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Tema:
Ano de Frequência: 1º
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Ano de Frequência: 1º
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Docente:
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Elaborar relatório de práticas pedagógicas.
1.1.2. Específicos
Fazer a descrição física da escola Básica Filipe Samuel Magaia;
Descrever o processo levado acabo na supervisão pedagógica da escola Básica Filipe
Samuel Magaia
1.2. Metodologia
Para a realização deste relatório usou-se o método bibliográfico, que consistiu em consulta de
obras, artigos científicos de onde foram extraídos os conceitos para adequação do estudo em
causa, versando por vários autores, com auxílio de inquérito (entrevista e questionário),
observação simples e de forma devida constam nas referências bibliográficas deste relatório.
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2. FAZER A DESCRIÇÃO FÍSICA DA ESCOLA BÁSICA FILIPE SAMUEL MAGAIA
2.1. Breve historial da escola
A escola foi fundada em 1965 pelos colonos, primeiramente funcionavam duas salas de aulas,
uma sala de professores e dois gabinetes, na altura designava-se de Escola Rudimentar, em 1966
começou a ser chamada de Escola Primária Filipe Samuel Magaia, em homenagem ao grande
guerreiro do mesmo nome. Em 1967 aumentaram 3 salas de aulas, pelo fluxo dos alunos.
Em 1976 aumentaram mais 3 salas e um sector pedagógico, em 1977 a escola ficou independente
após o governo de transição, até em 2001 deixa de ser Escola Primaria Filipe Samuel Magaia
porque tinha mais alunos transitados da 5ª classe. Em 2002 passa a ser Escola Primária Completa
Filipe Samuel Magaia.
Em 2014 foram construídas mais 5 salas de aula, sector pedagógico e 3 casas de banho,
actualmente a escola tem 5 casas de banho, distribuídas em 3 para os alunos, subdivididos em 2
para rapazes, 1 para raparigas e 2 para os funcionários, onde, 1 para professores e 1 para a
direcção. Tem 12 salas d aulas, 1 salão de desporto e 2 bombas de água.
No presente ano a escola passou a designar-se escola básica Filipe Samuel Magaia através na
nova reformulação do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano,
A escola Básica Filipe Samuel Magaia é uma instituição de ensino localizada no bairro cimento,
um dos mais privilegiados da Vila Municipal de Mandimba, encontra-se situada em frente do
hospital rural de Mandimba, ao longo da estrada que liga os Distritos de Cuamba, Lichinga e o
país vizinho Malawi.
A escola dispõe de uma área para jogos de basquetebol, os edifícios não dispõe de passeios,
apresenta 5 blocos, onde 1 é de janelas precárias e 4 com janelas convencionais, destes somente 2
blocos não tem portas, não tem jardim, tem uma sala de professores, tem mastro para Bandeira
Nacional, tem uma vitrina onde são afixadas informações de interesse público, não existe cantina
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escolar, dispõe de casas de banhos e latrinas operacionais, não dispõe de sala de conservação de
material de limpeza.
A escola dispõe de 2 casas de banho para rapazes e 1 para raparigas, a escola é limpa e apresenta
um aspecto agradável, não está bem localizada visto que ela encontra-se a beira da estrada muito
movimentada, ao lado de uma penitenciária, perto de um hospital, dispõe de uma biblioteca mas
não apetrechada, dispõe de material de limpeza, esta pintada, não esta em reabilitação mas alguns
blocos carecem, apesar dos 3 corredores estarem iluminados não são seguros.
Os aspectos observados na escola revelam que ela porta 2 fontenárias de abastecimento de água,
1 casa de banho para direcção e igual número para os professores, tem um local histórico, um
sino.
Todos os pais ou encarregados de educação dos alunos tem fácil acesso à Direcção da escola,
sempre que possível, para tratar diversos assuntos inerentes a educação dos seus educandos.
A escola não possui nenhuma vedação, muito menos portões, em termos de segurança a escola
não tem como tal mas tem um guarda-nocturno, dispõe de dispositivos contra incêndios.
A supervisão surgiu no Brasil pela primeira vez com a Reforma Francisco Campos, Decreto-Lei
nº 19.890, de 18 de Abril de 1931, concebida de forma bem diferente da que se vinha realizando
até aquele momento de simples fiscalização, para assumir o carácter de supervisão e inspecção
(RANGEL, 2001).
Também há evidências que o termo supervisão surgiu no período da Revolução Industrial, com o
objectivo de optimizar produção quantitativa e qualitativa, visando o lucro dessa forma. Por isso
a função do supervisor surgiu devido a necessidade de melhores técnicas para orientar os
profissionais a exercerem suas funções na indústria e no comércio (ALVES, 2012; RANGEL,
2001).
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Ao longo do tempo, prevaleceu uma imagem da supervisão ligada à fiscalização e ao controle.
Contudo, alguns estudos históricos revelam que se muitas vezes eles pareciam ligados aos políticos
pela hierarquia administrativa e enfrentando os docentes, outras tantas se recortavam com
independência dos mandatos governamentais e se uniam às lutas do magistério. Este leque de
posições em torno do vínculo com as gestões políticas e com os mestres também está presente nos
discursos e práticas que hoje os supervisores realizam. (FERREIRA, 2010 p.149)
A presença do supervisor escolar é importante no ambiente escolar devido seu olhar criterioso
sobre a realidade de seu ambiente de ensino com objectivo de realizar mudanças, transformando-
se numa via de acesso para o sucesso da educação escolar. Assim, o supervisor escolar é o
profissional responsável pela coordenação do trabalho pedagógico, assumindo um papel de
liderança
Sua função também é contribuir com o dia-a-dia do professor, para melhorar a produção do seu
trabalho e o processo de ensino-aprendizagem, que vai reflectir directamente no desempenho do
aluno. O supervisor, actualmente, é considerado o instrumento de execução das políticas
pedagógicas e, muitas vezes, é responsável pelo funcionamento geral da escola, em todos os
sectores: administrativo, burocrático, financeiro, cultural e de serviços (RANGEL, 2001).
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O supervisor educacional trabalha com acções gerais, sem descrevê-las e que essas acções
configuram uma nova concepção da supervisão, cuja função está centrada na questão da
qualidade sociais e pedagógicas das actividades de qualificação, buscando-se superar a visão
burocratizada, fiscalizadora, inspectora e fragmentada.
O supervisor pedagógico escolar faz parte do corpo de professores e tem a especificidade do seu
trabalho caracterizado pela coordenação - organização em comum das actividades didácticas e
curriculares e a promoção e o estímulo de oportunidades colectivas de estudo. a coordenação é,
portanto, por natureza, uma função que se encaminha de modo interdisciplinar (RANGEL, 2001;
LIBÂNEO, 2008).
A supervisão pedagógica na escola d nome acima citado é feita em níveis variados, desde o nível
nacional, provincial, distrital até local.
Na minha passagem por aquela instituição de ensino tive o privilégio de conversar com o director
da escola e os demais actores fazedores do elenco daquela escola, tendo colhido o seguinte:
No que tange aos documentos normativos observou-se que a escola dispõe de arquivos
conservatórios, porta-documentos, os processos dos alunos estão conservados nas estantes
segundo os anos.
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Um Regulamento Interno
Os Programas de Ensino
Director da escola;
Director adjunto pedagógico;
Director administrativo;
Chefe da secretaria;
Professores/docentes;
Funcionários não docentes;
Conselheiros da escola;
Alunos.
3.2.3. Disciplinas e número professores distribuídos por sexo
A escola Básica Filipe Samuel Magaia conta com 78 professores, sendo 15 do sexo masculino e
63 do sexo feminino (M=15 e F=63) e os quais leccionam as seguintes disciplinas:
Português;
Matemática;
Ciências naturais;
Ciências sociais;
Educação visual;
Educação musical;
Ofícios;
Quimica;
Fisica;
Biologia;
Educação física.
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3.2.4. Funcionamento da escola
Funções didácticas são etapas que ocorrem no processo de ensino aprendizagem. Estas funções
estão estruturadas e sistematizadas.
Segundo Pilleti (1991), as funções didácticas são orientações para o professor dirigir o processo
completo de aprendizagem e de aquisição de diferentes qualidades.
Cada fase ou passo da aula corresponde a uma só função didáctica dominante, embora nesta
mesma fase se regista o envolvimento das restantes, com o fim elas assegurarem a eficiência da
assimilação da matéria.
Segundo Libâneo (1994) Introdução, é a parte da entrada da aula que conduz ao aluno para
estratégia de desenvolvimento, faz apresentação do tema, apresentação da questão chave,
apresenta a problemática de forma resumida.
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A Motivação consiste em apresentar a alguém estímulos e incentivos que lhe favoreça
determinado tipo de conduta. Consiste em oferecer ao aluno os estímulos e incentivos
apropriados para tornar a aprendizagem mais eficaz (PILETTI, 2007:233).
Criar disposição e ambiente favoráveis aos alunos, que possam assegurar o bom discurso da
aprendizagem;
Motivar permanentemente com o fim de manter o interesse e a atenção dos alunos através de
avaliação de estímulos.
O professor da aula por mim assistida introduziu e motivou a aula, criando disposição e ambiente
favoráveis aos alunos, mantive o interesse e a atenção dos alunos através de avaliação de
estímulos.
Segundo Pillet (1991) Mediação é acção concreta do PEA em que o professor passa os
conteúdos e envolve diálogo e no fim faz a síntese.
Nesta etapa (Função Didáctica), se realiza a percepção dos objectos e fenómenos ligados a
formação de conceitos, imaginação e de raciocínio dos alunos. No contexto didáctico, mediação é
um processo pelo qual o professor dirige o processo de ensino aprendizagem em que são
necessários elementos como: o professor, aluno, conteúdo, material didáctico, métodos e fins a
atingir.
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vez mais alunos antes de objectos e receptores passivos, concebendo-os como sujeitos da sua
própria aprendizagem para alem de ter conhecimentos para ter conhecimentos da própria aula.
Nesta etapa o professor seguiu tudo quanto esta etapa rege, aprimoramento das habilidades,
organização de conhecimento, tenho alcançado maioritariamente os objectivos prescritos.
O controlo e avaliação, acompanham todo o P.E.A. e forma ao mesmo tempo conclusão das
unidades do ensino.
Segundo Libâneo (1994) para o professor poder dirigir efectivamente o P.E.A. deve conhecer
permanentemente o grau das dificuldades dos alunos na compreensão da matéria. Este controle
vai consistir também em acompanhar o P.E.A. avaliando-se as actividades do professor e do
aluno em função dos objectivos definidos.
Assim, a avaliação, como parte integrante do PEA, é uma actividade contínua de pesquisa que
visa verificar até que ponto os objectivos definidos no programa estão sendo alcançados de modo
a se decidir sobre alternativas do trabalho do formador, do formando ou da escola como um todo.
Etapa esta, o professor verificou até que ponto os objectivos definidos no programa estão sendo
alcançados de modo a se decidir sobre alternativas do trabalho.
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4. Conclusão
O estudo na escola Básica Filipe Samuel Magaia, no qual resultou no presente relatório deu um
grande contributo, assim facilmente sabemos como aquela escola está organizada e quais são os
documentos obrigatórios para seu funcionamento.
Sobre a aula assistida deu para notar que o professor não infligiu as regras pois na fase
introdutória ele introduziu e motivou a aula, criando disposição e ambiente favoráveis aos alunos,
mantive o interesse e a atenção dos alunos através de avaliação de estímulos, na etapa de
mediação e assimilação dirigiu correctamente o processo de ensino e aprendizagem tomando a
figura de mediador, facilitador e orientador, envolvendo diálogo Na etapa domínio e
consolidação, o professor seguiu tudo quanto esta etapa rege, aprimoramento das habilidades,
organização de conhecimento e na última etapa correspondente ao controlo e avaliação, o
professor verificou até que ponto os objectivos definidos no programa estão sendo alcançados de
modo a se decidir sobre alternativas do trabalho.
Para melhor alcance de objectivos dos conteúdos sugiro que as aulas sejam dadas de acordo com
o planificado e o uso do material didáctico que pouco se fez sentir durante assistências desta aula.
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5. Referências bibliográficas
ALVES Ana Maria Lima de Souza; DUARTE, Elisa Aparecida Ferreira Guedes. Supervisor
escolar: Missão, exercício, desafios e perspectivas. Pergaminho, (3):1‐22. Centro Universitário
de Patos de Minas, MG, 2012.
ENTEVISTA. Entrevista concedida pelo director da escola Básica Filipe Samuel Magaia, 2023
FERREIRA, Naura Syria Carapeto (Org). Supervisão educacional para uma escola de qualidade.
8ª ed. Cortez Editora. São Paulo, 2010.
LIBÂNEO, José Carlos. Didáctica. (colecção Magistério 2º Grau, Semi -Formação Professor).
Editora Cortez. São Paulo.1994.pp.128-145.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: Teoria e prática. 5ªed. Revista e
ampliada, MF livros. Goiânia, 2008.
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para que? 5ªed. Cortez Editora. SP,2002.
PILLETI, Claudino. Didáctica Geral. 12 ed. Atira. São Paulo. 1991 Ampliada: editora terra,
2001.
RANGEL, Mary (org), et al. Supervisão pedagógica: princípios e práticas. 1 ed. Campinas:
Papirus, 2001.
VIEIRA, Flávia. Para uma visão transformadora da supervisão pedagógica. Educ. Soc.,
Campinas, vol. 29, n. 105, p. 197-217, jan./abr. 2009.
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6. Anexo 1: PLANO DE AULA
PRELIMINARES
Disciplina de Geografia
Meios de ensino: Quadro preto, giz, apagador, ponteiro pedagógico, livro de turma, esferográfica
e Cartaz ilustrativo.
Objectivos específicos: Até no fim da aula o aluno deve ser capaz de:
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PLANO DE AULA
Actividades
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