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Trabalho-II
Turma: F No de Sala:10
3º Ano /2022
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Recomendações de melhoria:
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Índice
1. Introdução ..................................................................................................................... 4
3. Conclusão .................................................................................................................... 11
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1. Introdução
O presente trabalho intitulado os factores que influenciam a distribuição territorial surge em
cumprimento parcial dos requisitos exigidos para do grau de Licenciatura em Geografia, a
distribuição da população é influenciados vários factores. As actividades humanas na época
actual, no que concerne as características socio-económicas demográficas da região. Os
inúmeros choques sociais, políticos e culturais causados pela exploração humana, comercial e
pela divisão arbitrária do território pelos países europeus, explicam em parte a fragilidade dos
Estados nacionais africanos. Na África, há regiões em que as condições naturais contribuíram
para maior ocupação e desenvolvimento econômico em prejuízo de extensas áreas que não
apresentavam inicialmente condições favoráveis a um maior povoamento, o que explica em
parte as diferentes ocupações.
1.1. Objectivos
1.2.Metodologia de trabalho
A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, na busca de compreender os efeitos das
Distribuição da população em África factores que influencia a distribuição da população em
África e regiões de maior concentração populacional em África. A seguir faz-se a descrição
da metodologia usada por forma a atingirem-se os objectivos definidos. Assim, o presente
método possibilita uma descrição e análise profunda, de modo que possa identificar com
clareza o objecto de pesquisa que é compreender e analisar a distribuição da população.
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2. Distribuição da população em África
Historicamente a distribuição da população nível da África é influenciado por vários factores
como as colônias de exploração, factores hídricos, a pedologia, a vegetação, o relevo e entre
outros muitas das populações sofrem por causa das guerras pela posse da terra.
A distribuição da população na superfície terrestre não têm sido ao acaso pois, ela obedece a
uma certa lógica e é determinada por uma variedade de factores. De entre vários autores que
se debruçam sobre esta problemática, destaca-se Claval (1987) que refere que repartição dos
homens sobre a terra traz ao mesmo tempo a marca dos condicionamentos ecológicos e dos
caracteres originais das civilizações. Ainda de acordo com este autor, a maneira como os
grupos humanos se inserem no espaço variam ao mesmo tempo com o seu domínio do meio
ecológico.
Na perspectiva de Zelinsky (1969,p. 59-83),pondera que existem três factores que influenciam
a repartição da população a saber:
Físicos;
Económicos;
Histórico-culturais.
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moderna como sendo necessários ao conhecimento de volumes e características económicas,
demográficas e sociais dos habitantes de um país (Rincon, 1984,p.2).
Económico e social. É também natural que a população se concentre ao redor dos lugares
onde se centraliza o desenvolvimento económico e social e que, como agentes principais e
mais dinâmicos dos sistemas espaciais representam, por outro lado, a força produtiva e forma
conjunto de consumidores.
Vegetação;
Clima;
Solos ou pedológico;
Hidrologia que influenciaram as concentrações humanas que ainda hoje se registam.
Ao contrário encontra-se uma população dispersa na zona desértica do Sahel mais a norte do
continente. A pane das terras altas da África Oriental com predominância de solos vulcânicos
e aluvionares, justificam as grandes concentrações da população na região dos Grandes Lagos
(Caldwell, 1975,p. 122), citando Hance refere que as regiões de solos férteis originários das
cheias e constante sedimentação dos rios da qual a população se dispõe num determinado
território ou seja a forma como é feita a subdivisão da população em unidades territoriais.
A distribuição da população na superfície terrestre não têm sido ao acaso pois, ela obedece a
uma certa lógica e é determinada por uma variedade de factores. De entre vários autores que
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se debruçam sobre esta problemática, destaca-se Claval (1987) que refere que repartição dos
homens sobre a terra traz ao mesmo tempo a marca dos condicionamentos ecológicos e dos
caracteres originais das civilizações.
Para Muanamoha (1995-24), realça também que a localização das cidades quase
exclusivamente na região costeira, em consequência principalmente de circunstâncias
históricas e económicas, determinou para Moçambique um povoamento costeiro.
Há também que referir o efeito das grandes bacias hidrográficas que constituíram desde ao
longo tempo da história a fixação das primeiras pessoas, à berma das suas margens, por outro
lado, serviram de vias de comunicação e essencialmente a navegabilidade de alguns nos
permitiu as primeiras trocas comerciais como costa.
No alicerce de Zelinsky (1969,p.72), refere que os padrões básicos de emigração são partes
das aspirações globais de uma sociedade, dentro da qual se relacionam os comportamentos de
tipo económico-social.
Para Rincon (1984,p.32), enaltece que a mobilidade espacial da população é hoje em dia um
dos aspectos demográficos de maior actualidade e interesse. A migração interna, por outra
parte é um processo que envolve uma ampla gama de problemas económicos, políticos,
sociais; de complexidade muito variada e de interesses muito amplo.
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As decisões políticas e sociais têm um impacto muito diversificado sobre o mapa de
população e são perceptíveis em qualquer escala territorial. Desde a menor unidade territorial
até ao planeta inteiro (Zelinsky, 1969,p.85).
Mas em África, um outro fenómeno que exige atenção especial; são os grandes movimentos
provocados por perturbações sociopolíticas diversas, incluindo os conflitos armado (Araújo,
1997: 25). O autor refere ainda que a distribuição e redistribuição é um assunto que inquieta
os governos de numerosos países, muito particularmente nos países subdesenvolvidos para
diversos dos quais este fenómeno tem sido uma das preocupações do domínio dos estudos
populacionais (p. 138).
De acordo com Thumerelle e Pierre-Jean (1995), oferta que a maior parte dos países viu a sua
população duplicar em duas décadas (entre 1975 e 1995), como sucedeu com os países da
SADC. Esse crescimento, a partir da década de 80, foi liderado pela Rep.D.Congo, seguido da
África do Sul, Tanzânia e Moçambique embora, em 1975, a RSA detivesse maior peso
populacional.
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instabilidade devido às guerras e que levou ao desincentivo económico, ao longo de décadas,
permitiu que as populações rurais, porque mais vulneráveis, invadissem paulatinamente os
grandes centros.
a) Luanda e Maputo
b) Malawi
O Egipto e a África do Sul, na década de 60, registavam taxas de urbanização semelhantes aos
dos países industrializados; nas décadas seguintes, sofreram uma desaceleração no sentido da
estabilização.
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3. Conclusão
Pelo exposto permite concluir pôde-se inferir que com a independência nacional em 1975 e a
subsequente guerra civil (fins da década 70 e início de 1990), afectou de forma significativa
no padrão de distribuição e redistribuição espacial da população, pelas diferentes unidades
que constituem o país. Para o país em particular, durante a guerra civil havia uma tendência
geral da população refugiar-se para as zonas mais seguras.
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4.Referências Bibliográficas
1. Araújo, MM. (1988). As aldeias comunais em Moçambique-Tese para Doutoramento
Lisboa;
2. Casal, Adolfo Yanez. (1996). Antropologia e Desenvolvimento. Aldeias Comunais de
Moçambique. Lisboa;
3. Clarke, Josh. (1972). Population Geography. Pergamon Press. London 2 Edition.
4. Claval, Paul. (1987) Geografia do Homem Livraria Almedina. Coimbra;
5. Derruau, Max (1991). Géographie Humaine. Armand Colin. 4 Edition refondue Paris;
6. Derruau, Max. (1977). Geografia Humana I. Volume I. 3 Edição Editora Presença
Portugal;
7. Derruau, Max. (1982). Geografia Humana II. Volume II. 3ª Edição. Editora;
8. Dias, Saul. (1981). Glossário Toponimia, Histórico-Administrativo Geografico e
Emográfico de Moçambique Lisboa.
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