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Universidade Católica de Angola

Instituto de recursos minerais ambiente e território


Engenharia do Ambiente e Território

A Química no Efeito Estufa


Integrantes do grupo
1. Aricelma Lima Dos Santos
2. Helena Tavares
3. Marília Bondo Camueje
4. Winnie Andrea Santana Quiambi
O que é uma estufa?
Nos países de inverno rigoroso, os cultivadores de legumes e plantas
ornamentais constroem estruturas recobertas por painéis de vidro
transparente, alguns dos quais podem ser abertos de forma controlada
na parte superior da estrutura. Durante os períodos de baixas
temperaturas, a luz e o calor do sol penetram no interior e aquecem o
ar, as plantas e as estruturas de suporte. Essa energia fica aprisionada e
a temperatura da estufa é regulada pela abertura adequada de alguns
dos painéis móveis de vidro, o que permite a saída do ar aquecido.
Portanto, as chamadas estufas funcionam basicamente evitando que a
circulação do ar resfrie o ambiente.
Sol, atmosfera e superfície
terrestres: uma interação vital
O planeta Terra apresenta certas características
que o tornam único no Sistema Solar. A atmosfera
terrestre,por sua composição e estrutura, interage
simultaneamente com a radiação solar e a
superfície terrestre
A Terra: uma grande estufa
O planeta irradia para o espaço uma quantidade de
energia igual à que absorve do sol. Essa irradiação
ocorre sob a forma de radiação eletromagnética na faixa
do infravermelho, principalmente entre 4 mm e cerca de
100 mm (Figura 1), com uma distribuição espectral, por
sua vez, próxima daquela de um corpo negro a -18 °C,
uma temperatura muito mais baixa que a temperatura
média da Terra, cerca de 15 °C. Essa diferença de 33 °C
é causada pelo famoso efeito estufa, sem o qual muito
provavelmente não haveria vida como a conhecemos.
A Terra funciona, portanto, como um irradiador de
infravermelho que iria todo para o espaço, não fosse a
presença na atmosfera de alguns gases que absorvem
grande parte dessa radiação e, conseqüentemente,
aquecem-na.
Como funciona a estufa da
Terra
A retenção do calor e consequentemente
aquecimento do ambiente é resultado de um
bloqueio físico, que impede o escape do ar
quente. Na grande estufa que é a Terra, o
mecanismo é bem mais complexo. A
atmosfera terrestre é uma mistura de gases,
com predominância de nitrogênio (78 por
cento) e oxigênio (21 por cento), gases que
não absorvem radiação infravermelha.
Gases de efeito estufa >>
Dióxido de carbono
O dióxido de carbono tem sido apontado
como o grande vilão da exacerbação do
efeito estufa, já que sua presença na
atmosfera decorre, em grande parte, de
atividades humanas.
Metano
Este hidrocarboneto, o gás-estufa mais importante
depois do CO2, pode advir de processos naturais ou
antrópicos. Geralmente tem origem em depósitos ou
em processos de extração e utilização de combustíveis
fósseis ou na decomposição anaeróbica de substâncias
orgânicas, principalmente celulose.
Óxido nitroso
A taxa atual de incorporação de N2O à atmosfera é de
cerca de cinco milhões de toneladas por ano. O teor de
N2O na atmosfera tende a aumentar significativamente,
porque seu tempo de residência na atmosfera situa-se
entre 120 e 175 anos. Esse gás absorve infravermelho
significativamente em duas regiões localizadas ao redor
de 4 mm e 7 mm
Ozônio
Esse gás também absorve a radiação infravermelha
refletida pela superfície terrestre, embora seu papel
principal esteja relacionado com sua presença na
ozonosfera, bloqueando parte da radiação ultravioleta
do sol. Sua absorção numa faixa em torno de 9 mm
(Figura 2) diminui a transparência da ‘janela’
atmosférica à radiação infravermelha existente entre
7 mm e 13 mm.
Clorofluorcarbonetos
Os clorofluorcarbonetos são compostos formados por moléculas do tipo
metano ou etano, em que os átomos de hidrogênio foram substituídos pelos
átomos de cloro e fluor. São os princípais responsáveis pelo
depauparamento da camada de ozônio e os mais comuns são os de fórmula
CCl3F2, CCl2F2, CClF2CClF2 e CClF2CF3, e são potentes gases do efeito
estufa, podendo ter um impacto de dez mil moléculas de CO2. São
produzidos principalmente para uso em compressores para refrigeração
doméstica e para expansão de polímeros.
Hidrofluorcarbonetos
Diferentes dos CFCs somente pelo facto de um ou mais átomos
de cloro ou fluor serem substituídos por átomos de hidrogênio,
estes por sua vez minimizam o seu potencial de destruição da
camada de ozônio, porém, também são potentes gases-estufa,
podendo ter impacto de cerca de 3400 moléculas de CO2. Um
dos HCFCs mais usados actualmente em refrigerantes no lugar
dos CFCs é o de fórmula CH2FCF3 .

Hexafluoreto de enxofre
De fórmula química SF6, é um gás que possui um potencial-
estufa de cerca de 25mil vezes do CO2, é um gás inerte e não
tóxico usado como isolante em instalações eléctricas como
geradores de alta tensão, disjuntores de alta capacidade em
subestações blindadas, transformadores e cabos subterrâneos de
alta tensão.
A ESTUFA COMEÇA A FICAR MUITO
QUENTE
O aumento dos níveis de emissão do CO2 e de outros gases-estufa
podem levar a um maior bloqueio da radiação infravermelha e
consequentemente pode levar ao aquecimento da atmosfera e aumento
da temperatuda da superfície terrestre, o que tem chamado a atenção
dos cientistas voltados ao estudo do clima, pois, isso pode levar a
modificações tais como: elevação dos níveis dos mares, alterações
climáticas, aumento da biomassa terrestre e aquâtica, modificações
profundas na vegetação, aumento da incidência de doenças e
ploriferação de insectos nocivos ou vetores de doenças.
COMO EVITAR A CATÁSTROFE?

Além do alerta das organizações ambientais, há a preocupação dos


orgãos intergovernamentais como as Nações Únidas e a
Organização Meteorológica Mundial, pois o destino da
humanidade está em jogo. Em Dezembro de 1997 foi acordado o
protocolo de Kioto, que visa reduzir a emissão total antrópica de
gases-estufa em pelo menos 5 por cento abaixo dos níveis de 1990
no período de 2008 a 2012, mas de modo diferenciado país a país,
apesar de existirem também agentes naturais que
imprevisivelmente podem causar mudanças no clima. O
cumprimento pelos diferentes países das medidas previstas é
fundamental para minimizar previsíveis mudanças no clima .
Química
Forense:

A Utilização Da Química Na
Pesquisa De Vestígios De Crime
Química forense
Segundo Zanzuela ( 1995) denominou-se química forense .
Química forense : É o ramo da química que se ocupa na investigação
forense no campo da química especializada , a fim de de atender aspectos
de interesse judiciário.
Disparos de arma de fogo
A utilização de armas de fogo em episódio de crime , são produzidos
vestígio de disparo os quais são expelidos pela expansão gasosa
oriundo da combustação da carga explosiva no cartuchos que
compõe a munição da arma.
O fluxo gasoso carrega em sua exposição gases Oriundo da
combustação ( CO2 e SO2 ) bem com uma ampla gama de composto
inorgânico tais como: Nitrito , Nitrato , Cátions de metais como um
chumbo.

ANALISE QUÍMICA DE CHUMBO : Consiste na coleta prévia de


amostra das mãos do suspeito.
Se apresenta um espelhamento de pontos de coloração avermelhada
indica que é positivo para o disparo.
Este exame é conhecida como RESIDUOGRÁFICO.
A identificação de adulterações em
veículos

Os veículos envolvidos em casos de roubo (automóveis, motocicletas,


caminhões, etc). Apresentam de modo vulgar duas opções de destino:
1- Desmanche ilegal e subsequente comercialização de peças
2-Remarcação de seus sinais de identificação (placas, números de
chassi, de motor, etc). Para a utilização dos mesmos como clones.
Considerando-se as numerações de chassi, o motor apresentam-se
gravadas para a maioria dos modelos em baixo relevo nas superfícies
metálicas dos automóveis.
O processo de gravação dos caracteres originais dos veículos,
produzindo ainda na via de montagem, produz uma compactação
diferenciada na região da estrutura cristalina abaixo e adjacente aos
referidos caracteres
Neste caso, a identificação da presença de sinais de adulteração pode ser
feita realizando-se um ataque químico na referida superfície metálica
utilizando agentes reveladores apropriados. Um reagente empregado de
maneira extensa no estudo de revelações de numerações em chassi
constitui-se de uma solução aquosa alcalina, Ferrocianeto de Potássio,
nessas condições, a aplicação da solução dita a superfície metálica
adulteração possibilita a revelação da numeração original previamente
removida.
A explicação para o contraste visual observado consiste na diferença de
reatividade dos sítios da referida superfície metálica, observada uma maior
velocidade de reação (no caso, precipitação de ferrocianeto de ferro |||, ou
azul de Prússia) na região da numeração original removida.
A identificação de adulterações em veículos

Por se tratar de um exame destrutivo, em decorrência do processo


de corrosão empregado na referida superfície, as revelações de
caracteres originais presentes nas superfícies metálicas estudadas
apresentam-se visíveis por um intervalo de tempo limitado,
devendo ser prontamente fotografadas.
Considerações Finais
Conforme se pode observar no presente trabalho, as reações químicas
constituem importantes ferramentas utilizadas no campo das ciências
forenses, na elucidação de crimes. Em decorrência dos exames
reportados constituírem reações colorimétricas e de fácil
reprodutividade, bem como de fácil preparo das soluções dos reagentes
empregados, tais exames podem culminar em possíveis actividades do
laboratório de química junto dos alunos de nível médio.
Para a realização dos exames metalográficos de revelação de caracteres,
pode-se utilizar como peça de exame a superfície de lâminas, de facas
de cozinha, as quais frequentemente apresentam inscrições em baixo
relevo referentes à marca e ao fabricante. Tais superfícies podem ser
previamente os exames metalográficos descritos neste trabalho.

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