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Mapas cartográficos
Disciplina: Cartografia
Ano: 2º ano
Turma: W
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Índice
1. Introdução.................................................................................................................. 3
1.1. Objectivos .............................................................................................................. 3
1.1.1. Geral ................................................................................................................... 3
1.1.2. Específicos ......................................................................................................... 3
1.2. Metodologia ........................................................................................................... 3
2. Revisão de literatura .................................................................................................. 4
2.1. Mapas cartográficos ............................................................................................... 4
2.1.1. Ramos da Cartografia e tipos de mapas ............................................................. 4
2.1.1.1. Carta topográfica ............................................................................................ 5
2.1.1.2. Carta hidrográfica ........................................................................................... 5
2.1.1.3. Carta de base .................................................................................................. 5
2.1.2. Breve História do Desenvolvimento da cartografia ........................................... 6
2.2. Os principais elementos dos mapas cartográficos ................................................. 8
2.2.1. Exemplo de um mapa com os respetivos elementos ........................................ 10
2.2.2. Importância dos elementos de um mapa .......................................................... 11
2.3. A Importância das Cartas Topográficas .............................................................. 11
3. Conclusão ................................................................................................................ 13
4. Referencias bibliográficas ....................................................................................... 14
1. Introdução
O presente trabalho abordara assuntos correlacionados há mapas cartográficas, no
que tange ao tema de salientar que a Cartografia é incontornável na formação e na
actividade dos geógrafos, quer enquanto representação de um espaço num tempo
particular, quer como meio de organização e estruturação de informação, quer, ainda,
como documento de explicação e apresentação de resultados, a Cartografia, com esta ou
outra denominação, sempre esteve presente nos curricula da licenciatura em Geografia.
1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
Este trabalho tem como objetivo geral fazer um levantamento bibliográfico sobre
os mapas cartográficos.
1.1.2. Específicos
Definir mapa cartográfico;
Caracterizar os principais elementos dos mapas cartográficos;
Mencionar a importância dos mapas cartográficos.
1.2.Metodologia
A metodologia utilizada se deu a partir de uma revisão bibliográfica. Tal como
salientam Lakatos& Marconi, (2006, p. 315), a pesquisa bibliográfica tem como
finalidade colocar o pesquisador em contacto directo com uma expressiva parte das
publicações referentes ao assunto investigado, e não consiste em mera repetição do que
já foi dito ou escrito.
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2. Revisão de literatura
2.1.Mapas cartográficos
A palavra cartografia terá sido forjada, ao que tudo indica, pelo historiador
português Manuel Francisco de B. e Sousa (1791-1856), de acordo com os escritos de sua
carta, datada de Paris, a 8 de Dezembro de 1539, ao historiador brasileiro Francisco
Adolfo Varnhgen, na qual diz: " invento esta palavra, já que aí se têm inventado tantas".
Cartografia Topográfica;
Cartografia Hidrográfica; e
Cartografia Temática.
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2.1.1.1.Carta topográfica
Carta de base que representa, tão fiel e pormenorizadamente quanto a escala o
permite, a topografia da superfície terrestre. No passado, o termo aplicava-se somente às
cartas de maior escala, em regra igual ou superior a 1:50 000, reservando-se as
designações de carta corográfica [entre 1:50 000 e 1:500 000] e de carta geográfica
[inferior a 1:500 000] para as escalas menores. Actualmente, designa-se por carta
topográfica qualquer carta de base que represente zonas emersas, independentemente da
sua escala.” (Gaspar, 2004, p. 70).
2.1.1.2.Carta hidrográfica
Mapa de base cujo objectivo é a representação de informação sobre oceanos, lagos
ou rios, incluindo as áreas adjacentes. Diferença entre este conceito e o de carta náutica
(destinada a apoiar a navegação marítima). Cartas náuticas oceânicas (escala inferior a
1:350 000), costeiras (1:350 000 a 1:150 000) e de águas costeiras (maior do que 1:150
000).” (Dias, M. Helena, 2007, p. 29).
2.1.1.3.Carta de base
Carta cujo objectivo é a representação espacial de informação geográfica de
carácter genérico, comportando, em geral, um conjunto organizado de folhas que cobrem
um país ou uma região, de forma sistemática. São cartas de base as cartas topográficas e
as cartas hidrográficas.
Carta que serve de suporte, ou fundo, a uma carta temática. Trata-se, geralmente,
de uma carta topográfica ou de uma carta administrativa, podendo, em alguns casos, ser
outra carta temática.” (Gaspar, Joaquim Alves, 2004, pp. 58-59).
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minúsculos mapas impressos em selos de correio até aos mapas murais militares), mas
tratar-se-ia de uma classificação sem qualquer utilidade.
A partir da sua escala, os mapas podem ser classificados como mapas de grande,
média e pequena escala e, apesar de não existir unanimidade, a maioria dos autores
aceitará considerar como pequenas as escalas inferiores a 1:500 000 (os mapas com escala
inferior a 1:7 500 000 são geralmente considerados mapas de escala muito pequena12),
como médias as escalas entre 1:500 000 e 1:50 000 e como grandes as escalas superiores
a 1:50 000 (os mapas de base com escalas superiores a 1:10 000 são, geralmente,
identificados como planos ou plantas).
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Os Gregos não só reconheceram a forma esférica da terra, mas também
estabeleceram sistema de coordenadas geográficas, ainda hoje utilizado, e desenvolveram
as primeiras projeções cartográficas. O auge da cartografia grega foi atingido com
Cláudio Ptolomeu de Alexandria (c.90-c.168), com uma obra monumental em oito
volumes, Geografia, onde o autor descreve a sua concepção sobre o mundo e defende a
utilização das coordenadas geográficas, apresentando uma lista de latitudes e longitudes
de oito mil lugares.(Gaspar, 2004).
Desde o século XVI até os nossos dias, vários avanços importantes ocorreram nos
campos da Geodesia e da Cartografia. Com a sistematização dos conhecimentos e dos
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processos, o século das luzes trouxe a estas matérias uma atitude científica de grande
rigor, libertando as em definitivo da influência grega, do misticismo medieval e de algum
cariz científico e fanatista da Cartografia renascentista.(Gaspar, 2004).
Título;
Legenda;
Escala cartográfica;
Orientação;
Projeção cartográfica.
Título
O título deve sempre vir posicionado na parte superior do mapa, sendo assim a
primeira informação com a qual o leitor tem contato.(Salgueiro, 1993).
Legenda
Indica o significado dos símbolos empregados nos mapas. Esses símbolos podem
ser as cores adotadas, o tipo de traço (linha contínua, linha pontilhada, linha dupla),
formas geométricas (chamadas de pontos), o preenchimento da área (hachura, pontilhado,
linhas na diagonal) ou mesmo os desenhos que indicam construções, estabelecimentos ou
elementos fixos da paisagem (como estradas, rodovias, aeroportos, hospitais).(Salgueiro,
1993).
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Escala
Indica quantas vezes a superfície real foi reduzida para que pudesse ser
representada no mapa.
Orientação
Pode ser representada por meio de uma seta indicando o Norte (como no mapa
usado no exemplo a seguir) ou também por meio de uma rosa dos ventos.(Salgueiro,
1993).
Orientação
É comum encontrar outras informações no mapa que vão além dos elementos
obrigatórios. Dentre essas informações adicionais, podemos citar:
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2.2.1. Exemplo de um mapa com os respetivos elementos
A primeira indica que a população nas grandes cidades está representada por meio
de círculos proporcionais no mapa. Os círculos menores representam cidades com
população entre 253.000 e 500.000 habitantes, ao passo que os círculos maiores indicam,
respectivamente, as populações das cidades Maputo.(Salgueiro, 1993).
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população urbana, enquanto tons mais fortes mostram áreas mais urbanizadas, com maior
população vivendo nas áreas urbanas.(Salgueiro, 1993).
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A grande vantagem do mapa é de permitir representar num plano os objectos
observados sobre a superficie terrestre (curvilínea), ao mesmo tempo na sua posição
absoluta e nas suas relações em distância e em direcções. A cartografia elabora cartas ou
mapas para representar muitos fenómenos da natureza como também os que resultam da
intervenção do homem.
Portanto, são hoje muitas áreas de actividades com interesse na cartografia e estas
áreas usam-a para descrever as mais variadas situações. A cartografia é considerada como
um instrumento de planeamento e gestão pública assim como privado.(Gaspar, 2004).
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3. Conclusão
Chegado a esta fase do trabalho deu a perceber que desde o século XVI até os
nossos dias, vários avanços importantes ocorreram nos campos da Geodesia e da
Cartografia. Com a sistematização dos conhecimentos e dos processos, o século das luzes
trouxe a estas matérias uma atitude científica de grande rigor, libertando as em definitivo
da influência grega, do misticismo medieval e de algum cariz científico e fanatista da
Cartografia renascentista.Várias escolas iniciaram várias reformas no campo da
Cartografia, como a Academia da Francesa no final do século XVII, com a determinação
directa das dimensões da Terra através de observações astronómicas.
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4. Referências bibliográficas
Dias, M. H. (2007), Cartografia Temática, Programa, Lisboa, Centro de Estudos
Geográficos, Área de Investigação de Geo-Ecologia, Relatório nº 6, p.146
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