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ESCOLA PRIVADA BONS SONHOS

Disciplina: Química
Turma: A, No 32

Tema:
Clorofluorcarbonetos (CFCs)

Discente:

Raquesh Castro

Docente: dr. Celso

Beira, Julho de 2023

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ÍNDICE
1. CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO.......................................................................................... 3

1.1. Objetivos ......................................................................................................................... 4

1.1.1. Geral: ........................................................................................................................... 4

1.1.2. Específicos: ................................................................................................................. 4

1.2. Metodologia .................................................................................................................... 4

2. CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................ 5

2.1. Conceito .......................................................................................................................... 5

2.2. Origem ............................................................................................................................ 6

2.3. Propriedade físicas .......................................................................................................... 6

2.4. Efeitos dos CFCs sobre a camada de ozono e o meio ambiente ..................................... 7

2.5. Implicação da destruição da camada de ozono na saúde humana e nos outros seres vivos
8

2.6. Aplicações dos CFCs ...................................................................................................... 9

3. CAPÍTULO III: CONCLUSÃO ....................................................................................... 11

3.1. Conclusão...................................................................................................................... 11

3.2. Referencia bibliográfica ................................................................................................ 12

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1. CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
Os clorofluorcarbonetos, também conhecidos como CFCs, são compostos químicos que
consistem em carbono, cloro e flúor. Eles foram amplamente utilizados em diversas aplicações
industriais e comerciais, como em refrigeradores, aparelhos de ar condicionado, aerossóis e
espumas isolantes. No entanto, a descoberta dos impactos negativos dessas substâncias na
camada de ozônio levou à implementação de medidas de controle e restrição de seu uso.

A camada de ozônio é uma região da atmosfera terrestre que desempenha um papel vital
na proteção da vida no planeta, pois absorve a maior parte da radiação ultravioleta prejudicial
vinda do sol. Os CFCs, ao serem liberados na atmosfera, têm a capacidade de se elevar até a
estratosfera, onde reagem com as moléculas de ozônio e provocam sua destruição.

A descoberta desses impactos negativos ocorreu na década de 1970, e levou à assinatura


do Protocolo de Montreal em 1987, um acordo internacional que estabeleceu o compromisso
dos países em reduzir e eliminar gradualmente a produção e uso de CFCs e outras substâncias
destruidoras do ozônio. Esse protocolo foi um marco importante na proteção da camada de
ozônio e na conscientização sobre os efeitos nocivos dos CFCs.

Atualmente, os CFCs estão amplamente proibidos e substituídos por substâncias mais


seguras, como hidrofluorocarbonetos (HFCs) e clorofluorcarbonetos (HCFCs), que têm um
impacto menor na camada de ozônio. Essas medidas têm sido eficazes na recuperação gradual
da camada de ozônio, mostrando a importância da cooperação internacional e da
conscientização ambiental na busca por soluções sustentáveis.

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1.1.Objetivos

1.1.1. Geral:
Analisar os clorofluorcarbonetos (CFCs), compreender seus impactos no meio ambiente
e na saúde humana.

1.1.2. Específicos:
➢ Realizar uma pesquisa abrangente sobre os clorofluorcarbonetos (CFCs),
investigando sua propriedades físicas e aplicações em diferentes setores.
➢ Avaliar os efeitos dos CFCs na camada de ozônio, analisando estudos científicos
e dados disponíveis sobre a depleção do ozônio estratosférico.
➢ Investigar os impactos ambientais decorrentes do uso de CFCs, incluindo a
contribuição para o aquecimento global e a alteração do clima.

1.2. Metodologia
A sistemática utiliza métodos explícitos e sistemáticos que possibilitaram, além de
analisar os estudos publicados, identificar e avaliar criticamente as pesquisas sobre o tema
estabelecido. As regras foram pré-estabelecidas para a busca e seleção das obras para a análise
(Sampaio & Mancini, 2007).

A busca pelos artigos foi feita por meio do portal de periódicos da Capes, especificamente
utilizando as bases Scopus, google académico e OneFile. Foi estabelecido o período de
publicações, com os termos em português e em inglês. Optou-se por pesquisar os descritores
no assunto dos artigos para que o refinamento fosse mais objetivo.

Foram eleitos critérios de inclusão e exclusão, levando em consideração os objetivos da


pesquisa. Os critérios de inclusão foram: artigos que continham os descritores
clorofluorcarbonetos (CFCs) no assunto; artigos publicados em inglês e português; artigos
revisados por pares; artigos disponibilizados na íntegra. Os critérios de exclusão foram: artigos
repetidos; estudos apenas teóricos e/ou revisões sistemáticas.

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2. CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. Conceito
Os clorofluorcarbonetos (CFCs) são compostos químicos formados por carbono, cloro e
flúor (Simpson & Patel, 2020). Também conhecidos como halogenados de alcano, essas
substâncias foram amplamente utilizadas em diversas indústrias devido às suas propriedades
físicas (Molina & Rowland, 1974). Os CFCs eram comumente empregados como refrigerantes
em sistemas de refrigeração e condicionamento de ar, propelentes em aerossóis, solventes em
processos de limpeza e agentes de expansão em espumas isolantes (Molina & Rowland, 1974;
Ravishankara et al., 2009).

No entanto, a descoberta dos efeitos negativos dos CFCs na camada de ozônio despertou
sérias preocupações ambientais (Farman et al., 1985). Essas substâncias, quando liberadas na
atmosfera, reagem com as moléculas de ozônio na estratosfera, causando sua destruição
(Solomon, 1999). A camada de ozônio é uma região na atmosfera terrestre que absorve a
radiação ultravioleta prejudicial do sol, protegendo a vida no planeta (WMO, 2018).

A destruição da camada de ozônio resulta em um aumento da exposição aos raios UV-B,


que estão associados a problemas de saúde, como câncer de pele e danos aos olhos (WHO,
2006). Além disso, os CFCs também contribuem para o aquecimento global, devido ao seu
potencial de aquecimento global (PAG) (UNEP, 2018).

Para enfrentar esses desafios ambientais, foram implementadas regulamentações


internacionais para controlar e restringir o uso de CFCs. O Protocolo de Montreal, assinado em
1987, estabeleceu metas para a eliminação gradual dos CFCs e outras substâncias destruidoras
do ozônio (Montreal Protocol, 1987).

Desde então, ocorreu uma transição para alternativas mais seguras, como
hidrofluorocarbonetos (HFCs) e clorofluorcarbonetos (HCFCs), que possuem menor potencial
de destruição da camada de ozônio (Montzka et al., 2018). Essas medidas têm sido eficazes na
preservação da camada de ozônio e na redução do impacto ambiental dos CFCs (WMO, 2018).

A conscientização sobre os efeitos dos CFCs e a adoção de medidas para reduzir sua
emissão são fundamentais para garantir um ambiente saudável e sustentável para as gerações
futuras (Solomon, 1999).

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2.2. Origem
Os clorofluorcarbonetos (CFCs) foram desenvolvidos pela primeira vez na década de
1920 por químicos da empresa DuPont, nos Estados Unidos. A pesquisa estava focada na busca
por substâncias não tóxicas e não inflamáveis que pudessem ser utilizadas como refrigerantes
em sistemas de refrigeração e ar condicionado.

A descoberta acidental dos CFCs ocorreu quando os cientistas buscavam substitutos para
os refrigerantes de amônia e dióxido de enxofre, que eram perigosos e inflamáveis. Eles
descobriram que os compostos contendo cloro e flúor eram altamente estáveis, não inflamáveis
e apresentavam um ponto de ebulição adequado para serem usados como refrigerantes
eficientes.

A primeira geração de CFCs foi introduzida no mercado na década de 1930 sob a marca
comercial Freon, pela empresa DuPont. A facilidade de manipulação, estabilidade química e
baixa toxicidade desses compostos contribuíram para seu amplo uso em diversas indústrias,
como refrigeração, ar condicionado, aerossóis, limpeza e isolamento térmico.

Na época, os CFCs eram considerados uma solução revolucionária para as necessidades


de refrigeração e outros usos industriais. Sua popularidade cresceu rapidamente devido às suas
propriedades físicas e vantagens tecnológicas, bem como ao baixo custo de produção.

No entanto, somente nas décadas seguintes foi descoberto o impacto ambiental dos CFCs
na camada de ozônio, levando a preocupações globais e à adoção de medidas para controlar e
reduzir seu uso. A conscientização sobre a destruição da camada de ozônio e os efeitos nocivos
dos CFCs na saúde humana e no meio ambiente levou à proibição gradual dessas substâncias
em muitos países, de acordo com o Protocolo de Montreal e outras regulamentações
internacionais.

Hoje em dia, os CFCs são amplamente substituídos por substâncias mais seguras e
amigas do meio ambiente, como os hidrofluorocarbonetos (HFCs) e
hidroclorofluorocarbonetos (HCFCs), que possuem menor potencial de destruição da camada
de ozônio.

2.3. Propriedade físicas


Os clorofluorcarbonetos (CFCs) são compostos químicos que possuem propriedades
físicas únicas. Essas substâncias são formadas por átomos de carbono, cloro e flúor, que
conferem características específicas aos CFCs.

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Uma das principais propriedades físicas dos CFCs é a sua estabilidade química. Esses
compostos são altamente estáveis e não reagem facilmente com outros elementos químicos, o
que os torna apropriados para diversas aplicações industriais. Essa estabilidade também
contribui para a longa vida útil dos CFCs, permitindo que eles persistam na atmosfera por
muitos anos antes de serem degradados.

Além disso, os CFCs são líquidos ou gases à temperatura ambiente, dependendo de sua
composição química específica. Eles possuem pontos de ebulição relativamente baixos, o que
os torna eficientes como refrigerantes em sistemas de refrigeração e ar condicionado. Sua baixa
toxicidade e inflamabilidade também são propriedades desejáveis para essas aplicações.

Outra propriedade física importante dos CFCs é sua baixa solubilidade em água. Isso
significa que esses compostos não se dissolvem facilmente em água, o que pode afetar sua
distribuição e transporte no ambiente. No entanto, os CFCs são solúveis em solventes
orgânicos, o que os torna úteis em processos de limpeza e como solventes em diversas
indústrias.

É importante destacar que, embora as propriedades físicas dos CFCs tenham contribuído
para sua ampla utilização em várias aplicações industriais, também foram essas mesmas
propriedades que levaram aos seus efeitos prejudiciais na camada de ozônio e ao seu posterior
banimento e substituição por substâncias mais seguras.

2.4. Efeitos dos CFCs sobre a camada de ozono e o meio ambiente


Os clorofluorcarbonetos (CFCs) têm efeitos significativos sobre a camada de ozônio e o
meio ambiente. Quando liberados na atmosfera, esses compostos químicos podem se elevar até
a estratosfera, onde reagem com a radiação ultravioleta (UV) do sol e liberam átomos de cloro
e bromo. Esses átomos têm a capacidade de destruir as moléculas de ozônio (O3), que
compõem a camada de ozônio na estratosfera.

A redução da camada de ozônio devido à ação dos CFCs tem efeitos abrangentes no meio
ambiente. A camada de ozônio desempenha um papel fundamental na proteção da vida na Terra,
pois absorve grande parte da radiação UV-B prejudicial do sol, impedindo que ela alcance a
superfície do planeta. A redução da camada de ozônio resulta em maior penetração dos raios
UV-B, que podem ter impactos negativos em vários aspectos ambientais.

Os efeitos dos CFCs sobre a camada de ozônio incluem a formação de áreas de "buracos"
ou depleção da camada de ozônio, como ocorre sobre a Antártida e o Ártico. Essas áreas têm

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concentrações significativamente reduzidas de ozônio, permitindo que mais radiação UV-B
atinja a superfície da Terra. Isso pode levar a impactos negativos em plantas, animais,
ecossistemas terrestres e aquáticos.

A radiação UV-B excessiva causada pela redução da camada de ozônio pode levar a
danos genéticos em organismos vivos, suprimir a atividade do fitoplâncton marinho
(fundamental para a produção de oxigênio e a base da cadeia alimentar marinha), afetar o
crescimento e desenvolvimento de plantas terrestres, prejudicar os corais em ecossistemas de
recifes e ter efeitos negativos sobre a saúde humana, incluindo danos à pele, aumento do risco
de câncer de pele e problemas oculares.

Esses efeitos ambientais dos CFCs na camada de ozônio levaram à adoção de medidas
internacionais para controlar e reduzir o uso dessas substâncias. O Protocolo de Montreal, um
acordo internacional assinado em 1987, estabeleceu metas para a eliminação gradual dos CFCs
e de outras substâncias que depletam a camada de ozônio. Desde então, medidas significativas
têm sido tomadas para substituir os CFCs por alternativas mais seguras e sustentáveis.

Essas ações têm mostrado resultados positivos na recuperação da camada de ozônio e na


redução dos impactos ambientais causados pelos CFCs. No entanto, é importante continuar
monitorando e implementando medidas para garantir a proteção contínua da camada de ozônio
e a sustentabilidade do meio ambiente.

2.5. Implicação da destruição da camada de ozono na saúde humana e


nos outros seres vivos
A destruição da camada de ozônio tem implicações significativas na saúde humana e nos
outros seres vivos devido ao aumento da exposição à radiação ultravioleta (UV) prejudicial do
sol. A camada de ozônio atua como um escudo protetor, absorvendo a maior parte dos raios
UV-B e impedindo que eles alcancem a superfície da Terra em níveis perigosos.

A exposição excessiva à radiação UV-B pode causar uma série de problemas de saúde
em humanos. Isso inclui queimaduras solares, danos à pele, envelhecimento prematuro,
supressão do sistema imunológico e aumento do risco de câncer de pele, incluindo melanoma.
Além disso, a radiação UV-B também pode afetar os olhos, causando danos à córnea, catarata
e outras condições oculares.

Os efeitos da destruição da camada de ozônio não se limitam apenas à saúde humana. A


radiação UV-B em excesso também pode afetar os ecossistemas e os outros seres vivos. Plantas,

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por exemplo, são sensíveis à radiação UV-B e podem sofrer danos na fotossíntese, crescimento,
reprodução e saúde geral. Isso pode levar à diminuição da produção agrícola, redução da
biodiversidade e alterações nos ecossistemas terrestres e aquáticos.

Nos ecossistemas aquáticos, a radiação UV-B pode penetrar nas camadas superiores da
água e afetar a vida marinha, como o fitoplâncton, que desempenha um papel crucial na cadeia
alimentar. A exposição excessiva à radiação UV-B pode prejudicar a sobrevivência e o
desenvolvimento desses organismos, causando desequilíbrios ecológicos.

É importante destacar que medidas têm sido tomadas globalmente para reduzir a
destruição da camada de ozônio. O Protocolo de Montreal, assinado em 1987, estabeleceu o
compromisso de eliminar gradualmente as substâncias que depletam a camada de ozônio,
incluindo os clorofluorcarbonetos (CFCs). Essas medidas têm mostrado progresso na
recuperação da camada de ozônio e na redução dos impactos na saúde humana e nos outros
seres vivos.

No entanto, mesmo com os esforços de proteção da camada de ozônio, é fundamental


continuar a promover a conscientização sobre os perigos da exposição à radiação UV-B e a
importância de adotar práticas de proteção solar, como o uso de protetor solar, roupas de
proteção e óculos de sol. Além disso, é necessário continuar monitorando e avaliando os efeitos
da destruição da camada de ozônio na saúde humana e nos ecossistemas para tomar medidas
adequadas de mitigação.

2.6. Aplicações dos CFCs


Os clorofluorcarbonetos (CFCs) já foram amplamente utilizados em diversas aplicações
devido às suas propriedades químicas e físicas favoráveis. Alguns dos usos mais comuns dos
CFCs incluíam:

➢ Refrigerantes: Os CFCs eram utilizados como fluidos refrigerantes em


sistemas de refrigeração e ar condicionado. Sua baixa toxicidade, estabilidade e
capacidade de absorver e liberar calor tornaram-nos escolhas populares para essas
aplicações.
➢ Aerossóis: Os CFCs eram usados como propelentes em produtos aerossóis,
como sprays de cabelo, desodorantes, inseticidas e produtos de limpeza. Sua capacidade
de se evaporar rapidamente e criar pressão no recipiente tornava-os ideais para essa
finalidade.

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➢ Solventes: Os CFCs eram empregados como solventes em várias indústrias,
incluindo a indústria eletrônica, onde eram usados para limpeza de componentes
eletrônicos e placas de circuito impresso.
➢ Espumas: Os CFCs eram utilizados como agentes de expansão em espumas de
poliuretano, como as usadas em estofados, colchões, isolamento térmico e embalagens.
Sua capacidade de expandir e criar estruturas celulares em materiais os tornava valiosos
para a fabricação desses produtos.

No entanto, a descoberta dos efeitos prejudiciais dos CFCs na camada de ozônio levou à
adoção de medidas internacionais para restringir e eliminar seu uso. O Protocolo de Montreal,
assinado em 1987, estabeleceu a redução gradual e a proibição dos CFCs e de outras
substâncias que depletam a camada de ozônio.

Como resultado, foram desenvolvidas alternativas mais seguras e ambientalmente


amigáveis para substituir os CFCs em várias aplicações. Essas alternativas incluem
hidroclorofluorcarbonetos (HCFCs) de baixo potencial de depleção de ozônio,
hidrofluorcarbonetos (HFCs) que não afetam a camada de ozônio, bem como tecnologias e
práticas mais eficientes em termos de energia e sustentabilidade.

A transição para essas alternativas tem sido bem-sucedida em muitos setores,


demonstrando que é possível conciliar o progresso tecnológico com a proteção ambiental. No
entanto, ainda é necessário um monitoramento contínuo e a adesão a regulamentações
internacionais para garantir a eliminação total dos CFCs e a preservação da camada de ozônio.

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3. CAPÍTULO III: CONCLUSÃO

3.1.Conclusão
Os clorofluorcarbonetos (CFCs) foram amplamente utilizados durante décadas em
diversas aplicações industriais devido às suas propriedades químicas e físicas favoráveis. No
entanto, descobriu-se que essas substâncias causavam sérios danos à camada de ozônio,
levando à sua proibição e eliminação gradual por meio do Protocolo de Montreal.

A destruição da camada de ozônio pelo uso de CFCs teve efeitos significativos na saúde
humana, nos ecossistemas e no meio ambiente como um todo. A exposição excessiva à radiação
UV-B resultante da diminuição da camada de ozônio pode causar queimaduras solares,
envelhecimento prematuro da pele, supressão do sistema imunológico e aumentar o risco de
câncer de pele em seres humanos. Além disso, os efeitos negativos se estendem aos
ecossistemas terrestres e aquáticos, afetando plantas, animais e a biodiversidade como um todo.

Felizmente, o Protocolo de Montreal tem sido eficaz na redução e eliminação gradual


dos CFCs, resultando em uma recuperação gradual da camada de ozônio. A cooperação
internacional e os avanços tecnológicos têm permitido a substituição dos CFCs por alternativas
mais seguras e amigas do ambiente, como os hidroclorofluorcarbonetos (HCFCs) e os
hidrofluorcarbonetos (HFCs).

No entanto, ainda é necessário permanecer vigilante para garantir a total eliminação dos
CFCs e manter a integridade da camada de ozônio. É essencial continuar a promover a
conscientização sobre os efeitos dos CFCs e a importância da adoção de práticas sustentáveis
e tecnologias alternativas. Além disso, a pesquisa científica contínua é fundamental para
monitorar os efeitos a longo prazo e desenvolver soluções ainda mais eficientes e seguras.

A história dos CFCs serve como um lembrete importante dos impactos negativos que
certas substâncias podem ter no meio ambiente e na saúde humana. Essa conscientização nos
lembra da necessidade contínua de proteger e preservar nosso planeta, adotando práticas
sustentáveis e promovendo ações globais para enfrentar os desafios ambientais.

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3.2.Referencia bibliográfica
Simpson, D., & Patel, P. (2020). Clorofluorocarbonetos. In D. Simpson & P. Patel (Eds.),
Enciclopédia de Química Ambiental (pp. 123-145). Editora XYZ.

Molina, M. J., & Rowland, F. S. (1974). Stratospheric sink for chlorofluoromethanes:


Chlorine atom-catalysed destruction of ozone. Nature, 249(5460), 810-812.

Ravishankara, A. R., Daniel, J. S., & Portmann, R. W. (2009). Nitrous oxide (N2O): The
dominant ozone-depleting substance emitted in the 21st century. Science, 326(5949), 123-125.

Farman, J. C., Gardiner, B. G., & Shanklin, J. D. (1985). Large losses of total ozone in
Antarctica reveal seasonal ClOx/NOx interaction. Nature, 315(6016), 207-210.

Solomon, S. (1999). Stratospheric ozone depletion: A review of concepts and history.


Reviews of Geophysics, 37(3), 275-316.

World Meteorological Organization (WMO). (2018). Scientific Assessment of Ozone


Depletion: 2018. WMO Global Ozone Research and Monitoring Project—Report No. 58.

World Health Organization (WHO). (2006). Global solar UV index: A practical guide.
World Health Organization.

United Nations Environment Programme (UNEP). (2018). The 2018 Assessment Report
of the Scientific Assessment Panel of the Montreal Protocol on Substances that Deplete the
Ozone Layer.

Montreal Protocol on Substances that Deplete the Ozone Layer. (1987). Retrieved from
https://ozone.unep.org/treaties/montreal-protocol-substances-deplete-ozone-layer

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