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Código: 708216927
Classificação
Capa 0.5
Índice 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
(expressão escrita 2.0
Conteúdo
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos gerais Formatação paragrafo, 1.0
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Índice
Introdução ................................................................................................................................... 1
Metodologia ................................................................................................................................ 2
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Objectivo geral
Para a realização deste presente trabalho, fez-se uma busca em manuais, livros e não deixando
de lado a consulta de artigos de alguns autores que ja falaram do assunto pra melhor termos
uma base de partida. Estes possibilitaram-nos a aprofundar mais no tema em abordagem tanto
para a vida profissional como no individual. É na base da sexta edição das normas APA que
realizou-se o trabalho.
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Dados geográficos
São dados espaciais em que a dimensão espacial está associada à sua localização na superfície
da terra, num determinado instante ou período de tempo
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com importante contribuição da ecologia de paisagem (JONHSON & GAGE, 1997; FARINA,
1998).
De forma geral, pode-se observar que os conceitos e operações utilizados em um SIG não são
específicos de qualquer disciplina do conhecimento e, portanto, suas aplicações podem tratar
especificamente de certos temas (hidrologia, produção agrícola, conservação de fragmentos
florestais), como podem buscar a integração de um conjunto de informações específicas de cada
um para, por exemplo, apoiar um processo de decisão sobre estratégias de recuperação
ambiental de uma bacia degradada.
Raster
Vetorial
Ao passo que o formato Vetorial representa as feições como pontos, linhas ou polígonos,
sendo que os atributos das feições estão armazenados em um arquivo de banco de dados ligado
a cada feição por um número identificador. A escolha do formato depende basicamente da
aplicação que se pretende dar e da fonte dos dados, entretanto a tendência é de que os SIG cada
vez mais compartilhem capacidade de análise e conversão de ambos os formatos. Comparações
mais detalhadas entre as características, vantagens e desvantagens de cada formato podem ser
encontradas. Além da localização de objetos na superfície terrestre através de coordenadas
geográficas, é também componente essencial de um SIG a ligação destes objetos com atributos
que os caracterizam. Pontos, linhas, polígonos ou unidades raster são associados a atributos,
permitindo que se possa realizar consultas.
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Dados georeferrenciados
São informações manipuladas pelas aplicações de geoprocessamento. Conforme dito
anteriormente, estes dados recebem esta denominação por possuirem atributos relaccionados a
sua localização geográfica, dentro de um sistema de coordenadas.
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Aplicações de SIG em Bacias Hidrográficas
Sistemas de Informação Geográfica têm um potencial muito grande para o estudo de questões
fundamentais em ecologia, principalmente aquelas que apresentam um componente espacial e
aquelas que envolvem interações em múltiplas escalas. A utilização de SIG pode contribuir para
a resolução de várias questões, como a relação entre a química e a física da água e as
características em escala espacial de bacia hidrográfica como uso da terra e geomorfologia
Como factores de escala local interferem nesta relação. A distribuição e localização de
diferentes categorias de uso do solo na bacia influencia a composição de macroinvertebrados
aquáticos ou a qualidade de água mais do que a existência de faixas de mapa ripária. Qual bacia,
sub-bacia ou região de uma bacia pode ser considerada prioritária em termos de sensibilidade
ambiental, para projetos de conservação de biodiversidade ou para recuperação ambiental.
Segundo (TUNDISI & BARBOSA, 1995; JOHNSON & GAGE; 1997; NAIMAN & TURNER,
2000), devemos fazer previsões sobre efeitos de impactos ambientais ou de ações de manejo.
Também precisamos de hipóteses e teorias se quisermos ter a compreensão da influência
relativa de factores ditos naturais ou factores antropogênicos sobre o que estamos observando
no ambiente. A importância das questões de escala neste processo tem sido amplamente
debatidas, tanto do ponto de vista do desenvolvimento de métodos e teorias, como de manejo
Segundo (MATHER et al. 1998), um dos consensos que emergiram dos trabalhos sobre
integração de escalas no estudo da ecologia do salmão do Atlântico foi o de que diferentes
processos ao nível de populações e comunidades operam em escalas temporais e espaciais
também diferentes. As escalas temporais variam da dinâmica de desenvolvimento de peixes
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individuais até tempo evolutivo. Além disso, foi observada a importância de considerar a escala
em que ocorrem os processos na natureza para o dimensionamento coerente das atividades de
pesquisa e sucesso das ações de manejo. Embora a maior parte dos trabalhos mencionados por
MATHER et al. (1998) trate apenas de grupos taxonômicos do hemisfério norte e com histórias
de vida muito particulares, as conclusões podem ser consideradas válidas para outras regiões
do mundo. Na região Neotropical, inúmeras questões relativas à escala em ecologia,
conservação e manejo de peixes podem ser formuladas e investigadas, sendo muitas delas de
natureza espacializada e prestando-se, portanto, à aplicações em SIG.
Para (OSBORNE & WILEY, 1988; SEE et al, 1992; HUNSACKER & LEVINE, 1995;
RICHARDS et al, 1996), assim como por padrões em termos de posição e configuração de
feições na paisagem. De forma geral, estudos que consideraram características do ambiente em
diversas escalas sugerem que as correlações mais fortes entre a condição de um rio e uso da
terra se dão na escala de bacia (ROTH et al., 1996; ALLAN et al, 1997 e JOHNSON et al,
1997). Por exemplo, segundo HUNSACKER & LEVINE (1995), pode-se esperar que 50% de
uso agrícola e uma zona de mata ripária intacta representem uma situação melhor (menor
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turbidez e menos nutrientes) do que a mesma bacia sem nenhuma zona ripária, mas ainda não
é claro em que situações o uso da terra nas proximidades de um rio pode ser mais determinante
para a qualidade da água do que o uso do solo em toda a bacia. Entretanto, nem sempre esta
relação é clara, e os resultados podem ser dependentes de escala e resolução dos dados. Em
pequenas bacias de drenagem, o uso da terra mais próximo aos riachos parece predizer melhor
a qualidade de água do que o uso da terra da bacia Inteira, porém, em bacias maiores o uso da
terra nas áreas mais altas parece ser tão importante quanto os usos próximos aos rios
A obtenção de dados
de paisagem em três escalas espaciais, que podem ser utilizados posteriormente para avaliar a
influência de cada escala na detecção de relações entre tipo, extensão, posição e configuração
de uso/cobertura da terra sobre características de qualidade de água (ou perifíton,
macroinvertebrados e peixes em rios. observando-se os divisores de água a partir das curvas
altimétricas das cartas, mas poderiam ter sido obtidas através de operação automatizada em
SIG. Alguns autores utilizaram o SIG para um estudo sobre a influência de processos terrestres,
da escala e da resolução dos dados sobre qualidade de água em duas regiões dos EUA. As
perguntas básicas do trabalho de HUNSACKER & LEVINE (1995) envolveram questões que
podem ser tipicamente respondidas com auxílio de SIG:
Os tipos de uso da terra são tão importantes quanto o padrão espacial desses tipos para
caracterizar e modelar a qualidade de água em bacias de tamanhos diferentes;
O uso do solo próximo a um rio pode responder melhor pela variabilidade da qualidade
da água do que o uso da terra em toda a bacia;
O tamanho da bacia influencia as relações estatísticas entre características da paisagem
e da qualidade de água, ou a performance dos modelos;
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Considerações finais
Ao fim do trabalho, pode-se dizer que os SIGs são uma ferramenta cuja utilização só tende a
crescer, tendo em vista principalmente o vasto campo de atividades em que intuitivamente se
pode perceber a aplicabilidade de uma ferramenta como esta, e que normalmente pela pouca
capacidade de investimento ou pouca familiaridade de nossos profissionais com a ferramenta,
ainda não são atendidas. Falar de sistemas de informação geográfica numa óptica empresarial
é entrar num terreno ainda por desbravar, pelo menos na prática e no pais. Mas o potencial é
tão grande que qualquer negligência nesta área pode custar caro em termos de competitividade
no futuro. Novas variáveis, como a Internet, por exemplo, abrem caminho para novas aplicações
os SIG de terceira geração, de que se falou acima, são um exemplo do que pode vir à frente.
Atualmente, com software colocado à disposição por fornecedores e bases de dados públicas,
já se pode obter muitas informações úteis, o que era impensável até há bem pouco tempo.
Numa altura em que as empresas têm que otimizar todas as variáveis, os SIG surgem como um
elemento de apoio à decisão que começa a ser imprescindível para o sucesso dos negócios. Os
data ware houses estão se popularizando, as ferramentas de data mining seguem-lhes os passos
e as ferramentas de apoio à decisão são cada vez mais populares. Comm certeza, tao
rapidamente vai se pensar no tratamento via SIG de muitos destes dados. Fica, portanto,
evidente, a capacidade de os sistemas de informação geográfica corresponderem de forma
objetiva e eficaz às complexas questões impostas pelo mundo real.
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Referencias Bibliograficas
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