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Definição

O Clorofluorcarboneto (CFC) é um tipo de gás que está presente na estrutura de geladeiras e aparelhos
de ar condicionado, além de sprays, aerossóis e solventes. Por se tratar de um composto que prejudica a
natureza de diversas maneiras, no entanto, o CFC tem sido substituído por outras soluções que são
menos agressivas ao meio ambiente.

Existem vários compostos de CFCs e os representantes mais comuns são:

 CFC 11 – triclorofluorometano (CCl 3F)

 CFC 12 – diclorodifluorometano (CCl2F2)

 CFC 113 – triclorotrifluoroetano (C2Cl3F3)

Os CFCs se tornaram popularmente conhecidos por causa do Freon, um conjunto de gases de


refrigeração à base de clorofluorcarbonetos.

Triclorofluorometano (CCl3F) e diclorodifluorometano (CCl2F2).

Origem

Um clorofluorocarboneto (CFC) é um composto gasoso de vários elementos básicos, incluindo flúor,


cloro, carbono e hidrogênio.

Desenvolvido na década de 1930, os clorofluorcarbonos tornaram-se extremamente populares nas


tecnologias de refrigeração e aerossol devido à sua relativa estabilidade e segurança.

As descobertas científicas do final do século XX revelaram que os CFCs desempenham um papel


significativo no esgotamento da camada de ozônio; desde essa descoberta, os tratados ambientais
internacionais reduziram bastante o uso de CFCs em todo o mundo.

A criação de compostos de clorofluorocarbono remonta ao século XIX, mas a produção comercial dos
compostos não foi aperfeiçoada até a década de 1930.
Enquanto procurava uma alternativa segura e não tóxica aos materiais venenosos e explosivos usados
na refrigeração e no resfriamento, como amônia, dióxido de enxofre e até propano.

Características e propriedades físicas


As principais características desses compostos são as seguintes:

 São voláteis.

 São bons solventes.

 Possuem baixos pontos de ebulição.

Os halogênios ligados aos átomos de carbono tornam o composto mais volátil e menos
reativo. Eram justamente essas as características buscadas pela indústria quando
desenvolveram os CFCs em 1930, como uma alternativa mais segura em substituição
à amônia e ao dióxido de enxofre.

Propriedades físicas

As propriedades físicas dos CFCs e HCFCs são ajustáveis por mudanças no número e na
identidade dos átomos de halogênio . Em geral, eles são voláteis, mas menos do que seus alcanos
originais. A diminuição da volatilidade é atribuída à polaridade molecular induzida
pelos haletos , que induzem interações intermoleculares. Assim, o metano ferve a −161 ° C,
enquanto os fluorometanos fervem entre −51,7 (CF 2 H 2 ) e −128 ° C (CF 4 ).

Efeito dos CFCs sobre a Camada do Ozono e o meio ambiente

O clorofluorcarbono é um composto totalmente sintético e atóxico, mas é muito nocivo ao nosso


planeta, pois ajuda a destruir a camada de ozónio que protege todos os seres humanos da acção directa
dos raios do sol. O problema desse componente é que a acção dele na nossa camada de ozónio não é
direta, fazendo com que ele permaneça agindo por até 75 anos, por isso alguns pesquisadores e
estudiosos alegam que o CFC consegue ser até 15 mil vezes mais nocivo à nossa atmosfera, do que o
dióxido de carbono, que tanto conhecemos pelos males causados ao nosso meio ambiente.

Os CFC são todos os compostos formados por carbonetos saturados em conjunto com átomos de cloro
e/ ou átomos de fluor, numa tentativa de minimizar a utilização de metano, propano e etano. As várias
concentrações de fluor e de cloro podem alterar a agressividade deste composto para com o ambiente.

O seu uso inicial pressuponha uma ausência de danos para o ambiente natural, algo que posteriormente
se veio a verificar não ser completamento verdade. Estes compostos químicos reagem com o ambiente
libertando substâncias poluentes, e destruindo particularmente a camada de Ozono, na região mais alta
da atmosfera.
Uma das medidas tomadas para tentar eliminar estas substância do planeta foi o acordo de Montreal,
que visava particularmente a diminuição gradual da utilização dos CFCs e a substituição do seu uso por
outras substâncias mais amigas do ambiente.

Segundo este acordo a eliminação total desta substância estaria prevista para o ano de 2010, além de se
eliminar a sua produção, os produtos que contiverem CFCs seriam recolhidos por empresas contratadas
para tal, com o intuito da sua destruição.

Clorofluorcarboneto e a camada de ozônio

Implicação da Destruição da camada de ozónio na saúde humana e nos outros seres vivos
Embora não exista cloro em quantidades significativas na atmosfera, os CFCs
aumentaram a presença desse elemento químico na camada de ozônio. A camada fica
ao redor da Terra, na altitude aproximada de 15 a 20 km e é formada por gás ozônio
(O3).

Átomos de cloro e radicais livres são produzidos a essa altitude pela decomposição dos
CFCs gerada por radiação ultravioleta, causando enormes prejuízos à camada de
ozônio.

A preservação desta camada é fundamental para a conservação da saúde e a


sobrevivência de todos os seres vivos, pois ela é responsável por ser uma barreira de
proteção contra os raios ultravioleta emanados pelo sol.

Se a camada de ozônio não existisse, a vida na Terra seria extinta, pois os raios
ultravioleta com incidência direta seriam fatais para os seres vivos.

Entre as décadas de 1940 e 1970 os clorofluorcarbonetos foram amplamente usados


em diversos produtos, principalmente em versões de produtos em apresentação
em spray, em aparelhos de ar condicionado e em gases de sistemas de refrigeração.

Entretanto, algum tempo depois, a partir dos anos 1970, foi descoberto que a emissão
de clorofluorcarboneto na atmosfera era um dos grandes responsáveis pelo aumento
do buraco na camada de ozônio.

Buraco na camada de ozônio


Nos últimos anos, a camada de ozônio tem sofrido grandes prejuízos em razão de
alguns processos ligados ao crescimento e à modernização da sociedade.

Algumas substâncias utilizadas pelo homem são as causas da destruição progressiva


que a camada vem sofrendo. A principal responsável por esse processo e pelo
aumento do buraco são as emissões de clorofluorcarbonetos (CFCs).

Quanto maior for o buraco na camada de ozônio, maior será o prejuízo sofrido por
todas as formas de vida na Terra. Isto acontece porque a diminuição da camada
aumenta a incidência dos raios ultravioleta que atingem os seres vivos.
A parte mais escura da imagem indica a proporção do buraco na camada de ozônio.

Um dos problemas de saúde mais comuns relacionados à incidência de raios


ultravioleta na Terra é o câncer de pele. A incidência da doença tem crescido em todo
o mundo e, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o crescimento dos
casos deve receber atenção urgente para que sejam tomadas medidas de prevenção.

O número de novos casos de câncer de pele já ultrapassou a marca de 15 milhões por


ano e, se o problema não for contido, deve aumentar ainda mais nos próximos
períodos.

O buraco na camada de ozônio e o efeito estufa


O efeito estufa, ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, é um fenômeno
que ocorre naturalmente e que é fundamental para a manutenção da temperatura na
Terra.

O efeito garante a retenção de uma parte do calor emitido pelos raios solares, o que
mantém a atmosfera do planeta aquecida, garantindo a sobrevivência dos seres vivos.

Se o efeito estufa não existisse, quando os raios solares atingissem a superfície da


Terra, eles retornariam ao espaço extraterrestre e o calor seria perdido.

Entretanto, para que o efeito estufa cumpra sua função e mantenha a vida saudável na
Terra, é preciso que a temperatura seja mantida equilibrada.
Incidência dos raios solares na superfície da Terra.

Em razão da emissão de gases prejudiciais ao efeito estufa e do aumento do buraco na


camada de ozônio, uma parte da radiação solar, que devia ser refletida de volta ao
espaço, está ficando retida na superfície do planeta.

Esta retenção faz com que as temperaturas se elevem, aumentando a temperatura do


planeta em excesso. Esse fenômeno é conhecido como aquecimento global.

O aquecimento em excesso é causador de diversos tipos de desequilíbrios no planeta,


pois altera a frequência das chuvas, aumenta as ondas de calor, prejudica seres vivos
e altera os níveis de água nos oceanos.

Controle dos CFCs na atmosfera


Logo que foram publicados os primeiros avisos sobre os danos causados pelos CFCs,
iniciaram-se buscas de substituição desses compostos por outros produtos com menor
potencial destrutivo, além de busca por alternativas que não fossem halocarbonos.

Um dos marcos para minimizar esse problema ambiental ocorreu em 1990, com a
assinatura do Protocolo de Montreal. O acordo foi assinado por 93 países para
acabar com a produção de substâncias químicas que destroem a camada de ozônio.

Em 1992, a lista de países que aderiram à meta cresceu para 140, o que demonstra o
intuito de controlar as emissões.

Uma das alternativas para substituir os gases prejudicais foi a utilização de HCFCs, por
apresentarem risco menor, já que se decompõem em atmosferas mais baixas.

No entanto, o acúmulo de cloro continuou a ser observado e concluiu-se que eles


também estavam degradando a camada de ozônio.
Sistemas de refrigeração tiveram como alternativas fluidos compostos por
hidrocarbonetos, como propano e isobutano utilizados em sistemas de ar
condicionados na Austrália, nos Estados Unidos e em muitos outros países.

Poluição térmica é oriunda do aquecimento das águas naturais pela introdução da água
quente utilizada na refrigeração de centrais elétricas, usinas nucleares, refinarias,
siderúrgicas e indústrias diversas.

Sabe-se que os peixes necessitam de oxigênio (O2) dissolvido na água para


sobreviverem. A quantidade de O2 é afetada pela água aquecida, uma vez que, a
solubilidade de um gás em um líquido diminui à medida que a temperatura aumenta.
Portanto, uma água fora dos padrões naturais de temperatura é considerada poluída,
imprópria a toda espécie de vida.

Peixes mortos são frequentemente encontrados nas encostas de rios poluídos


termicamente. O que fazer diante deste desastre ecológico? A solução para o problema
seria mudar os procedimentos usados pela Indústria. Uma alternativa, seria armazenar
a água aquecida eliminada durante o processo até que a mesma estivesse em
temperaturas inferiores, para só então, lançá-la nos rios.

Outro agravante do problema é a junção da água poluída por resíduos químicos com a
água quente, aí teremos tanto a poluição aquática como a térmica. Com certeza não
haverá vida neste meio, e é assim que a cada dia nossos rios vêm sendo
progressivamente agredidos pelo homem.

Aplicação

As aplicações mais comuns dos CFCs foram para fins de refrigeração, expansor de espuma, propulsor de
latas de spray e sistemas de incêndio.

Além de seu uso como agentes de refrigeração, os compostos de clorofluorocarbono encontrados


rapidamente se tornaram populares em outros produtos de consumo.

Verificou-se que novas variações de clorofluorocarboneto funcionam extremamente bem como


propulsores, tornando-os ideais para sprays e suspensões líquidas. Creme de barbear, inaladores de
asma, spray de cabelo e todos os tipos de produtos de spray ou espuma usavam rotineiramente CFCs
para criar um sistema de distribuição uniforme e não tóxico.
Conclusão

Concluímos que Os clorofluorcarbonetos (CFCs) são compostos químicos formados por três elementos:
carbono (C), flúor (F) e cloro (Cl).

Eles são nocivos para a camada de ozônio na atmosfera da terra devido à liberação de átomos de cloro
na exposição à radiação ultravioleta.

Estes compostos fazem parte da família dos haletos orgânicos e são sintetizados a partir de
hidrocarbonetos pela substituição de átomos de hidrogênio por halogênios.

No presente trabalho de pesquisa verificamos que, os CFCs representam uma séria ameaça ambiental.
Estudos realizados por vários cientistas durante a década de 1970 revelaram que os CFCs liberados na
atmosfera se acumulam na estratosfera, onde tiveram um efeito deletério na camada de ozônio.

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