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Índice
1. Introdução ............................................................................................................................... 2
Conclusão ................................................................................................................................. 13
1. Introdução
A possibilidade de existência da vida dos seres vivos, em todas as espécies está directamente
ligado a confortabilidade que o meio ambiente tem oferecido, no entanto o ser humano,
mesmo possuindo conhecimento dessa verdade, tem -se manifestado como o protagonista
primordial de ações que comprometem o saudável estado ambiental através de diversas
actividades por ele praticados como Desmatamento, Poluição da água Degradação do solo e
Geração de resíduos, pese embora é ele que vive reclamando das consequências.
Essas ações humanas que referenciamos contribuem significamente na existência de
problemas ambientais, queira a nível mundial quer se trate de Moçambique em particular. As
consequências das mesmas deves enquanto são irreparáveis, embora existam outras que têm
solução.
O presente trabalho tem como tema “Aquecimento global e degradação da camada de ozonoˮ
cujo seu desenvolvimento, sem sombra de dúvida, constitui uma extrema relevância tendo em
vista estamos ultimamente enfrentando muitos problemas ambientais, a título de exemplo são
ciclones que tirou a alegria de muitas famílias moçambicanas.
Neste trabalho, desenvolver-se-ão os seguintes pontos específicos:
Indicar de que forma a radiação solar é absorvida e refletida pela atmosfera
Explicar em que consiste o efeito de estufa
Explicar deforma simples em que consiste o "buraco de ozono
Referir formas de minimizar este problema
Metodologia de pesquisa
Este trabalho, quando a metodologia obedece a seguinte sequência: quanto a finalidade é uma
pesquisa básica, quanto ao objectivo é uma pesquisa descritiva, em termos de abordagem
dialético-hipotético e quanto ao procedimento é bibliográfico, ou seja, resumidamente
podemos afirmar é uma pesquisa básica, descritiva, dialético-hipotético e bibliográfico.
Estruturalmente o trabalho apresenta a seguinte estrutura: Introdução, Desenvolvimento,
Considerações finais e Referências Bibliográficas.
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https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.preparaenem.com%2Fquimica%2Fcom
posicao-
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2.1.2. Camada de ozono
A camada de ozono é uma camada gasosa localizada na estratosfera, uma das camadas da
atmosfera, que é composta pelo gás ozônio, o qual pode ser degradado pela ação de
substâncias como os CFCs.
2.1.2.1. Estrutura da Atmosfera
A atmosfera, em critérios atmosféricos, estruturalmente apresenta: Termosfera, Mesosfera
Estratosfera e Troposfera.
De acordo com Brito, silva e Crispim (2019) A descrição das camadas atmosféricas está
fortemente baseada em Robert W. Christopherson na sua publicação Geossistemas uma
introdução à geografia física, publicada no Brasil em 2012. Tendo a composição química
como critério, a atmosfera é dividida em duas partes a heterosfera e a homosfera.
A homosfera é a parte em contato com o solo e vai até 80 km de altitude. A densidade nesta
camada muda drasticamente por causa do efeito da gravidade. A exceção está na camada de
ozônio em torno de 25 km de altitude média e as variações do vapor d’água. O ar na
homosfera é composto grande parte de nitrogênio que se encontra praticamente inalterado
desde a formação da primeira atmosfera do planeta. O oxigênio que é derivado da fotossíntese
é essencial para a manutenção da vida. O oxigênio reage facilmente com muitos elementos
formando várias tipos de compostos. Dióxido de carbono e o monóxido de enxofre estão
entre os mais comuns. E por último o argónio, na qual representa menos de 1% da homosfera.
Ele completamente inerte, mas muito importante para a manutenção da temperatura global.
A heterosfera inicia a cerca de 80 km e se estende até a exosfera, ou seja, o limite com o
espaço sideral. Ela é composta de cerca de 0,001% da massa da atmosfera. Como esta camada
é muito rarefeita, os gases que nela ocorrem não se misturam, mas ficam separados pelo seu
peso atômico. Hidrogênio e hélio ficam na camada superior por serem mais leves, e oxigênio
e nitrogênio permanecem na camada inferior por serem mais pesados.
Tendo a temperatura como critério de composição da atmosfera, existem quatro zonas termais
bem segmentadas. São elas: troposfera, estratosfera, mesosfera e termosfera.
Troposfera é a camada inicial, em contato com a superfície do planeta até a altitude de 18
km. É onde ocorre a interação com a biosfera, a hidrosfera e a litosfera. É a principal região
de atividades meteorológicas, onde atuam os processos climáticos de interesse da Geografia.
É composta de 90% da massa total da atmosfera e a maior parte do vapor d’água, nuvens,
poluição, material particulado estão presentes aqui. A temperatura média diminui até a
marca de -57° C com a chegada da tropopausa, camada de transição com a estratosfera.
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O sol fornece 99, 97% da energia que é utilizada para vários fins do sistema Terra-atmosfera, a
cada minuto irradia cerca de de energia, a qual a Terra intercepta apenas
calorias. Embora isso represente somente meio milionésimo da energia solar total
emitida para o espaço, calcula-se que seja 30 mil vezes maior que o consumo total anual d
energia do mundo. A energia que se propaga radiante a partir de Sol leva 91/3 minutos para
percorrer cerca de 150 milhões de quilómetros, a distância entre a Terra e do Sol. Embora a a
radiação solar se propague através do espaço sem perda de energia, a intensidade da radiação
diminui inversamente ao quadrado das distâncias do Sol. A quantidade de energia solar
recebida, por unidade de área, por uma superfície, que forme ângulos rectos com raios do Sol
no topo da atmosfera, é de aproximadamente duas calorias por cm2 por minutos ou dois
langleys por minutos. Isso é chamado de constante solar, por tal quantidade é relativamente
contante […] (Ayoade, 1996)
Sem sombra dúvida, a quantidade energética da radiação solar que atravessa a atmosfera tem seus
valores alterados, conforme suas propriedades físico-químicas, atribuindo-lhe a qualidade de
semitransparente à radiação. A atmosfera interage com 50% da energia que entra no Sistema
Superfície Atmosfera.
Na óptica de Mendosa e Danni-Oliveira (como citado em Brito, Silva & Crispim 2019), O
Sol, que possui uma temperatura de 6.000 K irradia preferencialmente na faixa do ultravioleta
ao infravermelho próximo e a Terra, com temperatura de 288 k irradia preferencialmente no
infravermelho distante. Uma vez emitida por um corpo, a radiação pode ser refletida,
absorvida ou transmitida por outro corpo qualquer, de acordo com suas propriedades físicas
expressa pelo albedo.
A maior parte da energia radiante do sol está concentrada nas partes visível e próximo do
visível do espectro. A luz visível corresponde a ~43% do total irradiado, 49% estão no
infravermelho próximo e 7% no ultravioleta
Radiação pode ser Radiação solar direta (Rd), Radiação solar Difusa (RDif): e Radiação
solar Global (Rglo)
Radiação solar direta (Rd): Fração da radiação solar que atravessa a atmosfera (sem interagir)
e atinge a superfície;
Radiação solar Difusa (RDif): Fração da radiação solar que atravessa a atmosfera
sendo difundida pelos constituintes atmosféricos (altera a direção)
Radiação solar Global (Rglo): é a somatória da Radiação solar direta mais a difusa (Rglo=
Rd + RDif);
Radiação solar Refletida (Rref): é a fração da radiação solar global que é refletida pela
superfície (depende da cor da superfície);
O ozônio troposférico, o vapor de água e o CO2 são os constituintes mais importantes na
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“As nuvens do céu agem como o vidro da estufa e fazem com que a temperatura na
parte baixa da atmosfera aumente. Sem as mesmas nuvens o calor escapa, diminuindo
a temperatura. Por isso, durante o inverno, as noites estreladas são mais frias, pois a
superfície perde calor pela falta das nuvens. A atmosfera é praticamente transparente
às radiações solares de ondas curtas, mas absorve as radiações infravermelhas emitidas
pela superfície terrestre. Os principais absorventes desta energia na atmosfera são o
vapor d’água, o ozônio troposférico, o dióxido de carbono e as nuvens. Somente cerca
de 6% do infravermelho irradiado pela superfície escapa para o espaço. O resto é
absorvido pela atmosfera e re-irradiado pela mesma. Ainda de acordo com a autora, o
efeito estufa é fundamental para a manutenção da vida na Terra. Mede-se este efeito
com a comparação entre a temperatura na superfície e a temperatura irradiada. “A
temperatura média global da Terra é hoje de +15ºC mas a temperatura efetiva de
radiação é hoje de -18ºC”. (p. 185).
O efeito-estufa da atmosfera causa um aquecimento de cerca de 33ºC”.
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Este fenómeno vem ocorrendo desde a formação do Planeta, quando causas naturais elevavam
a concentração de CO2 e esta por sua vez elevava a temperatura. Sobretudo, atualmente, com
a evolução dos objetos de técnica, utilizados pela sociedade para a transformação do espaço,
nota-se uma mudança mais rápida do local de concentração de certos elementos.
Dióxido de Carbono (CO2) Combustão de combustíveis fósseis: petróleo, gás natural, carvão,
desflorestação (libertam CO2 quando queimadas ou cortadas).
Clorofluorcarbono
Clorofluorcarbono (CFC) São usados em sprays, motores de aviões, plásticos e solventes
utilizados na indústria electrônica. Responsável pela destruição da camada de ozono. Também
é responsável por cerca de 10% do efeito estufa. Ele pode durar de 50 a 1700 anos.
Metano
O Metano (CH4) Produzido por campos de arroz, pelo gado e pelas lixeiras. É responsável
por cerca de 19 % do efeito estufa. É responsável por cerca de 6% do efeito estufa.
Ozono (O3) É originado através da poluição dos solos provocada pelas fábricas, refinarias de
petróleo e veículos automóveis
de 1979 a 1994, os níveis de ozônio caíram na época inverno/ primavera com o dobro da
rapidez do que no verão/ outono. No hemisfério sul há menos variação sazonal, no entanto,
enormes variações sazonais na destruição do ozônio foram registradas sobre a Antártida. A
destruição vária com a altitude. Medidas tomadas entre 1979 e 1991 sugerem que não há
destruição significativa em nenhuma latitude em altitudes entre 25 e 30 km.
6. O “buraco no ozônio”
O “buraco no ozônio” antártico Embora a destruição de ozônio geralmente cresça dos trópicos
para latitudes médias, uma destruição de ozônio muito maior foi detetada sobre a Antártida
durante os meses de setembro e outubro. Este fenômeno é chamado “buraco de ozônio”.
Durante dois meses na primavera do hemisfério sul o total de ozônio é reduzido em até 60%
sobre a maior parte da Antártida. A existência do buraco de ozônio se tornou de conhecimento
público em 1985 - um evento que teve um papel importante em acelerar o acordo
internacional, o Protocolo de Montreal, para proteger a camada de ozônio.
O buraco de ozônio se origina de uma combinação de fatores especiais encontrados apenas
sobre a Antártida.
Dentre os poluentes da camada de ozono podem-se citar os naturais, como o metano,
produzido pela digestão dos animais, e os industrializados, como brometo de metia,
tetracloreto de metila, mas os principais são os clorofluorcarbonos, chamados de CFC’s.
(MMA, 2015)
A morte de microrganismos (MO), afetando a flora, que muitas vezes necessitam desses MO
para sua sobrevivência reflete como dano indireto existe e constitui um por exemplo. Se
houver uma diminuição de MO no sistema, haverá diminuição da flora, consequentemente
afetando a fauna e a cadeia alimentar que participa (Kirchhoff, 1988).
7. Formas para minimizar a destruição de Ozono
Uma das formas para minimizar a destruição de Ozono é a eliminação das substâncias
destruidoras de ozônio.
Existem muitas alternativas para as várias aplicações de SDO, envolvendo tanto substitutos
químicos quando tecnologias alternativas. Nos usos de SDO existentes, a conversão,
recuperação, reciclagem e prevenção de vazamentos são ações importantes para a redução das
emissões a curto prazo. Em refrigeração e condicionamento de ar, a principal alternativa é
usar um refrigerante não CFC, tais como hidrocarbonetos ou amônia. Os HCFCs estão sendo
usados em algumas aplicações, mas apenas como “substâncias de transição”, uma vez que
deverão ser finalmente eliminados devido ao seu potencial de destruição de ozônio. Alguns
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Conclusão
Depois de uma longa investigação em torno deste tema, aquecimento global e degradação da
camada de ozono, chegamos a conclusão o homem é o protagonista da deste fenómeno, visto
que muitas formas de destruição da camada de ozono se deve a sua actividade de
sobrevivência da vida. Um exemplo muito apalpável seria a desmatamento que surge,
principalmente, em função na exploração de madeira.
É um fenómeno extremamente angustiante ao homem embora seja ela sujeito dessas ações
pois defesa e conservação desta grande camada é uma preocupação de vários cidadãos,
instituições e países.
Sobretudo, é preciso uma disciplinaridade para que haja uma solução nestes problemas
ambientais, não só o aquecimento global como também outros que inquietam a
confortabilidade da vida humana e dos outros seres habitantes da terra cumprindos com
alguns pontos de conservação de meio ambiente, pois se esse meio ambiente que temos for
completamente destruído não teremos vida.
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Referências bibliográficas
Ayoade, J. O. (1996). Introdução à climatologia para os trópicos 4ª ed, Bertrand Brasil, Rio de
Janeiro, Brasil
Brito, É G., & Crispim, M. V. ( 2019). Climatologia 1ª ed. Ceará, Brasil: EdUECE, Brasil.
Kirchhoff. J. W.V. (1988.). Geoquímica da média e baixa atmosfera: Impactos ambientais por
deterioração da camada de ozônio.Geochimica Brasiliensis, São José dos Campos, Brasil.
MMA. Consulta pública: consulta pública etapa 2 do programa brasileiro de eliminação dos
hcfcs - pbh. 2015. Disponível em: . Acesso em: 06 set. 2015
Salgado-Labouriau, M.L. (1994). História ecológica da Terra. São Paulo: Edgard Blacher.