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O Clorofluorcarboneto (CFC) é um tipo de gás que está presente na estrutura de geladeiras e aparelhos
de ar condicionado, além de sprays, aerossóis e solventes. Por se tratar de um composto que prejudica a
natureza de diversas maneiras, no entanto, o CFC tem sido substituído por outras soluções que são
menos agressivas ao meio ambiente.
Origem
A criação de compostos de clorofluorocarbono remonta ao século XIX, mas a produção comercial dos
compostos não foi aperfeiçoada até a década de 1930.
Enquanto procurava uma alternativa segura e não tóxica aos materiais venenosos e explosivos usados
na refrigeração e no resfriamento, como amônia, dióxido de enxofre e até propano.
São voláteis.
Os halogênios ligados aos átomos de carbono tornam o composto mais volátil e menos
reativo. Eram justamente essas as características buscadas pela indústria quando
desenvolveram os CFCs em 1930, como uma alternativa mais segura em substituição
à amônia e ao dióxido de enxofre.
Propriedades físicas
As propriedades físicas dos CFCs e HCFCs são ajustáveis por mudanças no número e na
identidade dos átomos de halogênio . Em geral, eles são voláteis, mas menos do que seus alcanos
originais. A diminuição da volatilidade é atribuída à polaridade molecular induzida
pelos haletos , que induzem interações intermoleculares. Assim, o metano ferve a −161 ° C,
enquanto os fluorometanos fervem entre −51,7 (CF 2 H 2 ) e −128 ° C (CF 4 ).
Os CFC são todos os compostos formados por carbonetos saturados em conjunto com átomos de cloro
e/ ou átomos de fluor, numa tentativa de minimizar a utilização de metano, propano e etano. As várias
concentrações de fluor e de cloro podem alterar a agressividade deste composto para com o ambiente.
O seu uso inicial pressuponha uma ausência de danos para o ambiente natural, algo que posteriormente
se veio a verificar não ser completamento verdade. Estes compostos químicos reagem com o ambiente
libertando substâncias poluentes, e destruindo particularmente a camada de Ozono, na região mais alta
da atmosfera.
Uma das medidas tomadas para tentar eliminar estas substância do planeta foi o acordo de Montreal,
que visava particularmente a diminuição gradual da utilização dos CFCs e a substituição do seu uso por
outras substâncias mais amigas do ambiente.
Segundo este acordo a eliminação total desta substância estaria prevista para o ano de 2010, além de se
eliminar a sua produção, os produtos que contiverem CFCs seriam recolhidos por empresas contratadas
para tal, com o intuito da sua destruição.
Implicação da Destruição da camada de ozónio na saúde humana e nos outros seres vivos
Embora não exista cloro em quantidades significativas na atmosfera, os CFCs
aumentaram a presença desse elemento químico na camada de ozônio. A camada fica
ao redor da Terra, na altitude aproximada de 15 a 20 km e é formada por gás ozônio
(O3).
Átomos de cloro e radicais livres são produzidos a essa altitude pela decomposição dos
CFCs gerada por radiação ultravioleta, causando enormes prejuízos à camada de
ozônio.
Se a camada de ozônio não existisse, a vida na Terra seria extinta, pois os raios
ultravioleta com incidência direta seriam fatais para os seres vivos.
Entretanto, algum tempo depois, a partir dos anos 1970, foi descoberto que a emissão
de clorofluorcarboneto na atmosfera era um dos grandes responsáveis pelo aumento
do buraco na camada de ozônio.
Quanto maior for o buraco na camada de ozônio, maior será o prejuízo sofrido por
todas as formas de vida na Terra. Isto acontece porque a diminuição da camada
aumenta a incidência dos raios ultravioleta que atingem os seres vivos.
A parte mais escura da imagem indica a proporção do buraco na camada de ozônio.
O efeito garante a retenção de uma parte do calor emitido pelos raios solares, o que
mantém a atmosfera do planeta aquecida, garantindo a sobrevivência dos seres vivos.
Entretanto, para que o efeito estufa cumpra sua função e mantenha a vida saudável na
Terra, é preciso que a temperatura seja mantida equilibrada.
Incidência dos raios solares na superfície da Terra.
Um dos marcos para minimizar esse problema ambiental ocorreu em 1990, com a
assinatura do Protocolo de Montreal. O acordo foi assinado por 93 países para
acabar com a produção de substâncias químicas que destroem a camada de ozônio.
Em 1992, a lista de países que aderiram à meta cresceu para 140, o que demonstra o
intuito de controlar as emissões.
Uma das alternativas para substituir os gases prejudicais foi a utilização de HCFCs, por
apresentarem risco menor, já que se decompõem em atmosferas mais baixas.
Poluição térmica é oriunda do aquecimento das águas naturais pela introdução da água
quente utilizada na refrigeração de centrais elétricas, usinas nucleares, refinarias,
siderúrgicas e indústrias diversas.
Outro agravante do problema é a junção da água poluída por resíduos químicos com a
água quente, aí teremos tanto a poluição aquática como a térmica. Com certeza não
haverá vida neste meio, e é assim que a cada dia nossos rios vêm sendo
progressivamente agredidos pelo homem.
Aplicação
As aplicações mais comuns dos CFCs foram para fins de refrigeração, expansor de espuma, propulsor de
latas de spray e sistemas de incêndio.
Concluímos que Os clorofluorcarbonetos (CFCs) são compostos químicos formados por três elementos:
carbono (C), flúor (F) e cloro (Cl).
Eles são nocivos para a camada de ozônio na atmosfera da terra devido à liberação de átomos de cloro
na exposição à radiação ultravioleta.
Estes compostos fazem parte da família dos haletos orgânicos e são sintetizados a partir de
hidrocarbonetos pela substituição de átomos de hidrogênio por halogênios.
No presente trabalho de pesquisa verificamos que, os CFCs representam uma séria ameaça ambiental.
Estudos realizados por vários cientistas durante a década de 1970 revelaram que os CFCs liberados na
atmosfera se acumulam na estratosfera, onde tiveram um efeito deletério na camada de ozônio.