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LARISSA CRISTINA DA SILVA SOARES

A HISTÓRIA DA RADIOLOGIA

CETEA – Centro de Ensino e


Tecnologia de Araçatuba

Curso Técnico – Habilitação em Radiologia


Araçatuba
2020
LARISSA CRISTINA DA SILVA SOARES

A HISTÓRIA DA RADIOLOGIA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao


curso técnico de nível médio como exigência
parcial para obtenção do título de Técnico em
Radiologia.

Orientador: Matheus de Andrade Sabino Pereira

ARAÇATUBA
2020

LARISSA CRISTINA DA SILVA SOARES

Ficha Avaliadora

Nome: ______________________________________Nota:______

Assinatura:_____________________________________________

Nome: ______________________________________Nota:______

Assinatura:____________________________________________

Nome: ______________________________________Nota:______

Assinatura:_____________________________________________
Dedicatória

Este trabalho é dedicado as pessoas que estiveram ao meu lado ao longo de


toda vida: minha Mãe e minha Avó que não mediram esforços para me dar apoio,
meus amigos que acreditaram em mim e meus professores que me apoiaram todos
esses anos.
Agradecimentos

Agradeço primeiramente a Deus pelo dom da vida e por ter me proporcionado chegar
até aqui;
A minha família por toda a dedicação e paciência contribuindo, diretamente para que
eu pudesse ter um caminho mais fácil e prazeroso durante esses anos;
Agradeço aos professores que sempre estavam dispostos a ajudar e contribuir para
um melhor aprendizado;
Agradeço também a minha instituição por ter me dado a chance e todas as
ferramentas que permitiram chegar ao final desse ciclo de maneira satisfatória.
EPÍGRAFE
“Somos o que fazemos no dia a dia. De modo
que excelência não é um ato, e sim um hábito”.
(Aristóteles)
RESUMO

A história da Radiologia começou em 1895, quando o alemão físico Wilhelm


Conrad Roentgen realizou a primeira radiografia. O episódio ficou registrado como a
descoberta oficial da radiação ionizante. No qual, acabou revolucionando a
medicina. No decorrer dos anos, este método evoluiu e assumiu uma abrangência
universal na pesquisa diagnóstica do ser humano. No Brasil, houve alguns
professores de radiologia, sendo os primeiros professores de radiologia, como
Rafael de Barros, Duque Estrada e entre outros importantes professores. A primeira
radiografia realizada foi em 1896. O primeiro médico a instalar um aparelho de
raios-x no Brasil, foi o Dr. José Carlos Ferreira Pires. Em 15 de setembro de 1948,
foi fundado o Colégio Brasileiro de Radiologia. Na década de 1970, um engenheiro
inglês, J. Hounsfield, desenvolveu a Tomografia Computadorizada, acoplando o
Raio-X a um computador. Com o passar dos anos e com o surgimento da
tecnologia, hoje há a ressonância e a tomografia, que auxiliam no diagnóstico de
doenças, no qual a radiografia não consegue diagnosticar.
Palavras-chave: História da radiologia, placas fotográficas, tomografia,
ressonância, raio-x.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.............................................................................................. 11

2. MÉTODOS...................................................................................................... 14

3. DESENVOLVIMENTO...........................................................................................
15

3.1 A descoberta...................................................................................................... 15

4. RAIOS X................................................................................................................ 19

5. RADIOLOGIA A ESPECIALIDADE DA MEDICINA..............................................


20

5.1 Acontecimentos no Brasil.................................................................................


20

5.2. Como foi tirada a primeira Radiografia............................................................


21

5.3 Venticulografia cerebral.................................................................................... 22

5.4 Tomografia computadorizada...........................................................................


23

5.5 Ressonância magnética.................................................................................... 24

6. RADIOTIVIDADE...................................................................................................
24

7. CINTILOGRAFIA NUCLEAR................................................................................ 26
8. CONCLUSÃO........................................................................................................
30

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................... 31

LISTA DE FIGURAS

Figura 1- Tubo de demonstração de raios


catódicos.............................................15
Figura 2- Ilustração da primeira radiografia de
mão..............................................16
Figura 3- A Primeira radiografia tirada por
Roentgen............................................17
Figura 4- Willian Conroad
Roentgen.......................................................................18
Figura 5- Laboratório de
Roentgen..........................................................................18
Figura 6- Primeiras aplicações clínicas da radiografia nos
EUA...........................20
Figura 7- Ernest Truther
Ford...................................................................................25
Figura 8- Um dos primeiros Ciclotrons de alta
energia..........................................27
Figura 9- Esquema de uma câmara de
Angers.......................................................28
11

1. INTRODUÇÃO
O trabalho de conclusão de curso tem o tema como história da radiologia. A
radiologia é a especialidade da medicina que mostra a aplicação da tecnologia de
imagem, como raios-x e radiação para diagnosticar e tratar doenças e lesões. Em
algumas descobertas, sempre começam por acaso, e a história da Radiologia não
fica atrás, tudo começou então, no ano de 1895 com a descoberta experimental dos
raios X pelo físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen. O episódio ficou registrado
como a descoberta oficial da radiação ionizante. No qual, acabou revolucionando a
medicina. No decorrer dos anos, este método evoluiu e assumiu uma abrangência
universal na pesquisa diagnóstica do ser humano.
Em novembro de 1895, o físico alemão Roentgen encontrou acidentalmente
que certos raios iluminaram uma tela coberta de bário platino cianeto, enquanto ele
estava trabalhando em um quarto escuro. A tela tornou-se fluorescente, enquanto
ele estava a vários pés de distância de um tubo de descarga que ele estava
trabalhando. O alemão então continuou seus experimentos até que ele começou a
usar placas fotográficas para captar a imagem de vários objetos no caminho dos
raios. A mão de sua esposa era a imagem primeira radiologia que Roentgen teve
que o levou a informar que feixes de raios-x são produzidos pelo impacto de raios
catódicos em determinados objetos.
Sendo assim a primeira radiografia foi realizada em 22 de dezembro de 1895.
Tiveram os primeiros professores de radiologia, como Rafael de Barros,
Duque Estrada e entre outros importantes professores.
No Brasil, a primeira radiografia realizada foi em 1896. Foi o Dr. José Carlos
Ferreira Pires o primeiro médico a instalar um aparelho de Raios X no interior do
Brasil. Em 15 de setembro de 1948, foi fundado o Colégio Brasileiro de Radiologia.
Na década de 1970, um engenheiro inglês, J. Hounsfield, desenvolveu a
Tomografia Computadorizada, acoplando o Raio-X a um computador.
Com tantos experimentos e muito estudo de pessoas importantes para a
história da Radiologia, hoje se pode diagnosticar em 10 minutos um tumor, porém há
também a ressonância nuclear magnética que surgiu dez anos depois da
ressonância.
O homem, não satisfeito ainda, descobriu e colocou em aplicação clínica a
Ressonância Nuclear Magnética por volta de 1980. Ela obtém imagens do nosso
corpo similar às da tomografia computadorizada, só que com várias vantagens
12

adicionais. Não utiliza radiação ionizante, raramente necessita uso de contraste e


são obtidas imagens nos três planos: sagital, coronal e transversal. A ressonância
resulta da interação dos núcleos dos átomos, os prótons de Hidrogênio de número
ímpar, com um campo magnético intenso e ondas de radiofrequência.
Sob a ação dessas duas energias, os prótons de hidrogênio ficam altamente
energizados e emitem um sinal que apresenta uma diferença entre os tecidos
normais e os tecidos patológicos. Essa diferença de sinal é analisada por um
computador que mostra uma imagem precisa em secções nos três planos.
Com tantos experimentos e muito estudo de pessoas importantes para a
história da Radiologia, hoje se pode diagnosticar doenças com muita precisão e
rapidez.
A ressonância magnética é um exame para diagnóstico por imagem que
retrata imagens de alta definição dos órgãos através da utilização de campo
magnético. A ressonância magnética não utiliza radiação, porém uma vez que o
aparelho tem um potente campo magnético é preciso tomar cuidado para o que não
utilizar durante o exame como: joias, objetos metálicos, maquiagem e outros. A
pessoa que passa pelo exame de ressonância magnética é orientada a ficar deitada
e parada. Movimentos do paciente impossibilitam a captação de imagens precisas e
geralmente um movimento de mais de 3 milímetros inutiliza os dados. O problema
da movimentação afeta todas as pessoas, porém é mais acentuado em crianças e
pacientes com algumas condições como doença de Alzheimer, esquizofrenia e
outras.
O exame de ressonância magnética geralmente dura entre 15 minutos e duas horas.
Dependendo do objetivo da ressonância magnética o paciente pode ver filmes,
escutar sons, sentir odores, realizar tarefas cognitivas, apertar botões ou fazer
outras coisas. Quem realiza a ressonância magnética deve dar instruções
detalhadas do exame aos pacientes. A segurança é uma questão muito importante
na ressonância magnética. O paciente deve certificar-se de ser capaz de entrar no
ambiente da ressonância magnética. Devido à natureza do equipamento há um forte
campo magnético, desta forma os pacientes devem ser examinados
cuidadosamente para verificar se têm qualquer objeto metálico como óculos, grampo
de cabelo, marca-passo, pinos, etc.
Onde também existe a Tomografia Computadorizada junto ao raio x e ressonância
magnética, que é: A tomografia computadorizada (TC) é um exame complementar
13

imagiológico, capaz de evidenciar secções ou “fatias” do corpo. Essas imagens são obtidas
por meio de um processamento por computador de informações coletadas em seguida à
exposição do corpo a uma bateria de raios-X.
Os princípios da TC são similares aos da radiografia convencional, na qual tecidos
que apresentam composições distintas absorvem a radiação X de maneira diferente.
Quando os tecidos são transpostos por raios X, os mais densos (como é o caso
do fígado ou que são compostos por elementos mais pesados, como o cálcio presente nos
ossos) absorvem mais radiação quando comparado com tecidos menos densos (como, por
exemplo, os pulmões).
Deste modo, a TC evidencia a quantidade de radiação absorvida por cada parte do
corpo que está sob análise, traduzindo essas variações em imagens em escala de cinza.
Cada pixel da imagem representa a média da absorção dos tecidos nesse local, expresso
em unidades de Hounsfield (nome dado em homenagem ao idealizador da primeira máquina
de TC).
Desde a sua introdução na medicina, na década de 1970, a TC tornou-se uma
importante ferramenta no diagnóstico de diferentes patologias. Recentemente, este exame
tem sido amplamente utilizado na medicina preventiva.
Durante o exame, o paciente permanece deitado e imóvel na mesa de exame que
desliza lentamente através de uma abertura na unidade de TC. Concomitantemente, o anel
de raio-X encontrado no interior do tomógrafo vai rodando envolta da mesa na qual o
paciente se encontra, capturando imagens altamente detalhadas que podem, em um
instante seguinte, serem exibidas em três dimensões. Sendo assim, este exame é capaz de
analisar extensas áreas do corpo durante um único exame. Todavia, comumente são
analisadas entre uma a duas regiões do corpo.
Pode haver a necessidade do uso de contraste, objetivando aumentar a capacidade
de diagnóstico de uma provável anormalidade na região estudada. O contraste consiste em
uma substância líquida, administrada por via intravenosa durante a realização do exame.
Certas vezes, o paciente pode sentir um gosto metálico na boca e calorões, que
desaparecerão em seguida.
Findado o exame, o radiologista irá analisar as imagens colhidas durante a TC,
efetuando o diagnóstico e emissão do laudo.
Anteriormente à realização da TC, o paciente recebe orientações a respeito do
preparo antialérgico, sendo que estes devem ser rigorosamente cumpridos. O paciente deve
informar ao médico a existência de qualquer tipo de alergia ou doença. É necessária a
realização de um jejum de 6 horas previamente ao exame.
2. MÉTODOS
14

Foi realizada revisão da literatura mediante consulta às principais publicações


sobre o tema. O material foi indentificado com auxilio das bases de dados
bibliográficos da National Library of Medicine – MEDLINE
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/PubMed/): da Literatura Latino Americana em Ciências
da Saúde – LILACS (http:/www.bireme.br/); e da ScIELO – Scientific Library Online
(http:/www.scielo.org/php/index.fez) Foram empregadas os descritores “radiologia
convencional” , “history of radiologia”.
15

3. DESENVOLVIMENTO

1. A descoberta
A descoberta dos raios X foi feita em 1895, quase que por acaso, por um
físico alemão, Wilhelm Conrad Röntgen (1845-1923), na Universidade de Würzburg.
Röntgen estava estudando as propriedades da fluorescência em tubos de vidro
altamente evacuados, com filamentos elétricos aquecidos submetidos à grandes
diferenças de voltagem. Descobertos em 1876 por um físico inglês, Sir William
Crookes (1832-1919), os tubos de raios catódicos demonstravam a geração de
luminosidade através da aceleração de elétrons que eram produzidos pelo
aquecimento elétrico do catodo. Outro físico inglês, Sir Joseph J. Thomson (1856-
1940), demonstraria a existência dos elétrons usando um tubo semelhante, em
1897. Os tubos de Crookes foram também a base para a construção do primeiro
osciloscópio, pelo físico e engenheiro alemão Karl Ferdinand Braun (1850-1918),
também em 1895. Máquinas eletrostáticas e bobinas elétricas eram usadas para
gerar as grandes voltagens necessárias para alimentar o tubo de raios catódicos.
Crookes, Thomson e Braun receberam o prêmio Nobel de física por suas pesquisas.

Figura 1 - Tubo de demonstração de raios catódicos de Crookes.


16

A cruz de Malta de Metal colocada entre o catodo e o anodo servia de sombra


para os raios catódicos, que geravam uma fosforescência ao colidirem com o vidro
na frente do tubo.
No dia 8 de novembro de 1895, na tentativa de bloquear o efeito da
luminosidade externa sobre a fluorescência que emanava naturalmente de um novo
tipo de tubo, denominado de Crookes-Hittorf, Röntgen colocou-o dentro de uma
caixa de papelão e escureceu o ambiente. Ao fazer isso, notou, espantado, que uma
folha de papel com platinocianato de bário, colocada a alguns metros do
aparelhamento, fosforecia no escuro. Alguma coisa estava sendo emitida pelo tubo,
pois, ao desligá-lo, a fosforescência desaparecia. Röntgen começou então uma febril
série de experimentos, ao longo das sete semanas seguintes, procurando entender
a natureza do fenômeno.
Interceptando vários objetos entre o tubo de Crookes e o detector, notou que
alguns, como a água e o papel, eram transparentes a algo que ele, imediatamente,
reconheceu como sendo um novo tipo de radiação. Outros, por sua vez, eram
opacos e bloqueavam a transmissão, como os metais. Em um determinado
momento, ao colocar a sua mão sobre o detector fosforescente, viu, subitamente, o
débil contorno dos seus próprios ossos! Deve ter sido um momento absolutamente
fascinante e mágico para Röntgen: pela primeira vez, a humanidade podia observar
o interior do corpo, em um organismo intacto, por meio de aquilo que foi por muitos
anos conhecidos pelo nome de seu descobridor: o roentgenograma. Um resultado
totalmente inesperado de uma simples investigação física básica.

Figura 2 - Ilustração da época, a primeira radiografia da mão.


17

Figura 3 - A primeira radiografia da história, tirada por Roentgen em


novembro de 1895, da mão de sua esposa.

Roentgen também descobriu que a radiação, a qual ele denominou de raios X


(em referência ao “x” do desconhecido, da matemática), era capaz de impressionar
um filme fotográfico, e assim fez o que foi a primeira radiografia da história, da mão
de sua esposa. São claramente visíveis os ossos da mão e um anel de metal (diz-se
que ela ficou tão assustada com a imagem fantasmagórica do seu próprio corpo que
nunca mais entrou no laboratório de seu marido).
Roentgen rapidamente escreveu um artigo comunicando seu extraordinário
achado, o qual apresentou à sociedade científica de Würzburg, em 28 de dezembro
do mesmo ano. Demonstrando a técnica para a fascinada platéia, Röntgen fez uma
radiografia do presidente da sociedade, o eminente neurocientista  Albert von
Kölliker (que ficou mais tarde muito conhecido por apoiar a doutrina neuronal e
batizar as células neurais com o nome de neurônio). O próprio Röntgen foi o
primeiro a notar o potencial de sua descoberta para a medicina.
18

Figura 4 - William Conrad Roentgen

Figura 5 - Laboratório de Roentgen em Würzburg, com o equipamento utilizado


para a produção de raios X.
19

4. RAIOS X

A descoberta dos raios X logo se espalhou pelo mundo com impressionante


velocidade, atiçando a imaginação da imprensa, de leigos, cientistas e médicos.
Basta dizer que apenas em 1896 foram escritos mais de 50 livros e alguns milhares
de artigos sobre o fenômeno.  Já em fevereiro de 1896, apenas três meses depois
da descoberta de Röntgen, foram realizadas, nos EUA, as primeiras aplicações
clínicas práticas da radiologia, ao ser usada para identificar fraturas ósseas, no
serviço do Dr. Edwin Frost, no Darthmout College. Em poucos meses, praticamente
todos os centros urbanos de importância médica tinham adotado a nova tecnologia,
com incontáveis variações.
Podemos dizer que nunca houve, na história da ciência, um período tão curto
transcorrido entre uma descoberta fundamental e sua primeira aplicação,
particularmente na ciência médica. Isso é particularmente extraordinário por ter
ocorrido em uma época em que as dificuldades e lentidão da comunicação científica
eram imensamente maiores do que as atuais! Wilhelm Roentgen ganhou
o prêmio Nobel de 1901 por sua revolucionária contribuição à ciência, que não se
limitou à Medicina, mas que foi a maior beneficiária dos raios X. Nas décadas
seguintes, diversas melhorias técnicas, como o tubo de raios-x de Coolidge (1913), e
o aparelho móvel de radiografia para hospitais (1920), ambos desenvolvidos pela
empresa americana General Electric, foram sendo introduzidos, tornando os raios de
Röntgen uma das mais revolucionárias invenções da história da medicina, e
possibilitando o aparecimento de uma nova especialidade médica, a radiologia (que,
por muitos anos, foi chamada de roentgenologia, como homenagem ao seu
fundador). Descobriu-se também que os raios X tinham efeitos lesivos sobre as
células do corpo (mas apenas depois que incontáveis médicos e técnicos morreram
por câncer induzido pela radiação) e que, portanto, podiam ser usados para vários
tipos de terapias, inclusive o próprio câncer.
20

Figura 6 - Primeiras aplicações clínicas da radiografia nos EUA (fratura do


antebraço) na clínica do Dr. Edwin Frost (1896)

5. RADIOLOGIA A ESPECIALIDADE DA MEDICINA

A radiologia é a especialidade da medicina que mostra a aplicação da


tecnologia de imagem, como raios-x e radiação para diagnosticar e tratar doenças e
lesões. Em algumas descobertas, sempre começam por acaso, e a história da
Radiologia não fica atrás, tudo começou então, no ano de 1895 com a descoberta
experimental dos raios X pelo físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen. O episódio
ficou registrado como a descoberta oficial da radiação ionizante.

5.1 Acontecimentos ocorridos no Brasil


Alguns acontecimentos ocorridos no Brasil depois que foi descoberto à
radiografia no mundo, tiveram os primeiros professores de radiologia, como Rafael
de Barros, foi o primeiro professor de radiologia de São Paulo, em 1913, na Santa
Casa de Misericórdia, Duque Estrada foi o primeiro professor de radiologia do Rio de
Janeiro, em 1913, na Santa Casa de Misericórdia. O primeiro aparelho instalado no
21

interior do País foi o Dr. José Carlos Ferreira Pires o primeiro médico a instalar um
aparelho de Raios X no interior do Brasil, na cidade de Formiga, Minas Gerais, a 600
km do Rio de Janeiro. Hoje, o equipamento está no Museu de Cirurgia em Chicago.
Os professores que deram continuidade ao trabalho dos pioneiros foi Nicola Casal
Caminha que era professor da Faculdade Nacional de Medicina. Considerado o Pai
da Radiologia por ter formado a maioria dos radiologistas brasileiros de sua época.
O José Maria Cabello Campos foi professor de Radiologia da Santa Casa de São
Paulo. Fundador e primeiro Presidente do Colégio Brasileiro de Radiologia. Um dos
fundadores do Colégio Interamericano de Radiologia. O Feres Secaf foi professor da
Escola Paulista de Medicina e também foi Presidente do Colégio Brasileiro e da
Sociedade Paulista de Radiologia. O Walter Bonfim Pontes foi professor de
Radiologia da Faculdade de Medicina de Sorocaba, São Paulo e idealizador e
fundador do primeiro Curso de Técnicos do Brasil. O Henrique Toledo Dodsworth foi
o primeiro a incorporar a Radiologia à Clínica. O Álvaro Alvim foi o primeiro a instalar
um aparelho de raios-X no Rio de Janeiro, em 1897. O primeiro a radiografar caso
de xipófagas no mundo (1897): Rosalina e Maria, identificando seus órgãos. As
irmãs foram separadas pelo famoso Cirurgião Chapot Prevost, com sucesso, fato de
repercussão mundial.
O Colégio Brasileiro de Radiologia foi fundado em 15 de setembro de 1948,
em São Paulo, durante a realização da primeira Jornada Brasileira de Radiologia.
No Brasil, a primeira radiografia realizada foi em 1896. Foi o Dr. José Carlos Ferreira
Pires o primeiro médico a instalar um aparelho de Raios X no interior do Brasil. Em 15 de
setembro de 1948, foi fundado o Colégio Brasileiro de Radiologia.
A realização da primeira radiografia no Brasil é atribuída a diferentes pesquisadores.
Não há consenso absoluto, algumas versões se desdobraram ao longo do tempo.
Historicamente, todos os trabalhos estão muito próximos. Por isso, é difícil definir quem foi o
primeiro radiologista a ter a honra do feito.
A maioria da academia brasileira considera que a primeira radiografia foi feita por
Alfredo Brito, na Bahia. Mas há quem diga que Silva Ramos inaugurou a tecnologia, em São
Paulo. Outras fontes argumentam que os experimentos de Francisco Pereira Neves se
deram antes, no Rio de Janeiro. Há até quem diga que antes de tudo isso os físicos do Pará
largaram na frente, com experimentos bastante inovadores.

5.2 Como foi tirada a primeira radiografia


22

Se no Brasil a primeira radiografia foi em 1896, em novembro de 1895, o


físico alemão Roentgen encontrou acidentalmente que certos raios iluminaram uma
tela coberta de bário platinocianeto, enquanto ele estava trabalhando em um quarto
escuro. A tela tornou-se fluorescente, enquanto ele estava a vários pés de distância
de um tubo de descarga que ele estava trabalhando. O alemão então continuou
seus experimentos até que ele começou a usar placas fotográficas para captar a
imagem de vários objetos no caminho dos raios, ele fez incidir a radiação oriunda do
tubo por cercam de 15 minutos revelado o filme, lá estavam, para confirmação de
suas observações, a figura da mão de sua esposa e seus ossos dentro das partes
moles menos densas. A imagem era a primeira radiologia que Roentgen teve que o
levou a informar que feixes de raios-x são produzidos pelo impacto de raios
catódicos em determinados objetos.
Esses raios catódicos são constituídos por elétrons de alta energia emitidos
pelo catodo. Ao se chocarem violentamente com o anodo, os elétrons são
rapidamente desacelerados. Pelo princípio da conservação da energia, a energia
cinética perdida por cada elétron nessa colisão é convertida em energia radiante
radiação eletromagnética de alta freqüência conhecida como raios – X.
Sendo assim a primeira radiografia foi realizada em 22 de dezembro de 1895.
A partir daí então as radiografias foram inicialmente feitas em chapas fotográficas de
vidro; George Eastman inseriu filme em 1918. Nos últimos anos tem havido uma
revolução digital e imagens radiográficas agora são gravadas e armazenadas
digitalmente.
Desde esta época até os dias de hoje surgiram várias modificações nos
aparelhos iniciais a fim de se reduzir a radiação ionizante usada nos pacientes, pois
acima de uma certa quantidade é prejudicial à saúde. Assim foram surgindo tubos
de Raios X, diafragmas para reduzir a quantidade de Raios X assim diminuindo a
radiação secundária que, além de prejudicar o paciente, piorava a imagem final.

5.3 Ventriculografia cerebral

Um neurocirrugião de Baltimore, Dandy, em 1918, desenvolveu a


ventriculografia cerebral, substituindo o líquor por ar. Assim ele trouxe grande
contribuição no diagnóstico dos tumores cerebrais. No ano de 1931, J. Licord
desenvolveu a mielografia com a introdução de um produto radiopaco no espaço
23

suboracnóideo lombar. Em meados do mês de julho de 1927, Egaz Moniz


desenvolveu a angiografia cerebral pela introdução de contraste na artéria carótida
com punção cervical.

Ao apresentar seu trabalho na Sociedade de Neurologia de Paris, ele disse:


“Nós tínhamos conquistado um pouco do desconhecido, aspiração suprema
dos homens que trabalham e lutam no domínio da investigação”.

1. Tomografia Computadorizada
A evolução dos equipamentos trouxe novos métodos. Assim surgiu a
Planigrafia linear, depois a Politomografia onde os tubos de Raios X realizavam
movimentos complexos enquanto eram emitidos.
No Brasil, Manuel de Abreu desenvolveu a Abreugrafia, um método rápido de
cadastramento de pacientes para se fazer radiografias do tórax, tendo sido
reconhecida mundialmente.
Em meados de 1952, desenvolveu-se a técnica da angiografia da artéria
vertebral por punção da artéria femoral na coxa passando um cateter que ia até a
região cervical, pela aorta. Aproximadamente do ano de 1970, através de cateteres
para angiografia, começou-se a fechar os vasos tumorais surgindo assim à
radiologia intervencionista e terapêutica.
Hoje em dia, usam-se cateteres que dilatam e desobstruem até coronárias,
simplesmente passando-os pela artéria femoral do paciente, com anestesia local,
evitando nesses casos cirurgias extracorpóreas para desobstrução de artérias
(famosas pontes de safena). Na década de 1970, um engenheiro inglês, J.
Hounsfield, desenvolveu a Tomografia Computadorizada, acoplando o Raio - X a um
computador
Até então as densidades conhecidas nos Raios X eram ossos, gorduras,
líquidos e partes moles. Com esse método, devido a sua alta sensibilidade foi
possível separar as partes moles assim visualizando sem agredir o paciente, o
tecido cerebral demonstrando-se o liquor, a substância cinzenta e a substância
branca.
Até essa época, as imagens do nosso corpo eram obtidas pela passagem do
feixe de Raios X pelo corpo, que sofria atenuação e precipitava os sais de prata
numa película chamada filme radiográfico que era então processada. Com essa
24

nova técnica, o feixe de Raios X atenuado pelo corpo sensibilizava de maneiras


diferentes os detectores de radiação. Essas diferenças eram então analisadas pelo
computador que fornecia uma imagem do corpo humano em fatias transversais em
um monitor e depois passada para um filme radiográfico. A tomografia
computadorizada revolucionou o diagnóstico por imagem, pois sem agressão
alguma ao paciente, obtemos imagens em secções transversais de todo o
organismo. Hoje se pode diagnosticar em 10 minutos tumor “in situ” de até 1
milímetro de diâmetro localizado na intimidade do cérebro como por exemplo um
microneurinoma no interior do conduto auditivo interno e um micropinealoma na
intimidade da glândula pineal.

2. Ressonância Magnética

O homem, não satisfeito ainda, descobriu e colocou em aplicação clínica a


Ressonância Nuclear Magnética por volta de 1980. Ela obtém imagens do nosso
corpo, similares às da tomografia computadorizada, só que com várias vantagens
adicionais. Não utiliza radiação ionizante, raramente necessita uso de contraste e
são obtidas imagens nos três planos: sagital, coronal e transversal. A ressonância
resulta da interação dos núcleos dos átomos, os prótons de Hidrogênio de número
ímpar, com um campo magnético intenso e ondas de radiofrequência.
Sob a ação dessas duas energias, os prótons de hidrogênio ficam altamente
energizados e emitem um sinal que apresenta uma diferença entre os tecidos
normais e os tecidos patológicos. Essa diferença de sinal é analisada por um
computador que mostra uma imagem precisa em secções nos três planos.
Com tantos experimentos e muito estudo de pessoas importantes para a
história da Radiologia, hoje se pode diagnosticar doenças com muita precisão e
rapidez.

6. RADIOATIVIDADE
25

A possibilidade de obter imagens a partir do interior do corpo tomou vulto com


a descoberta, por Antoine Henri Becquerel (1852-1908), em 1896, e por Marie
Sklodowska Curie (1867-1934), em 1989, que existem certos átomos, como o
urânio, o tório, o polônio e o rádio, que emitem raios invisíveis, diferentes dos raios
X. Marie Curie e seu marido Pierre Curie (1859-1906) comprovaram, em numerosos
experimentos, que esses raios pareciam ser uma propriedade atômica natural
desses elementos. Aliás, as pesquisas do casal Curie foram em grande parte
estimulados pela impressionante descoberta feita por Wilhelm C. Röntgen, apenas
três anos antes. A essa propriedade ela deu o nome de radiatividade, um
dos desenvolvimentos mais importantes da história da física, de todos os tempos.
O físico inglês Ernest Rutherford (1871-1937) propôs a hipótese que a
radiatividade seria o resultado da transmutação destes átomos, que sofrem uma
desintegração do seu núcleo, pois são instáveis. Geralmente eles são isótopos de
átomos estáveis (ou seja, quimicamente similares, mas com um número diferente de
prótons ou nêutrons no núcleo, o que provoca a instabilidade). Por exemplo, o
carbono, um dos átomos mais comuns na natureza, tem peso atômico 12, e é
estável (não radiativo). Entretanto, existe um isótopo bem menos comum,
denominado de carbono-14, ou C14. Ele emite uma radiação chamada beta, cada
vez que um átomo de C14 se desintegra, decaindo para nitrogênio-14. O tempo que
demora para uma massa determinada de C14 perder metade dos seus átomos por
radiação é denominado de meia-vida. A meia-vida do C14 é de 5.730 anos, mas
cada isótopo radiativo tem uma meia-vida diferente, que pode variar de menos de
um segundo (por exemplo, o polônio, com 0,0018 seg) a bilhões de anos (por
exemplo, o urânio-238, com 4,5 bilhões de anos).
26

Figura 7 - Ernest Rutherford

Nas décadas seguintes foram descobertos diversos tipos de radiações


nucleares, que foram denominadas de raios alfa, beta e gama, conforme sua
natureza e energia. Na realidade, logo os físicos descobriram que alguns dos raios
emitidos na radiatividade não eram radiação eletromagnética sem massa, como os
raios X, mas sim partículas. Os raios alfa são semelhantes aos núcleos do hélio
(dois prótons e dois nêutrons). Os raios beta são formado de elétrons (o carbono-14,
por exemplo, emite raios beta). Os raios gama, por sua vez, são uma radiação
eletromagnética de maior energia que os raios X, equivalente à dos fótons
(partículas-onda da luz).Os físicos descobriram também que esses raios podiam ser
detectados de várias maneiras, sendo as mais úteis, filmes fotográficos sensíveis ao
seu espectro de energia; determinados cristais sólidos, como o iodeto de sódio, que
emitem um raio de luz (centelha); ou gases, como o argônio, que são ionizados ao
serem bombardeados com um desses raios. Esta última descoberta, por sinal, foi a
responsável pelo desenvolvimento pelo primeiro detector quantitativo de radiação
nuclear alfa, por Hans Geiger (1882-1945), em 1928.
Becquerel, Pierre e Marie Curie receberam o prêmio Nobel de Física de 1903
por suas descobertas, sendo que Marie Curie recebeu ainda um segundo Nobel,
de química, em 1911. Rutherford recebeu o Nobel de Química de 1908.

7. A CINTILOGRAFIA NUCLEAR

Alguns anos antes da II Guerra Mundial, ao se desenvolverem as primeiras


aplicações pacíficas da energia nuclear, os cientistas descobriram que se um
isótopo radiativo (atualmente chamado de radionuclídeo) fosse injetado no corpo, ele
poderia dar uma medida da quantidade de isótopo não radiativo presente em um
determinado tecido ou órgão.
Além disso, seria possível obter imagens bidimensionais de sua distribuição,
se fosse usada um aparelho semelhante a um scanner fotográfico. Essa
possibilidade abriu um promissor método de estudo minimente invasivo da função
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orgânica, usando raios provindos do interior do corpo, e não do exterior, como nos
raios X.
Uma das consequências do programa militar de energia nuclear (Projeto
Manhattan) foi o grande progresso no desenvolvimento de aceleradores nucleares,
como o ciclotron, que tinha sido inventado em 1929 por Ernest O. Lawrence (1901-
1958), na Universidade da California em Berkeley. Ele descobriu que ao bombardear
átomos usando partículas nucleares pesadas aceleradas a velocidades próximas da
luz, em um tubo circular, alguns núcleos de substâncias colocadas como alvo eram
alterados, gerando isótopos radiativos que não existiam na natureza.

Figura 8 - Um dos primeiros ciclotrons de alta energia, desenvolvido em


Berkeley

O ciclotron foi utilizado durante a guerra por Glenn T. Seaborg (1913-1999),


do mesmo laboratório, para produzir combustível para bombas nucleares, como o
urânio-235 e o plutônio, mas por volta de 1937 um ciclotron de 152 cm já estava
sendo utilizado por ele e sua equipe para produzir radionúclideos com utilidade
médica, como o iodo I131 Ao total, o grupo de Seaborg desenvolveu oito
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radionuclídeos de aplicação médica: césio-137, cobalto-57, cobalto-60, iodo-131,


ferro-55, ferro-59, tecnécio-99m, and zinco-65. O ciclotron tornou-se uma ferramenta
essencial para a medicina nuclear, e foi a base do desenvolvimento de todos os
métodos subseqüentes de obtenção de imagens por radiatividade, como o SPECT e
o PET.
Lawrence e Seaborg receberam o prêmio Nobel de Física de 1939 e o Prêmio
Nobel de Química de 1951, respectivamente.

Figura 9 - Hal Anger, inventor da câmara gama.

A direita: Esquema de uma câmara de Anger. Imagem: UC Berkeley Assim,


logo as primeiras imagens da glândula tiróide, usando o I131, que é absorvido
metabolicamente por ela, foram obtidas dessa maneira. O primeiro mapeador
(escaneador retilinear) foi desenvolvido em 1951 pelo cientista americano da
Universidade da Califórnia em Los Angeles, Benedict Cassen (1902-1972).
O uso do filme fotográfico, no entanto, exigia um tempo enorme de aquisição
e de desenvolvimento da imagem, o que era perigoso para o paciente e impedia o
estudo de fenômenos fisiológicos mais rápidos. Um físico americano chamado Hal
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Anger (1920-), da Universidade da California em Berkeley, desenvolveu uma melhor


alternativa, em 1958, chamada de câmara gama (ou câmara de Anger, em sua
homenagem). Ela é a base, até hoje, de todos os equipamentos de obtenção de
imagens nucleares em medicina.
A câmara de Anger consiste de uma placa de chumbo, com uma matriz de
furos, chamada de colimador, que focaliza a radiação gama provinda do corpo do
paciente, sobre detectores de estado sólido. Estes cintilam quando recebem uma
radiação. A cintilação é captada por um tubo fotodetector, que a amplifica e converte
para um pulso elétrico, que então é processado por circuitos eletrônicos
especializados, denominados contadores. O deslocamento desta câmara em um
padrão linear sobre uma área do corpo do paciente é suficiente para obter uma
imagem bidimensional projetiva, semelhante a de uma radiografia, e que cuja
configuração depende apenas da distribuição e concentração do radionuclídeo
nessa área (os raios gama não são atenuados diferencialmente pelos diferentes
tecidos, como acontece com os raios X, portanto o principio de formação de imagem
é totalmente diferente). Surgiram, então, os primeiros cintilógrafos, ou cintígrafos,
assim denominados porque registram centelhas, e uma nova especialidade de
diagnóstico por imagens foi inaugurada: a medicina nuclear.
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8. CONCLUSÃO

O trabalho de conclusão de curso tem o tema como história da radiologia. A


radiologia é a especialidade da medicina que mostra a aplicação da tecnologia de
imagem, como raios-x e radiação para diagnosticar e tratar doenças e lesões. Tudo
começou então, no ano de 1895 com a descoberta experimental dos raios X pelo
físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen. O episódio ficou registrado como a
descoberta oficial da radiação ionizante. No qual, acabou revolucionando a
medicina. No decorrer dos anos, este método evoluiu e assumiu uma abrangência
universal na pesquisa diagnóstica do ser humano.
Em novembro de 1895, o físico alemão Roentgen encontrou acidentalmente
que certos raios iluminaram uma tela coberta de bário platino cianeto, enquanto ele
estava trabalhando em um quarto escuro. A tela tornou-se fluorescente, enquanto
ele estava a vários pés de distância de um tubo de descarga que ele estava
trabalhando. O alemão então continuou seus experimentos até que ele começou a
usar placas fotográficas para captar a imagem de vários objetos no caminho dos
raios. A mão de sua esposa era a imagem primeira radiologia que Roentgen teve
que o levou a informar que feixes de raios-x são produzidos pelo impacto de raios
catódicos em determinados objetos.
No Brasil, a primeira radiografia realizada foi em 1896. Foi o Dr. José Carlos
Ferreira Pires o primeiro médico a instalar um aparelho de Raios X no interior do
Brasil. Em 15 de setembro de 1948, foi fundado o Colégio Brasileiro de Radiologia.
Em 1970 um engenheiro inglês, J. Hounsfield, desenvolveu a Tomografia
Computadorizada, acoplando o Raio-X a um computador.
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É muito importante a radiografia, ressonância e tomografia na vida do ser humano,


pois se não fosse esses exames, as pessoas não descobririam as doenças e lesões
que apresentam no corpo humano.
Com tantos experimentos e muito estudo de pessoas importantes para a história da
Radiologia, hoje se pode diagnosticar em 10 minutos um tumor, porém há também a
ressonância nuclear magnética que surgiu dez anos depois da ressonância.

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. ACADEMIA BRASILEIRA EM RADIOLOGIA – Artigos para Técnicos em


Radiologia – Rio de Janeiro, 1995.
2. COLLAT, Henirq – Radioatividade e Dosimetria, Grupo de Ética art.122.
Raios X concect, São Paulo, 1983.
3. MANES, G.I DISCOVEREY – x rays. Isis 47, 1959.
4. ARTIGOS ASSOCIAÇÃO TÉC, RX – Condutor em Cintilografia, São Paulo,
1991.
5. BERGTON, Jonas – Ressonância Magnética, artg 890.9d. Maklezion Duks,
São Paulo, 1989.
6. INTERNATION AGENGY VENTICULOR TOMOGRAFY –Disponível na
internet via www.URL: http// doctoralia.com.org. Acesso em: 10 de janeiro de 2019
7. INTERNATION CONGRESS. Radiation Protection –Disponível na internet
via www.URL: http// congrsea.com.org. Acesso em: 12 de dezembro de 2018.
8. BONTRAGER, K.; LAMPIGNANO, J. P. Tratado de posicionamento
radiográfico e anatomia associada. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 880 p.
9. BRASIL. Diretrizes de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e
odontológico. Portaria n.º 453 (1998). Brasília, DF: ANVISA, 1998.
10. CECCIM, R.B.; ROVERE, M.; MERHY, E.E. Educação permanente em raios
x: desafio ambicioso e necessário. Interface – comunicação, saúde, educação,
Botucatu, v.9, n.16, p. 161-178, set.2004/fev.2005.
11. CECCIM, R. B., O quadrilátero da formação para a área da saúde: ensino,
gestão, atenção e controle social, Scielo, Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de
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Janeiro, vol. 14, n. 1, Janeiro. 2004. Disponível em: Acesso em: 10 de fevereiro.
2019.

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