foi Presidente do Colégio Brasileiro e da
Sociedade Paulista de Radiologia. O Walter Bonfim Pontes foi professor de
Radiologia da Faculdade de Medicina de Sorocaba, São Paulo e idealizador e
fundador do primeiro Curso de Técnicos do Brasil. O Henrique Toledo Dodsworth foi
o primeiro a incorporar a Radiologia à Clínica. O Álvaro Alvim foi o primeiro a instalar
um aparelho de raios-X no Rio de Janeiro, em 1897. O primeiro a radiografar caso
de xipófagas no mundo (1897): Rosalina e Maria, identificando seus órgãos. As
irmãs foram separadas pelo famoso Cirurgião Chapot Prevost, com sucesso, fato de
repercussão mundial.
O Colégio Brasileiro de Radiologia foi fundado em 15 de setembro de 1948,
em São Paulo, durante a realização da primeira Jornada Brasileira de Radiologia.
No Brasil, a primeira radiografia realizada foi em 1896. Foi o Dr. José Carlos Ferreira
Pires o primeiro médico a instalar um aparelho de Raios X no interior do Brasil. Em 15 de
setembro de 1948, foi fundado o Colégio Brasileiro de Radiologia.
A realização da primeira radiografia no Brasil é atribuída a diferentes pesquisadores.
Não há consenso absoluto, algumas versões se desdobraram ao longo do tempo.
Historicamente, todos os trabalhos estão muito próximos. Por isso, é difícil definir quem foi o
primeiro radiologista a ter a honra do feito.
A maioria da academia brasileira considera que a primeira radiografia foi feita por
Alfredo Brito, na Bahia. Mas há quem diga que Silva Ramos inaugurou a tecnologia, em São
Paulo. Outras fontes argumentam que os experimentos de Francisco Pereira Neves se
deram antes, no Rio de Janeiro. Há até quem diga que antes de tudo isso os físicos do Pará
largaram na frente, com experimentos bastante inovadores.
1. Tomografia Computadorizada
A evolução dos equipamentos trouxe novos métodos. Assim surgiu a
Planigrafia linear, depois a Politomografia onde os tubos de Raios X realizavam
movimentos complexos enquanto eram emitidos.
No Brasil, Manuel de Abreu desenvolveu a Abreugrafia, um método rápido de
cadastramento de pacientes para se fazer radiografias do tórax, tendo sido
reconhecida mundialmente.
Em meados de 1952, desenvolveu-se a técnica da angiografia da artéria
vertebral por punção da artéria femoral na coxa passando um cateter que ia até a
região cervical, pela aorta. Aproximadamente do ano de 1970, através de cateteres
para angiografia, começou-se a fechar os vasos tumorais surgindo assim à
radiologia intervencionista e terapêutica.
Hoje em dia, usam-se cateteres que dilatam e desobstruem até coronárias,
simplesmente passando-os pela artéria femoral do paciente, com anestesia local,
evitando nesses casos cirurgias extracorpóreas para desobstrução de artérias
(famosas pontes de safena). Na década de 1970, um engenheiro inglês, J.
Hounsfield, desenvolveu a Tomografia Computadorizada, acoplando o Raio - X a um
computador
Até então as densidades conhecidas nos Raios X eram ossos, gorduras,
líquidos e partes moles. Com esse método, devido a sua alta sensibilidade foi
possível separar as partes moles assim visualizando sem agredir o paciente, o
tecido cerebral demonstrando-se o liquor, a substância cinzenta e a substância
branca.
Até essa época, as imagens do nosso corpo eram obtidas pela passagem do
feixe de Raios X pelo corpo, que sofria atenuação e precipitava os sais de prata
numa película chamada filme radiográfico que era então processada. Com essa
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2. Ressonância Magnética
6. RADIOATIVIDADE
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7. A CINTILOGRAFIA NUCLEAR
orgânica, usando raios provindos do interior do corpo, e não do exterior, como nos
raios X.
Uma das consequências do programa militar de energia nuclear (Projeto
Manhattan) foi o grande progresso no desenvolvimento de aceleradores nucleares,
como o ciclotron, que tinha sido inventado em 1929 por Ernest O. Lawrence (1901-
1958), na Universidade da California em Berkeley. Ele descobriu que ao bombardear
átomos usando partículas nucleares pesadas aceleradas a velocidades próximas da
luz, em um tubo circular, alguns núcleos de substâncias colocadas como alvo eram
alterados, gerando isótopos radiativos que não existiam na natureza.
8. CONCLUSÃO
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Janeiro, vol. 14, n. 1, Janeiro. 2004. Disponível em: Acesso em: 10 de fevereiro.
2019.