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Disciplina: Química
Turma: A, No 32
Tema:
Clorofluorcarbonetos (CFCs)
Discente:
Raquesh Castro
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ÍNDICE
1. CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO.......................................................................................... 3
2.4. Efeitos dos CFCs sobre a camada de ozono e o meio ambiente ..................................... 7
2.5. Implicação da destruição da camada de ozono na saúde humana e nos outros seres vivos
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3.1. Conclusão...................................................................................................................... 11
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1. CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
Os clorofluorcarbonetos, também conhecidos como CFCs, são compostos químicos que
consistem em carbono, cloro e flúor. Eles foram amplamente utilizados em diversas aplicações
industriais e comerciais, como em refrigeradores, aparelhos de ar condicionado, aerossóis e
espumas isolantes. No entanto, a descoberta dos impactos negativos dessas substâncias na
camada de ozônio levou à implementação de medidas de controle e restrição de seu uso.
A camada de ozônio é uma região da atmosfera terrestre que desempenha um papel vital
na proteção da vida no planeta, pois absorve a maior parte da radiação ultravioleta prejudicial
vinda do sol. Os CFCs, ao serem liberados na atmosfera, têm a capacidade de se elevar até a
estratosfera, onde reagem com as moléculas de ozônio e provocam sua destruição.
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1.1.Objetivos
1.1.1. Geral:
Analisar os clorofluorcarbonetos (CFCs), compreender seus impactos no meio ambiente
e na saúde humana.
1.1.2. Específicos:
➢ Realizar uma pesquisa abrangente sobre os clorofluorcarbonetos (CFCs),
investigando sua propriedades físicas e aplicações em diferentes setores.
➢ Avaliar os efeitos dos CFCs na camada de ozônio, analisando estudos científicos
e dados disponíveis sobre a depleção do ozônio estratosférico.
➢ Investigar os impactos ambientais decorrentes do uso de CFCs, incluindo a
contribuição para o aquecimento global e a alteração do clima.
1.2. Metodologia
A sistemática utiliza métodos explícitos e sistemáticos que possibilitaram, além de
analisar os estudos publicados, identificar e avaliar criticamente as pesquisas sobre o tema
estabelecido. As regras foram pré-estabelecidas para a busca e seleção das obras para a análise
(Sampaio & Mancini, 2007).
A busca pelos artigos foi feita por meio do portal de periódicos da Capes, especificamente
utilizando as bases Scopus, google académico e OneFile. Foi estabelecido o período de
publicações, com os termos em português e em inglês. Optou-se por pesquisar os descritores
no assunto dos artigos para que o refinamento fosse mais objetivo.
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2. CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. Conceito
Os clorofluorcarbonetos (CFCs) são compostos químicos formados por carbono, cloro e
flúor (Simpson & Patel, 2020). Também conhecidos como halogenados de alcano, essas
substâncias foram amplamente utilizadas em diversas indústrias devido às suas propriedades
físicas (Molina & Rowland, 1974). Os CFCs eram comumente empregados como refrigerantes
em sistemas de refrigeração e condicionamento de ar, propelentes em aerossóis, solventes em
processos de limpeza e agentes de expansão em espumas isolantes (Molina & Rowland, 1974;
Ravishankara et al., 2009).
No entanto, a descoberta dos efeitos negativos dos CFCs na camada de ozônio despertou
sérias preocupações ambientais (Farman et al., 1985). Essas substâncias, quando liberadas na
atmosfera, reagem com as moléculas de ozônio na estratosfera, causando sua destruição
(Solomon, 1999). A camada de ozônio é uma região na atmosfera terrestre que absorve a
radiação ultravioleta prejudicial do sol, protegendo a vida no planeta (WMO, 2018).
Desde então, ocorreu uma transição para alternativas mais seguras, como
hidrofluorocarbonetos (HFCs) e clorofluorcarbonetos (HCFCs), que possuem menor potencial
de destruição da camada de ozônio (Montzka et al., 2018). Essas medidas têm sido eficazes na
preservação da camada de ozônio e na redução do impacto ambiental dos CFCs (WMO, 2018).
A conscientização sobre os efeitos dos CFCs e a adoção de medidas para reduzir sua
emissão são fundamentais para garantir um ambiente saudável e sustentável para as gerações
futuras (Solomon, 1999).
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2.2. Origem
Os clorofluorcarbonetos (CFCs) foram desenvolvidos pela primeira vez na década de
1920 por químicos da empresa DuPont, nos Estados Unidos. A pesquisa estava focada na busca
por substâncias não tóxicas e não inflamáveis que pudessem ser utilizadas como refrigerantes
em sistemas de refrigeração e ar condicionado.
A descoberta acidental dos CFCs ocorreu quando os cientistas buscavam substitutos para
os refrigerantes de amônia e dióxido de enxofre, que eram perigosos e inflamáveis. Eles
descobriram que os compostos contendo cloro e flúor eram altamente estáveis, não inflamáveis
e apresentavam um ponto de ebulição adequado para serem usados como refrigerantes
eficientes.
A primeira geração de CFCs foi introduzida no mercado na década de 1930 sob a marca
comercial Freon, pela empresa DuPont. A facilidade de manipulação, estabilidade química e
baixa toxicidade desses compostos contribuíram para seu amplo uso em diversas indústrias,
como refrigeração, ar condicionado, aerossóis, limpeza e isolamento térmico.
No entanto, somente nas décadas seguintes foi descoberto o impacto ambiental dos CFCs
na camada de ozônio, levando a preocupações globais e à adoção de medidas para controlar e
reduzir seu uso. A conscientização sobre a destruição da camada de ozônio e os efeitos nocivos
dos CFCs na saúde humana e no meio ambiente levou à proibição gradual dessas substâncias
em muitos países, de acordo com o Protocolo de Montreal e outras regulamentações
internacionais.
Hoje em dia, os CFCs são amplamente substituídos por substâncias mais seguras e
amigas do meio ambiente, como os hidrofluorocarbonetos (HFCs) e
hidroclorofluorocarbonetos (HCFCs), que possuem menor potencial de destruição da camada
de ozônio.
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Uma das principais propriedades físicas dos CFCs é a sua estabilidade química. Esses
compostos são altamente estáveis e não reagem facilmente com outros elementos químicos, o
que os torna apropriados para diversas aplicações industriais. Essa estabilidade também
contribui para a longa vida útil dos CFCs, permitindo que eles persistam na atmosfera por
muitos anos antes de serem degradados.
Além disso, os CFCs são líquidos ou gases à temperatura ambiente, dependendo de sua
composição química específica. Eles possuem pontos de ebulição relativamente baixos, o que
os torna eficientes como refrigerantes em sistemas de refrigeração e ar condicionado. Sua baixa
toxicidade e inflamabilidade também são propriedades desejáveis para essas aplicações.
Outra propriedade física importante dos CFCs é sua baixa solubilidade em água. Isso
significa que esses compostos não se dissolvem facilmente em água, o que pode afetar sua
distribuição e transporte no ambiente. No entanto, os CFCs são solúveis em solventes
orgânicos, o que os torna úteis em processos de limpeza e como solventes em diversas
indústrias.
É importante destacar que, embora as propriedades físicas dos CFCs tenham contribuído
para sua ampla utilização em várias aplicações industriais, também foram essas mesmas
propriedades que levaram aos seus efeitos prejudiciais na camada de ozônio e ao seu posterior
banimento e substituição por substâncias mais seguras.
A redução da camada de ozônio devido à ação dos CFCs tem efeitos abrangentes no meio
ambiente. A camada de ozônio desempenha um papel fundamental na proteção da vida na Terra,
pois absorve grande parte da radiação UV-B prejudicial do sol, impedindo que ela alcance a
superfície do planeta. A redução da camada de ozônio resulta em maior penetração dos raios
UV-B, que podem ter impactos negativos em vários aspectos ambientais.
Os efeitos dos CFCs sobre a camada de ozônio incluem a formação de áreas de "buracos"
ou depleção da camada de ozônio, como ocorre sobre a Antártida e o Ártico. Essas áreas têm
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concentrações significativamente reduzidas de ozônio, permitindo que mais radiação UV-B
atinja a superfície da Terra. Isso pode levar a impactos negativos em plantas, animais,
ecossistemas terrestres e aquáticos.
A radiação UV-B excessiva causada pela redução da camada de ozônio pode levar a
danos genéticos em organismos vivos, suprimir a atividade do fitoplâncton marinho
(fundamental para a produção de oxigênio e a base da cadeia alimentar marinha), afetar o
crescimento e desenvolvimento de plantas terrestres, prejudicar os corais em ecossistemas de
recifes e ter efeitos negativos sobre a saúde humana, incluindo danos à pele, aumento do risco
de câncer de pele e problemas oculares.
Esses efeitos ambientais dos CFCs na camada de ozônio levaram à adoção de medidas
internacionais para controlar e reduzir o uso dessas substâncias. O Protocolo de Montreal, um
acordo internacional assinado em 1987, estabeleceu metas para a eliminação gradual dos CFCs
e de outras substâncias que depletam a camada de ozônio. Desde então, medidas significativas
têm sido tomadas para substituir os CFCs por alternativas mais seguras e sustentáveis.
A exposição excessiva à radiação UV-B pode causar uma série de problemas de saúde
em humanos. Isso inclui queimaduras solares, danos à pele, envelhecimento prematuro,
supressão do sistema imunológico e aumento do risco de câncer de pele, incluindo melanoma.
Além disso, a radiação UV-B também pode afetar os olhos, causando danos à córnea, catarata
e outras condições oculares.
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por exemplo, são sensíveis à radiação UV-B e podem sofrer danos na fotossíntese, crescimento,
reprodução e saúde geral. Isso pode levar à diminuição da produção agrícola, redução da
biodiversidade e alterações nos ecossistemas terrestres e aquáticos.
Nos ecossistemas aquáticos, a radiação UV-B pode penetrar nas camadas superiores da
água e afetar a vida marinha, como o fitoplâncton, que desempenha um papel crucial na cadeia
alimentar. A exposição excessiva à radiação UV-B pode prejudicar a sobrevivência e o
desenvolvimento desses organismos, causando desequilíbrios ecológicos.
É importante destacar que medidas têm sido tomadas globalmente para reduzir a
destruição da camada de ozônio. O Protocolo de Montreal, assinado em 1987, estabeleceu o
compromisso de eliminar gradualmente as substâncias que depletam a camada de ozônio,
incluindo os clorofluorcarbonetos (CFCs). Essas medidas têm mostrado progresso na
recuperação da camada de ozônio e na redução dos impactos na saúde humana e nos outros
seres vivos.
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➢ Solventes: Os CFCs eram empregados como solventes em várias indústrias,
incluindo a indústria eletrônica, onde eram usados para limpeza de componentes
eletrônicos e placas de circuito impresso.
➢ Espumas: Os CFCs eram utilizados como agentes de expansão em espumas de
poliuretano, como as usadas em estofados, colchões, isolamento térmico e embalagens.
Sua capacidade de expandir e criar estruturas celulares em materiais os tornava valiosos
para a fabricação desses produtos.
No entanto, a descoberta dos efeitos prejudiciais dos CFCs na camada de ozônio levou à
adoção de medidas internacionais para restringir e eliminar seu uso. O Protocolo de Montreal,
assinado em 1987, estabeleceu a redução gradual e a proibição dos CFCs e de outras
substâncias que depletam a camada de ozônio.
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3. CAPÍTULO III: CONCLUSÃO
3.1.Conclusão
Os clorofluorcarbonetos (CFCs) foram amplamente utilizados durante décadas em
diversas aplicações industriais devido às suas propriedades químicas e físicas favoráveis. No
entanto, descobriu-se que essas substâncias causavam sérios danos à camada de ozônio,
levando à sua proibição e eliminação gradual por meio do Protocolo de Montreal.
A destruição da camada de ozônio pelo uso de CFCs teve efeitos significativos na saúde
humana, nos ecossistemas e no meio ambiente como um todo. A exposição excessiva à radiação
UV-B resultante da diminuição da camada de ozônio pode causar queimaduras solares,
envelhecimento prematuro da pele, supressão do sistema imunológico e aumentar o risco de
câncer de pele em seres humanos. Além disso, os efeitos negativos se estendem aos
ecossistemas terrestres e aquáticos, afetando plantas, animais e a biodiversidade como um todo.
No entanto, ainda é necessário permanecer vigilante para garantir a total eliminação dos
CFCs e manter a integridade da camada de ozônio. É essencial continuar a promover a
conscientização sobre os efeitos dos CFCs e a importância da adoção de práticas sustentáveis
e tecnologias alternativas. Além disso, a pesquisa científica contínua é fundamental para
monitorar os efeitos a longo prazo e desenvolver soluções ainda mais eficientes e seguras.
A história dos CFCs serve como um lembrete importante dos impactos negativos que
certas substâncias podem ter no meio ambiente e na saúde humana. Essa conscientização nos
lembra da necessidade contínua de proteger e preservar nosso planeta, adotando práticas
sustentáveis e promovendo ações globais para enfrentar os desafios ambientais.
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3.2.Referencia bibliográfica
Simpson, D., & Patel, P. (2020). Clorofluorocarbonetos. In D. Simpson & P. Patel (Eds.),
Enciclopédia de Química Ambiental (pp. 123-145). Editora XYZ.
Ravishankara, A. R., Daniel, J. S., & Portmann, R. W. (2009). Nitrous oxide (N2O): The
dominant ozone-depleting substance emitted in the 21st century. Science, 326(5949), 123-125.
Farman, J. C., Gardiner, B. G., & Shanklin, J. D. (1985). Large losses of total ozone in
Antarctica reveal seasonal ClOx/NOx interaction. Nature, 315(6016), 207-210.
World Health Organization (WHO). (2006). Global solar UV index: A practical guide.
World Health Organization.
United Nations Environment Programme (UNEP). (2018). The 2018 Assessment Report
of the Scientific Assessment Panel of the Montreal Protocol on Substances that Deplete the
Ozone Layer.
Montreal Protocol on Substances that Deplete the Ozone Layer. (1987). Retrieved from
https://ozone.unep.org/treaties/montreal-protocol-substances-deplete-ozone-layer
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