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Esta pesquisa é de extrema importância como sabemos que o aquecimento global é o aumento
da temperatura e todo o planeta, por meio do agravamento do efeito estufa. O aumento dos
gases responsáveis pelo efeito estufa tem causa dos impactos sensíveis ao planeta, e se isto for
prolongado por muitos anos, pode tornar inviável a vida na Terra, ela ira ajudar a identificar
medidas ou formas de como minimizar os problemas ambientais.
A Metodologia usada para a realização deste trabalho foi da consulta bibliográfica, que
consistiu na leitura atenciosa e análise das informações. O trabalho apresenta a seguinte
estrutura: parte externa: capa de rosto, contracapa e índice; parte interna: introdução,
desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas.
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1. AQUECIMENTO GLOBAL
Leggt (1992), refere que a radiação solar é a energia emitida pelo sol na forma de radiação-
ondas electromagnéticas. Ela é emitida pela fotosfera, a camada mais externa do sol, que possuí
aproximadamente 300 km de extensão.
É fonte de energia para o planeta, além de ser responsável pelo seu aquecimento. Também é
fundamental para a determinação do clima na Terra. O volume de radiação varia conforme a
região do globo: as zonas que mais a recebem são as que ficam perto da Linha do Equador. Já
a menor incidência de radiação acontece nas áreas extremas.
Através da absorção, a radiação é convertida em calor. Quando uma molécula de gás absorve
radiação esta energia é transformada em movimento molecular interno, detectável como
aumento de temperatura. Portanto, são os gases que são bons absorvedores da radiação
disponível que tem papel preponderante no aquecimento da atmosfera (Lapissone, p. 77).
Repare-se a elevada absorção do ozónio (O3) atmosférica na banda dos ultravioletas e no efeito
do vapor de água (H2O) e do dióxido de carbono (CO2), estes actuando essencialmente sobre
os comprimentos de onda maiores.
De acordo com Lapissone, esta absorção selectiva está na origem do efeito de estufa, devido
ao facto da radiação terrestre, resultante do retorno para o espaço da radiação solar por via do
aquecimento da Terra, ser feita essencialmente na banda dos infravermelhos longos, radiação
para a qual o CO2 tem grande capacidade de absorção (p.77).
Para Lapissone (pp. 76-77), aproximadamente 30% a 40% da energia solar é reflectida de volta
para o espaço. Neste número está incluída a quantidade que é retro espalhada. A reflexão ocorre
na interface entre dois meios diferentes, quando parte da radiação que atinge esta interface é
enviada de volta. Nesta interface o ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão (lei da
reflexão).
Conforme já mencionamos, a fracção da radiação incidente que é reflectida por uma superfície
é o seu albedo. Portanto, o albedo da Terra como um todo (albedo planetário) é 30%. O albedo
varia no espaço e no tempo, dependendo da natureza da superfície e da altura do Sol. Dentro
da atmosfera, os topos das nuvens são os mais importantes reflectores. O albedo dos topos de
nuvens depende de sua espessura, variando de menos de 40% para nuvens finas (menos de
50m) a 80% para nuvens espessas (mais de 5000m) (Lapissone, p. 77).
Ayoade (1986), refere que o efeito de estufa consiste em um processo físico que ocorre quando
uma parte da radiação infravermelha (percebida como calor) é emitida pela superfície terrestre
e absorvida por determinados gases presentes na atmosfera, os chamados gases do efeito estufa
ou gases estufa. Como consequência disso, parte do calor é irradiado de volta para a superfície,
não sendo libertado para o espaço.
O efeito estufa dentro de uma determinada faixa é de vital importância pois, sem ele, a vida
como a conhecemos não poderia existir. Serve para manter o planeta aquecido e, assim, garantir
a manutenção da vida.
Os principais gases produtores do efeito estufa (gases estufa) são o vapor de água (H2O) e o
gás carbónico (dióxido de carbono ou CO2). O metano (CH4), o óxido nitroso (N2O), o ozónio
(O3), os vários clorofluorcarbonetos e diversos outros, presentes em pequenas quantidades,
também contribuem para a produção do efeito. Eles têm as propriedades de serem transparentes
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à radiação na faixa da luz visível, mas são retentores de radiação térmica (Ayoade, 1986, Leggt,
1992).
Para Ayoade (1986), Ozonosfera é uma camada formada pelo gás ozónio (O3) que envolve o
Planeta Terra. Essa camada fica na estratosfera e protege os seres vivos dos raios ultravioletas
emitidos pelo sol.
Desde o período da Revolução Industrial, o ser humano tem contribuído para destruição da
Camada de Ozónio. A liberação de gás carbónico, óxidos nítricos e nitrosos, e os
clorofluorcarbonos na atmosfera impossibilitam a renovação do Ozónio, permitindo que os
raios ultravioletas consigam penetrar com maior intensidade na superfície do planeta (Ayoade
1986; Cuadrat & Pita, 2004).
No ano de 1997, pesquisadores observaram pela primeira vez a existência de um grande buraco
na Camada de Ozónio na área da Antárctida. A partir daí, várias pesquisas concluíram que o
nível de ozónio tem diminuído também em outros pontos do planeta.
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2.2. O buraco de ozono
Leggt (1992), refere que o buraco na camada de ozono é um fenómeno que ocorre somente
durante uma determinada época do ano, entre Agosto e início de Novembro (Primavera no
hemisfério sul).
O que conhecemos por "buraco na camada de ozono" não se trata propriamente de um buraco
na camada do gás ozono, na verdade trata-se de uma rarefacção (afinamento de espessura), que
é explicada pelos arranjos moleculares do comportamento dos gases em um meio natural, que
não possibilitaria uma falha a ser denominada buraco (Lapissone, p. 79).
• Protocolo de Montreal
O Protocolo de Montreal foi organizado no ano de 1987, onde quase 200 países se
comprometeram a actuar para reduzir a zero o uso dos componentes que destroem a camada de
ozónio, como o CFC (Morais, p. 69).
• Protocolo de Kyoto
Ele estabeleceu que os participantes iriam organizar acções para reduzir os níveis de
poluição industriais e em outros âmbitos, de maneira que pudessem reverter a poluição do
ar e o efeito estufa, bem como o buraco na camada de ozónio.
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Considerações finais
Durante a pesquisa conclui-se que é através da absorção, que a radiação é convertida em calor.
Quando uma molécula de gás absorve radiação esta energia é transformada em movimento
molecular interno, detectável como aumento de temperatura. Portanto, são os gases que são
bons absorvedores da radiação disponível que tem papel preponderante no aquecimento da
atmosfera.
No que tange a radiação solar reflectida pela atmosfera, como diz o Lapissone pode-se concluir
que a fracção da radiação incidente que é reflectida por uma superfície é o seu albedo. Portanto,
o albedo da Terra como um todo (albedo planetário) é 30%. O albedo varia no espaço e no
tempo, dependendo da natureza da superfície e da altura do Sol. Dentro da atmosfera, os topos
das nuvens são os mais importantes reflectores. O albedo dos topos de nuvens depende de sua
espessura, variando de menos de 40% para nuvens finas (menos de 50m) a 80% para nuvens
espessas (mais de 5000m)
O buraco na camada de ozónio, embora um processo que costumava ser natural, já pode ser
considerado mais um dos grandes efeitos da falta de cuidado que o ser humano insiste em ter
com a Terra e tudo o que ela nos fornece. É necessário então que possamos nos unir, de maneira
que a preservação aconteça, e que possamos continuar existindo
Fazendo uma análise critica à nossa sociedade, embora o efeito estufa seja um mecanismo
natural e necessário à vida, em tempos recentes ele tem sido desequilibrado pelo homem, o que
tem provocando graves consequências daninhas para o equilíbrio dos ecossistemas e, por
extensão, para a sociedade humana. Este desequilíbrio se deve ao aumento da concentração de
gases estufa na atmosfera, sendo produzidos continuamente em grandes quantidades por certas
actividades humanas. Em virtude dessa concentração aumentada, a temperatura terrestre tem
se elevado, fenómeno conhecido como aquecimento global.
Em suma o único método conhecido de protecção da camada do ozono é limitar a emissão dos
produtos que o danificam e substituí-los por outros mais amigos do ambiente, como os
clorohidrofluorcarbonetos, que contêm pelo menos um hidrogénio, susceptível de ser atacado
na atmosfera.
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Referências bibliográficas
Ayoade, J. O. (1986). Introdução à climatologia para os trópicos. São Paulo, Brasil: Difel.
Leggt, J. (1992). Aquecimento Global (relatório Greenpeace). Rio de Janeiro: Ed. FGV.
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