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ENGENHARIA DO

MEIO AMBIENTE

Profa. Maria Alejandra Liendo


alejandra.liendo@unipampa.edu.br
POLUIÇÃO DO AR

POLUENTES ATMOSFÉRICOS

Associada ao
– lançamento ou a presença de substâncias na
atmosfera,
– em concentrações variadas,
– que desencadeiam processos de interferência na
manutenção da biosfera;
POLUIÇÃO DO AR
POLUENTES ATMOSFÉRICOS
• 1273 o Rei Eduardo da Inglaterra proibiu o
uso de carvão com alto teor de enxofre;
– na seqüência, o Rei Henrique III permi u o seu
uso, porém es pulou taxas máximas de uso;
• 1950, no México (Poza Rica) 32 pessoas
morreram e mais de 300 foram internadas
com problemas respiratórios provocados por
inversão térmica
POLUIÇÃO DO AR
POLUENTES ATMOSFÉRICOS
• 1952
– na cidade de Bauru-SP, 9 pessoas morreram e
150 foram internadas por problemas respiratórios
provocados por alergia ao pó da semente de
mamona usada na fabricação de óleo;
– na capital inglesa cerca de 4 mil pessoas
morreram devido a poluição atmosférica;
POLUIÇÃO DO AR
POLUENTES ATMOSFÉRICOS
• 1982 pesquisa : anidrido sulfuroso provocou
as malformações congênitas em recém
nascidos da cidade de Cubatão-SP.
• 1984, Bhopal, India: 40 Ton. de gases letais
(me l isocianato) vazaram de uma fábrica de
agrotóxicos onde ~ 5 mil pessoas mortas e
150 mil com problemas de doenças crônicas
resultante do vazamento.
POLUIÇÃO DO AR
PRINCIPAIS POLUENTES ATMOSFÉRICOS:
• Pode-se dizer que existe poluição do ar quando ele
contém uma ou mais substâncias químicas em
concentrações suficientes para causar danos em
– seres humanos,
– animais,
– vegetais
– materiais.
• Os poluentes atmosferiocos são classificados em
– primários
– secundários.
POLUIÇÃO DO AR
PRINCIPAIS POLUENTES ATMOSFÉRICOS:
Classificação
• Os primários são aqueles lançados diretamente no
ar. Ex.: dióxido de enxofre (SO2), os óxidos de
nitrogênio (NOx), monóxido de carbono (CO) e
poeira.
• Os secundários se formam na atmosfera, por meio
de reações em determinadas condições sicas.
– Ex.: SO3 (formado pelo SO2 e O2 no ar) reage com o
vapor d’água para produzir o ácido sulfúrico (H2SO4) –
chuva ácida.
POLUIÇÃO DO AR
PRINCIPAIS POLUENTES ATMOSFÉRICOS:
Fontes principais, efeitos e meios de controle
(Miller, 1985):

– Monóxido de Carbono (CO)


• Fontes: incêndios florestais; combustão incompleta de
combus veis fósseis; fumaça de cigarro.
• Efeitos: doenças.
• Métodos de Controle: modificar veículos; diminuir a
prá ca do fumo.
POLUIÇÃO DO AR
PRINCIPAIS POLUENTES ATMOSFÉRICOS:
• Fontes principais, efeitos e meios de controle
– Dióxido de Carbono (CO2)
• Fontes: queima de combus veis fósseis.
• Efeitos: pode causar o efeito estufa.
• Métodos de Controle: restringir a queima de
combus veis fósseis; reflorestamento.
POLUIÇÃO DO AR
PRINCIPAIS POLUENTES ATMOSFÉRICOS:
• Fontes principais, efeitos e meios de controle
– Metais
• Fontes: mineração; processos industriais; queima de
carvão; escapamento de veículos.
• Efeitos: doenças .
• Medidas de Controle: remoção destas substâncias do
escapamento dos veículos; proibir ou controlar o seu
emprego.
POLUIÇÃO DO AR
PRINCIPAIS POLUENTES ATMOSFÉRICOS:
• Fontes principais, efeitos e meios de controle
– HF (gás fluorídrico)
• Fontes: refinarias de petróleo; gravação em vidros;
produção do alumínio e fer lizantes.
• Efeitos: doenças.
• Medidas de Controle: maior controle de processos
industriais.
POLUIÇÃO DO AR
PRINCIPAIS POLUENTES ATMOSFÉRICOS:
• Fontes principais, efeitos e meios de controle
– Amônia (NH3)
• Fontes: indústrias químicas; fer lizantes; estábulos.
• Efeitos: doenças.
• Medidas de Controle: maior controle de processos
industriais.
POLUIÇÃO DO AR
PRINCIPAIS POLUENTES ATMOSFÉRICOS:
• Fontes principais, efeitos e meios de controle
– Gás Sul drico (H2S)
• Fontes: indústrias químicas; refinarias de petróleo;
decomposição natural anaeróbia; tratamento de
esgoto.
• Efeitos: odor desagradável; doenças.
• Medidas de Controle: maior controle de processos
industriais.
POLUIÇÃO DO AR
PRINCIPAIS POLUENTES ATMOSFÉRICOS:
• Fontes principais, efeitos e meios de controle
– Ácido Sulfúrico (H2SO4)
• Fontes: reação do SO3 com vapor d’água na atmosfera;
indústria química.
• Efeitos: doenças; chuva ácida.
• Medidas de Controle: maior controle de processos
industriais.
POLUIÇÃO DO AR
PRINCIPAIS POLUENTES ATMOSFÉRICOS:
• Fontes principais, efeitos e meios de controle
– Ácido Nítrico (HNO3)
• Fontes: reação do NO2 com vapor d’água na atmosfera;
indústria química.
• Efeitos: doenças; chuva ácida.
• Medidas de Controle: maior controle de processos
industriais.
POLUIÇÃO DO AR
PRINCIPAIS POLUENTES ATMOSFÉRICOS:
• Fontes principais, efeitos e meios de controle
– Pes cidas e Herbicidas
• Fontes: agricultura; reflorestamento; controle de
insetos.
• Efeitos: doenças em animais e homem.
• Medidas de Controle: redução do uso; subs tuição de
controle dos insetos por métodos biológicos e
ecológicos.
POLUIÇÃO DO AR
PRINCIPAIS POLUENTES ATMOSFÉRICOS:
• Fontes principais, efeitos e meios de controle
– Substâncias Radioa vas
• Fontes: fontes naturais; mineração do urânio;
processamento nuclear; geração de eletricidade em
usinas nucleares; testes de bombas nucleares; etc.
• Efeitos: doenças ao homem e vegetais.
• Medidas de Controle: eliminar ou reduzir o uso de
usinas nucleares e testes atômicos.
POLUIÇÃO DO AR
PRINCIPAIS POLUENTES ATMOSFÉRICOS:
• Fontes principais, efeitos e meios de controle
– Material par culado
• Poeiras: par culas sólidas com a cons tuição química do
material de origem.
• Fumos: par culas sólidas com a cons tuição química diferente
do material de origem.
• Fumaça: par culas sólidas formadas pela combustão de
matéria orgânica. O diâmetro < 0,5 μm.
• Névoa: par culas líquidas ob das por processos mecânicos.
Ex: spray
• Neblina: par culas líquidas ob das por condensação de
vapores.
POLUIÇÃO DO AR
EM DIFERENTES ESCALAS ESPACIAIS
• Poluição Global :
– Efeito Estufa
– Destruição da Camada de Ozônio
– Chuva Ácida
• Poluição Local :
– Smog Industrial
– Smog Fotoquímico
– Inversão térmica.
Aquecimento global da terra (Efeito Estufa)

Atmosfera Camada de gases


Os raios solares  aquecem super cie terrestre e parte
desse calor
• se perde no espaço.
• é absorvida pela atmosfera  mantém a super cie
terrestre aquecida ( do contrario ~ -270ᵒC)

efeito estufa um processo natural.


 habilidade dos gases atmosféricos
em absorver energia radiante da terra.
Aquecimento global da terra

CO2, CH4, N2O, HFCs (hidrofluorcarbonetos),


SF6(hexafluoreto de enxofre) , PFCs (perfluorcarbonetos)
Aquecimento global da terra

• Revolução industrial
• Rápido aumento dos níveis de CO2 atmosféricos
• Níveis de CO2 flutuaram entre 180 e 300 ppm
• Em 1950, foram emi dos 6,4 bilhões de toneladas de
metros cúbicos de CO2 e o nível de CO2 no ambiente era de
306 ppm.
•Em 1975
• as emissões triplicaram para cerca de 18 bilhões de metro
cúbicos e os níveis de CO2 passaram para quase 330 ppm
•2018?
Aquecimento global da terra

Evolução segundo a Annual Greenhouse Gas Index (AGGI) da concentração de gases (GEE) na atmosfera

h p://www.esrl.noaa.gov/gmd/aggi/
Aquecimento global da terra

•O calor  Aumenta a probabilidade de queimadas.


•Cobertura de gelo da região do Ár co no verão diminui ao
ritmo constante de 8% ao ano há três décadas.
•Em certas áreas litorâneas há avanço de 100 metros na
maré alta.
•ONU es ma que o nível das águas   1 metro até o fim
deste século.
• No Brasil, com apenas 1ºC 32% de área para cul vo do
café.
Aquecimento global da terra

Potencial rela vo de aquecimento dos gases:


CO2= 1
CH4= 21
N2O = 310
HFCs (hidrofluorcarbonetos) = 140 a 11.700
SF6(hexafluoreto de enxofre) = 23.900
PFCs (perfluorcarbonetos) = 6.500 a 9.200
Esgotamento do ozônio estratosférico (Destruição da Camada de Ozônio)
Camada de ozônio chamada de escudo natural da terra filtra raios
ultravioletas.
Redução substancial na quan dade de ozônio perigo para a vida
na terra.

Regiões da atmosfera:

h p://www.cdcc.sc.usp.br/ciencia/ar gos/art_25/tropo.html
Esgotamento do ozônio estratosférico
Gás Volume
Nitrogênio (N2) 780.840 ppmv (78,084%)
Oxigênio (O2) 209.460 ppmv (20,946%)
Argônio (Ar) 9.340 ppmv (0,9340%)
Dióxido de carbono (CO2) 390 ppmv (0,0390%)2
Neônio (Ne) 18,18 ppmv (0,001818%)
Hélio (He) 5,24 ppmv (0,000524%)
Metano (CH4) 1,79 ppmv (0,000179%)3
Componentes da atmosfera
Criptônio (Kr) 1,14 ppmv (0,000114%)
Hidrogênio (H2) 0,55 ppmv (0,000055%)
Gasosos de Origem Natural
Óxido nitroso (N2O) 0,3 ppmv (0,00003%)
•Óxidos de Nitrogênio: Descarga Elétrica
Monóxido de carbono (CO) 0,1 ppmv (0,00001%)
durante Tempestades
Xenônio (Xe) 0,09 ppmv (9x10−6%)
• Dióxido de Enxofre, Fluoreto de
Ozônio (O3) 0,0 a 0,07 ppmv (0% a 7x10−6%)
Dióxido de nitrogênio (NO2) 0,02 ppmv (2x10−6%)
Hidrogênio e Cloreto de Hidrogênio:
Iodo (I) 0,01 ppmv (10−6%)
Erupções Vulcânicas.
Amônio (NH3) traços
•Sulfeto de Hidrogênio: Gás Natural
Ácido, Vulcões, Metabolismo de Bactérias

Par culas (Sólidas ou Líquidas):


• Materiais do Solo, da Vegetação e do Mar: transportados pelo vento
• Poeiras Meteóricas
• Esporos de bactérias e pólen
Esgotamento do ozônio estratosférico

Comprimentos e absorção de ondas


eletromagné cas UV

•UVA: Nem O3 nem outro cons tuinte


absorve significa vamente na sua faixa
(315-400nm), menos prejudicial

•UVB: O3 absorve mas não totalmente


de 280 -315 nm

•UVC: O3 (auxiliado por O2 ) filtra toda


luz UV na faixa de 100- 280 nm

Fonte :
h p://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2011/06/
1116.jpg
• Na estratosfera
• a concentração de moléculas O2 é rela vamente grande e a
• concentração de átomos é muito pequena
•  colisão
Esgotamento do ozônio
O + O2estratosférico
→ O3 + calor

O ozônio absorve com eficiência ondas eletromagné cas UV de


comprimentos de onda menores que 320 nm, induzereação de
dissociação.
 assim a absorção de um fóton UVC ou UVB tem como resultado
a decomposição da molécula destruição do ozônio.

O3 + fóton UV (λ < 320 nm) → O2* + O*

O tempo de vida médio de uma molécula de ozônio a uma al tude de


30 km é de cerca de 30 min
3. Esgotamento do ozônio estratosférico

CRIAÇÃO E DESTRUIÇÃO DO OZÔNIO


(NÃO-CATALÍTICA)
3. Esgotamento do ozônio estratosférico
Em atmosferas não poluídas, o
mecanismo mais importante para
esse processo é aquele catalisado
pelos radicais OH- e HOO-, ambos
reagindo com ozônio em uma
seqüência composta por duas
etapas:
OH- + O3 → HOO- + O2
HOO- + O3 → OH- + 2O2

As reações de destruição catalí ca do ozônio mais importantes


envolvendo halogênios seguem o Mecanismo II:
• sendo X cloro ou bromo atômicos e X` um radical hidroxila.
POLUIÇÃO DO AR
EM DIFERENTES ESCALAS ESPACIAIS
• Poluição Global :
– Efeito Estufa
– Destruição da Camada de Ozônio
– Chuva Ácida
• Poluição Local :
– Smog Industrial
– Smog Fotoquímico
– Inversão térmica.
POLUIÇÃO DO AR
EM DIFERENTES ESCALAS ESPACIAIS
• Chuva Ácida
– Gases: SOx, NOx HCl , HF contribuem para a formação de chuvas
ácidas.
– Resultado da dissolução de CO2 atmosférico, a água da chuva
torna-se moderadamente ácida, com pH inferior a 5,65
CO2(g) ↔ CO2 (s)
CO2 (s) + H2O ↔ H2CO3
H2CO3 ↔ H+ + HCO3

– Diminuição do pH das águas superficiais e subterrâneas


– danos a vegetação,
– impacto sobre o solo
– corrosão de materiais.
POLUIÇÃO DO AR
EM DIFERENTES ESCALAS ESPACIAIS
• Poluição Global :
– Efeito Estufa
– Destruição da Camada de Ozônio
– Chuva Ácida
• Poluição Local :
– Smog Industrial
– Smog Fotoquímico
– Inversão térmica.
POLUIÇÃO DO AR
EM DIFERENTES ESCALAS ESPACIAIS
• Poluição Local :
– Smog Industrial
• Típico de regiões frias e úmidas.
• Ocorre exatamente no inverno.
• Um fenômeno meteorológico que agrava o smog
industrial é a inversão térmica.
• Este po de smog predomina em regiões industriais
e/ou em regiões onde é intensa a queima de óleo para
aquecimento domés co e/ou para geração de energia
elétrica (usinas termoelétricas).
POLUIÇÃO DO AR
EM DIFERENTES ESCALAS ESPACIAIS
• Poluição Local :
– Smog Industrial
• Os principais componentes são o dióxido de enxofre
(SO2) e o material par culado (MP).
• Exemplos de cidades sujeitas a esse smog: Londres,
Chicago.
• Uma caracterís ca deste po de smog é a sua cor cinza
(névoa que recobre as cidades).
POLUIÇÃO DO AR
EM DIFERENTES ESCALAS ESPACIAIS
– Smog Industrial
POLUIÇÃO DO AR
EM DIFERENTES ESCALAS ESPACIAIS
• Poluição Local :
– Smog Fotoquímico
• Típico de cidades ensolaradas, quentes e de
clima seco.
• Os picos ocorrem em dias quentes, com muito
sol.
• Principal agente poluidor: veículos que lançam
óxidos de nitrogênio, monóxido de carbono e
hidrocarbonetos.
POLUIÇÃO DO AR
EM DIFERENTES ESCALAS ESPACIAIS
• Poluição Local :
– Smog Fotoquímico
• Esses gases sofrem uma série de reações na
atmosfera, por efeito da radiação solar, gerando
novos poluentes. A caracterís ca principal do
smog fotoquímico é a sua cor
avermelhada/marrom; seu pico de
concentração ocorre por volta das 10/12 horas
da manhã.
POLUIÇÃO DO AR
EM DIFERENTES ESCALAS ESPACIAIS
– Smog Fotoquímico
POLUIÇÃO DO AR
EM DIFERENTES ESCALAS ESPACIAIS
– Smog Fotoquímico
POLUIÇÃO DO AR
EM DIFERENTES ESCALAS ESPACIAIS
• Inversão térmica
POLUIÇÃO DO AR
EM DIFERENTES ESCALAS ESPACIAIS
• Inversão térmica
– Condição atmosférica na qual uma camada de ar
frio é aprisionada por uma camada de ar quente,
de modo que a primeira não possa se elevar.
– As inversões espalham horizontalmente o ar
poluído de modo que as substâncias
contaminantes não podem se dispersar.
POLUIÇÃO DO AR
EM DIFERENTES ESCALAS ESPACIAIS
• Inversão térmica
– Quando há inversão térmica, o ar frio(mais denso)
fica aprisionado próximo ao solo, pressionado
por uma camada de ar quente (mais leve).
– A falta de vento e de umidade também impede a
dispersão do ar. Assim, os poluentes emi dos por
veículos e indústrias vão se acumulando entre
cerca de um e três quilômetros acima da
super cie
POLUIÇÃO DO AR
EM DIFERENTES ESCALAS ESPACIAIS
• Inversão térmica
– Ela acontece quando a umidade do ar está baixa e
o céu pra camente sem nuvens nem vento.
– É mais comum durante o inverno no Sul, Sudeste
e Centro-Oeste do Brasil.
– No Nordeste ocorre, pra camente, o ano todo.
POLUIÇÃO DO AR

Noções de controle da poluição do ar


POLUIÇÃO DO AR

Noções de controle da poluição do ar


POLUIÇÃO DO AR

METEOROLOGIA E DISPERSÃO DE POLUENTES NA


ATMOSFERA

• O perfil térmico da atmosfera tem relação


direta com a capacidade de dispersão de
poluentes por mistura ver cal.
POLUIÇÃO DO AR

METEOROLOGIA E DISPERSÃO DE POLUENTES NA


ATMOSFERA

h p://www.iap.pr.gov.br/arquivos/File/
EIA_RIMA/USINA_TERMOELETRICA_KCC/
Estudo_de_Dispersao_Atmosferica_KCC_2210
2009.pdf;
POLUIÇÃO DO AR

METEOROLOGIA E DISPERSÃO DE POLUENTES NA


ATMOSFERA

• O decréscimo da temperatura com a al tude


(sem troca de calor) é chamado de gradiente
ver cal de temperatura adiabá co seco.
– ΔT/Δz = 0,6º/ 100 m (para pressão de 1 bar e 10oC)
• gradiente de temperatura adiabá co
saturada. ΔT/Δz = 1º/ 100 m
POLUIÇÃO DO AR

METEOROLOGIA E DISPERSÃO DE POLUENTES NA


ATMOSFERA

• Quando a temperatura da atmosfera diminui


mais rápido que a adiabá ca, a atmosfera é
dita superadiabá ca.
• Do ponto de vista de poluição do ar, esta
condição é desejada por dispersar
rapidamente os poluentes na atmosfera.
POLUIÇÃO DO AR

METEOROLOGIA E DISPERSÃO DE POLUENTES NA


ATMOSFERA
Temperatura da
h p://www.iap.pr.gov.br/arquivos/File/
atmosfera diminui
maisEIA_RIMA/USINA_TERMOELETRICA_KCC/
rápido que a
Estudo_de_Dispersao_Atmosferica_KCC_2210
adiabá ca atmosfera:
2009.pdf;
condição
superadiabá ca
Instável, permite
dispersão
POLUIÇÃO DO AR

METEOROLOGIA E DISPERSÃO DE POLUENTES NA


ATMOSFERA

Temperatura da
h p://www.iap.pr.gov.br/arquivos/File/
atmosfera diminui mais
EIA_RIMA/USINA_TERMOELETRICA_KCC/
lentamente o que a
Estudo_de_Dispersao_Atmosferica_KCC_2210
adiabá ca atmosfera:
2009.pdf;
condição
subadiaba ca,
estável, dificulta
dispersão.
POLUIÇÃO DO AR

METEOROLOGIA E DISPERSÃO DE POLUENTES NA


ATMOSFERA
POLUIÇÃO DO AR

METEOROLOGIA E DISPERSÃO DE POLUENTES NA


ATMOSFERA
serpenteante

superadiabá ca

Atmosfera instável;
Ventos fracos;
Pode ter altas concentrações de poluentes:
40% > cônicos Dias picos de verão
(ensolarado).
POLUIÇÃO DO AR

METEOROLOGIA E DISPERSÃO DE POLUENTES NA


ATMOSFERA

subadiaba ca
em forma de cone

Condições atmosféricas semelhantes às que dão origem a plumas


serpenteantes, entretanto, mais moderadas;
Dias ensolarados, entretanto nublados (dias de tempestade de verão,
comuns na primavera ou outono - presença de nuvens;
Perfeitamente visíveis ao cair da tarde quando a atmosfera é quase
neutra;
Ventos com intensidade média.
POLUIÇÃO DO AR

METEOROLOGIA E DISPERSÃO DE POLUENTES NA


ATMOSFERA tubular

Grande estabilidade atmosférica;


Ausência de efeitos mecânicos;
Típicos da caída da tarde, noite e amanhecer.
POLUIÇÃO DO AR

METEOROLOGIA E DISPERSÃO DE POLUENTES NA


ATMOSFERA an fumegante

A pluma possui energia suficiente para atravessar a capa de


inversão.
A parte inferior da pluma fica aprisionada na parte superior
da inversão e a superior segue difundindo-se;
Melhor caso de dispersão de plumas (chaminés da ordem de
200 metros);
Típico do entardecer
POLUIÇÃO DO AR

METEOROLOGIA E DISPERSÃO DE POLUENTES NA


ATMOSFERA fumegante

•Ocorre quando a pluma fica aprisionada em uma capa de


inversão na qual esta capa se rompe pela parte inferior,
deixando livre a pluma;
•Elevados teores de poluentes (perigoso);
•Típico das primeiras horas após a saída do sol, que provoca
instabilidade junto ao solo (após uma noite com inversão ou
grande estabilidade).
POLUIÇÃO DO AR

METEOROLOGIA E DISPERSÃO DE POLUENTES NA


ATMOSFERA

condição neutra

•A pluma fica presa em uma inversão


térmica.
•A atmosfera é estável e não muita
dispersão dos poluentes.
POLUIÇÃO DO AR

METEOROLOGIA E DISPERSÃO DE POLUENTES NA


ATMOSFERA

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