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Os 

clorofluorcarbono os (CFC) são compostos artificiais que


possuem carbono, flúor e cloro em sua estrutura. Eles são compostos pertencentes a
função química dos haletos orgânicos que são estruturas que
apresentam halogênios ligados à cadeia carbônica.

Eles são gasosos e possuem um efeito muito nocivo à camada de ozônio por reagirem
com o gás ozônio e transformá-lo em gás oxigênio ocasionando a degradação da
mesma. Segundo estudos esses gases contribuem em 14% para a destruição desta
camada e isso ocorre conforme a reação abaixo:

CFC + Luz + 2O3 → 3O2 + Cℓ

Podemos perceber que temos um átomo de cloro como produto da reação, e


esse átomo ainda vai reagir com mais moléculas de ozônio tornando o ciclo
ainda mais danoso.

Camada de ozônio
A camada de ozônio fica situada na estratosfera a uma altitude de 20 km a 35 km da
superfície terrestre. O ozônio que constitui essa camada absorve 90% da radiação
ultravioleta que incide na Terra, a qual é prejudicial à saúde por conter raios carregados
energicamente e de fácil absorção nos tecidos da pele. A mais preocupante consequência
da destruição da camada de ozônio é o aumento de casos de câncer de pele devido ao
efeito mutagênico dos raios ultravioleta.

Os clorofluorcarbonetos (CFCs) são os responsáveis pela liberação dos radicais livres


que degradam a camada de ozônio.

A formação da camada de ozônio acontece quando algum tipo de radiação ou energia


elétrica incide em moléculas de oxigênio (O2), separando os átomos. Um átomo de
oxigênio livre torna-se muito reativo, tendendo a combinar-se com outras moléculas
próximas. No caso da nossa atmosfera, a formação do ozônio acontece justamente por
essa combinação de um átomo livre de oxigênio com uma molécula biatômica de
oxigênio. As outras moléculas, como nitrogênio, que também são abundantes na
atmosfera, agem como catalisadores da reação de formação do ozônio.
Função da camada de ozônio
A camada de ozônio ou ozonosfera funciona como filtro natural de raios solares, que
são compostos por radiações eletromagnéticas, como a radiação infravermelha e raios
ultravioleta, que podem causar danos à saúde humana e prejuízos ecológicos. Todavia,
vale dizer também que, sem esses raios, a vida na Terra também não existira.

A camada de ozônio deixa passar apenas uma pequena porcentagem desses raios, que
são imprescindíveis para a manutenção da vida terrestre, como para os organismos
fotossintetizantes, para que ocorra o ciclo da água e tantos outros processos.

A camada de ozônio age como um filtro natural dos raios solares.

O processo de composição e decomposição da camada de ozônio acontece


naturalmente, visto que a formação e degradação da molécula de ozônio e de oxigênio
acontecem com a incidência de energia nas moléculas, energia essa que pode ser dada
inclusive pelos raios solares.

A atividade antrópica que prejudica e degrada a ozonosfera envolve a liberação de


compostos estáveis que se decompõem com a incidência de raios solares em elevadas
altitudes, reagindo, assim, com as moléculas de ozônio.
Destruição da camada de ozônio

Os clorofluorcarbonetos (CFCs) são os gases mais citados quando se fala em


destruição da camada de ozônio. Essa substância, a princípio, parecia ideal para se usar
em aerossóis e sistemas de refrigeração, visto que é um composto estável e não tóxico.
No entanto, tempos depois, descobriu-se que o clorofluorcarboneto sofre fotólise
(quebra da molécula por incidência de luz), liberando um radical livre e reativo na
camada de ozônio.

Buraco na camada de ozônio


O buraco na camada de ozônio é uma baixa na concentração de ozônio em um ponto
localizado. Ele está presente na região da Antártida devido à baixa circulação de ar
durante o inverno, fazendo com que os poluentes que ali estacionaram sejam lançados
na estratosfera. A reação de degradação do ozônio acontece da seguinte forma:

→ Primeiro a luz ultravioleta quebra a molécula do poluente, formando um radical livre


Cl.

→ O cloro reage com o ozônio (O3), formando O2 e ClO. Este também é reativo e
interage com outra molécula de O3, tendo como produto o radical Cl, que reinicia o ciclo
até se conectar a uma substância diferente, formando uma molécula que não se
decompõe com os raios UV.

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