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Poluição Atmosférica

(Fontes, Sistemas de Controle, Monitoramento e Legislação)

ELAINE CRISTINA CAMPOS


SUMÁRIO
 1.Poluentes Atmosféricos
Classificação
Impactos no Meio Ambiente e na Saúde Humana
 2. Sistemas de controle
Funcionamento
Amostragem
 3. Controle de Odores
 4. Legislação
Resolução Conama 382/2006 e 436/2011
Deliberação Normativa 187/2013
Resolução Conama 316/2002
 5. Condicionantes
 6. Programas de Automonitoramento
 7. Dúvidas Levantadas
1.Poluentes Atmosféricos
O que é Poluição Atmosférica?

 A presença nas atmosferas exteriores de um


ou mais contaminantes, ou a sua combinação em
quantidades ou com uma duração tal que possam
vir a ser considerados nocivos para a vida humana,
vegetal, animal ou bens.

vapores cinzas poeiras


fuligem fumos carbonosos gases
névoas material radioativos
produtos químicos tóxicos
Será que a
poluição do ar
é recente?
Principal Fonte: Queima de combustíveis

 Fósseis  petróleo, gás natural e carvão


mineral

 Recicláveis  lenha, álcool , biomassa e etc.


Fontes Naturais
Vento  causa a suspensão de partículas do solo ou de
gotículas de água contendo sais do mar.
Ex: areia, pólen, bactérias e fungos, sementes, insetos e
ácaros.

Erupção vulcânica  suspensão de partículas, compostos de


enxofre e gases tóxicos.
Mesmo que estas não causem catástrofes, lançam no ar uma
quantidade enorme de cinzas  limitação da penetração dos
raios solares  queda da temperatura.

 Descargas Elétricas dos raios  formação do Ozônio (O3).

 Decomposição anaeróbica da matéria orgânica  H2S, CH4,


CO.
 90% dos problemas de contaminação atmosférica são devidos a:

Monóxido de Carbono (CO)


Óxidos de Nitrogênio (NOx)
Hidrocarbonetos (HC)
Óxido de Enxofre (SOx)
Material Particulado (MP)
Ozônio (O3)
Dióxido de Carbono (CO2)

 10% são devidos a:

Fluoretos
Dioxinas e Furanos
Asbestos
Metais
Substâncias Radioativas
Poluentes Primários
Aqueles emitidos diretamente pelas fontes
de emissão (indústrias, veículos ou operações de
queima).

Poluentes Secundários
Aqueles formados na atmosfera através da reação
química entre poluentes primários e componentes
naturais da atmosfera, segundo determinadas
condições de temperatura, umidade e radiação
solar.
Classificação dos poluentes segundo a
composição química
➢ Compostos Sulfurosos
➢ Compostos Nitrogenados
➢ Compostos Orgânicos
➢ Óxidos de Carbono
➢ Oxidantes Fotoquímicos
➢ Material Particulado
Compostos Sulfurosos
❖ Proveniente da queima de combustíveis fósseis e
decomposição biológica.

❖ Formas oxidadas: SO2, SO3, H2SO4, H2SO3


❖ Forma reduzida: H2S.

❖ SO2  poluente majoritário.


 gás incolor, não inflamável com odor irritante.
 é convertido rapidamente em ácidos e
sulfatos.
Compostos Nitrogenados
❖Provenientes de combustão em altas temperaturas (ex.
motores de combustão interna), de decomposição, ou
processos de indústrias química e de fertilizantes.

❖ Compostos: NO, NO2, NH3, HNO3, NO3-

❖ Influência da Taxa de NOx e a Temperatura


❖ Caldeiras
❖ Carvão  NO de 500 a 600 ppm com T de 1200 a 1300ºC
❖ Gás Natural  NO < que 100 ppm nas zonas em que a T
atinge 1400 a 1500ºC.
Compostos Orgânicos
❖Compreende os hidrocarbonetos (C e H) e os compostos
diversos que possuem C na estrutura (C, H, N, S e etc).

❖Composto orgânico volátil (VOC)  composto com


pressão de vapor igual ou superior a 0,01 kPa a 293,15K
(25°C), ou com volatilidade equivalente nas condições de
utilização específicas.

❖Fontes: - queima parcial de combustíveis.


- evaporação de combustíveis e solventes.
- decomposição de resíduos orgânicos.
Hidrocarboneto mais conhecido  CH4
➢ Antropicamente  queima incompleta de
combustíveis fósseis, indústrias químicas, refinarias,
petroquímicas, coquerias e etc.

➢ Naturalmente  Florestas “Isoprenos (C5H8) e


Terpenos (C5H8)n ”

VOC’s mais comuns  Benzeno


Tolueno
Etilbenzeno
Xileno
Aldeídos
Cetonas
Óxidos de Carbono
• Mais comuns  CO (monóxido de carbono)
CO2 (dióxido de carbono)

CO2  é o produto final de toda combustão ou decomposição


de ácidos orgânicos.

* Principal contribuinte do efeito estufa.

CO  é proveniente da combustão incompleta dos


combustíveis, compostos orgânicos ou processos
naturais (erupções vulcânicas).

* Gás muito tóxico  Veículos


Material Particulado
• Conjunto de poluentes constituídos de poeiras, fumaças e todo
tipo de material sólido e líquido que se mantém suspenso na
atmosfera por causa de seu pequeno tamanho.

• Principais fontes: veículos automotores, processos industriais,


queima de biomassa, ressuspensão de poeira do solo, oceanos
e outros.

Material Particulado (MP),


Partículas Totais em Suspensão(PTS),
Partículas Inaláveis (MP10),
Partículas Inaláveis Finas (MP2,5)
Fumaça (FMC).
• Partículas Totais em Suspensão (PTS)

Diâmetros < 50 µm.

Podem ser inaladas, causar problemas à saúde a


qualidade de vida da população, interferindo nas
condições estéticas do ambiente.

• Partículas Inaláveis (MP10)

Diâmetro < 10 µm.

Dependendo da distribuição de tamanho na faixa de


0 a 10 µm, podem ficar retidas na parte superior do
sistema respiratório ou penetrar mais profundamente,
alcançando os alvéolos pulmonares.
• Partículas Inaláveis Finas (MP2,5)

Diâmetro < 2,5 µm.


Devido ao seu tamanho diminuto, penetram
profundamente no sistema respiratório, atingindo os
alvéolos pulmonares.

• Fumaça (FMC)

Está associada ao material particulado suspenso na


atmosfera proveniente dos processos de combustão,
diretamente relacionada à fuligem na atmosfera.
Oxidantes Fotoquímicos
São resultantes da reação dos hidrocarbonetos (HC)
e os óxidos de nitrogênio (NOx), na presença de luz solar
formando:
Luz solar
HC + NOx  Oxidantes Fotoquímicos

– Ozônio (O3)
– Peroxiacetilnitrato (PAN)
– Peróxido de hidrogênio (H2O2)
– Aldeídos
Ozônio (O3)
❖ Gás tóxico azul-pálido que tem como principal característica o seu
grande poder oxidante.

❖ Principal formação  combustão de compostos orgânicos


voláteis (combustíveis, indústrias químicas e solventes) e
descargas elétricas.

❖ Utilizado na potabilidade de águas, na desodorização do ar e de


gases de esgoto e como bactericida.

❖ A emissão de componentes orgânicos que destroem esta


molécula, torna a concentração de O3 da estratosfera cada vez
mais fina
Buraco na camada de ozônio
Fluoretos
➢ Gerados nos processos de produção de alumínio com
criolita (Na3AlF6) e fertilizantes a base de fosfatos, bem
como em refinarias de petróleo.

➢ Causam danos a plantas e animais  gera necrose.


Dioxinas e Furanos

➢ Grupo de compostos químicos que compartilham determinadas


estruturas químicas e características biológicas.
• dibenzo-p-dioxinas cloradas (CDD, dioxinas)
• dibenzofuranos clorados (CDF, furanos)
• bifenilas policloradas (PCB)

➢ Bioacumuladores  emissão atmosférica → ar → deposição → cadeia


alimentar aquática/terrestre → dieta

Sérios danos a vida


Fontes gerais
de poluição
do ar
PRINCIPAIS FONTES ORIGEM POLUENTES
DE EMISSÃO
Combustão Carvão, Petróleo e MP, CO, CO2, SO2 e
Biomassa VOC’s e NOx.

Queima de Lixo Lixo Doméstico, MP, SO2, NOx , HCl,


Industrial e de Saúde Dioxinas e Furanos,
Compostos Orgânicos
Persistentes (COP’s)

Decomposição Matéria orgânica em H2S e CH4


anaeróbica ETE Sanitária
Natureza das emissões atmosféricas gasosas
Emissões pontuais:, ou primárias, são as chaminés de fornos e caldeiras,
unidades de processo como “vents”, flares, colunas de destilação e
absorção.

Emissões fugitivas: incluem perdas de vapores e gases oriundas de


equipamentos como bombas, válvulas, flanges, conexões, correias
transportadoras e etc.

Significativa para uma planta de processamentos orgânicos.

Emissões evaporativas: são provenientes de áreas abertas para a


atmosfera, como bacias de decantação, lagoas de estabilização, reatores
abertos, separadores de água e óleo, redes de drenagem, tanques, ilhas
de carregamento e torres de refrigeração.
Tipo de Fonte Exemplos

Antropogênicas Carros, fábricas, aerossóis, produção de energia, evaporação de químicos


voláteis, emissão de poeiras como se verifica nas industrias e minerações.
Naturais Vulcões, forneiras, metanos emitidos naturalmente por animais, fumos e
fuligem de incêndios florestais, libertação de compostos radioativos por
rochas, como no caso do rádion.
Fontes Emissões provenientes de fontes fixas, como centrais elétricas e
estacionárias termoelétricas, instalações de produção, incineradores, fornos industriais e
domésticos, aparelhos de queima e fontes naturais como vulcões, incêndios
florestais ou pântanos.
Fontes Emissões provenientes de fontes em movimento, como o tráfego rodoviário,
móveis aéreo, marítimo e fluvial, incluindo as emissões sonoras e térmicas
Fontes em área Fontes localizadas numa área especifica. Exemplos: grandes complexos
industriais.
Fontes em Associada a fontes móveis. Os veículos automóveis, por exemplo, são uma
linha fonte móvel, contudo ao longo de vias rodoviárias constituem uma fonte em
linha.
Fontes Aquelas cuja análise e tratamento apresentam particularidades especificas,
pontuais Exemplo: chaminé de uma central térmica, os incêndios florestais ou as
erupções vulcânicas podem ser consideradas como fonte pontual, pois são
Principais Problemas
Relacionados aos Efeitos de
Poluição do Ar
Mudanças Climáticas

Mudanças nas condições climatológicas do planeta


perante alterações naturais e antrópicas.
➢ Emissão de gases que proporcionam maiores absorção
de raios infravermelhos refletidos pela superfície
terrestre:

Vapor d’água (79%)


CO2 (14%)
O3 (5%)
CH4
NO2
CFCs
Inversão Térmica
Meses de inverno  menor dispersão de poluentes devido a baixas
temperaturas e baixas intensidades de ventos.
Chuva Ácida
Chuva “limpa” possui pH ≈ 5,6  CO2 no ar  forma H2CO3

CO2 + H2O  H2CO2 (Ác. Fraco)

Chuva “ácida” pH < 5,6  SO2 e NOx no ar  forma H2SO4 e HNO3

SO2 + H2O  H2SO4


NO2 + H2O  HNO3
Smog Fotoquímico
É a formação de uma espécie de neblina (aerossol
branco) de poluição, vapor d’água e outros compostos por uma
série de poderosos agentes oxidantes, como o O3, PAN, VOC’s, e
aldeídos (carros à álcool), intensamente irritante aos olhos e
mucosas.

Formado em grandes centros urbanos  COMBUSTÌVEL


2. Sistemas de Controle
TRANSPORTE
Ventos, Gradiente Térmico

EMISSÃO IMISSÃO
Aspecto Ambiental Impacto Ambiental

Emissão na Recepção (homem,


Geração de Transp./ difusão
atmosfera solo, água, biota e
poluição (dispersão)
etc.)
POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO PARA CONTROLE DA
POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA:
- Limites de qualidade do ar;

- Utilização de redes de monitoramento da qualidade do ar;

- Definição de normas de emissão;

- Licenciamento das fontes poluidoras;

- Incentivo à utilização de novas tecnologias;

- Uso de equipamento de redução e de despoluição;


- Controle dos locais de exposição de resíduos sólidos,
impedindo os fogos espontâneos e a queima de resíduos
perigosos;

- Definição de Planos de Emergência para situações de


poluição atmosférica graves;

- Criação de serviços de informação e auxílio às


populações sujeitas ou afetadas.
MÉTODOS DE CONTROLE

Medidas Indiretas Medidas Diretas

Modificação do processo Aplicação de técnicas


e/ou equipamento de controle e de
Tecnologia Mais Limpa tratamento.
CLASSIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE CONTROLE

Depende de:

1º Estado Físico do Poluente


Partículas
Gases e Vapores

2º Mecanismo de controle
3º Uso ou não de água ou outro líquido.
Equipamentos de Controle de Material Particulado
 Coletores a seco:

• coletores mecânicos inerciais e gravitacionais


• coletores mecânicos centrífugos (ex.: ciclones)
• filtro de tecido (ex.: o filtro-manga)
• precipitador eletrostático seco

 Coletores a úmido:

• torre de “spray” (pulverizadores)


• lavadores com enchimento
• lavador ciclônico
• lavador venturi
Sistemas de Controle a Seco –
Material Particulado
Um sistema de captação de particulados deve conter:

❖ dispositivo de captação (captor)


❖ rede de coletores (tubulações)
❖ aspirador de potência necessária (ventilador)
❖ sistema de evacuação das partículas residuárias (equipamento
de controle).

Respeitando os seguintes princípios para se obter alta eficiência:

❖ O dispositivo de aspiração deve estar o mais próximo possível da


fonte emissora  evitar a diminuição da velocidade de aspiração
com a área da seção.

❖ Envolver, o máximo possível, a zona de geração das partículas


sólidas  para facilitar a depressão e proteger contra as
correntes de ar.
Coletores a Seco
1 – Câmara de Sedimentação Gravitacional:

Dimensões grandes para que a velocidade das correntes gasosas


se reduzam e as partículas tenham tempo de se depositar.

❖ Baixa eficiência para partículas < 40 µm


❖ Pré coletor de partículas grandes
❖ Mais eficiente com uso de chicanas e anteparos.
Mais eficientes

Contato partícula
anteparo

Aumenta
deposição
Vantagens Desvantagens

• Projeto, construção e • Baixa eficiência


instalação simples; p/pequenas partículas
(<10 µm )
• Baixo custo de instalação e • Requer espaço
de manutenção; relativamente grande para
instalação.
• Não tem limitação de
temperatura, exceto pelo
material de construção;
• Coleta a seco: permite
recuperação mais fácil.
2 – Ciclones
❖Utilizam principalmente a força centrífuga para coleta de partículas.
❖Corpo cônico – cilíndrico com entrada do tangencial e radial dos gases.
❖Pré coletor para partículas com d > 5,0 µm.
Classificados segundo a sua eficiência e a perda de carga:

✓ Baixa, média e alta eficiência (cone longo)

Multiciclones  ciclones
pequenos de entrada
axial trabalhando em
conjunto e em paralelo
para aumentar a
eficiência.
Vantagens Desvantagens
Ciclones Multiciclones
• Baixo custo. • Alta eficiência. • Baixa eficiência para
partículas pequenas.

• Projeto simples e • Menor custo. • Entopem no caso de


fácil de operar. partículas adesivas ou
higroscópicas.

• Exige espaço • Ocupam menor • Possibilidade de abrasão


pequeno para espaço do que os para determinadas
instalação. ciclones em partículas e determinada
separado. velocidade.
• Não tem limitação • Resistência à • Em geral necessita do
de Temperatura *. erosão. segundo coletor para
atender a emissão exigida.
3 – Filtros de Tecido

❖Mais comumente utilizados


❖Passagem dos gases sobre um tecido poroso com retenção
das partículas na sua superfície que de tempos em tempos têm
que ser removidos para evitar acúmulo e o aumento da perda
de carga.

❖Alta eficiência ≈ 99,9%.


❖Classificados de acordo com o meio filtrante.
Filtro de Mangas: Tem a forma de saco alongado, tubular.

Classificadas de acordo com a limpeza das mangas.

❖ sacudimento mecânico
❖ ar reverso
❖ jato pulsante de ar comprimido

São dispostos em baterias ou conjuntos  área necessária de filtragem.


Vantagens Desvantagens

• Alta eficiência de coleta ≈99,9%. • Temperatura máxima restringida


pelo material da manga.

• Pouco sensível a flutuação de • Custo de manutenção alto.


vazão e concentração.

• Coleta a seco – fácil recuperação • Pode requerer tratamento especial


do material. das mangas para determinadas
aplicações.
• Não apresenta problemas com • Localização das mangas furadas
resíduos úmidos. relativamente difícil.

• Manutenção e operação simples. • Não pode ser utilizado em


Vida útil longa, chega a 20 anos. condições onde haja condições de
condensação de umidade.
4 – Precipitadores Eletrostáticos

❖ São formados íons gasosos por uma descarga de alta voltagem no eletrodo de
descarga. A seguir as partículas sólidas e/ou líquidas são carregadas
eletricamente pelo bombardeamento dos íons gasosos ou elétrons. O campo
elétrico existente entre o eletrodo de descarga e o eletrodo de coleta faz com
que a partícula carregada migre para o eletrodo de polaridade oposta,
descarregue a sua carga, ficando coletada.

❖ De tempos em tempos a camada de partícula se desprende do eletrodo de


coleta, pela ação do sistema de "limpeza" e por gravidade se deposita na
tremonha de recolhimento.

❖ Partículas < 1,0 µm


❖ Eficiência : 95-99%.
Vantagens Desvantagens

• Alta eficiência ≈ 99,9% • Investimento inicial alto.


• Coleta partículas muito pequenas, • Exige grandes espaços para sua
mais difíceis de coletar pelos outros instalação.
métodos.
• Baixo custo operacional. • Apresenta riscos de explosão ao
• Baixa manutenção. processar gases ou partículas
• Vida útil da ordem de 20 anos. combustíveis.
• Gases a temperatura de até 650 º C, a • Exige medidas especiais de
altas pressões, altas vazões, altas segurança para evitar acidentes
concentrações e também em vácuo. com alta voltagem.

• Coleta o material a seco. • Não são adequados para casos que


apresentam muita variação de
condições, exigindo controle
automático fino.
Coletores a Úmido e
Removedores de Gases e
Vapores
COLETORES ÚMIDOS

❖ A absorção do material particulado (absorbato) presente


em fluxo gasoso por meio de um líquido (absorvente),
mediante contato (mistura entre essas duas fases) 
mais comuns através de lavadores.

❖ O meio líquido aumenta o tamanho das partículas do


aerossol para facilitar a remoção das corrente de ar.

 Necessita tratamento do resíduo líquido ou sólido.


Lavadores (Scrubbers)
❖ Utilizados para MP, gases e vapores.

▪ Para gases e vapores denomina-se os lavadores como


absorvedores.

❖ Classificação quanto a energia requerida (perda de carga) para


fazer o fluxo gasoso passar através do lavador: baixa, média e
alta energia
Modelos mais comuns:

❖ Câmara de spray (borrifo) gravitacional


❖ Lavadores ciclones de spray
❖ Torres de enchimento (não se aplicam a MP)
❖ Lavadores venturi
Lavador venturi
“Lavador gás-atomizador”
❖ O contato entre o gás e o líquido dá-se por meio de nebulização da
água no caminho do fluxo de ar (contaminado);

❖ Funcionam apenas como aglomeradores do MP.

▪ Necessita de um equipamento em série que colete este material

➢Muito usado devido a:

❖Elevada eficiência
❖Requer pouco espaço de instalação
❖De fácil operação
Lavador Venturi acoplado a um separador ciclônico

✓ Remoção de partículas < 1 μm


✓ Eficiência 99%
Vantagens Desvantagens
• Podem ser utilizados em gases a • Descarregam gases tratados úmidos que
altas temperaturas. implica em uso de materiais resistentes à
• Podem ser conseguidas altas corrosão.
eficiências de coleta.
• Podem ser utilizados para coleta • Possível formação de pluma visível
de partículas adesivas. proveniente da condensação da umidade
contida nos gases.
• Não há restrições de utilização • O material coletado está na forma úmida e
quanto à umidade. em geral necessita tratamento adequado
para sua reutilização e/ou disposição
adequada.
• Em geral, podem controlar tanto • Necessita tratamento de efluentes
gases como partículas. líquidos.
• Custo operacional um pouco mais
elevado.
REMOÇÃO DE GASES E VAPORES

1 – ABSORVEDORES

➢ Transferência de massa de uma fase gasosa “gás de arraste”


(adsorbato) para um líquido (adsorventes)  Remoção de
poluente gasoso por dissolução em líquido.

✓ Função da diferença de concentração entre os meios.

Eficiência de Remoção, depende:


▪ Tempo de Contato
▪ Solubilidade
▪ Concentração do meio absorvente
▪ Velocidade de reação entre o absorvente e os gases
▪ Coeficiente de transferência de massa
▪ Uso ou não de reagente químico
Torres com enchimento: Absorvedor com enchimento
operando em fluxo
contracorrente.

Tipos de enchimento:
carbono, cerâmica, vidro,
plástico, teflon, aço
inoxidável e outros
materiais.
❖ Torre de pratos: o gás em ascensão promove uma
resistência à passagem do líquido (descendente) de forma
a manter um acúmulo em cada prato (furos distribuídos)
onde há um contato entre as fases.
Lavador de aspersão (“spray”): o
contato entre o gás e o líquido é
feito através de superfície de gotas
(atomização) formadas.

Usos típicos :

Absorção de enxofre (SO2), sulfeto


de hidrogênio (H2S), gás clorídrico
(HCl), amônia (NH3), gás fluorídrico
(HF) e hidrocarbonetos leves.
2 - ADSORVEDORES

❖ Processo seletivo e bastante apropriado para a remoção de


gases e vapores em baixas concentrações;

❖ Usados também para a recuperação de solventes;

❖ Envolve a remoção de um ou mais componentes gasosos


(adsorbato) do fluxo de gás através de aderência dos mesmos na
superfície de um sólido (adsorvente).

Tipos:
✓ Carvão ativado
✓Alumina ativada
✓Peneiras moleculares
✓Sílica gel
Sistemas de Controle por
Queima
INCINERADORES DE GASES E VAPORES

❖ Método bastante eficaz para a eliminação de gases e vapores de


origem orgânica.

❖ A combustão, que é o processo utilizado na incineração,


transforma os contaminantes combustíveis em CO2 e vapor
d'água.
❖ Incinerador Térmico ou
de Chama Direta: câmara
de combustão com
paredes revestidas com
material refratário, um ou
mais queimadores,
indicador-controlador de
temperatura e
equipamento de
segurança.

▪ Câmaras de combustão existentes


(caldeiras) sob certas condições, podem
ser utilizados como incineradores de
chama direta
❖ Incinerador Catalítico: câmara que contém uma camada de
catalizador que promoverá a oxidação do poluente.

* Combustão catalítica nos


veículos automotores
❖ Flares: localizados no ponto de emissão dos poluentes e
promovem a queima destes em espaço aberto.

✓ Utilizados quando os poluentes combustíveis estão em


concentrações próximas ou acima do limite inferior de
inflamabilidade.
FATORES A SEREM VERIFICADOS NA SELEÇÃO DE
EQUIPAMENTOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO DO AR QUE CONSIGA
REMOVER ESTES POLUENTES COM A MAIOR EFICIÊNCIA POSSÍVEL
A UM MENOR CUSTO.

▪ Características do gás a ser tratado (temperatura, material em


suspensão, umidade, volatilidade, vazão, etc.);

▪ Concentração dos poluentes;

▪ Fatores de segurança (explosividade, reatividade, corrosividade,


etc.);

▪ Custos de investimento/instalação, funcionamento e manutenção


e eficiência na remoção destes poluentes.
Monitoramento de Fontes Fixas
Amostrador Isocinético
AMOSTRADOR ISOCINÉTICO - MEDIÇÃO DE FONTES
ESTACIONÁRIAS

O objetivo é coletar uma amostra de MP e outros poluentes


suspensos em uma corrente gasosa, sem a separação mecânica do
mesmo.

➢ Toma-se uma amostra na


mesma velocidade de
saída dos gases na
chaminé.

➢ As partículas coletadas
representam exatamente o
estado da corrente gasosa
amostrada.
Componentes básicos do amostrador:

❖ Sonda: constituída de um tubo interno com resistência de


aquecimento e um tubo externo para proteção mecânica. Em sua
ponta é acoplada a boquilha de coleta. Junto à sonda firmemente
preso para não girar, está um tubo de pitot tipo “S” para medir a
diferença de pressão de velocidade do gás e um sensor térmico
para medir a temperatura do gás na chaminé.

❖ Caixa Quente: compartimento isolado termicamente, aquecido


internamente por resistência elétrica e dotado de sensor térmico
para controle de aquecimento. Possui em seu interior um ciclone
com coleta para reter partículas de maior tamanho e um porta
filtro para filtragem e retenção de partículas de menor tamanho.
❖ Caixa Fria: compartimento isolado termicamente contendo, em
banho de gelo, quatro borbulhadores (impingers), sendo os dois
primeiros com água ou uma solução absorvedora, o terceiro
vazio e o quarto com sílica gel desidratada.

❖ O objetivo deste conjunto é a condensação da umidade do


gás e/ou a reação de algum componente do gás com alguma
solução absorvedora.

❖ Cordão Umbilical: conjunto flexível que interliga a caixa de


amostragem à unidade de controle.

❖ Módulo de Controle: conjunto de aparelhos de medida e


comandos que permitem o controle da amostragem. Contendo
bomba e medidor de vácuo, dois manômetros para medidas de
pressão, termômetro, e comandos elétricos necessários ao
funcionamento do equipamento.
Preparo da coleta de MP com o coletor isocinético
3. Controle de Odores
❖ O nariz humano é altamente sensitivo, capaz de detectar os odores em
concentrações extremamente baixas.

❖ A ocasião e a quantidade necessárias a causar um incômodo difere de


uma pessoa para outra sendo, portanto, uma informação subjetiva.

❖ A sensação provocada pela exposição a uma mistura odorante pode ser


avaliada sob três aspectos distintos:

Qualidade: Bom, ruim, agradável, desagradável

Hedonicidade: Agradável ou desagradável (prazer/desprazer)

Intensidade: Forte, fraco, intenso.


Natureza dos odores
Considerados como uma mistura de gases compreendendo as
seguintes famílias de compostos:

▪ nitrogenados (amônia, aminas, etc.)


▪ sulfurados (ácido sulfídrico, sulfetos, mercaptanas)
▪ oxigenados (acrilatos, butiratos, acetatos, éteres, ésteres,
ácidos
▪ orgânicos, aldeídos, cetonas, álcoois, fenóis)
▪ hidrocarbonetos (alcanos, alcenos, aromáticos, etc.).

Limites de Tolerância

Norma Regulamentadora nº15 do Ministério do Trabalho e Emprego


(NR-15 “Atividades e operações insalubres”)
são os limites permissíveis de exposição, com a finalidade de garantir a
proteção dos trabalhadores expostos, de tal modo que durante toda a
sua vida laboral não sofram efeitos adversos a sua saúde.
Técnicas para amostragem

❖A análise físico-química (butanol) de um gás ou ar com odor, já que o gás


a ser avaliado pode conter vários compostos com propriedades diferentes,
tais como massa molecular, função química, concentrações variáveis, níveis
de odor e volatilidades distintas.

❖ A escolha depende principalmente das características das amostras a


serem analisadas.

❖Olfatômetro
Determina a concentração do odor
de uma fonte sendo necessário
um júri de pessoas preparadas
para estas medições.
Legislação
Resolução SEMA nº 041/2002 (Paraná) é a única que determina um padrão de
emissão em termos de unidades de odor.

“as atividades geradoras de substâncias odoríferas, com uma taxa de


emissão acima de 5.000.000 UO/h (unidades de odor por hora), deverão
promover a instalação de equipamento, previamente analisado pelo Instituto
Ambiental do Paraná, visando a captação e remoção do odor, com eficiência
mínima de 85%”.

DN 187/2013

Art. 5º. As substâncias odoríferas emitidas pelas fontes listadas (...) devem ser
incineradas em pós-queimadores, operando a temperatura mínima de 800ºC
(oitocentos graus Celsius), com tempo de residência mínima de 0,5 (cinco
décimos) segundos, ou tratadas por outro sistema de controle de poluentes, de
eficiência igual ou superior.
Rede de Percepção de Odores
-- O odor é forte, mediano ou
▪ Projeto da rede de percepção de odor; fraco;

▪Obtenção e tratamento de dados meteorológicos. -- O vento em sua residência está


forte, fraco ou se não está
▪Pessoas selecionadas para composição da rede; ventando;

▪ Aplicação dos questionários de prospecção; -- O odor pode ser classificado


segundo as mesmas classes
▪ Análise dos resultados dos questionários; usadas no questionário de
avaliação estatística (esgoto, ovo
▪ Escolha de softwares de simulação de dispersão; podre, etc....)
4. Legislação

Resolução Conama 382/2006 e 436/2011


Deliberação Normativa 187/2013
Resolução Conama 316/2002
Tabela: Anexos da RC 382/2006
Anexo Atividade/Fabricação/Processo
I Geradores de calor a partir da combustão externa de óleo combustível
II Geradores de calor a partir da combustão externa de gás natural
III Geradores de calor a partir da combustão externa de bagaço de cana de
açúcar
IV Geradores de calor a partir da combustão externa de derivados de madeira
V Turbinas a gás para geração de energia elétrica
VI Refinaria de Petróleo
VII Fabricação de Celulose
VIII Fusão secundária de chumbo
IX Indústria de Alumínio Primário
X Fornos de Fusão de Vidro
XI Indústria de Cimento Portland
XII Indústria de fertilizantes, ácido fosfórico, ácido sulfúrico e ácido nítrico
XIII Indústrias Siderúrgicas Integradas e Semi-Integradas e usinas de Pelotização
de Minério de Ferro
Tabela: Anexos da RC 436/2011
Anexo Atividade/Fabricação/Processo
I Geradores de calor a partir da combustão externa de óleo combustível
II Geradores de calor a partir da combustão externa de gás natural
III Geradores de calor a partir da combustão externa de biomassa de cana de
açúcar
IV Geradores de calor a partir da combustão externa de derivados de madeira
V Turbinas a gás para geração de energia elétrica
VI Refinaria de Petróleo
VII Fabricação de Celulose
VIII Fusão secundária de chumbo
IX Indústria de Alumínio Primário
X Fornos de Fusão de Vidro
XI Indústria de Cimento Portland
XII Indústria de fertilizantes, ácido sulfúrico, ácido nítrico e ácido fosfórico
XIII Indústrias Siderúrgicas Integradas e Semi-Integradas e usinas de Pelotização
de Minério de Ferro
XIV Determinações a serem observadas para a realização do monitoramento das
emissões atmosféricas e na elaboração de relatórios de monitoramento
Laboratórios credenciados conforme DN 167/2011
Deliberação Normativa COPAM Nº 187, de 19 de setembro de 2013
Estabelece condições e limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos para
fontes fixas e dá outras providência.
Tabela: Anexos da DN 187/2013
Anexos Atividade/Fabricação/Processo
I Processos de geração de calor a partir da combustão externa de:
I-A - óleo combustível;
I-B - gás natural;
I-C - biomassa de cana-de-açúcar ou de beneficiamento de cereais;
I-D - derivados de madeira.
II Turbinas geradoras de energia elétrica movidas a gás natural ou a combustíveis líquidos, em ciclo simples ou
combinado.
III Refinarias de petróleo.
IV Indústrias de celulose.
V Processos de fusão secundária de chumbo.
VI Indústrias de alumínio primário.
VII Fornos de fusão de vidro.
VIII Indústrias de cimento.
IX Indústrias de fertilizantes ou ácido fosfórico.
X Indústrias de ácido sulfúrico e de ácido nítrico.
XI Indústrias siderúrgicas integradas, semi-integradas e usinas de pelotização de minério de ferro.
XII Indústrias siderúrgicas não integradas (fabricação de ferro gusa).
XIII Indústrias de ferroligas, silício metálico, carbureto de cálcio, ligas Ca-Si e outras ligas à base de silício.
XIV Indústrias de cal.
XV Usinas de asfalto a quente.
XVI Indústrias de cerâmica vermelha.
XVII Condições e limites máximos de emissão para fontes não expressamente
listadas nos demais anexos desta Deliberação Normativa
XVIII Diretrizes gerais para verificação do atendimento às condições e limites máximos de emissão e para
elaboração dos respectivos
Anexo XVII: Condições e LME para fontes fixas pontuais não expressamente
listadas nos demais anexos desta Deliberação Normativa
TABELA XVII: Condições e LME para fontes fixas pontuais existentes (1) e
novas (2) não expressamente listadas nos demais anexos.
ANEXO XVIII: Diretrizes gerais para verificação do atendimento às condições e LME e para
elaboração dos respectivos relatórios
5. Condicionantes
Licença Prévia
• Caracterização completa do entorno ADA e AID?

• Viabilidade de localização da atividade pela legislação


naquele local?

• O projeto prévio já prevê na matriz de impacto o impacto no


tráfego, na comunidade ao redor, na qualidade do ar,
sinérgicos e cumulativos?

• Previsão do Estudo de Dispersão Atmosférica (EDA) 


Apenas previsão não é a modelagem em si.

• Dependendo da tipologia já se deve simulador através da P-


42 EPA  atividades de maiores impactos atmosféricos.
Licença de Instalação
• Aspersão de vias durante as obras de terraplanagem e construção civil;

• Monitoramento da qualidade do ar  dependendo do porte


• Mineração  Monitoramento manual* ou cabine automática
• Indústrias  Monitoramento manual**
• Lembrar de requerer o background pelo menos 2 meses do início das obras
• * Avaliar o custo da aquisição do monitoramento.
• ** Observar se o empreendimento desde a fase de LI já não cabe a avaliação de uma
futura implantação de um monitoramento automático pensando na operação futura.

• Estudo de Dispersão Atmosférica para ver a direção em que a concentração de


poluentes será maior.

• Realocação do lay out da planta, se for o caso, para evitar impacto direto na
comunidade.

• Implantação de Cortina Arbórea  Vegetação Nativa* (Preferencialmente) -


Implantação e Manutenção
OBSERVAR SE FOI APRESENTADO OS ITENS DO SISTEMA DE
CONTROLE E TRATAMENTO DOS POLUENTES
ATMOSFÉRICOS:

• Caracterização das fontes e poluentes a serem gerados  Cuidado


• Memorial Descritivo
• Memorial de Cálculo  a título de obtenção de dados*
• Projeto
• Anotação de Responsabilidade Técnica.
• Proposta de um Programa de Automonitoramento.
• Demais planos e ações a serem desenvolvidas para controle das
emissões e impactos gerados durante as fases de implantação e
operação.
• Considerar avaliação de mitigação do impacto no tráfego.
• Comunicação com a comunidade
• Para elaborar o Plano de Monitoramento da
Qualidade do Ar deverá minimamente conter as
etapas ou partes:
1) Inventário das fontes de emissões atmosféricas*;
2) Modelagem atmosférica com o modelo AERMODE
VIEW/ - Estudo de dispersão*
* Anotação de responsabilidade técnica
3) Propostas de pontos de monitoramento da
qualidade do ar baseado no EDA.
** O empreendedor deverá procurar a GESAR,
previamente, para aprovação dos aspectos técnicos
para elaboração do PMQAR.
Licença de Operação
• Aspersão de Vias;
• Implantação e Monitoramento da Qualidade do Ar;
• Controle de Odores;
• Comunicação com a comunidade;
• Programa de Automonitoramento;
• Mapeamento e correção “isolamento” das fontes
fugitivas e difusas na medida do possível;
• Certificado de Inspeção Veicular da Frota  Anual para
grandes frotas*;
• Cortina Arbórea – Espécies Nativas *
(preferencialmente ) Implantação e Manutenção
6. Programa de Automonitoramento
Licença de Instalação

➢Qualidade do Ar  Material Particulado


Durante o período de obras de
terraplanagem e construção civil pesada

➢Não tem fonte de emissão até o momento 


Não Requer Monitoramento
Licença de Operação
➢Caldeiras de pequeno porte e atividade de menor
porte e menor potencial poluidor
Frequência anual ou semestral

➢Caldeiras de maior porte e atividade de maior porte e


maior potencial poluidor 
Frequência semestral ou trimestral

➢Empreendimentos de pequeno porte 


Frequência anual
7. Dúvidas Levantadas
➢ Classificação das fontes emissoras e caracterização de cada uma
delas, abordando as principais medidas de controle para as
fontes emissoras de atividades de grande potencial poluidor
como mineração e indústrias; Consta na apresentação

➢ Principais efeitos das emissões sobre o meio ambiente e a saúde


humana; Consta na apresentação

➢ Abordagem macro sobre as normas regulamentadoras das fontes


fixas, sobretudo as RC’s nº. 382/2006 e 436/2006. Consta na
apresentação

➢ Abordagem sobre a Criação do Pronar e demais


complementações – RC 05/1989, 03/1990 e 08/1990. Consta na
apresentação
➢ Há controles de emissões a serem solicitados durante a licença
de instalação dos empreendimentos licenciáveis? Consta na
apresentação

➢ Todos os controles a serem implantados durante o


licenciamento dos empreendimentos se referem ao momento
de operação dos empreendimentos? Consta na apresentação

➢ Há aspectos visíveis a serem observados para verificação de


anormalidades de uma emissão durante a fiscalização nos
empreendimentos? Consta na apresentação

➢ Discussão acerca dos programas de monitoramento exigidos no


licenciamento ambiental – “Pareceres Únicos”. Abordar os
principais parâmetros de controle das principais atividades
poluidoras. DN 187/2013
➢ Identificar qual o melhor método para mitigar impactos
atmosféricos de acordo com a atividade industrial. Ex.: lavador
de gases, filtro manga...; Consta na apresentação

➢ Análise do Certificado de Calibração dos equipamentos


utilizados no monitoramento; DN 187/2011

➢ Parâmetros a serem monitorados de acordo com a atividade


industrial; DN 187/2011

➢ Análise do Relatório/Laudo de Inspeção de Segurança de


Tanques de Amônia/Caldeiras. Resposta: Verificar a cartilha de
recomendações do MMA e Cetesb, NBR 15417, 16035.

➢ Padrões de Qualidade do Ar – histórico e evolução. Panorama


atual e perspectivas futuras. Consta na apresentação
➢Quando deverá ser solicitada a análise de compostos
orgânicos voláteis listados nas Tabelas VXIIA e XVIIB da DN
187/2013? Resposta: Cada tabela e classe é enquadrada de
acordo com a matéria prima e insumos utilizados pelo
empreendedor. As tabelas referem-se à produção do
empreendimento.
➢Como selecionar os compostos das Tabelas VXIIA e XVIIB a serem
analisados?
➢Quais laboratórios fazem este tipo de serviço?
➢Para qual atividade deverá ser solicita a análise da Qualidade
do Ar? Resposta: Se ela gerar impacto significativo na
qualidade do ar deverá ser requerida. Caso contrário não.
➢Qual a frequência sugerida? Depende de cada caso em que o
empreendimento se enquadrar.
➢A análise da qualidade do ar refere-se apenas a material
particulado? Não.
➢Nos casos em que se têm dúvidas quanto a veracidade
das análises apresentadas, como proceder?
➢Exemplo: análises de MP dentro dos limites quando verificada
emissão visível e expressiva nas chaminés...

➢Quais parâmetros deverão ser analisados no processo de


produção de carvão vegetal? MP, CO, NOX.

➢A DN 01/92 foi revogada? Sim. DN 187/2011


➢Como avaliar a emissão de MP em fornos elétricos ou em
fornos de indução usados nas fundições que não possuem
sistema de captação e tratamento dos efluentes atmosféricos?
Resposta: Requerer exaustão e chaminé para avaliar o
monitoramento no forno. Nos fornos requerer exaustão. Avaliar
caso a caso.
➢Qual a frequência sugerida para solicitar apresentação
de análise de efluentes atmosféricos? Consta na
apresentação

➢Em uma Usina de Tratamento Químico de Madeira, com


tratamento utilizando arseniato de cobre cromatado,
necessita de monitoramento de emissões atmosféricas?
Resposta: Não há necessidade. Tomar cuidado com o
operacional de manipulação do produto.
➢Em nossa regional existe um empreendimento de
produção de carvão através de fornos de carbonização
que possui 6 UPE (Unidades de Produção de Energia).
Duas destas UPE’s vem sendo identificadas pela população
do entorno como causadoras de problemas referentes à
diminuição da qualidade do ar.
Estas UPE’s estão localizadas fora dos município,
entretanto o desconforto está sendo sentido também nos
centros urbanos.
Dentre as reclamações da população, tem-se que a piora
na qualidade é acentuada em tempos mais secos, entre os
meses de julho a setembro.
Na LO do empreendimento consta a seguinte
condicionante:
“ Realizar análises semestrais dos efluentes
atmosféricos gerados nas UPE’s. Os resultados das análises
deverão ser monitorados e avaliados quanto aos limites
toleráveis. Prazo: Apresentar relatórios anuais.”
As análises são realizadas geralmente nos finais do mês de
janeiro e final de julho. Os parâmetros avaliados são: PTS,
SO2, NO2 e poeiras.

Como propor medidas mitigadoras para minimizar os


impactos deste empreendimento já instalado há muito
tempo?
Resposta: Requerer uma análise detalhada para propor
medidas mitigadoras e o estudo de dispersão para
avaliar o alcance da exposição das emissões geradas
pelo empreendimento. Avaliar as fontes fugitivas
geradas pelo empreendimento.
GRATIDÃO A TODOS!

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