Você está na página 1de 14

Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

2º ano

Trabalho de campo

Tema: Consequências a população que advém das inundações provocadas pelas


chuvas que caíram recentemente no mês de fevereiro, na zona sul do país, do ano
corrente ( saúde pública, habitação, alimento ou nutrição).

Discente: Hamina Salimo Gumende Uahele Código: 708224931

Tutor: Msc. Mauane Manuel

Curso: Licenciatura em Administração Pública

Disciplina: Metodologia de Investigação Científica II – Código: A0011

Maputo, Maio de 2023


Categorias Indicadores Padrões Classificação

Pontuação Nota Subtotal


máxima do
Tutor

Estrutura Aspectos  Capa 0.5


Organizacionais
 Índice 0.5

 Introdução 0.5

 Discussão 0.5

 Conclusão 0.5

 Bibliografia 0.5

 Contextualização 1.0
(indicação clara do
Introdução problema)
 Descrição dos 1.0
objectivos

 Metodologia adequada 2.0


ao objecto do trabalho
 Articulação e domínio 2.0
do discurso académico
(expressão escrita
cuidada,
coerência/coesão
textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica 2.0
discussão
nacional e
internacionais
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0

Conclusão  Contributos teóricos 2.0


Conteúdo práticos

 Paginação, tipo e 1.0


tamanho de letra,
paragrafo,
espaçamento entre
Aspectos Formatação linhas
gerais
Referencias Normas APA 6ª  Rigor e coerência das 4.0
Bibliográficas edição em citações/ referências
citações e bibliográficas
bibliografia

ÍNDICE
CAPÍTULO - I...............................................................................................................................1
1.
Introdução 1

1.1 Objectivos (Geral, Específicos).................................................................................................2


1.2. Justificativa do tema.................................................................................................................2
1.3.Metodologia...............................................................................................................................3
CAPÍTULO - II..............................................................................................................................4
1.4.REVISÃO DA LITERATURA ................................................................................................4
1.4.1. Conceitos Básicos..................................................................................................................4
1.4.1.1. Educação ambiental...........................................................................................................4
1.4.1.2. Inundação............................................................................................................................4
1.4.1.3. Impacto das inundações......................................................................................................4
1.4.1.4. Prevenção............................................................................................................................4
1.4.1. 5. Clima na zona sul de Moçambique ..................................................................................5
1.6. Consequências a população que advém das inundações provocadas pelas chuvas no
sul do pais........................................................................................................................................5
15.1.Consequências à saúde pública................................................................................................5
1.5.2. Consequências às habitações.................................................................................................6
1.5.2.2. No sector de Obras Públicas e Recursos Hídricos..............................................................7
1.5.3. Alimento ou nutrição.............................................................................................................7
1.6.Âmbito da resposta a estas inundações......................................................................................8
2.Conclusão e recomendação...........................................................................................................9
3.Referências Bibliográficas..........................................................................................................10
CAPÍTULO - I

1.Introdução

As questões ambientais têm merecido destaque especialmente nas cidades, poís


concentram populações e impactos ambientais, decorrentes de inúmeros fenómenos
como os desastres naturais, inundações, cheias e ventos fortes (Organização das Nações
Unidas [ONU], 2012). Nas últimas décadas tem-se presenciado um aumento
considerável não só na frequência e intensidade de desastres naturais, mas também nos
danos e prejuízos causados (Marchezini & Gonçalves, 2009). Estes fenómenos ocorrem
também em Moçambique onde, de acordo com MICOA (2005), as inundações são
causadas não só pela precipitação que ocorre dentro do território nacional, mas também
pelo escoamento das águas provenientes das descargas das barragens dos países
vizinhos situados a montante

Foi pensando nos riscos dos desastres naturais relacionados ao clima, Lei 15/2014, de
20 de Junho no seu artigo 15, que Moçambique adoptou um Sistema de Aviso Prévio
que é coordenado a nível central pelo ex-Instituto Nacional de Gestão de Calamidades
(ex-INGC) actual Instituto Nacional de Gestão Desastres (INGD) que integra diferentes
instituições responsáveis pela previsão e monitoria de fenómenos susceptíveis de causar
calamidades mais frequentes.

Portanto, o presente trabalho de campo, tem como objectivo, analisar as Consequências


a população que advém das inundações provocadas pelas chuvas que caíram
recentemente no mês de fevereiro, na zona sul do país, do ano corrente ( saúde pública,
habitação e alimento ou nutrição).

1
1.1. Objectivos

Geral

 Analisar as consequências a população que advém das inundações provocadas pelas


chuvas na zona sul no mês de fevereiro.

Específicos

 Conhecer os conceitos básicos ( educação ambiental, inundação, prevenção);


 Descrever consequências à saúde pública;
 Caracterizar as consequências às habitações e obras púbicas assoladas pelas
inundações;
 Conhecer o impacto a segurança alimentar ou nutricional.

1.2. Justificativa do tema

O tema em pesquisa justifica-se na medida em que a educação ambiental desempenha


um papel crucial na sensibilização e consciencialização das comunidades sobre as
questões ambientais de modo que possam tomar decisões positivas para melhorar a
qualidade do ambiente e de vida no local onde estão inseridas. Conforme elucidam
Rosa, Mendonça, Monteiro, Souza e Lucena (2015), a EA pode estimular a participação
das pessoas em processos decisórios voltados para a prevenção e redução de riscos e
susceptibilidade às inundações.

Na área académica, a pesquisa poderá contribuir para elucidar aos leitores sobre a
relevância da educação ambiental na prevenção dos impactos dos desastres naturais
(inundações) de forma pedagógica, mostrando ferramentas de educação ambiental que
possam ser aplicados e estudados por outros pesquisadores.

2
1.3. Metodologia

O presente trabalho é meramente de revisão bibliográfica de informação obtida a partir


de fontes escritas, obtidas de livros virtuais, seguida de uma minuciosa compilação,
usando os meios informáticos disponíveis.

A pesquisa bibliográfica é aquela que se “desenvolve tentando explicar um problemas,


utilizando o conhecimento disponível a partir das teorias publicadas em livros ou obras
congêneres” (KÖCHE: 1997:122). Normalmente, neste tipo de pesquisa, são utilizados
dados de natureza teórica, identificando-as, analisando-as e avaliando a contribuição
dessas para a compreensão ou explicação de um determinado problema.

3
CAPÍTULO - II

1.4. REVISÃO DE LITERATURA

Neste capítulo são apresentados os conceitos básicos nomeadamente: Educação


ambiental, inundação, impacto das inundações e prevenção. Além disso, são abordados
os tipos de inundações e Consequências a população que advém das Inundações
provocadas pelas chuvas no sul do país do ano corrente.

1.4.1. Conceitos Básicos

1.4.1.1. Educação ambiental

A Educação ambiental é entendida como um processo de formação e informação,


orientado para o desenvolvimento da consciência crítica sobre os problemas ambientais
e de atividades que levem a participação das comunidades na conservação e preservação
do meio ambiental e qualidade de vida (Luz, Santos & Garvão, 2017).

1.4.1.2. Inundação

Inundação é um fenómeno associado à acção de cobrir de água uma determinada


superfície, de alagar, de espalhar sobre uma área, em relação a quantidade de água que
origina esse fenómeno (Rocha, 1995)

1.4.1.3. Impacto das inundações

Segundo Mendes, Marco, Andrade, Souza e Macedo (2004) os impactos das inundações
são um conjunto de efeitos causados por inundações que influenciam negativamente de
forma directa ou indirectamente, na actividade económica e social (saúde, a segurança e
o bem-estar) nas áreas inundadas.

1.4.1.4. Prevenção

A lei 15/2014de 20 de Junho define a prevenção como um conjunto de medidas multi-


sectoriais que visam proteger pessoas, bens materiais e a normalidade da vida sócio-
económico e ambiental, em geral, antes da ocorrência das calamidades, evitando ou
impedir que se realize o fenómeno.

4
Do ponto de vista de saúde pública, a prevenção é entendida como o conjunto de
actividades destinadas a proteger os indivíduos contra ameaças reais ou potenciais a
saúde e suas consequências (Cavinatto,1992).

1.4.1. 5. Clima na zona sul de Moçambique

O Clima não foge ao padrão geral prevalecente na parte sul de Moçambique e


particularmente na província de Maputo, que de uma forma geral é classificado de sub-
tropical. Ocorrem ao longo do ano, duas principais estações: a chuvosa e quente que vai
de Outubro a Abril, e a seca fria que vai de Maio a Setembro (CMM, 2010).

1.5. Consequências a população que advém das Inundações provocadas pelas


chuvas no sul do país do ano corrente.

Como resultado do impacto das inundações na Província de Maputo (Distritos de


Boane, Moamba, Magude e Manhiça), Cidades da Matola e de Maputo, causadas pelas
chuvas que se fizeram sentir entre os dias 7 e 11 de fevereiro, associadas ao alto nível de
escoamento nas bacias hidrográficas dos rios Umbelúzi e Incomáti, tivemos danos
humanos, materiais e óbitos a lamentar.

Dados preliminares, actualizados até ao dia 13 de Fevereiro corrente do ano, apontavam


para um registo de 1:

a) Cerca de 39.225 pessoas afectadas, ou seja, cerca de 7.845 famílias, sendo 21.215
pessoas afectadas na Cidade de Maputo e 18.010 pessoas na Província de Maputo;

b) Na Província de Maputo, o distrito de Boane tem o maior número de afectados, com


cerca de 13.000 pessoas. Os restantes distribuem-se pelos distritos da Manhiça,
Magude, Namaacha, Matutuíne e Moamba;

c) Registaram - se, igualmente, a destruição parcial de 28 casas, um total de 3 casas


totalmente destruídas e 7.612 casas inundadas.

1.5.1.Consequências à saúde pública

2
A saúde é um dos sectores severamente afectados pelas calamidades naturais, cuja
frequência tem aumentado nos últimos anos.

5
As calamidades naturais originam traumas físicos e psicológicos, assim como propiciam
o aumento de casos de malária e de doenças diarreicas, incluindo a cólera. Este aumento
é agravado pelo deficiente saneamento do meio, por práticas incorrectas de higiene
individual e colectiva, entre outros factores.

Em relação à cólera, desde Setembro de 2022, altura em que iniciou o actual surto até ao
dia 13 Fevereiro de 2023, foram notificados 4.400 casos, dos quais 3.869 foram
reportados em 2023. No mesmo período, foram registados 32 óbitos, dos quais 24 em
2023. Ainda assim, a cólera apresenta uma taxa de letalidade geral de 0.7%, mercê do
trabalho intenso do nosso sistema de saúde.

Em relação à malária, no último trimestre de 2022, foram registados cerca de 2.9


milhões casos contra 2.2 milhões em igual período de 2021. No mesmo período, o
número de óbitos aumentou de 71 para 83. De Janeiro de 2023 até ao presente
momento, já registámos cerca de 1,4 milhões de casos e 35 óbitos por malária

Contudo, o sector da Saúde está a implementar um plano de mitigação e resposta para as


doenças prevalentes na época chuvosa, com particular destaque para doenças diarreicas,
cólera e malária.

1.5.2. Consequências às habitações

1.5.2.1. Casas e estabelecimentos inundados

3
As inundações destruíram oito casas e inundaram cerca de 2.800 residências, havendo
ainda prejuízos em 13 escolas, 18 vias de acesso e cinco unidades sanitárias na
província de, segundo os dados do INGD.

A presidente do INGD, Luísa Meque, anunciou a criação de "cinco centros de


acomodação que estão a acolher as pessoas resgatadas". O INGD avançou ainda a
existência de uma equipa cuja tarefa é "criar condições básicas para poder receber mais
pessoas das diferentes zonas".

_________________________
1
Presidência da República. (2023, 14 de fevereiro) Comunicação à Nação do Presidente
da República de Moçambique, no Âmbito da Situação de Emergência.
2
Idem

6
1.5.2.2. No sector de Obras Públicas e Recursos Hídricos

i. intransitabilidade em cerca de 10 vias de acesso; ii. destruição da ponte metálica sobre


o rio Umbelúzi, em Mafavuca, no distrito de Boane; iii. corte da ponte sobre o rio
Impaputo, no distrito de Namaacha; iv. desabamento da ponte sobre o Rio Kalachane; v.
submersão da estação de captação do Sistema de Abastecimento de Água (SAA) em
Moamba; vi. ameaça de interrupção ou restrição de abastecimento de Água, em Ressano
Garcia (Moamba), vii. 19 Motobombas submersas, e viii. Submersão do pequeno
sistema de Goba. 4

1.5.3. Alimento ou nutrição

Na área da Agricultura: foram inundados 40.635,9 hectares, dos quais 14.125 hectares
são dados por perdidos, tendo afectado 30 mil famílias. Estes indicadores mostram
tendência de crescimento exponencial, dada a gravidade da situação em alguns distritos
como Boane, Namaacha, Moamba e Matutuíne 5

Cerca 30 mil famílias enfrentam a fome na província moçambicana de Maputo, em


consequência da perda de 77 mil hectares com culturas diversas, que, neste momento,
estão submersas em consequência das cheias e inundações.

O alerta foi dado pela directora da Agricultura e Pesca na Província de Maputo, citando
que “29 mil famílias também afectadas”.

Para Maria José, “é aquela situação em que olhamos para as famílias e para aquilo que
poderão comer daqui em diante, a insegurança alimentar, neste momento, é uma
preocupação na Província de Maputo”.6

_________________________

3
DW África -Amós Fernando. ( 2023, 13 de fevereiro)
https://www.dw.com/pt-002/cheias-em-maputo-milhares-de-pessoas-ainda aguardam-
resgate/a-64681963

4
Presidência da República. (2023, 14 de fevereiro) Comunicação à Nação do Presidente
da República de Moçambique, no Âmbito da Situação de Emergência.

5
Idem

7
6
VOA Português, 2023, 26 de fevereiro, Inundações deixam milhares de famílias à
beira da fome na província de Maputo
1.6. Âmbito da resposta a estas inundações

No âmbito da resposta a estas inundações, que assolaram a província de Maputo e a


Capital do país, destacam-se as seguintes acções7:

i. Visita de Monitoria do Primeiro-Ministro, de nível central, às zonas e pessoas


afectadas, no distrito de Boane e na Matola;

ii. Apoio directo às estruturas da província de Maputo, pelo INGD, concretamente, os


distritos de Boane, Moamba, Magude, Manhiça e a Cidade de Maputo;

iii. Intensificação da sensibilização da população para o abandono das zonas de risco;

iv. O resgate de 15.543 pessoas que se encontravam em locais críticos nos distritos de
Boane e Moamba, numa intervenção conjunta entre Governo, através da UNAPROC,
parceiros, sociedade civil e populares;

v. Estabelecidos 13 centros de acolhimento, sendo 11 na província de Maputo e 2 na


cidade de Maputo, abrangendo 2.918 famílias, ou seja, 14.792 moçambicanos; vi.
Elaboração do plano de resposta conjunto, Governo e Parceiros, para assistir cerca de
53.000 pessoas em bens alimentares, 53.000 pessoas em água e saneamento e 1.000
famílias em bens de abrigo;

vi. Alocação de Cloro e Certeza para o tratamento de água nos locais mais críticos;

vii. Assistência em bens alimentares e não alimentares às pessoas nos centros de


acolhimento;

viii. Distribuição de redes mosquiteiras aos afectados e entrega de kits (mantas, esteiras,
produtos de higiene diversos);

ix. A monitoria conjunta, Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres

x. (INGD), Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) e Direcção Nacional de Gestão


de Recursos Hídricos (DNGRH), sobre a evolução do estado do tempo e das bacias
hidrográficas de forma periódica, o que permite actualizar constantemente as
intervenções no terreno e os planos de resposta.

8
2.Conclusão

Os resultados deste trabalho, permitiu concluir que, na semana de 06 a 12 de Fevereiro,


a província e Cidade de Maputo foram assoladas por chuvas intensas que causaram
inundações em zonas urbanas e cheias nas bacias dos rios Umbelúzi e Incomáti.

Como resultado do impacto das inundações na Província de Maputo (Distritos de


Boane, Moamba, Magude e Manhiça), Cidades da Matola e de Maputo, causadas pelas
chuvas que se fizeram sentir no mês de fevereiro, associadas ao alto nível de
escoamento nas bacias hidrográficas dos rios Umbelúzi e Incomáti, houve danos
humanos, materiais e óbitos.

Contudo, o INGD e as autoridades administrativas fazem acções de avisos prévios para


que possam se retirar das zonas de riscos das inundações. A realização das acções de
aviso prévio são feitos para minimizar os danos que podem ocorrer das inundações e
não para transmitir conhecimento sobre os impactos sócio-ambientais das inundações.

________________________

7
Presidência da República. (2023, 14 de fevereiro) Comunicação à Nação do Presidente
da República de Moçambique, no Âmbito da Situação de Emergência.

9
3.Referências Bibliográficas

DW África -Amós Fernando. (2023, 13 de fevereiro)


https://www.dw.com/pt-002/cheias-em-maputo-milhares-de-pessoas-ainda aguardam-
resgate/a-64681963

Lei 15/2014 de 20 de Junho. Regime jurídico da gestão das calamidades.I Série-Número


50, Cidade: Maputo-Moçambique, Impressa Nacional

Luz, M. S. S., Santos, L. R. R. & Garvão, R. F. (2017). Escola e educação ambiental: a


aprendizagem para uma formação cidadã.Revista Tecnologias na Educação,14,1-12.

Marchezini, V., & Gonçalves, J.C. (2009). Sociologia dos desastres: construção,
interfaces e perspectivas no Brasil. São Carlos: Rima Editora.

Mendes, Marco, Andrade, Souza e Macedo (2004)

Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental-MICOA. (2005). Avaliação da


Vulnerabilidade às Mudanças Climáticas e Estratégias de Adaptação. Maputo: Editora

ONU. (2012). Como construir cidades mais resilientes - Um guia para gestores públicos
locais: Uma contribuição à Campanha Global 2010-2015 Construindo Cidades
Resilientes – Minha Cidade está se preparando. Genebra

Presidência da República. (2023, 14 de fevereiro) Comunicação à Nação do Presidente


da República de Moçambique, no Âmbito da Situação de Emergência

Rosa, T. S., Mendonça, M. B., Monteiro., T. G., Souza., R. M., & Lucena, R. (2015). A
Educação Ambiental como Estratégia para a Redução de Riscos Sócio ambientais.
Revista ambienal& Sociedade,3, 211-230

VOA Português, 2023, 26 de fevereiro, Inundações deixam milhares de famílias à beira


da fome na província de Maputo

10

Você também pode gostar