Você está na página 1de 7

Lista 1 – Controle e Tratamento de Resíduos

Franciele Souto da Rocha

11911EQU009

• Nitrogênio (N2) – está presente na atmosfera em cerca de 78% do volume total.


• Oxigênio (O2) - É o segundo gás mais abundante na atmosfera, com uma
concentração de cerca de 21% do volume total.
• Há também a presença de gases traço aqueles que estão presentes na atmosfera
em uma concentração muito baixa, geralmente menor que 1% como o argônio,
dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) entre outros

• Reações e produtos:

Ocorre a combustão, sendo esta a queima de combustíveis fosseis, como o carvão, gas
natural produzindo dióxido de carbono, óxidos de nitrogênio, dióxido de enxofre e outros
poluentes
Há também a oxidação em que o oxigênio na atmosfera pode oxidar gases como o dióxido
de enxofre produzindo acido sulfúrico

Também podemos citar as reações biogênicas em que a atividade biológica pode liberar
gases como metano e monóxido de carbono na atmosfera

• Efeitos:
Alguns efeitos que podem ser citados, incluem:

Aquecimento global: Gases como dióxido de carbono, metano e óxido nitroso estão
aumentando na atmosfera, o que causa o aquecimento global e mudanças climáticas.
Poluição do ar: Poluentes atmosféricos, como dióxido de enxofre, óxidos de nitrogênio e
material particulado, podem prejudicar a saúde humana e o meio ambiente.
Chuva ácida: A presença de ácido sulfúrico e outros ácidos na atmosfera pode causar a
chuva ácida, que pode danificar plantas, animais e edifícios.

Redução da camada de ozônio: A presença de compostos químicos, como os


clorofluorcarbonos (CFCs), pode levar à destruição da camada de ozônio, que protege a
Terra da radiação ultravioleta do sol.
• Chuva ácida e efeito estufa:
Quando o vapor de água presente na atmosfera entra em contato com o dióxido de
enxofre, ocorre uma reação que resulta na formação de ácido sulfúrico (H2SO4). Da
mesma forma, a presença de óxidos de nitrogênio leva à formação de ácido nítrico (HNO3).
Quando a chuva cai, as gotas absorvem esses ácidos, o que as torna altamente ácidas.
Como consequencias temos a destruição da cobertura vegetal, a corrosão de metais e
materiais com que são feitos monumentos e obras de arte, expostas ao ar livre.

Já o efeito estufa é causado pelo aumento da concentração de gases de efeito estufa na


atmosfera, como o dióxido de carbono, metano e óxido nitroso. Esses gases retêm parte da
energia solar na atmosfera, impedindo que ela escape de volta para o espaço, o que causa o
aquecimento global e as mudanças climáticas. Embora a chuva ácida e o efeito estufa
sejam dois fenômenos diferentes, ambos são causados pela emissão de poluentes
atmosféricos, como dióxido de enxofre e dióxido de carbono. Por isso, a redução dessas
emissões é importante para minimizar os efeitos nocivos da chuva ácida e do aquecimento
global

• Efeito tóxico a flora

Entre os efeitos tóxicos mais comuns na flora estão a diminuição na taxa de fotossíntese, o
desenvolvimento de anomalias morfológicas, a redução na produção de frutos e sementes,
e até mesmo a morte das plantas.

A poluição do ar, por exemplo, pode liberar óxidos de nitrogênio e dióxido de enxofre que
se dissolvem na água da chuva e se depositam no solo, tornando ácido e prejudicando o
desenvolvimento das raízes das plantas. Além disso, a exposição a metais pesados, como
mercúrio, chumbo e cádmio, também pode ter efeitos tóxicos na flora, afetando sua
capacidade de absorver nutrientes do solo e causando danos nas estruturas celulares

• Inversão térmica
A inversão térmica é um fenômeno atmosférico que ocorre quando uma camada de ar
quente fica presa acima de uma camada de ar frio próximo à superfície da Terra. A
inversão térmica também pode afetar o clima local, uma vez que a camada de ar quente
presa acima da camada fria atua como um isolante térmico, impedindo que o calor seja
dissipado e levando a temperaturas mais altas do que o normal em altitudes mais elevadas

• Problemas respiratórios

Poluentes como dióxido de enxofre, óxidos de nitrogênio, ozônio e material particulado


podem causar problemas respiratórios como tosse, falta de ar, chiado no peito e aperto no
peito. A exposição prolongada pode agravar condições como asma e até causar novas
doenças respiratórias, como bronquite e pneumonia.

O controle da poluição atmosférica é feito por meio do monitoramento realizado por


agências de controle e empresas privadas, mantendo as emissões dentro dos limites
permitidos. Medidas preventivas incluem rodízio de carros, troca de matrizes energéticas
e construção de grandes chaminés.

Existem medidas diretas e indiretas para controlar a emissão de poluentes. As medidas


corretivas visam atender aos padrões legais e usam equipamentos de controle nas saídas
das fontes geradoras para retirar parte dos contaminantes presentes. Já as medidas
preventivas visam eliminar, reduzir ou diluir a geração de poluentes, analisando o
processo e escolhendo a melhor tecnologia para o controle das emissões. Na escolha do
equipamento correto para o controle de emissão gasosa, é preciso considerar aspectos
técnicos, como o tipo e natureza dos poluentes, a vazão da fonte, a eficiência desejada, as
condições locais e a forma desejada para apresentação e destinação do poluente coletado.

Letra A) I e IV

Porque as afirmativas II e III estão incorretas. O separador ciclônico é mais eficiente para
partículas maiores, acima de 5 micrometros e a absorção física não é uma técnica
adequada para controle de gases, mas sim a absorção química.

Os outros equipamentos mencionados têm outras funções, como o filtro de manga para
material particulado, o ciclone para separação de partículas e o precipitador eletrostático
para partículas carregadas eletricamente.

O processo de absorção é muito parecido com os lavadores. Que servem para o controle de
particulados. O gás a ser absorvido tem que ser muito solúvel ou reativo no líquido
absorvente. É importante considerar a escolha do liquido absorvente, para que não seja
muito volátil, mito corrosivo, tenha baixa viscosidade, toxicidade e que seja barato e
disponível no mercado. Porem, existem limitações e condições que podem dificultar a
aplicaçãod esse processo, como por exemplo:

a solubilidade do poluente, a área superficial liquida disponível, tempo disponível para o


processo, também deve-se analisar a temperatura e pressão, pois são fatores que afetam a
solubilidade do poluente

A adsorção é uma técnica muito importante no controle da poluição atmosférica, É


baseado na transferência de massa de uma fase gasosa para um sólido microporoso. Os
adsoverdores podem ser usados para baixas e altas concentrações e há muitos fatores que
influenciam a retenção do adsorvato como o vapor da agua, temperatura, pressão,
velocidade do fluco gasoso, concentração, ponto de ebulição, porosidade etc. Já para o
adsorvente deve-se considerar a extensão do leito, quantidade de área disponível,
polaridade, espaçamento entre os poros, os principais adsorventes utilizados são: carvão
ativado, alumina ativada, polímeros sintéticos, sílica gel.
Além disso, os adsorvedores possuem alta eficiência na remoção de poulentes gasosos,
capacidade para tratar uma ampla variedade de poluentes, como compostos voláteis e
operar em baixas temperaturas e pressões utilizando baixo consumo de energia e custo
operacional.

Podemos citar diversas situações em que esse processo é aplicado, como por exemplo em
sistemas de ventilação comerciais e veículos automotores, também podendo ser utilizado
em vazamentos quimicos e estações de tratamento de ar.

Existem diversas etapas de controle que podem ser utilizadas em uma unidade geradora
de poluentes atmosféricos, sendo algumas delas:

Avaliação da fonte geradora de poluentes, implementação de medidas preventivas,


utilização de equipamentos de controle de emissões(filtros de manga, precipitadores
eletrostáticos, absorvedores, entre outros.) e também o monitoramento da qualidade do ar

Um exemplo seria em uma indústria química que emite gases poluentes. Primeiramente,
seria realizada uma avaliação detalhada das emissões identificando a composição dos
gases e a quantidade emitida. Depois seriam implementadas medidas preventivas, como a
substituição de matrizes energéticas e a otimização do processo produtivo para reduzir as
emissões. Seriam instalados equipamentos de controle de emissões, como um absorvedor,
para reduzir a concentração dos poluentes emitidos e seria realizado o monitoramento da
qualidade do ar em torno da indústria para garantir que as emissões estejam dentro dos
padrões permitidos

A queima de carvão a altas temperaturas como no caso proposto, poderia gerar emissão
de poluentes atmosféricos como dióxido de enxofre (SO2), óxidos de nitrogênio e
partículas sólidas. Para controlar essas emissões, é possível adotar o uso de filtros de
manga, pois são equipamentos que retem as partículas sólidas presentes nos gases
emitidos pela queima do carvão. As partículas ficam retidas nos filtros, enquanto os gases
limpos são liberados para a atmosfera.

Também poderia ser feito uma recuperação de subprodutos, o SO2 gerado poderia ser
capturado e utilizado na produção de acido sulfúrico, gerando um subproduto de valor
comercial

A DQO é a demanda química de oxigênio e a DBO é a demanda biologica de oxigênio e são


parâmetros utilizados para medir a quantidade de matéria orgânica presente em um
efluente.

A DBO mede a quantidade de oxigênio consumido por microorganismos aeróbicos na


decomposição da matéria orgânica do efluente durante um determinado período de
tempo. Geralmente, é medida ao longo de 5 dias (DBO5), sendo expressa em mg/L. A DQO
é um parâmetro que mede a quantidade de oxigênio consumido na oxidação química da
matéria orgânica presente no efluente. A DQO é mais rápida e menos seletiva que a DBO.
A principal vantagem da medida da DQO em relação à DBO é que a DQO é mais rápida e
mais precisa, já que é menos afetada por fatores como temperatura, tipo de
microorganismo e presença de compostos tóxicos. Ou seja, a DQO é capaz de fornecer uma
avaliação mais precisa da quantidade de matéria orgânica presente em um efluente em um
período de tempo mais curto.

A sequência de operações que pode ser usada para tratar uma corrente gasosa com
partículas de diferentes dimensões, corrosiva, em elevada temperatura e presença de SO2
é a seguinte:
1 Pré-tratamento para remoção de partículas maiores que 100 μm;

2 Lavagem ácida para remoção de SO2 e partículas menores que 5 μm;

3 Lavagem alcalina para neutralização do ácido residual da lavagem ácida;


4 Filtração e absorção

Isso porque é preciso remover primeiro as partículas grossas antes de aplicar os processos
químicos para remoção dos poluentes gasosos. A lavagem ácida é aplicada antes da
lavagem alcalina porque a presença de ácido residual pode causar corrosão nos
equipamentos e tubulações. A filtração é aplicada depois da lavagem alcalina para evitar a
corrosão nos equipamentos. A absorção química é aplicada por último para remover os
poluentes gasosos que podem contribuir para a formação de chuvas ácidas e outros
problemas ambientais.

Biodegradáveis

Cor, odor, temperatura e turbidez

A diminuição do oxigênio dissolvido na água pode perturbar o equilíbrio dos ecossistemas


aquáticos, afetando sua capacidade de recuperação. Isso pode alterar a composição da
comunidade biológica, a ciclagem de nutrientes, a capacidade de autodepuração e
processos físicos e químicos na água. Para recuperar um ecossistema aquático afetado, é
necessário restaurar a disponibilidade de oxigênio e outras condições ambientais
adequadas para a comunidade biológica.

Você também pode gostar