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Poluição

atmosférica
Conteúdos
Impactos na saúde humana
 Principais poluentes primários
 Principais poluentes secundário
 Óxidos de enxofre (SOx)
 Óxidos de azoto (NOx)
 Monóxido de carbono (CO)
 Fontes de Poluição
 Compostos Orgânicos Voláteis (COV)
 Partículas finas ou inaláveis
 Poluentes tóxicos
 Principais poluentes secundários
 Impactos no ambiente

(…) Conteúdos
 Acidificação da atmosfera e chuvas ácidas
 Escurecimento global
 Destilação global
 Efeito de estufa
 Redução da camada de ozono
 Factores de emissão
 Modelização de dispersão atmosférica
 Índice de qualidade do ar
 Qualidade do ar interior
 Protocolo de Montreal
 Tipos de poluição
 Elevação da temperatura
Impactos na saúde humana
 A poluição atmosférica causa impactos negativos na saúde
humana, cujo grau de incidência e de perigosidade depende do
nível de poluição, assim como dos poluentes envolvidos. Os
problemas com maior expressão são ao nível do sistema
respiratório e cardiovascular. Estudos recentes mostram que
crianças sujeitas a níveis elevados de poluição atmosférica têm
maior prevalência de sintomas respiratórios, sofrem uma
diminuição da capacidade pulmonar com um aumento de
episódios de doença respiratória, podendo mesmo fazer
aumentar o absentismo nas escolas, assim como a capacidade
de concentração.
Principais poluentes primários

 Óxidos de enxofre (SOx)


 Óxidos de azoto (NOx)
 Monóxido de carbono (CO)
 Compostos Orgânicos Voláteis (COV)
 Partículas finas ou inaláveis
 Poluentes tóxicos
Principais poluentes
secundários
 Os poluentes secundários são resultantes de transformações físicas e
químicas na atmosfera, por parte de poluentes primários.
 Partículas finas formadas a partir de gases poluentes primários e
compostos do nevoeiro fotoquímico. Uma parte é formada por
reacções químicas entre compostos da atmosférica, formando
aerossóis, ou então resultam do choque entre vários compostos
atmosféricos, formando partículas de maiores dimensões.
 Ozono troposférico (O3) formado por reacções químicas entre o NOx
e COV's. O ozono provoca vários problemas de saúde,
nomeadamente dores torácicas, tosse e irritação da garganta,
causando ainda vários danos nas plantas e restantes seres vivos. As
reacções químicas envolvidas na formação de ozono troposférico são
uma série de ciclos complexos em que o monóxido de carbono e
compostos orgânicos voláteis são oxidados ao vapor de água e
dióxido de carbono, através de reacções químicas e fotoquímicas.
Principais poluentes primários

 Agora vamos falar mais concretamente nos


principais poluentes primários.
Óxidos de enxofre (SOx)
 Os óxidos de enxofre, em especial o dióxido de enxofre, SO2 são maioritariamente
emitido por vulcões, produzido em grande escala por processos industriais e pelo
tráfego de veículos a motor. O enxofre é um composto abundante no carvão e
petróleo, sendo que a combustão dos mesmos emite quantidades consideráveis de
SO2. A contribuição dos veículos motorizados é variável, sendo responsáveis por
valores na ordem dos 80% da emissão de NOx em Auckland, na Austrália, e cerca
de 50% no Canadá e na União europeia.

 Na atmosfera, o SO2 dissolve-se no vapor de água, formando um ácido que interage


com outros gases e partículas ai presentes, originando sulfatos e outros poluentes
secundários nocivos. Uma maior oxidação de SO2, normalmente na presença de um
catalisador, como NO2, forma H2SO4 e, assim, a chuva ácida. Esta é uma das
causas de preocupação sobre o impacto ambiental da utilização destes
combustíveis como fontes de energia.
Óxidos de azoto (NOx)
 Os óxidos de azoto, em especial o dióxido de azoto (NO2) são emitidos a partir de
combustão a altas temperaturas, e do sector rodoviário. A maior parte do dióxido de
azoto na atmosfera é formada a partir da oxidação do óxido nítrico (NO). É um forte
oxidante que reage no ar para formar corrosivo ácido nítrico, bem como a nitratos
orgânicos tóxicos. Também desempenha um papel importante na atmosfera com
reacções que produzem ozono ao nível do solo ou smog. Uma vez que o dióxido de
azoto é um poluente relacionados com o tráfego, as emissões são geralmente mais
elevadas nas zonas urbanas. A média anual das concentrações de dióxido de azoto
em áreas urbanas está geralmente no intervalo 10-45 ppb., e menor nas zonas
rurais. Os níveis variam consideravelmente ao longo do dia, com picos ocorrendo
geralmente duas vezes por dia como uma consequência da hora de ponta do
Tráfego. As concentrações podem ser tão elevados como 200 ppb.
Monóxido de carbono (CO)
 O monóxido de carbono é um produto por combustão incompleta de
combustíveis como o gás natural, carvão ou madeira. Na presença de
um suprimento adequado de O2 mais monóxido de carbono produzido
durante a combustão é imediatamente oxidado a dióxido de carbono
(CO2). Os maiores níveis de CO geralmente ocorrem em áreas com
tráfego intenso congestionado. Nas cidades, 85 a 95 por cento de todas
as emissões de CO geralmente são provenientes do escape dos
veículos a motor. Outras fontes de emissões de CO incluem processos
industriais, queima residencial de madeira para aquecimento, ou fontes
naturais, como incêndios florestais. Os fogões a gás e os fumos de
cigarro são as principais fontes de emissões de CO em espaços
interiores.
Fontes de Poluição
 As fontes de poluição atmosférica são variadas e classificadas como
antropogénicas ou naturais, dependendo das causas das suas
emissões, ou de acordo com a sua especificidade e dispersão
territorial e temporal.
 Tipo de fonte Exemplos
 Antropogénicas Poluição gerada por carros, fábricas, aerossóis,
produção de energia, evaporação de químicos voláteis, emissão de
poeiras como se verifica nas industrias madeireiras e de extracção
mineira
 Naturais Emissões provenientes de vulcões, furneiras, metanos
emitidos naturalmente por animais, fumos e fuligem de incêndios
florestais, libertação de compostos radioactivos por rochas, como no
caso do rádon.
 Fontes estacionárias Emissões provenientes de fontes fixas, como
centrais eléctricas e termoeléctricas, instalações de produção,
incineradores, fornos industriais e domésticos, aparelhos de queima e
fontes naturais como vulcões, incêndios florestais ou pântanos.
(…) Fontes de Poluição
 Fontes Móveis Emissões provenientes de fontes em movimento, como o Tráfego
rodoviário, aéreo, marítimo e fluvial, incluindo as emissões sonoras e térmicas.
 Fontes em Área Fontes localizadas numa área especifica, sendo que no caso de
emissões difusas, com uma distribuição homogénea. São exemplo os grandes complexos
industriais, que ocupam uma determinada área.
 Fontes em Linha Associada a fontes móveis. Os veículos automóveis, por exemplo, são
uma fonte móvel, contudo ao longo de vias rodoviárias constituem uma fonte em linha.
 Fontes pontuais Casos especiais de fontes emissoras, cuja análise e tratamento
apresenta particularidades especificas, como no caso da chaminé de uma central térmica,
os incêndios florestais ou as erupções vulcânicas podem ser consideradas como fonte
pontual, pois são limitadas no tempo.
Compostos Orgânicos Voláteis
(COV)
 Os compostos orgânicos voláteis (COV) são produtos químicos
orgânicos que facilmente evaporam à temperatura ambiente,
como o metano, benzeno, xileno, propano e butano. São
chamados orgânicos porque contêm o elemento carbono nas
suas estruturas moleculares, e são de especial preocupação,
pois na presença do sol, sofrem reacções fotoquímicas que
podem originar ozono ou smog.
Partículas finas ou inaláveis
 As partículas finas, ou inaláveis, são uma mistura complexa de
substâncias orgânicas e inorgânicas, presentes na atmosfera,
líquidos ou sólidos, como poeira, fumaça, fuligem, pólen e
partículas do solo.
 O tamanho das partículas está directamente ligado ao seu
potencial para causar problemas de saúde, sendo classificadas
de acordo com o seu tamanho: PM10 - partículas com diâmetro
equivalente inferior a 10μm, e PM 2,5, para partículas com
diâmetro equivalente inferior a 2,5μm. As fontes primárias mais
importantes destas substâncias são o transporte rodoviário
(25%), processos de não-combustão (24%), instalações de
combustão industriais e processos (17%), combustão comercial e
residencial (16%) e o poder público de geração (15%). As
partículas com menos de 10 micrómetros (um) de diâmetro pode
penetrar profundamente no pulmão e causar sérios danos na
saúde.
Poluentes tóxicos
 Os poluentes atmosféricos tóxicos, são os poluentes que são conhecidos ou
suspeitos de serem uma séria ameaça para a saúde humana e o ambiente.
Na lista de poluentes tóxicos, constam dioxinas, amianto, tolueno e metais
como cádmio, mercúrio, cromo e compostos de chumbo. A exposição a
poluentes tóxicos podem produzir vários efeitos a curto prazo e, ou efeitos
crónicos, a longo prazo. Os efeitos agudos incluem irritação dos olhos,
náuseas, ou dificuldade em respirar, enquanto os efeitos crónicos incluem
danos aos sistemas respiratório e nervoso, defeitos de nascimento, efeitos
reprodutivos e cancro. O tipo e a gravidade do efeito é determinado pela
toxicidade do poluente, a quantidade de poluentes, a duração e a frequência
de exposição, e da saúde geral e nível de resistência ou susceptibilidade da
pessoa exposta.
Principais poluentes
secundários
Impactos no ambiente

 Os impactes ao nível do ambiente podem ser a uma


escala local, regional ou global, dependendo do tipo
de poluição e das características ambientais.
Acidificação da atmosfera e
chuvas ácidas
 A principal causa da acidificação é a presença na atmosfera
terrestre de gases e partículas ricos em enxofre e azoto reactivo
cuja hidrólise no meio atmosférico produz ácidos fortes.
Assumem particular importância os compostos azotados (NOx)
gerados pelas altas temperaturas de queima dos combustíveis
fósseis e os compostos de enxofre (SOx) produzidos pela
oxidação das impurezas sulfurosas existentes na maior parte
dos carvões e petróleos. Os efeitos ambientais da precipitação
ácida levaram à adopção, pela generalidade dos países, de
medidas legais restritivas da queima de combustíveis ricos em
enxofre e obrigando à adopção de tecnologias de redução das
emissões de azoto reactivo para a atmosfera.
Escurecimento global
 O escurecimento global é um fenómeno atmosférico caracterizado
pela redução da visibilidade e luminosidade. Pensa-se que tenha sido
causado por um aumento da quantidade de aerossóis atmosféricos,
como o carbono negro, devido a emissões antropogénica Este efeito
variava com a localização, mas estudos apontam para que a nível
mundial a redução ocorrida foi da ordem dos 4% entre 1960 e 1990.
Esta tendência inverteu-se na década de 1990. O escurecimento
global interfere com o ciclo hidrológico por via da redução da
evaporação e pode ter estado na origem de secas ocorridas em várias
regiões. Por outro lado, o escurecimento global cria um efeito de
arrefecimento que poderá ter mascarado parcialmente os efeitos dos
gases do efeito estufa no processo de aquecimento global.
Destilação global
 A Destilação global é um processo geoquímico pelo qual certos produtos
químicos, principalmente os poluentes orgânicos persistentes (POPs), são
transportados das zonas mais quentes para as regiões mais frias da terra. O
conceito permite explicar as elevadas concentrações de POP encontrados no
Árctico, sem serem produtos usados localmente.

 Produtos químicos como os POPs, quando lançados no ambiente, podem sofrer


evaporação, dependendo da temperatura ser mais ou menos favorável. Estes
compostos podem então ser transportados pelo vento, ou dissolverem-se nas
gotículas de água que formam as nuvens e serem transportados a longas
distancias, especialmente nos casos onde o transporte atmosférico se dá em
altitude. Quando a temperatura desce, ou ocorre a precipitação dessas massas
de ar, ocorre a condensação desses compostos, que assim são removidos da
atmosfera, podendo contaminar os solos e linhas de água.
Efeito de estufa
 O efeito de estufa é um processo que ocorre quando uma parte da radiação solar
reflectida pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes
na atmosfera, retendo o calor em vez de ser libertado da atmosfera, causando o
aumento da temperatura da mesma. O efeito de estufa dentro de uma
determinada faixa é de vital importância pois, sem ele, a vida como a conhecemos
não poderia existir, contudo variações bruscas causam alterações drásticas,
reduzindo a capacidade de adaptação do sistema ecológico. Os gases de estufa
(dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), Óxido nitroso (N2O), CFC's (CFxClx))
absorvem alguma radiação infravermelha emitida pela superfície da Terra e
radiam por sua vez alguma da energia absorvida de volta para a superfície. Como
resultado, a superfície recebe quase o dobro de energia da atmosfera do que a
que recebe do Sol e a superfície fica cerca de 30 °C mais quente do que estaria
sem a presença dos gases de estufa.
 Este efeito foi descoberto por Joseph Fourier em 1824, com a primeira
demonstração fiável feita por John Tyndall em 1858, e relatada quantitativamente
pela primeira vez por Svante Arrhenius em 1896.
Redução da camada de ozono
 O ozono (O3) atmosférico localiza-se essencialmente a altitudes entre 10
a 50 km acima da superfície terrestre, observando-se as maiores
concentrações a altitudes aproximadamente entre 15 e 35 km, formando a
conhecida camada de ozono. Actuando como barreira para radiações
nocivas a vida ao absorver parte da radiação ultravioleta, a diminuição da
camada de ozono pode permitir que estas radiações causem danos
nocivos ou letais nos seres vivos, saúde humana e no ambiente em geral.
 Ao longo dos últimos 25 anos, tem-se verificado uma diminuição da
camada de ozono que protege o planeta das radiações ultravioleta
indesejadas. Em 1977, cientistas britânicos detectaram pela primeira vez a
existência de um buraco na camada de ozono sobre a Antártida. Desde
essa descoberta, estudos indicam que a camada de ozono está a diminuir
de espessura, especialmente nas regiões polares, tendo-se
posteriormente descoberto que esta diminuição se devia a foto-
dissociação dos clorofluorocarbonetos (CFC's), levando a comunidade
internacional a adoptar o Protocolo de Montreal, que entrou em vigor no
dia 1 de Janeiro de 1989 e ainda hoje é considerado como um exemplo de
tratado internacional bem sucedido.
Factores de emissão
 O factor de emissão é a relação entre a quantidade de poluição
gerada e a quantidade de matéria prima transformada ou
queimada, de acordo com a sua especificidade. Estes factores
servem para calcular uma estimativa das emissões
provenientes de várias fontes de poluição do ar. Na grande
maioria dos casos, estes factores são médias de todos os
dados disponíveis de qualidade aceitável, e é geralmente
cientifica e politicamente aceite que é representante da média
de longo prazo para todas as instalações na fonte da categoria.
Estes valores são geralmente expressos como o peso de
poluente dividido por uma unidade de peso, volume, distância
ou duração da actividade de emissão do poluente.
Modelização de dispersão
atmosférica
 A modelização de dispersão atmosférica consiste numa
simulação de como os poluentes atmosféricos se propagam e
dispersam, recorrendo-se a sistemas computorizados que
através da resolução de equações matemáticas, numéricas e
algoritmos que simulam o comportamento dos mesmos, de
acordo com os conhecimentos actuais. Os modelos de
Dispersão permitem estimar ou prever o comportamento de
poluentes atmosféricos emitidos por uma determinada fonte,
como uma unidade industrial, ou a poluição gerada pelo
Tráfego automóvel. Os sistemas de modelização permitem não
só prever a direcção, sentido ou velocidade, como as reacções
químicas que podem surgir. Tornam-se úteis não só na
identificação dos emissores de focos de poluição, como na
gestão de efluentes gasosos e de qualidade do ar.[
Índice de qualidade do ar
 O Índice de qualidade do ar (IQA) é um indicador padronizado do nível de
poluição do ar numa determinada zona, e resulta de uma média aritmética
calculada para cada indicador, de acordo com os resultados de várias
estações da rede de medição da zona. Mede sobretudo a Concentração de
ozono e partículas ao nível do solo, podendo contudo incluir medições de
SO2,e NO2. Os parâmetros dos índices variam de acordo com a agência
ou entidade que os define, podendo haver várias diferenças.

 A conversão de dados analíticos e científicos num índice de fácil


compreensão permite que a população em geral tenha um acesso mais
fácil e compreensível da informação. Usualmente é disponibilizada em
tempo real a evolução do IQA, especialmente no caso de grandes
aglomerados urbanos ou industriais.
Qualidade do ar interior
 A qualidade do ar interior (IAQ) refere-se à qualidade do ar no interior e exterior dos
edifícios e estruturas, especialmente no que se refere à saúde e conforto dos
ocupantes edifício. Debruça-se não só na componente química da composição do ar,
mas igualmente na sua composição bacteriológica.

 Uma má qualidade do ar interior causa efeitos na saúde humana como dores de


cabeça, náuseas, irritação nos olhos, bronquite, gripe, pneumonia, conjuntivites ou, a
longo prazo, problemas imunológicos e do sistema nervoso, defeitos congénitos,
dificuldades reprodutivas ou cancro, pois estudos apontam para que mais de 90 por
cento de um dia normal seja passado em espaços interiores. Como cada pessoa
necessita diariamente de cerca de 25 kg de ar, pelo menos 22 kg serão inspirados no
seio de espaços fechados.

 Nos países desenvolvidos, as pessoas gastam uma média de 80% a 90% do seu
tempo em edifícios e interiores de veículos, respirando uma média diária de 15 000
litros de ar. Os mais vulneráveis acabam por isso por desenvolver doenças
respiratórias como asma, alergias ou cancro, devido á poluição. Por essas razões as
autoridades de saúde e médicos do mundo estão cada vez mais atentos à
problemática, que é cada vez mais objecto de estudos da saúde e da ciência.
Protocolo de Montreal
 O Protocolo de Montreal sobre substâncias que empobrecem a camada de
ozono é um tratado internacional destinado a eliminar progressivamente a
produção de uma série de substâncias que acredita serem responsáveis pela
destruição do ozono, protegendo assim a camada de ozono e os problemas
associados.

 O tratado foi aberto para assinaturas em 16 de Setembro de 1987 e entrou


em vigor em 1 de Janeiro de 1989 seguido de uma primeira reunião, em Maio
de 1989 na cidade de Helsínquia.

 Desde essa data sofreu sete revisões: em 1990 (Londres), 1991 (Nairobi),
1992 (Copenhaga), 1993 (Bangcoque), 1995 (Viena), 1997 (Montreal) e 1999
(Pequim), no sentido de actualizar metas e conhecimentos.
(…) Protocolo de Montreal
 Vinte e sete países assinaram o tratado em 1987, sendo que
actualmente conta já com 195 estados que rectificaram o
acordo, e acredita-se que se o acordo internacional for
cumprido, a camada de ozono deve recuperar em 2050.

 Devido à sua adopção e implementação tem sido saudado


como um exemplo de cooperação internacional excepcional,
ao ponto de Kofi Annan teria afirmado que é "talvez o único
acordo internacional de grande sucesso até à data".
Tipos de poluição

 Poluição atmosférica
 Poluição hídrica
 Poluição do solo
 Poluição sonora
 Poluição térmica
 Poluição Luminosa
 Poluição visual
 Poluição das pessoas
Elevação da temperatura

 A elevação da temperatura terrestre entre 2 e 5


graus Celsius, presume-se, provocará mudanças
nas condições climáticas. Em função disto, o efeito
estufa poderá acarretar aumento do nível do mar,
inundações das áreas litorâneas (diz-se litorâneas
no Brasil, litorais em Portugal) e desertificação de
algumas regiões, comprometendo as terras
agricultáveis e, consequentemente, a produção de
alimentos.
Poluentes que provocam
doenças
(…) Impactos na saúde humana
 Estudos efectuados em três países, Áustria, França e Suíça, demonstra que
a poluição atmosférica é responsável por 6% das mortes ocorridas
anualmente no conjunto desses países, sendo que metade das mortes se
deve á poluição rodoviária. Alerta ainda para o facto de 4 000 pessoas
morrerem por ano devido aos efeitos da poluição atmosférica, e que cerca
de 25 000 dos casos de ataque de asma anuais têm como origem
precisamente na exposição aos poluentes atmosféricos. Tudo isto causa
impactos nas finanças, sendo que os esforços do sistema de saúde ronda
1,7 % do seu PIB. Já nas grandes cidades da Ásia e América do Sul,
provoca vitimas de problemas respiratórios e cardíacos, infecções
pulmonares e cancro, sendo o valor de vitimas mortais a rondar os 2
milhões. Estas cidades albergam cerca de metade da população mundial,
esperando-se que atinja os dois terços em meados de 2030.
(…) Índice de qualidade do ar
 É actualmente uma ferramenta muito utilizada em todo o mundo, utilizada
como método de controlo da qualidade do ar, assim como meio de
divulgação de informação cientifica para a comunidade, de forma facilmente
compreensível.

 Os dados recolhidos pelas estações meteorológicas são tratados e


inseridos em programas computorizadas de modelização de dispersão
atmosférica, onde são aplicados modelos químicos e físicos de dispersão
para prever o comportamento químico e fisico dos poluentes e da massa
atmosférica, recorrendo a modelos cientificamente validados como o
CHIMERE. Posteriormente, os dados resultantes das modelizações são
cruzados pelos recolhidos pelas estações de medição, sendo então
validados ou não, de acordo com o grau de concordância. São estes dados
validados que entram em conta para a avaliação global do estado geral do
nivel de qualidade do ar, importante para a verificação do cumprimento ou
incumprimento das normas e legislação aplicáveis.
Trabalho realizado por:

 Feliks nº 10
 Sidónio nº 22

 Disciplina: Tic
 Professor: Carlos Silva

 8º D

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