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Recomendações de melhoria:
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Índice
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1. Introdução...............................................................................................................................4
1.1.Objectivos..........................................................................................................................5
1.1.1.Objectivo Geral……………………………………………………………………...5
1.1.2.Objectivos Específicos………………………………………………………………5
3. Conclusão..............................................................................................................................16
4. Referencias Bibliográficas....................................................................................................17
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1. Introdução
O Presente trabalho da cadeira de Biomecânica tem como tema: resolução de Exercícios propostos. A
biomecânica é a área da ciência que estuda os movimentos do corpo humano por meio da
anatomia, fisiologia e mecânica de cada indivíduo. Através dela, é possível compreender,
analisar e interpretar o resultado final do movimento humano – um conhecimento essencial
para os profissionais da saúde que atuam na área esportiva.
O corpo humano é um dos principais objetos de estudo do homem. À busca por compreender
o seu funcionamento, contrapõe-se sua complexidade, levando cientistas e estudiosos a
aprofundar cada vez mais os seus estudos. Dentro deste âmbito se encontra a Biomecânica,
que é uma disciplina derivada das ciências naturais que se preocupa com a análise física dos
sistemas biológicos, examinando, entre outros, os efeitos das forças mecânicas sobre o corpo
humano em movimentos quotidianos, de trabalho e de esporte.
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1.1.Objectivos
Em função do trabalho definimos os seguintes objectivos:
1.1.1.Objectivo Geral
Resolver os Exercícios propostos.
1.1.2.Objectivos Específicos
Falar do surgimento da biomecânica como ciência;
Fazer um resumo a cerca dos movimentos biomecânica dos atletas de natação de alta
competição;
Fazer um estudo em termos maturacionais do ósseo de um adulto com relação a uma
criança no âmbito desportivo;
Fazer uma análise dos movimentos biomecânicos de atletas de futebol onze e de ténis;
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2. Resolução de Exercícios propostos
1. Falar do surgimento da biomecânica como ciência
O progresso da Biomecânica como disciplina científica que estuda funções dos seres vivos
tornou-se, ao longo dos últimos três séculos, muito amplo e disso resultaram múltiplas
divisões didáticas e delimitação de território de especialidades científicas, tais como
Biomecânica do Movimento Humano, Biomecânica Clínica e de Reabilitação, Biomecânica
de Tecidos e Biomateriais, Biomecânica Músculo-esquelética e Métodos e Técnicas de
Pesquisa em Biomecânica.
Para Amadio & Duarte (1996), “a biomecânica tem uma longa e complexa história,
remontando aos dias de Aristóteles e dos primeiros filósofos. Esses homens procuraram
entender as forças motrizes por trás da vida e, como tal, estudaram como os animais se
moviam e o que causava essas acções” (p.78). Com base em seus sucessos, os pensadores da
Renascença acrescentaram a essas noções.
As ideias por trás da biomecânica ganharam terreno nos anos 1500, com os escritos de
Descartes e outros que viam o mundo de maneira mecânica. Leonard DaVinci ainda é
conhecido por seus trabalhos de anatomia e fisiologia, que incorporaram alguns dos primeiros
movimentos biomecânicos baseados em matemática registrados. Engenheiros biomecânicos
modernos seguiram seus passos (Nasser, 1995).
2. Fazer um resumo a cerca dos movimentos biomecânica dos atletas de natação de alta
competição
A natação combina exercícios de força dos membros e tronco com treino cardiovascular sem
impacto. Os quatro estilos oficiais da natação são o livre ou front crawl, bruços, mariposa e
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costas. Apesar do estilo preferencial adotado pelo atleta em competição ser variável, os
nadadores despendem a maioria do treino no estilo livre ou front crawl.
Nadadores de competição treinam aproximadamente entre 9150 a 18300 metros por dia,
realizando em média 8 a 10 ciclos de braços por cada 23 metros. Deste modo, um nadador de
competição realiza mais de um milhão de movimentos de rotação do ombro por semana,
estando amplamente suscetíveis a lesões por sobreuso fundamentalmente do complexo
articular do ombro.
O ciclo que envolve a braçada do nadador, na maioria dos estilos de natação, é composto
genericamente por 6 fases: a fase de entrada de mão na água; a fase de puxada, a que gera
maior frequência de dor entre atletas e cujo objetivo é gerar velocidade (subdividida em
inicial, intermédia e tardia); a fase de saída da mão da água; e a fase de recuperação, com o
braço fora de água.
No estilo livre ou front crawl, o estilo que compreende 75 a 90% do treino dos nadadores, a
fase de puxada inicial normal ocorre após entrada da mão na água, com ombro em abdução,
flexão e rotação medial, ocorrendo elevação do trapézio superior enquanto a contração do
romboide promove a retração escapular.
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ativação muscular antagónica em relação à escápula é responsável por mantê-la no seu
posicionamento ideal, caracterizando a mobilidade escapulotorácica.
Imediatamente após a puxada inicial, ocorre ativação do grande peitoral que provoca adução e
rotação medial do braço rotação medial é equilibrada pela rotação lateral antagonista realizada
pelo músculo teres minor, resultando na posição do ombro em abdução, extensão e rotação
neutra.
Figura 2 – Fases da braçada no estilo livre. A – entrada mão água, A a B – fase inicial da
puxada, B a C – fase final da puxada final, C – saída da mão da agua, C a A – fase de
recuperação
Segundo Guedes (2011), desde o nascimento finalizando somente ao morrer, o ser humano
está em constante desenvolvimento tanto quantitativo como qualitativo, crescer e desenvolver
é a principal função do nosso organismo nas duas primeiras décadas de vida. Por estarem
associados ao processo, e por não existirem separadamente, crescimento e desenvolvimento
são facilmente confundidos, porém, desenvolvimento significa o desenvolvimento dos órgãos
e do organismo como um todo, enquanto crescimento caracteriza-se apenas pela proliferação
e diferenciação das células do corpo humano.
Malina e Bouchard (2002) afirmam que, cada indivíduo tem um relógio biológico que regula
o desenvolvimento de seu corpo como um todo. Para Machado e Barbanti (2007), a
maturação é um processo que marca o início e o fim do desenvolvimento humano, o qual
naturalmente deve ser contínuo até sua finalização na maturidade.
Para saber o grau de maturação óssea de uma criança o método utilizado é a realização de
raio x do pulso e da mão. Ao utilizar esse método dá para observar a extensão de sua
ossificação que pode ser chamado de “idade óssea”. Os ossos do crânio e das mãos
amadurecem mais cedo e as pernas continuam se desenvolvendo até a metade da
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adolescência, esse desenvolvimento é completo aos 18 anos (MALINA; BOUCHARD, 2002;
SHAFFER, 2009). De acordo com Shaffer (2009) as meninas ao nascer estão 6 semanas a
frente dos meninos em nível de maturidade óssea, mas aos 12 anos as meninas chegam a 2
anos a frente.
De acordo com Freitas e Costa (2000) devido a Educação Física representar o movimento
corporal, dá ao professor de Educação Física autonomia de aprendizagem e criação, tornando
isso um diferencial diante das outras disciplinas. Cabe ao professor de Educação Física
procurar explorar todas as possibilidades de aprendizado que o movimento corporal oferece,
além de criar a expectativa do aluno de buscar maiores conhecimentos sobre suas posturas
corporais, pois as aulas de Educação Física são um momento privilegiado para novas
experiências motoras.
Segundo Fairbrother (2012) o professor de Educação Física deve, sempre que possível
estabelecer metas de aprendizagem com o aluno, pois quando o aluno é envolvido nesse
processo, aumenta sua motivação para a prática. Deve-se definir metas de curto e longo prazo,
que foquem no progresso do aluno, ao invés de estabelecer metas que o aluno ainda não possa
atingir, ou seja, um reforço negativo. Para atingir este objectivo, Fairbrother (2012), em
acordo com Rhea (2009) salienta a importância da utilização de demonstrações para auxiliar a
instrução da actividade, sugerindo ainda a utilização de vídeos. As instruções devem ser
objetivas e breves, correspondendo às acções específicas que o aluno deve fazer.
4. Faça uma análise dos movimentos biomecânica de atletas de futebol onze e de ténis.
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Uma das formas mais subutilizadas de uma pessoa melhorar a sua condição física é adquirir
uma compreensão e conhecimentos mais profundos de biomecânica. Quanto maior for a
compreensão do funcionamento do corpo, da capacidade das articulações, dos ossos e dos
ligamentos para realizar determinadas atividades, mais fácil será melhorar a execução dos
movimentos necessários para cada exercício específico ou atividade desportiva.
Para Cameron, N. (2002) os indivíduos que integram uma biomecânica adequada na sua
rotina de treino são capazes de explorar o seu potencial ao máximo, ajudando a minimizar o
risco de lesões - quer seja um atleta profissional, quer seja um praticante de atividade física
que pretende simplesmente melhorar a sua condição física e wellness do dia a dia.
Outra razão é que a desmistificação da linguagem utilizada pelos profissionais de fitness leva
a uma maior compreensão pelos participantes. É bastante comum os instrutores desportivos
assumirem que aquilo que entendem como conceitos de fitness cotidianos são do
entendimento geral das outras pessoas que, na realidade, os consideram confusos. As pessoas
podem sentir alguma relutância em pedir esclarecimentos por não quererem parecer
desinformadas. Além disso, as instruções de alguns equipamentos desportivos podem referir
termos e posições de biomecânica, pelo que compreender o que significam permitir-lhe-á tirar
o máximo partido destes equipamentos.
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apoio. Ter um bom equilíbrio é importante para praticar diversas atividades e
exercícios desportivos.
Os eixos do corpo consistem em linhas retas que se estendem pelo corpo como setas,
perpendiculares entre si. Ao passo que os planos cardinais são utilizados para descrever zonas
espaciais nas quais o corpo se movimenta, os eixos descrevem os principais pontos
centrais/rotacionais de movimento corporal. Os três principais eixos são os seguintes:
Para Abreu (2008), os termos que se seguem são utilizados para descrever movimentos
específicos do corpo que ocorrem no plano cardinal e ao longo dos eixos. Alguns passaram a
ser utilizados na linguagem do cotidiano, sendo frequentemente utilizados nas instruções dos
exercícios físicos. Assim, é útil estar familiarizado com estes termos:
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Dorsiflexão - diminuição do ângulo da articulação do tornozelo
Flexão plantar - aumento do ângulo da articulação do tornozelo
Elevação - movimento de uma parte do corpo numa direção superior (em direção à
cabeça)
Depressão - movimento de uma parte do corpo numa direção inferior (afastada da
cabeça)
Eversão - rotação do tornozelo de forma a que a planta de um dos pés aponte na
direção oposta ao outro pé
Inversão - rotação do tornozelo de forma a que a planta de um dos pés aponte na
direção do outro pé
Rotação lateral - movimento de rotação, afastando-os da linha central/medial do
corpo
Rotação medial - rotação de um membro em direção à linha central/medial do corpo
Pronação - rotação do antebraço de forma a que a palma da mão fique voltada para
baixo quando o antebraço está fletido
Supinação - rotação do antebraço de forma a que a palma da mão fique voltada para
cima quando o antebraço está fletido
Retração - movimento posterior (em direção à parte traseira do corpo) do braço no
ombro
Protração - movimento anterior (em direção à parte da frente do corpo) do braço no
ombro
Flexão lateral - flexão da coluna a partir da linha central/medial do corpo
As articulações sinoviais são aquelas em que o osso é separado por um fluido lubrificante e
pela cartilagem. Estas articulações caraterizam-se por uma amplitude de movimento
relativamente ampla. Os nove elementos essenciais das articulações sinoviais são os
seguintes:
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1. Cartilagem articular
2. Ligamentos
3. Tendões
4. Músculos
5. Uma membrana sinovial
6. Fluido sinovial
7. Ossos
8. Uma cápsula fibrosa
9. Uma cavidade articular
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permitindo os movimentos de flexão, extensão, adução e circundução nos pulsos, por
exemplo.
Articulação em sela - é semelhante à articulação elipsóide mas a sua rotação
encontra-se limitada pela estrutura/forma dos ossos. Um dos ossos que formam esta
articulação tem a forma de sela, estando o outro osso encaixado na mesma, como um
cavaleiro montado a cavalo. O osso que se encaixa sobre esta "sela" permite os
movimentos de flexão, extensão, abdução, adução, circundução e de rotação muito
ligeira. A articulação do polegar é um exemplo de articulação em sela.
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3. Conclusão
Chegado ao final do trabalho concluiu-se que o professor deve estar atento ao fato de que
crianças com maturação precoce tendem a serem maiores do que as de maturação tardia, e ter
melhor desempenho em atividades físicas. O desenvolvimento motor ocorre em crianças e
adolescentes em ritmos diferentes, fortemente influenciados pela maturação de suas estruturas
biológicas, fisiológicas, cognitivas e sexuais. O professor deve oferecer sempre novos
estímulos para que o aluno possa desenvolver suas capacidades motoras da melhor maneira
possível.
Mesmo sabendo que o programa pedagógico da Educação Física nas escolas acompanham os
alunos desde a sua iniciação nas primeiras séries até o final da escolarização, o problema está
no desencorajamento de novas propostas de programas alternativos para essa área, como
estudos longitudinais visando o acompanhamento do desenvolvimento e maturação do jovem,
que envolvam a Educação Física escolar com o âmbito maturacional da criança e do
adolescente, pois toda a literatura encontrada relacionada à educação se prende apenas na
pedagogia e na didática de ensino.
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4. Referencias Bibliográficas
Abreu, Antero (2008). Selecção desportiva de jovens futebolistas. Estudo com a selecção sub-
14 da Associação de Futebol de Coimbra. Universidade de Coimbra;
Armstrong, N and Welsman, JR. ( 2005). Peak oxygen uptake in relation to growth and
maturation in 11- to 17-years old humans. Eur J Appl Physiol 85: 546–551;
Cameron, N. (2002). The methods of auxological anthropometry. In: Falkner F, Tanner, J.M.
editors. Human Growth. New York: Plenum Press.
Coelho e Silva, M.J.; Figueiredo, A.; Relvas, H.; Malina, R. (2003a). Correlates of playing
time in 15-to 16-year old male soccer players. Oral Communication in the 5 th World Soccer
Conference. Lisbon. Faculty of Human Mouvement.
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