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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Resolução de Exercícios

Belágio Alexandre Xavier: 708213578

Curso: Licenciatura em Educação Física e Desporto


Disciplina: T. Metodologia do Treino Desportivo
Ano de Frequência: 2°

Nampula, Setembro de 2022


Resolução de Exercícios

Resolução de Exercícios

Este trabalho é da disciplina de Teoria e Metodologia do


Treino Desportivo, é de carácter avaliativo a ser
submetido no Curso de Licenciatura em Ensino de
Educação Física e Desporto, 2º Ano.

O Docente: Sulemane Marejá

Nampula, Setembro de 2022


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 Capa 0.5
 Índice 0.5
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Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara 1.0
do problema)
 Descrição dos
1.0
Introdução objectivos
 Metodologia
adequada ao
2.0
objecto do
trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão
escrita cuidada,
coerência /
Análise e coesão textual)
discussão  Revisão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na
área de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento
entre linhas
Normas APA  Rigor e
Referências 6ª edição em coerência das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referênc
bibliografia ias bibliográficas

iii
Índice
Introdução ................................................................................................................................... 5

1. A preparação psicológica é destinada a formar o estado mental de prontidão do atleta


dentro de condições específicas do desporto. ............................................................................. 6

2. A direcção e profundidade da adaptação, e a quantidade e qualidade da adaptação são


determinadas pela Natureza, Grandeza e Orientação da carga. .................................................. 6

3. A genes da fadiga está ligada a um aspecto de factores ......................................................... 7

4. A preparação física especial (PFE). ........................................................................................ 7

5. Definição do microciclo e não se esqueça de comentar em volta do microciclo recuperativo.


.................................................................................................................................................... 7

6. Diferença do mesociclo pré-competitivo do competitivo...................................................... 7

7. A importância da planificação no desporto ............................................................................ 8

8. A importância do uso dos Métodos de Treino Desportivo ..................................................... 8

9. Processo de Preparação Física Técnico- Táctico na preparação desportista .......................... 8

10. Gomes & Teixeira (1997) dividem o processo de preparação em várias: ............................ 9

a) Dois Processos de preparação ................................................................................................ 9

11. Importância do processo de preparação teórica no desportista ............................................ 9

12. Sobre o trabalho de formação é necessário desenvolver a aptidão em duas direcções: ....... 9

13. Periodização........................................................................................................................ 10

14. A ideia de periodização consiste em subdividir um período específico de treinamento


macrocíclo ................................................................................................................................ 10

15. As capacidades físicas básicas podem ser treinadas por basicamente 3 métodos: Método
de duração intervalado extensivo, intervalado intensivo e método por repetição. ................... 11

16. Um plano de treino tendo em conta todos elementos estudados de uma modalidade à sua
escolha. ..................................................................................................................................... 12

Conclusão ................................................................................................................................. 13

Bibliografia ............................................................................................................................... 14
Introdução

O presente trabalho é de Teoria e Metodologia de Treino Desportivo. Procura-se com esta


pesquisa científica, investigar os fundamentos teóricos da prestação desportiva,
compreendendo-se esta como a preparação, desenvolvimento e generalização de forma
integrativa, de conhecimentos, conceitos, e categorias, sociológicas, psicológicas,
pedagógicas, metodológicas do desporto, médico - desportivas, biológicas e biomecânicas,
que representam a base científica para o processo complexo de desenvolvimento da prestação
desportiva, na sua unidade de educação e formação. O objectivo da pesquisa: Resolver os
exercícios propostos;

Metodologia

A metodologia empregada para este trabalho é a revisão bibliográfica. Além dos escritos
disponibilizados, procurou-se relacionar os pensamentos dos autores sobre a Teoria e
Metodologia de Treino Desportivo.

O trabalho apresenta a seguinte estrutura: parte externa: capa de rosto, contracapa, folha de
feedback e índice; parte interna: introdução, desenvolvimento, conclusão e referências
bibliográficas.
1. A preparação psicológica é destinada a formar o estado mental de prontidão do atleta
dentro de condições específicas do desporto.

a) A necessidade de um atleta conhecer a teoria do seu treinamento

De acordo com Cunha (2016), com base no conhecimento da teoria e da metodologia que o
atleta, bem como outras ciências relacionadas com a formação desportiva. Pretende-se para
formar o estado mental de prontidão do atleta dentro das condições específicas do desporto.

O conhecimento da teoria no treinamento ajuda o atleta e garante a atitude certa para sucessos
potencial do atleta e retrocessos, bem como a criação de um fundo emocional positivo para
descansar e planos subsequentes. Neste sentido os conhecimentos teóricos e metodológicos
que o atleta adquire, tendo em conta outras ciências afins e treino desportivo (Fisiologia,
Morfologia, Bioquímica).

2. A direcção e profundidade da adaptação, e a quantidade e qualidade da adaptação


são determinadas pela Natureza, Grandeza e Orientação da carga.

a) Orientação da carga e um exemplo de acordo com a modalidade escolhida.

A orientação da carga, define a direcção da carga para um ou vários movimentos, acções,


capacidades ou sistemas (Picardo, 2011).

Carga selectiva - Pretende-se mobilizar um determinado sistema energético, uma dada


capacidade motora, um sistema funcional. Também se designa por carga de orientação
privilegiada, finalidade exclusiva ou predominante. Esta designação justifica-se pelo facto de
o desenvolvimento isolado de capacidades não solicitar apenas determinada função específica,
mas também mobilizar, ainda que muito levemente, todas as outras (Pereira, 2016).
Carga complexa - Procura-se influenciar dois ou mais sistemas energéticos, sistemas
funcionais, capacidades motoras, simultaneamente. A aplicação de cargas complexas assume
duas variantes:
1) Sequencial – Cada sessão de treino divide-se em 2 ou 3 partes relativamente
independentes, onde é trabalhada uma capacidade em cada uma delas;
2) Paralela – Supõe o desenvolvimento paralelo de várias capacidades (habitualmente
duas).
3. A genes da fadiga está ligada a um aspecto de factores

 Escalas de trabalho;
 Iluminação inadequada;
 Esgotamento físico e mental;
 Stress no trabalho;
 Ambiente com exposição a ruídos intensos;
 Local de trabalho com elevadas ou baixas temperaturas;
 Noites mal dormidas.

4. A preparação física especial (PFE).

Segundo Picardo (2011), a PFE é definida como a continuidade orgânica do PFG. Isto
significa que, com base em competências gerais do motor, venha o novo, a mais alta
qualidade, ou seja, as habilidades motoras especiais são aqueles que atendem às demandas
específicas do desporto. Este desenvolvimento de habilidades motoras especiais está
intimamente relacionada com os hábitos desportivos.

5. Definição do microciclo e não se esqueça de comentar em volta do microciclo


recuperativo.

O microciclo representa um somatório de sessões de treino em um período normalmente


utilizado de uma semana. O número de sessões em um microciclo varia de três a oito vezes,
dependendo da condição física inicial do atleta e do objectivo do programa. A distribuição das
sessões ao longo da semana, depende do tempo disponível do atleta e do intervalo de
recuperação (Picardo, 2011).

O microciclo recuperativo - Caracteriza-se por apresentar estímulos reduzidos e um número


maior de dias de repouso, possibilitando uma adequada recuperação metabólica activa.

6. Diferença do mesociclo pré-competitivo do competitivo.

O mesociclo Pré-competitivo é empregado antes de competições muito importantes e apenas


para atletas de alta qualificação. Procura, através da aplicação maciça de cargas importantes e
períodos relativamente amplos de recuperação, provocar uma quebra na razão de crescimento
do condicionamento do atleta conduzindo- o a patamares mais elevados de performance
enquanto que, o mesociclo Competitivo não possui estrutura pré-estabelecida, pois as
exigências da periodização se subordinam às necessidades de performance (Pereira, 2016).

7. A importância da planificação no desporto

Para Rama (2016), a importância da planificação do treino desportivo é importante porque é


um processo que analisa, define e sistematiza as diferentes operações inerentes à construção e
desenvolvimento dos praticantes ou das equipas por outro lado organiza essas operações em
função das finalidades, objectivos e previsões (a curta ou longa distancia), escolhendo-se as
decisões que visem o máximo de eficiência e funcionalidade das mesmas.

8. A importância do uso dos Métodos de Treino Desportivo

a) A etapa da Especialização Desportiva Inicial do atleta

Os métodos de treino desportivo influenciam directa ou indirectamente o aperfeiçoamento


para alcançar o alto desempenho desportivo, constituindo a base do processo pedagógico da
preparação. Esses métodos compreendem a forma como os treinadores e atletas utilizam as
ferramentas no treinamento, visando alcançar a assimilação dos conhecimentos, habilidades e
hábitos (Gomes, 2009).

9. Processo de Preparação Física Técnico- Táctico na preparação desportista

O desporto exige as habilidades técnicas e tácticas e estas são apresentadas como uma
unidade de preparação. (Qualquer, por sua estreita relação e correspondência). No desporto,
notamos que, enquanto a técnica de preparação fornece os meios para fazer o treino e
competição, a preparação táctica garante bom uso deles.

A técnica e a táctica como unidade de preparação têm como seguintes objectivos gerais
desenvolver e refinar hábitos motores necessárias para o seu desporto escolhido, assimilar
acções motoras novas e mais complexa, e especializar-se em exercícios de atletas
competitivos do escolhido desporto (Picardo, 2011).

A preparação táctica fornece os meios mais eficazes para implementar a técnica. Suas duas
principais funções são para desenvolver soluções tácticas e desenvolver a capacidade de
seleccionar a solução óptima ou fitness. Essas tarefas devem ser resolvidas na capacidade
intelectual do atleta. Vários autores concordam que a acção táctica tem várias fases:
percepção e análise da situação, o resultado é a representação de gestão, condução solução do
problema, o resultado é uma solução prática. A importância dessas fases é que para adquirir
forma ideal tem que ser desenvolvido cada um deles durante o treino (Pereira, 2016).

10. Gomes & Teixeira (1997) dividem o processo de preparação em várias:

a) Dois Processos de preparação

1a Etapa: Preparação Preliminar — nesta etapa os iniciantes treinam por volta de 150 a 300
horas anuais, sendo que o volume ocupa cerca de 75-90% do trabalho geral, ficando o
trabalho específico/especial com 10-25%.

2a Etapa: Especialização Desportiva Inicial — durante o ano são destinadas cerca de 300 a
360 horas de actividades. Sendo que os jovens dedicam de 50-75% do tempo total a
preparação geral (volume) e de 25~500/o a preparação específica/especial.

11. Importância do processo de preparação teórica no desportista

No meu ponto de vista considero importante a preparação teórica no desportista porque Com
base no conhecimento da teoria e da metodologia que o atleta, bem como outras ciências
relacionadas com a formação desportiva.

12. Sobre o trabalho de formação é necessário desenvolver a aptidão em duas direcções:

a) Desenvolvimento da preparação física geral (PFG): Destina-se a criar a base para


a aquisição de um desporto, o que aumenta o nível geral da capacidade de trabalho
através do desenvolvimento de habilidades funcionais, motoras e hábitos. Que é
uma parte da capacidade vital, diminuiu o tempo de reacção, aumento do VO2max,
aumento do volume de sangue minuto. E por outro lado, o aumento da velocidade,
força, resistência, mobilidade e agilidade em geral e especial, bem como hábitos e
habilidades básicas do desporto (Picardo, 2016).
b) Desenvolvimento da PFE: O objectivo fundamental é criar as condições para a
aquisição imediata de um desporto.
c) No meu ponto de vista todos dois são importantes, não existe um melhor que outro
porque complementam-se.
13. Periodização

A periodização é um dos mais importantes conceitos do planeamento do treinamento esse


termo origina-se da palavra período , que uma Porção ou divisão do tempo em pequenos
segmentos , mais fáceis de controlar denominados fases (Bompa, 2001).

Desta forma a periodização do treinamento desportivo pode ser entendida como uma divisão
organizada do treinamento anual ou semestral dos atletas na busca de prepara-los para
alcançar certos objectivos estabelecidos previamente.

14. A ideia de periodização consiste em subdividir um período específico de treinamento


macrocíclo em períodos menores ou fases mesocíclos, com cada mesocíclo sendo separado
novamente em microciclos semanais.

a) A estrutura de cada um dos elementos acima mencionados e características

Macrociclos: O macrociclo é o planeamento do treino das actividades dentro de um tempo


pré estabelecido, que possibilite uma resposta fisiológica e morfológica das metas propostas.

Matveev (1981), apresenta um processo de desenvolvimento da forma desportiva dividida em


uma sequência de três fases: Aquisição, manutenção e perda temporária. A temporada de
treino (macrociclo) deve ser dividida em períodos, os quais permitirão que o treinador
organize as cargas de treino e as controle.

Mesocíclos: é um período de treino que engloba uma sequência ordenada de microciclos,


caracterizando uma determinada estrutura organizacional dentro de uma periodização.
Segundo Dantas (1995) os mesociclos possibilitam a obtenção de um resultado cumulativo
das cargas utilizadas em cada microciclo e adequando-as à reacção que o organismo do
indivíduo é capaz de oferecer no transcurso do tempo.

Microciclos: Representa um somatório de sessões de treino em um período normalmente


utilizado de uma semana. O número de sessões em um microciclo varia de três a oito vezes,
dependendo da condição física inicial do atleta e do objectivo do programa. A distribuição das
sessões ao longo da semana, depende do tempo disponível do atleta e do intervalo de
recuperação (Picardo, 2011).
b) Um quadro de periodização para uma competição de Futsal com Inicio da Competição a 01
de Agosto e fim à 22 de Dezembro De 2022: Macrocíclo, mesocíclos e mesocíclo sendo
separado novamente em microciclos semanais.

MESES AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO


SEMANAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
MICROCICLOS O O E C O C R O C O C P P P P C C C C
CONTROLE X X X X X
PERÍODO Preparatório Competitivo
FASES Básica Especifica
MESOCICLOS D. Básico D. Especifico D. Especifico II Pré-competitivo Competitivo
I

15. As capacidades físicas básicas podem ser treinadas por basicamente 3 métodos:
Método de duração intervalado extensivo, intervalado intensivo e método por repetição.

a) Considere a importância desta durante todo processo da preparação do desportista.

Os métodos vão estar directamente relacionados com a carga de treino, estando determinadas
ambas categorias com as direcções de treinamento pré-estabelecidas.

Métodos de intervalos: o treino por intervalos caracteriza-se por submeter oos atletas a
períodos de esforço com períodos de recuperação

Métodos de repetição: a duração do intervalo de repouso permite uma recuperação


cardiorrespiratória quase total entre repetições.

Permite ao atleta exercitar-se quase com a mesma intensidade da competição.

b) Três (3) exercícios onde se elucidem estes métodos.


 Exercício de forca;
 Exercício de velocidade;
 Exercício de musculatura.
16. Um plano de treino tendo em conta todos elementos estudados de uma modalidade à
sua escolha.

Modalidade: Ginástica

Características da sobre carga


Tempo Número
Treino Intensidade Fc.max Métodos Intervalo de Intervalo de Repetição Séries
Trabalho Recuperação
90 – 95 % Entre 70 2 a 4 minutos 8 a 15 6
Intervalado
1RM
a 90FC
Agachame
ntos max

Fonte: autor (2022)


Conclusão

O presente trabalho conclui que o treino é um processo contínuo de procura de estados de


adaptação que permitam responder às exigências crescentes colocadas pelo desporto. O treino
desportivo constitui um processo dinâmico cuja finalidade principal é promover a melhoria do
rendimento do atleta. Por rendimento entende-se a expressão da capacidade dos indivíduos, na
resolução dos problemas colocados no âmbito do treino ou da competição.

Em suma, genericamente, o treino pode ser entendido como um processo pedagógico que visa
desenvolver as capacidades técnicas, tácticas, físicas e psicológicas dos praticantes, no quadro
específico das situações competitivas através da prática sistemática e planificada do exercício,
orientado por princípios e regras devidamente fundamentados no conhecimento científico.

Na realização do trabalho o estudante teve dificuldades em elaborar um plano de treino na


respectivas modalidades desportivas, porque dos manuais disponíveis não tem um modelo que
poderia servir de exemplo ou guião para facilitar a compreensão do estudante.
Bibliografia

Cunha, P. (2016). Teoria e Metodologia do Treino - Modalidades Colectivas. Portugal: IPDJ

Gomes & Souza (2008). Futebol treinamento desportivo de alto rendimento. São Paulo,
Brasil: Artmed.

Pereira, J. (2016). Fisiologia do exercício, Instituto do Desporto Portugal Programa


Nacional de Formação de Treinadores. Portugal: IPDJ Recuperado de:
https//www.idesporto.pt/ficheiros/file/Manuais/Graull/Graull_6.Pdf obtido em: 16 de
Agosto de 2022.

Picardo, L. M. (2011). Teoria e Metodologia do Treino Desportivo. Beira, Moçambique:


UCMCED.

Rama, L. (2016). Teoria e Metodologia do Treino: Modalidades individuais. Portugal: IPDJ.

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