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CORRENTES MARÍTIMAS
Disciplina: Climatogeografia
Ano de Frequência: 1º
CORRENTES MARÍTIMAS
Disciplina: Climatogeografia
Ano de Frequência: 1º
Classificação
Pontuação Nota do Subtotal
Categoria Indicadores Padrões
máxima Tutor
Capa
Índice
Estrutura Aspectos Introdução
organizacionais Discussão
Conclusão
Bibliografia
Contextualização(Indicação
clara do problema)
Introdução Descrição dos objectivos
Metodologia adequada ao
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico
(expressão, escrita cuidada.
Análise e Coerência/coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacionais
relevantes na área de estudo
Exploração dos dados
Conclusão Contributos teóricos práticos
Paginação, tipo e tamanho de
Aspectos Formatação letra, parágrafo, espaçamento
gerais entre linhas
Normas APA 6ª Rigor e coerência das
Referências edição em citações/referências
bibliográficas citações e bibliográficas
bibliografia
Observação:
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Docente:
1.1.1. Geral:............................................................................................................................. 7
3. Conclusão ............................................................................................................................. 12
Os marinheiros e navegadores desde há muito que conheciam o efeito das correntes marítimas
nas rotas dos navios, caracterizando-as como «grandes rios dentro dos oceanos», houve contudo,
alguns investigadores que se interessaram pelo assunto, estudando-o por conta própria, tal foi o
caso de B. Franklin, ao qual se deve a primeira carta da corrente do Golfo. M. Maury, foi um dos
primeiros investigadores a preocupar-se com o estudo dessas correntes de uma forma mais
aprofundada, pelo que em 1832, começou a reunir e a classificar uma série de informações. No
entanto, estes estudos não passavam de descrições com pouco valor científico.
Foi W. Ekman em 1905, o primeiro a edificar uma teoria das correntes de deriva tendo em conta
a rotação da Terra e uma «viscosidade turbulenta» vertical. Em 1936, C. G. Rossby introduziu
um coeficiente de turbulência lateral, depois foram feitos progressos com os trabalhos de H. V.
Sverdrup (1947) e R. O. Reid (1948) sobre a corrente equatorial do oceano Pacifico, que
mostram que o vento é o principal motor das correntes marinhas. Por outro lado, M. Stommel,
num estudo do modelo de oceano fechado rectangular, mostrou que a intensificação oeste das
correntes é derivada à variação da aceleração de Coriolis com a latitude.
O presente trabalho fará menção sobre correntes marítimas e será norteado pelos objectivos
abaixo descritos.
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1.1. Objectivos:
1.1.1. Geral:
1.1.2. Específicos:
1.2. Metodologias
Para a realização deste trabalho usou-se o método bibliográfico, que consistiu em consulta de
obras, artigos científicos de onde foram extraídos os conceitos para adequação do estudo em
causa, versando por vários autores.
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2. CORRENTES MARÍTIMAS
2.1. Definição
De acordo com LAPISSONE, as principais correntes marítimas da Terra são conhecidas como, a
Corrente do Golfo, Corrente do Brasil, Correntes de Humbolt, entre outras. Devido a essas
massas de água estarem em deslocação, carregam consigo energia cinética. Estima-se que a
potência total das correntes oceânicas de todo mundo esteja por volta de 5 mil gigawatts, ou seja,
com uma densidade de potência por volta de 15 Kw/m2.
Apesar das correntes marítimas se moverem apenas com 2% da velocidade dos ventos que as
influenciam, a diferença de densidade entre o ar e a água do mar é muito grande.
A circulação superficial dos oceanos corre segundo os padrões de ventos globais. A cada lado do
equador, em todas as bacias oceânicas, existem duas correntes circulando para oeste, a norte e a
sul. A água transportada deste modo aquece, e quando embate nacosta oriental dos continentes,
flui para as latitudes mais elevadas, onde arrefece por contacto com as águas polares. Estas águas
voltam a descer para o equador seguindo a costa ocidental dos continentes para sul, completando
o ciclo. Estas correntes circulares transportam calor dos trópicos para os pólos, contribuindo para
a amenização do clima global.
Para ARNAUD, (1965) as correntesquentes originam-se nas regiões intertropicais (ou delas
provém), e deslocam-se para as regiões temperadas e frias. Exemplos: a corrente do Golfo (Gulf
Stream, em inglês) que tem origem no Golfo do México, segue a costa leste dos Estados Unidos
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e se dirige rumo à costa oeste da Europa; a corrente do Brasil, ao largo do sudeste brasileiro, e a
corrente das Agulhas, ao largo da costa sudeste da África.
As correntes frias originam-se nas latitudes altas ou nas regiões oceânicas profundas, como as
das Canárias, que flui do Atlântico Nordeste para sudoeste ao longo da costa noroeste de África,
até à região do Senegal, desviando-se então para oeste e afastando-se da costa; da Califórnia, que
banha as costas ocidentais da América do Norte; da Benguela, ao longo da costa sul da África,
estendendo-se desde o Cabo da Boa Esperança até Cabinda, em Angola; e a do Labrador, que vai
do sudoeste da Groenlândia até o norte, continua pela costa leste do Canadá, do norte até o sul, e
se encontra com a corrente da Flórida.
Dois grupos de forças são responsabilizados pela formação das correntes e derivas: as que se
originam no interior das próprias massas líquidas dos oceanos, ou seja, as diferenças de
temperatura, salinidade, densidade e pressão; e as forças externas, como os ventos e a pressão
atmosférica, que atuando sobre as águas são capazes de movimentá-las. Os ventos, soprando em
uma mesma direção durante algum tempo, podem originar correntes marinhas de dimensões por
vezes consideráveis.
Entre as correntes marinhas conhecidas destacam-se, além das já citadas, as correntes quentes
Equatorial do Norte e Equatorial do Sul (que atravessam o oceano da África para a América,
transportando grandes volumes de água à temperatura de 25 graus centígrados); a corrente das
Guianas; a corrente fria das ilhas Falklands, ou ilhas Malvinas; a corrente da Guiné, todas no
oceano Atlântico. No oceano Pacífico, a corrente de Kuroshio, ou corrente do Japão (também
conhecida como corrente Negra, por causa da cor de suas águas), a corrente do Pacífico Norte, a
deriva do Pacífico Norte, a corrente das Aleutas, a corrente do Peru, ou de Humboldt, e a
corrente El Niño.
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Ao soprar em direção ao oeste, os ventos alísios empurram as águas superficiais em direção ao
lado oeste dos oceanos, fazendo com que haja acúmulo de água nessas regiões, com um valor
médio de 4 centímetros acima do nível normal para cada 1000 quilômetros. Esse acúmulo de
água, devido a força da gravidade quando retorna, fluindo “montanha abaixo”, gera as contra-
correntes equatoriais, comuns a todos os oceanos. Os ventos do oeste formam as correntes que
retornam para a região equatorial, completando o giro subtropical. Estes giros ocorrem no
Pacífico e Atlântico norte e sul e Oceano Índico. Nas regiões subpolares, o mesmo não
ocorrendo no hemisfério sul, pois não há barreiras de terra para obstruir o fluxo de água e criá-
los. Assim, a corrente Circumpolar Antártica flui completamente em volta do planeta.
Em algumas áreas, as correntes oceânicas podem formar meandros que por sua vez podem
originar anéis. A presença destes meandros e anéis foram primeiro descritos na corrente do Golfo
(Atlântico norte), mas logo se percebeu que chegam a ser comuns em diversas correntes
superficiais marinhas. As fortes correntes em torno desses anéis, isolam suas águas e organismos
das águas adjacentes. Podem persistir por um bom tempo, possuindo uma vida média de 4 a 5
meses, embora já se tenha encontrado anéis que durariam por 2 anos ou mais.
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2.4. Importância das Correntes Marítimas
Um exemplo notório é a corrente do golfo, uma das mais importantes das correntes oceânicas,
que surgem próximo ao golfo do México e seguem em direção ao continente Europeu, influindo
diretamente nas temperaturas do local.
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3. Conclusão
Chegado a este ponto dá-se a perceber que as correntes marinhas não têm um significado tão
preponderante como muitas vezes lhe atribuem. Sob o aspecto morfológico, foram muitos os que
se deixaram levar por ideias fantasiadas no que se refere ao efeito mecânico da água corrente dos
oceanos, acreditando que estas águas poderiam criar estreitos marítimos completos, como os de
Gibraltar, Mancha ou das Antilhas. Isto é falso, embora não se possa negar o efeito modelador e
erosivo das águas correntes, pois ao longo dos séculos e com a ajuda das vagas e torrentes
fluviais, efectuaram uma imensa actividade modificadora do litoral.
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4. Referências bibliográficas
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