Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Romeu Zema
Vice-presidente
UNIDADE RESPONSÁVEL
MINAS E-DADOS
2019
Minas e-dados é um estudo descritivo anual com análises de tabulações especiais de caracterização do estado de
Minas Gerais abordando uma seleção das principais estatísticas demográficas, econômicas, sociais, urbano-ambientais
e de multidomínio disponíveis.
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, por qualquer meio, desde que
citada a fonte.
O presente estudo foi desenvolvido com apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig)
no âmbito do projeto “Ciência dos dados nas estatísticas públicas: o uso de novas técnicas para geração de informações
e conhecimento na administração pública” - Edital nº 181/2018 – auxílio eventual complementar.
EQUIPE TÉCNICA
UNIDADE RESPONSÁVEL
Habitação
Frederico Poley Martins Ferreira (EG) Estagiários
Lívia Cristina Rosa Cruz Mateus R. de Oliveira Gonçalves
Luiza de Marilac de Souza (DPP) Rafael Henrique MendesAraújo
Plínio de Campos Souza
Revisão
Emprego e renda Heitor Vasconcelos
Glauber Flaviano Silveira
Contas regionais Produção editorial
Thiago Rafael Correa de Almeida Lívia Cristina Rosa Cruz
Possui clima tropical, que varia de mais frio e úmido no sul até semiárido em sua porção
setentrional, e que propiciam a existência de uma rica fauna e flora distribuídas no estado,
destacando o cerrado e a Mata Atlântica.
Notas: (1) A foz do Rio das Velhas encontra-se bem próxima aos limites do município de Pirapora. (2) A foz do Rio São Francisco
também encontra-se bem próxima aos limites municipais de Brejo Grande (SE). (3) A foz dos Rios Paranaíba e Grande também
encontra-se bem próxima aos limites municipais de Aparecida do Taboado (MS) e Santa Clara d’Oeste (SP). (4) A nascente do Rio
Doce encontra-se bem próximo aos limites do município de Rio Doce e Ponte Nova. (5) A nascente do Rio Mucuri está localizada
no município de Ladainha (MG). (13) A nascente do Rio Jucuruçu ou Prado está localizada no município de Felisburgo MG)).
Diante do grande potencial hídrico do estado, Minas Gerais tem hoje em operação 60 Usinas
Hidrelétricas de Energia, das quais 44 estão totalmente localizadas em municípios mineiros. Em
todo no Brasil são 217, sendo que as localizadas em municípios do Estado representam 27,6%
desse total. Na tabela 1.3 estão elencadas as usinas de maior potencial instalado em Minas
Gerais.
Tabela 1.3: Principais usinas hidrelétricas:
Potência
Especificação instalada Rio Município
(Mw)
70%
60% 65,4
69,1
70
50% 67,1
65
61,6
40% 58,1
30%
20%
28,4
10% 22,8 18,8 17,3 15,2 13,8 13,2
0%
2000 2010 2020 2030 2040 2050 2060
Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Censo Demográfico 2000 (dados do universo). Projeção da População
por Sexo e Idade - 2018. Dados básicos: FJP/IPEA/PNUD. Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, 2013. Elaboração: Fundação
João Pinheiro (FJP). Centro de Estatística e Informações (Direi).
Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Censo Demográfico 2000 (dados do universo). Projeção da População
por Sexo e Idade - 2018. Dados básicos: FJP/IPEA/PNUD. Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, 2013. Elaboração: Fundação
João Pinheiro (FJP). Centro de Estatística e Informações (Direi).
Gráfico 2.3: Taxa de Fecundidade total (TFT) de Minas Gerais – 2000 e 2060
2,5
2,23
Taxa de Fecundidade Total (TFT)
2,0 1,79
1,61 1,60 1,58 1,57 1,55
1,5
1,0
0,5
0,0
2000 2010 2020 2030 2040 2050 2060
Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Censo Demográfico 2000 (dados do universo). Projeção da População
por Sexo e Idade - 2018. Dados básicos: FJP/IPEA/PNUD. Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, 2013. Elaboração: Fundação
João Pinheiro (FJP). Centro de Estatística e Informações (Direi).
3. Emprego e Renda
Gráfico 3.1: Taxa de desocupação, por sexo – Minas Gerais – 2012 - 2019 (%)
16,0
14,1
14,0
12,6 12,2 12,5
11,9
12,0 11,1 10,7 10,7
10,0 10,1
9,6
10,0 9,2
8,8 8,6 8,5 8,5
8,1
7,6
8,0 6,9 6,7
6,6
5,5 5,7
6,0 5,1
4,0
2,0
0,0
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Fonte: Dados básicos: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua
Trimestral (PNADC). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (Direi).
Podemos analisar a taxa de desocupação por sexo, idade, nível de instrução e cor/raça, para o
período de 2012 a 2019, em Minas gerais, na Tabela 3.1. Em 2019, a taxa de desocupação é
maior para quem tem idade entre 14 e 17 anos (36,7%), possui ensino fundamental completo
(15,8%) e se auto declarou de cor preta (13,0%).
Tabela 3.1: Taxa de desocupação, na semana de referência, das pessoas com 14
anos ou mais de idade – Minas Gerais – 2012 - 2019 (%)
Especificação 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Total - Minas Gerais 6,9 6,6 6,7 8,5 11,1 12,2 10,7 10,1
Sexo
Homens 5,5 5,1 5,7 7,6 10 10,7 9,2 8,5
Mulheres 8,8 8,6 8,1 9,6 12,6 10,1 12,5 11,9
Idade
14 a 17 anos 22,7 24,3 26,2 29,7 40,9 43 38,8 36,7
18 a 24 anos 14 13,3 14,3 18 22,8 25,2 23,1 21,2
25 a 39 anos 6,2 5,9 5,9 7,7 9,8 10,3 8,9 8,7
40 a 59 anos 3,4 3,4 3,5 4,7 6,4 7,3 6,7 6,3
60 anos ou mais 2 1,8 2,3 2,9 4 5,6 4,2 4,2
Nível de instrução
Ensino fundamental
5,9 5,7 5,9 7,6 10,1 11,1 9,8 9
incompleto
Ensino fundamental
9,6 9,4 9,8 12,6 16,5 17,8 15,9 15,8
completo
Ensino médio completo 7,6 7,2 7,2 8,8 11,6 12,8 11,2 10,3
Ensino superior completo 4,2 3,6 3,9 4,9 6 6,5 6 5,1
Cor/raça
Branco 5,7 5,1 5,2 6,6 8,3 9,3 8,2 7,6
Preto 8 7,7 7,8 10,4 13,7 14,5 13,5 13
Pardo 7,8 7,7 7,9 9,8 12,9 14,1 12,1 11,2
Fonte: Dados básicos: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua
Trimestral (PNADC). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (Direi).
O rendimento médio real de todos os trabalhos, por sexo, idade, nível de instrução e cor/raça,
em Minas gerais, para o período de 2012 a 2019, pode ser analisado na Tabela 3.2. Em 2019, o
a rendimento médio do mineiro foi de R$ 2.003,75. Os homens possuem rendimento médio
39,0% maior que as mulheres. Por idade, o maior rendimento médio é para as pessoas que
possuem 60 anos ou mais de idade (R$ 2.373,25). Vale ressaltar também que as pessoas com
ensino superior completo têm maior rendimento médio (R$ 4.267,75). Por fim, na análise por
cor/raça o maior rendimento é para pessoas que se auto declararam de cor branca (R$
2.552,00).
Tabela 3.2: Rendimento médio real do trabalho principal, habitualmente
recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na
semana de referência, com rendimento de trabalho – Minas Gerais – 2012 -
2019 (%)
Especificação 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Total - Minas Gerais 1.957,50 2.008,00 2.071,50 2.029,25 1.977,50 1.997,50 2.026,50 2.003,75
Sexo
Homens 2.229,75 2.295,50 2.384,25 2.301,00 2.205,50 2.244,00 2.279,25 2.283,50
Mulheres 1.579,00 1.608,50 1.649,75 1.670,00 1.672,75 1.673,25 1.698,00 1.643,00
Idade
14 a 17 anos 617,75 614,75 629,75 588,25 602 543,25 542 536,75
18 a 24 anos 1.166,00 1.184,50 1.197,75 1.187,75 1.167,75 1.138,25 1.119,25 1.121,50
25 a 39 anos 1.955,75 2.025,25 2.057,25 2.023,75 2.013,25 2.015,50 2.069,25 2.024,50
40 a 59 anos 2.331,25 2.380,25 2.455,50 2.351,00 2.198,50 2.242,50 2.303,75 2.244,75
60 anos ou mais 2.294,25 2.193,75 2.357,25 2.341,75 2.386,25 2.485,00 2.211,00 2.373,25
Nível de instrução
Ensino fundamental incompleto 2.092,75 2.164,00 2.258,50 2.183,50 2.148,25 2.239,25 2.182,50 2.157,50
Ensino fundamental completo 2.750,25 2.874,75 2.936,25 2.861,50 2.709,25 2.676,00 2.774,50 2.882,75
Ensino médio completo 4.002,50 4.041,75 3.954,00 3.843,25 3.719,50 3.679,50 3.788,75 3.675,50
Ensino superior completo 4.994,00 5.033,75 4.975,50 4.637,50 4.329,25 4.502,00 4.405,75 4.267,75
Cor/raça
Branco 2.456,25 2.543,50 2.602,00 2.479,75 2.429,50 2.525,00 2.563,25 2.552,00
Preto 1.418,75 1.503,25 1.534,00 1.540,25 1.511,75 1.538,50 1.514,00 1.544,00
Pardo 1.570,25 1.608,25 1.688,25 1.709,25 1.668,00 1.651,25 1.698,75 1.663,75
Fonte: Dados básicos: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua
Trimestral (PNADC). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (Direi).
A Tabela 3.3 apresenta o saldo de empregos formais de Minas Gerais, segundo setores de
atividade selecionados, no período de 2012 a 2019. Destaca-se que o saldo de empregos formais
(admitidos menos desligados) passou de 109,0 mil postos de trabalho em 2012 para 90,1 mil em
2019, depois de ter atingido o menor valor da série histórica em 2015 (-203,5 mil).
Tabela 3.3: Saldo de empregos formais, segundo setores de atividade
selecionados – Minas Gerais – 2012 - 2019 (mil postos de trabalho)
Especificação 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Total 109 62,4 -7,5 -203,5 -123,8 15,4 69,8 90,1
Agropecuária -8 -10,7 -3,7 -4,4 -0,7 2,2 0,7 -4
Indústria total 28,1 8,5 -41,8 -137,8 -70,2 -3,2 22,3 29,8
Ext. mineral 2,3 0,4 -0,6 -5,1 -3,1 0,4 0,5 2,4
Transformação 10,9 9,3 -14,4 -69,9 -30,1 2,9 5,6 9,5
SIUP 0 0,4 0,5 -2 -1,7 -0,9 1,3 0,4
Construção Civil 14,9 -1,8 -27,3 -60,8 -35,3 -5,5 14,9 17,4
Serviços total 88,9 64,7 37,9 -61,4 -52,9 16,4 46,9 64,4
Administração
-0,2 2,5 0,7 -1 -1,8 1 -0,9 0,3
Pública
Comércio 34,2 25,6 16 -23,5 -17,8 4,4 8,7 12,1
Outros Serviços 54,9 36,6 21,2 -36,8 -33,3 11 39,1 52
Fonte: Dados básicos: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua
Trimestral (PNADC). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (Direi).
4. Educação
Por fim, investigou-se a qualidade da educação, por meio do Índice de Desenvolvimento das
Educação Básica (Ideb) dos anos iniciais e finais do fundamental e do ensino médio.
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
2016 2017 2018
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNADc). Elaboração:
Fundação João Pinheiro (FJP). Diretoria de Políticas Públicas (DPP).
A distribuição da população de 14 anos ou mais por nível de instrução mostra que em Minas
Gerais 39,2% das pessoas desse grupo etário não haviam concluído o ensino fundamental, 17,5%
concluíram este nível de ensino, 30,7% concluíram o ensino médio e 12,6% possuíam o ensino
superior completo. O Brasil apresenta um nível de escolaridade da população de 14 anos ou
mais um pouco melhor, com maior proporção de pessoas com o ensino médio e superior
completos de, respectivamente, 32,7 e 13,7%.
Em relação aos diferenciais por cor/raça, tanto Para a Classificação de COR/RAÇA, utilizaram-
no Brasil quanto em Minas Gerais, as pessoas se os critérios adotados pelo IBGE, que
que se autodeclaram como brancas possuem investiga a cor ou raça declarada pela pessoa,
maior escolaridade do que aquelas que se com as seguintes opções de resposta: branca,
autodeclaram como pretas ou pardas, o que preta, amarela, parda ou indígena. A cor/raça
permite identificar as desigualdades existentes preta e parda foi agrupada na categoria negra.
entre esses estratos da população. No caso de Não foram calculados os indicadores para a
cor/raça amarela e indígena devido ao
Minas Gerais, em 2018, enquanto 19,6% das
pequeno número de casos.
pessoas que se declaram brancas possuíam o
ensino superior completo, para os pretos ou
pardos esse percentual foi de 8,0%.
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNADc). Elaboração:
Fundação João Pinheiro (FJP). Diretoria de Políticas Públicas (DPP).
O percentual de pessoas que frequentam escola ou creche por grupos de idade é importante
por medir o acesso de determinados grupos etários ao sistema de ensino. Em Minas Gerais mais
de 90% das crianças e jovens entre 4 e 17 anos possuem acesso ao sistema educacional, com
destaque para a população de 6 a 14 anos, idade adequada para cursar o ensino fundamental,
que é próximo de 100%.
Gráfico 4.3: Percentual de pessoas que frequenta escola ou creche por grupos
de idade - Brasil e Minas Gerais- 2016/2018
120
99,3
99,3
99,3
99,2
94,1
93,0
92,4
90,5
90,2
88,4
88,2
87,2
100
80
(%)
60
34,2
33,9
32,8
32,7
32,6
30,7
30,4
28,4
40
20
0
2016 2018 2016 2018
Brasil Minas Gerais
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNADc). Elaboração:
Fundação João Pinheiro (FJP). Diretoria de Políticas Públicas (DPP).
23,9
2016 68,2
96,7
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0
(%)
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNADc). Elaboração:
Fundação João Pinheiro (FJP). Diretoria de Políticas Públicas (DPP).
2,0
1,0
0,0
2007 2009 2011 2013 2015 2017
4ª série / 5º ano do Ensino Fundamental 8ª série / 9º ano do Ensino Fundamental 3ª série do Ensino Médio
Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP).
Diretoria de Políticas Públicas (DPP).
5. Saúde
Na análise da proporção de nascimentos por idade das mães observa-se que houve um declínio
de nascidos vivos nos grupos de idades mais jovens (10 a 19 anos) e elevação nas idades mais
avançadas indicando que as mulheres, em Minas Gerais estão postergando a maternidade. Em
2000 o percentual no grupo de idade entre 15 a 19 anos foi de 19,9% e em 2018, declina para
12,4%. A maior parte dos nascimentos está concentrada, em 2018 no grupo de idade de 25 a 29
anos e em 2000, no grupo de mães com idade entre 20 a 24 anos (Tabela 5.1).
Com relação, a proporção de nascidos vivos por número de consultas de pré-natal verifica-se
um aumento constante na proporção de mulheres que realizaram sete consultas ou mais. Em
2000 a proporção de mulheres que realizaram sete consultas ou mais de pré-natal era de 44,4%
e 2018, eleva para 77,3% (Gráfico 5.1).
Gráfico 5.1: Proporção de nascidos vivos por número de consultas de pré-natal.
Minas Gerais, 2000 – 2018
100,0
90,0
80,0
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
2000 2005 2010 2015 2016 2017 2018
Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – SINASC. Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP). Diretoria
de Políticas Públicas (DPP).
A proporção de óbitos por causas mal definidas apresenta tendência de declínio, sendo que em
2000, representava 16,1% e em 2018 declina para 7,5% (Gráfico 5.2).
Gráfico 5.2: Proporção de óbitos por causas mal definidas. Minas Gerais - 2000 a
2018
18,00
16,00
14,00
12,00
10,00
8,00
6,00
4,00
2,00
0,00
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM. Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP). Diretoria de
Políticas Públicas (DPP).
O Programa de Estratégia de Saúde da Família (ESF) abrangia 61% do Estado de Minas Gerais
em 2007 e em 2018, observa-se uma expansão na cobertura do programa, atingindo 80% do
Estado (Tabela 5.3).
Como respostas das políticas públicas através O Centro de Referência de Assistência Social
dos serviços prestados, conforme a Tipificação (CRAS) é uma unidade pública da Proteção
Nacional de Serviços Socioassitenciais, são Social Básica da política de Assistência Social
apresentados dados referentes aos dois que visa a prevenção da ocorrência de situações
indicadores que compõem os eixos da Política de vulnerabilidade social e risco nos territórios.
Nacional de Assistência Social: Indicador de
O Indicador de Desenvolvimento dos CRAS
Desenvolvimento dos CRAS (IDCRAS) e (IDCRAS) é um importante indicador sintético
Indicador de Desenvolvimento dos CREAS que visa apontar a qualidade dos serviços
(IDREAS). Para este último, a análise baseia-se prestados na Proteção Social Básica.
0,470
0,460
0,450
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc).
Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP). Diretoria de Políticas Públicas (DPP).
O Índice de Gini expressa a concentração de renda, na escala de 0 a 1, sendo que quanto mais
próximo de 1 significa maior concentração de renda, ou seja, desigualdade social. A comparação
é feita entre os 20% mais pobres e os 20% mais ricos de determinado grupo social. O índice de
Gini do rendimento médio mensal real domiciliar per capita para o Brasil apresentou queda
entre os anos 2012 e 2015. De 2016 a 2018, ele apresentou elevação e queda em 2019 para o
Brasil e região sudeste do país. Para Minas Gerais, houve tendência da redução até 2015,
elevando-se nos dois anos subsequentes. Para 2018, ele apresentou queda, passando de 0,493
para 0,492 e mantendo-se em 2019.
Gráfico 6.2: Taxa de desocupação da população do CadÚnico x RGInt. Período:
2016-2018.
3,00
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
Fonte: Cadastro Único do Governo Federal: Ministério da Cidadania; Projeções Populacionais: Fundação João Pinheiro. Elaboração:
Fundação João Pinheiro (FJP). Diretoria de Políticas Públicas (DPP).
Fonte: Censo SUAS. Secretaria Nacional de Assistência Social/Vigilância Socioassistencial. Ministério da Cidadania. Elaboração:
Fundação João Pinheiro (FJP). Diretoria de Políticas Públicas (DPP).
O Indicador de Desenvolvimento dos CRAS (IDCRAS) é um importante indicador sintético que
visa apontar a qualidade dos serviços prestados na Proteção Social Básica pelos municípios à
população em situação de vulnerabilidade, através da Política de Assistência Social. Ele é
calculado a partir de três dimensões: Estrutura física, Recursos humanos e Serviços e Benefícios.
Dentre as 13 Regiões Geográficas Intermediárias de Minas Gerais, observa-se que a maioria
apresentou melhora neste indicador no período entre 2016 e 2018, as quais: Barbacena,
Governador Valadares, Juiz de Fora, Montes Claros, Patos de Minas, Pouso Alegre, Uberaba e
Uberlândia, conforme o gráfico. A região de Barbacena apresentou queda no indicador entre
2016 e 2017, tendo se recuperado no ano seguinte. No entanto, as regiões de Pouso Alegre e
Patos de Minas haviam apresentado melhoria no IDCRAS entre 2016 e 2017 e tiveram queda no
ano seguinte. AS regiões intermediárias de Belo Horizonte e Ipatinga praticamente mantiveram
os indicadores nos anos 2016 e 2018. Varginha foi a região intermediária que apresentou queda
no indicador. Importante ressaltar que se faz necessária uma análise detalhada no que se refere
aos municípios de cada região, bem como às dimensões que compõem o IDCRAS a fim de ações
interventivas para a garantia dos direitos e prevenção de situações de risco às famílias e
indivíduos em condições de vulnerabilidades.
Os conselhos de políticas públicas tem o papel importante de avaliar e monitorar a atuação dos
poderes públicos e sociedade civil organizada no que se refere aos investimentos sociais e
resultados em favor da melhoria das condições de vida da população. A participação dos
usuários torna-se fundamental para que as os serviços e ações sejam efetivos, contribuindo com
este papel de controle social que cabe à população usuária, principalmente. Em Minas Gerais,
cerca de 75% dos municípios possuem instalado o conselho municipal de assistência social.
Pouco mais que a metade deles (55%) informou que convida os usuários para participarem das
plenárias do conselho, além dos conselheiros. Como canal d recebimento de denúncias apenas
5,2 % atuam desta forma. E no uso de redes sociais, cerca de 6% utilizam deste canal para realizar
contato com o público do SUAS.
7. Segurança Pública
Já para traçar um panorama dos crimes contra As Taxas de Homicídio e de Crimes Violentos
o patrimônio e dos crimes relacionados a contra o Patrimônio são a razão entre o número
entorpecentes no estado, foram utilizadas total destes tipos de ocorrência para cada grupo
ocorrências referentes a roubos de diversos de 100 mil habitantes.
tipos (contra instituição financeira,
A categoria “crimes violentos contra o
transeunte, residências, carga, carro, etc),
patrimônio” agrega ocorrências de todos os
registros de crimes violentos contra o tipos de roubos (transeuntes, instituições
patrimônio (latrocínio e extorsão mediante financeiras, carga, veículos, latrocínio, extorsão
sequestro), bem como registros de tráfico de mediante sequestro, etc).
drogas.
20,56 20,13
19,22 19,49 19,40
20,00 18,26
15,00 14,01
12,49
10,00
5,00
0,00
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Fonte: Polícia Militar de Minas Gerais: B) População total: IBGE, Censos Demográficos de 2000 e 2010 (a população nos anos
intercensitários foi estimada por interpolação). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Políticas Públicas (DPP),
Diretoria de Estatística e Informações (Direi).
800,00
684,86
700,00
599,71 585,74
600,00
501,09
500,00
420,97
393,13
400,00
334,39
300,00 276,10
200,00
100,00
0,00
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Fonte: Polícia Militar de Minas Gerais: B) População total: IBGE, Censos Demográficos de 2000 e 2010 (a população nos anos
intercensitários foi estimada por interpolação). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Políticas Públicas (DPP),
Diretoria de Estatística e Informações (Direi).
Gráfico 7.3: Evolução das taxas de crimes violentos contra a pessoa em Minas
Gerais – 2012 - 2019
90,00
58,80
60,00
50,30
50,00
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Fonte: Polícia Militar de Minas Gerais: B) População total: IBGE, Censos Demográficos de 2000 e 2010 (a população nos anos
intercensitários foi estimada por interpolação). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Políticas Públicas (DPP),
Diretoria de Estatística e Informações (Direi).
Em relação à proporção do número de habitantes por policial civil e militar, observa-se que em
2013, existia 471,68 habitantes para cada policial militar no estado e 1.911,72 para cada policial
civil. Em 2017, essas proporções passaram, respectivamente, para 482,56 e 1.778,55. Ao longo
do mesmo período, o efetivo total da PMMG passou de 43.189 para 43.329, enquanto o da
Polícia Civil passou de 10.656 para 11.756.
Para conhecer os demais dados do tema, citados no início desse texto, verifique na base de
dados que encontra-se a disposição em anexo.
8. Desenvolvimento Humano
Fonte: Dados básicos: FJP/IPEA/PNUD. Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, 2013. Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP),
Diretoria de Estatística e Informações (Direi).
O Gráfico 8.1 mostra os valores do índice e sub-índices de Minas Gerais, para os anos de 2000 e
2010. Contrapondo os dados do IDHM para os homens e mulheres em Minas Gerais, verifica-se
que o desenvolvimento humano para ambos os sexos, em 2010, estava na faixa de Alto
Desenvolvimento Humano, com ligeira diferença entre eles.
Pelo fato do IDHM Renda, em sua metodologia tradicional de cálculo, atribuir um mesmo valor
de renda para cada membro do domicílio, a partir do valor total apurado, independentemente
do sexo e da idade das pessoas, ele não capta o diferencial entre homens e mulheres no mercado
de trabalho. Para contornar tal limitação, foi desenvolvida uma metodologia que considera a
renda do trabalho como principal variável, surgindo o IDHM Renda ajustado e,
consequentemente, o IDHM ajustado.
Gráfico 8.1: Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), IDHM-
Renda, IDHM – Longevidade e IDHM – Educação de Minas Gerais – 2000 e 2010
1,0
0,838
Valores do Desenvolvimento
0,4
0,2
0,0
2000 2010
Fonte: Dados básicos: FJP/IPEA/PNUD. Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, 2013. Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP),
Diretoria de Estatística e Informações (Direi).
0,5
0,0
IDHM ajustado IDHM Longevidade IDHM Educação IDHM Renda ajustado
Mulheres Homens
Fonte: Dados básicos: FJP/IPEA/PNUD. Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, 2013. Elaboração: Fundação João Pinheiro
(FJP), Diretoria de Estatística e Informações (Direi).
Desagregando o desenvolvimento humano por cor (brancos e negros), observa-se pela Gráfico
8.3 que o IDHM dos brancos, em 2010, era de 0,775 (Alto Desenvolvimento Humano), e o dos
negros era de 0,693 (Médio Desenvolvimento Humano). Essa diferença entre os índices
evidencia o descompasso no desenvolvimento humano entre esses grupos de população,
sobretudo no que diz respeito à educação e renda. Em 2010, o maior diferencial entre as
dimensões do IDHM, entre bancos e negros, ocorreu no IDHM Educação. Esse sub índice dos
brancos (0,702) era 18,1% superior ao dos negros (0,594).
0,775 0,777
0,8 0,693 0,702 0,675
0,594
0,6
Humano
0,4
0,2
0,0
IDHM IDHM_Educação IDHM_Longevidade IDHM_Renda
Brancos Negros
Fonte: Dados básicos: FJP/IPEA/PNUD. Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, 2013. Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP),
Diretoria de Estatística e Informações (Direi).
No que tange às diferenças entre as áreas urbanas e rurais de Minas Gerais, os dados revelaram
o maior desenvolvimento humano das zonas urbanas do estado, em relação às zonas rurais. Em
2010, o IDHM urbano caracterizava-se por Alto Desenvolvimento Humano (0,75), ao passo que
o rural se encontrava na faixa de Médio Desenvolvimento Humano (0,608). Assim como para a
desagregação por cor, o maior diferencial de desenvolvimento humano entre as regiões era na
dimensão educação, cujos índices foram, respectivamente, 0,673 e 0,445 (Gráfico 8.4).
0,75 0,743
0,8 0,615 0,673
0,608
0,6 0,445
Humano
0,4
0,2
0,0
IDHM IDHM Renda IDHM Longevidade IDHM Educação
Rural Urbano
Fonte: Dados básicos: FJP/IPEA/PNUD. Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, 2013. Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP),
Diretoria de Estatística e Informações (Direi).
9. Saneamento Básico
95,0
90,0
98,2 98,7
85,0
88,7 89,1
80,0 85,8 85,5
75,0
2018 2019 2018 2019 2018 2019
RMBH Minas Gerais Brasil
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc).
Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (DIREI).
Quanto ao esgotamento sanitário tivemos o seguinte quadro entre os anos de 2018 e 2019: No
Brasil o número de domicílios ligados à rede de esgoto passou de 65,3% para 67,8%. No estado
de Minas esses valores foram 82,0%, e 81,7%, e na Região Metropolitana de Belo Horizonte
apresentou os seguintes resultados, 92,7% e 92,2%. Assim como no abastecimento de água, o
indicador de esgotamento sanitário, apresenta-se quase estabilidade, mas aqui os números para
o Brasil tendem a aumentar enquanto no Estado e RM ocorreu ligeira redução.
Gráfico 9.2: Percentual de Domicílios ligados à rede geral de Esgotamento
Sanitário no Brasil, Minas Gerais e Região Metropolitana de Belo Horizonte -
2018/2019
100,0
90,0
80,0
70,0
60,0
50,0
92,7 92,2
40,0 82,0 81,7
66,3 67,8
30,0
20,0
10,0
0,0
2018 2019 2018 2019 2018 2019
RMBH Minas Gerais Brasil
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc).
Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (DIREI).
Quanto ao tipo de coleta do lixo doméstico observou-se que no Brasil a coleta direta do lixo
passou-se 83,0% para 84,4%. Em Minas Gerais ficou estabilizado em 87,3%. Já na Região
Metropolitana de Belo Horizonte passou de 96,8% para 95,3%. Esse indicador apresentou
movimentos totalmente diferentes nas três localidade analisadas.
Gráfico 9.3: Percentual de Domicílios com coleta direta do lixo por serviço de
limpeza no Brasil, Minas Gerais e Região Metropolitana de Belo Horizonte –
2018-2019
100,0
95,0
90,0
87,3 87,3
80,0 84,4
83,0
75,0
2018 2019 2018 2019 2018 2019
RMBH Minas Gerais Brasil
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc).
Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (DIREI).
10. Habitação
Segundo estes conceitos, no ano de 2011, em Minas Gerais o déficit habitacional era de 431.049
habitações, sendo que 93% situavam na área urbana. Já em 2015, ele eleva para 575.498, sendo
94 % destes na área urbana. Em termos relativos, o déficit habitacional em 2011 era da ordem
de 6,6% em relação ao total de domicílios particulares permanentes e improvisados existentes
no Estado e em 2015, o percentual foi de 8,1% (tabela 10.1).
Energia no Brasil apenas 0,2% dos domicílios não tinham energia elétrica, em Minas Gerais e na
Região Metropolitana de Belo Horizonte 0,1% dos domicílios não contavam com esse serviço.
O combustível mais utilizado na cocção dos alimentos é o gás de botijão presente em quase
totalidade dos domicílios tanto Brasil, quanto no Estado, e na Região Metropolitana de Belo
Horizonte passam de 98,4%. A energia elétrica vem sendo cada vez mais utilizada para cozinhar,
58,4% dos domicílios no Brasil a utilizaram para preparar sua alimentação, em Minas Gerais, em
2018 eram 76,5% e chegando a 77,0% em 2019, e na Região Metropolitana de Belo Horizonte
apesar de ter reduzido no último ano está em 82,9%. O percentual de domicílios que usam a
lenha como combustível para cocção reduziu em todas as localidades.
Gráfico 10.1: Percentual de Domicílios quanto ao combustível utilizado para
cocção dos Alimentos no Brasil, Minas Gerais e Região Metropolitana de Belo
Horizonte 2018-2019
120,0
58,4
60,0 53,5
40,0
23,2 22,1 19,8 19,3
20,0 9,9 7,5
0,0
2018 2019 2018 2019 2018 2019
RMBH Minas Gerais Brasil
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc).
Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (DIREI).
11. Meio Ambiente
A dimensão Meio Ambiente vem ganhado importância, desde a metade do século XX, época a
partir da qual houve um incremento tecnológico e de produção acelerados, aumentando o
impacto sobre o ambiente e ampliando as consequências destes impactos sobre a população,
além de ampliarem a questão do aquecimento global. Desta maneira, com o advento dos
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS, diversos países têm se comprometido com a
melhoria da qualidade de vida e com a diminuição da emissão de gases do efeito estufa,
incluindo-se o Brasil e o Estado de Minas Gerais, fatos estes ligados à sustentabilidade dos
processos produtivos e ao controle do uso e ocupação do solo. O gráfico 11.1 mostra a evolução
das estimativas de emissão de gases de efeito estufa (CH4) do setor Agropecuário e a transição
das áreas de floresta natural para agropecuária (Pastagem e Agricultura) no Estado de Minas
Gerais de 1990 a 2017.
Gráfico 11.1: Variação da Estimativa de Emissão de CH4 do setor Agropecuária
(Gg) x Área acumulada de transição de floresta natural para Agropecuária –
Minas Gerais – 1990 a 2017
12.300 40000000
11.300
35000000
10.300
9.300 30000000
8.300
25000000
7.300
6.300 20000000
5.300
15000000
4.300
3.300 10000000
2.300
5000000
1.300
300 0
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
Área acumulada de Transição de Florestas Naturais para Agropecuária (Mil ha)
Estimativa acumulada de Emissão de CH4 do setor Agropecuária (t)
Fontes: Ministério da Ciência, Tecnologia, inovações e comunicações. MapBiomas - Coleção 4.1. Elaboração: Fundação João
Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (Direi).
Além disso, o tópico de variação do uso e ocupação do solo no Minas e-dados situa a variação
da área de cada classe de uso do solo no período de 1985 a 2017. O gráfico 11.2 mostra a
evolução das áreas de Floresta Natural e de Floresta Plantada no Estado de Minas Gerais de
1991 a 2015, dado este interessante no sentido de mostrar o incremento das áreas de florestas
plantadas em detrimento das áreas de florestas naturais.
Área de Floresta Natural (mil ha) Área de Floresta Plantada (mil ha)
Fonte: MapBiomas - Coleção 4.1. Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (Direi).
Outra informação interessante que pode ser obtida na dimensão Meio Ambiente é a variação
percentual de área de classes de uso do solo em relação à área total do estado e a variação anual
ano a ano de classes de uso do solo. A Tabela 11.1 traz esses resultados de 2013 a 2018.
Gráfico 12.1: Taxa de Variação real no ano (%) do Produto Interno Bruto (PIB) –
Minas Gerais e Brasil – 2014-2019
1,7 1,3 1,1
0,5
1,3
1,2
-2,0
-3,5
-3,3
-4,3
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (Direi). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), Coordenação de Contas Nacionais (Conac). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações
(Direi). Notas: Dados coletados em Março de 2020. Os dados de 2018 e 2019 são preliminares e se referem aos resultados das
Contas Trimestrais de Minas Gerais (FJP) e do Brasil (IBGE).
Notas: Dados coletados em Março de 2020. (1) Inclui serviços de reparação de veículos automotores e motocicletas. (2) Inclui
atividades científicas, técnicas e administrativas. (3) Inclui a Pesquisa & Desenvolvimento da administração pública. (4) Inclui
esportes e outros serviços. (5) Série do PIB per capita calculada com base nas Projeções da População do Brasil e Unidades da
Federação por sexo e idade: 2010-2060, publicadas pelo IBGE em <<https://www.ibge.gov.br/estatisticas-
novoportal/sociais/populacao/9109-projecao-da-populacao.html?=&t=resultados>>. Acesso em 23/03/2020. (...) dado não
disponível. Os dados de 2018 e 2019 são preliminares e se referem aos resultados das Contas Trimestrais de Minas Gerais (FJP) e do
Brasil (IBGE).
13. Aspectos setoriais da economia
1600 9000
1500 8800 Café (Esquerda)
1400 8600 Leite (Direita)
1300
8400
1200
1100 8200
1000 8000
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Elaboração: Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística
e Informações (Direi).
A produção estadual de minério de ferro passou 265 milhões de toneladas em 2010 para 269
em 2016 e 281 em 2017, enquanto a de nióbio (metal contido no concentrado) passou de 75 mil
toneladas em 2010 para 59 em 2016 e 69 em 2017. O Gráfico 13.2 mostra a evolução da
produção física desses dois produtos em Minas Gerais no período 2010-2017.
Gráfico 13.2: Principais produtos da mineração em Minas Gerais – produção
física beneficiada – 2010-2017
300 85
295
80
290
Milhões de toneladas
285 75
Mil toneladas
280 70
275 Min. de ferro (Esquerda)
270 65
Nióbio (Direita)
265 60
260
55
255
250 50
Fontes: DNPM. Elaboração: Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (Direi).
A produção estadual de aço bruto passou 11.634 mil toneladas em 2010 para 10.594 em 2018 e
10.408 em 2019, enquanto a de veículos automotores passou de 788 mil unidades em 2010 para
848 em 2012, 376 em 2018 e 316 em 2019. O Gráfico 13.3 mostra a evolução da produção física
desses dois produtos em Minas Gerais no período 2010-2019.
800
11500
Mil toneladas
Mil unidades
600
11000 Aço Bruto (Esquerda)
400 Veículos (Direita)
10500
200
10000 0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Fontes: SINDIFER, ANFAVEA. Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (DIREI).
Links recomendados:
https://www.ibge.gov.br/estatisticas-
novoportal/economicas/agricultura-e-pecuaria.html;
http://www.sindifer.com.br/;
http://www.acobrasil.org.br/site2015/;
http://www.anfavea.com.br/anuarios.html;
http://www.anm.gov.br/dnpm/publicacoes/.
14. Infraestrutura básica
Fontes: Balanço Energético Nacional 2015 (BEN). Ministério de Minas e Energia (MME). Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (Direi).
Fonte: Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Elaboração: Fundação João Pinherio (FJP). Diretoria de Estatística e Informações
(Direi).
O número de acesso de serviços móveis ampliou até 2014 e depois declinou devido
principalmente à redução de planos pré-pagos. Os planos pós-pagos ampliaram ao longo de
todo o período (gráfico 14.3), passou de 5.818, em 2012, para 9.099 em 2018. Esse movimento
é similar ao verificado para o Brasil.
Fonte: Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e
Informações (Direi).
Links recomendados:
https://ben.epe.gov.br/downloads/Relatorio_Final_BE
N_2015.pdf;
http://www.mme.gov.br/web/guest/publicacoes-e-
indicadores; http://www.anac.gov.br/assuntos/dados-
e-estatisticas; http://www.anatel.gov.br/institucional/.
15. Investimentos
20.000
15.000
10.000
5.000
-
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
Fonte: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e
Informações (Direi).
Nesse período, as regiões intermediárias que mais receberam investimentos foram, em ordem
decrescente, Belo Horizonte, Ipatinga, Barbacena, Uberlândia, Patos de Minas e Juiz de Fora. No
entanto, quase 30% dos investimentos anunciados não identificam o município (ou identificam
diversos municípios), não sendo possível classificá-los por Região Geográfica Intermediária
(RGInt).
Tabela 15.1: Investimentos anunciados de Minas Gerais, territórios de
desenvolvimento – US$ milhões de dólares – 2004-2019 (total e %)
Regint Total %
Belo Horizonte 28,537.29 18.48
Ipatinga 16,409.00 10.62
Barbacena 16,307.33 10.56
Uberlândia 7,895.77 5.11
Patos de Minas 7,667.72 4.96
Juiz de Fora 6,990.98 4.53
Uberaba 6,511.38 4.22
Montes Claros 4,027.31 2.61
Pouso Alegre 3,511.35 2.27
Divinópolis 3,046.61 1.97
Governador Valadares 2,458.72 1.59
Varginha 1,405.69 0.91
Teófilo Otoni 557.08 0.36
Não Identificado 43,069.16 27.89
Total Geral 154,439.44 100.00
Fonte: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e
Informações (DIREI).
O Gráfico 16.1 apesenta a composição setorial da arrecadação de ICMS. O setor industrial foi
responsável por 48,5% da arrecadação em 2019.
70%
21,1 21,2 22,1 23,2
23,5 25,2 25,7 25,8 26,9
60%
50%
40%
30%
54,6 55,2 56,2 55,4 51,3 49,2 49,1 49,2 48,5
20%
10%
0%
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Fonte: Dados básicos: Secretaria de Estado da Fazenda (SEF-MG). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística
e Informações (Direi).
25,00 10,0
29,30
28,63
%
25,35
20,00 8,0
24,40
23,97
21,99
15,00 21,92 6,0
19,48
18,33
15,63
10,00 4,0
13,49
7,22
7,58
6,37
6,70
6,05
6,34
7,43
9,99
5,00 2,0
0,00 0,0
Fonte: Dados básicos: Ministério da Economia, Desenvolvimento, Indústria e do Comércio Exterior (ME). Secretaria de Comércio
Exterior (SECEX). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (Direi).
Gráfico 17.3: Principais países de destino das exportações – Minas Gerais – 2019
Alemanha Argentina
4% 4%
Bélgica
1%
Canadá
3%
Demais países
26%
China
31%
Reino Unido
4%
Omã
2%
México
2%
Malásia
Japão
2% Índia
4% Itália Estados Unidos
3% França 1% 9%
1%
Fonte: Dados básicos: Ministério da Economia, Desenvolvimento, Indústria e do Comércio Exterior (ME). Secretaria de Comércio
Exterior (SECEX). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (DIREI).
18. Cultura, esporte e lazer
Porém, estas despesas do Estado vem sofrendo uma retração desde 2016, e chegaram em 2019
a um patamar próximo ao realizado no ano de 2010. A retração das despesas entre 2016 e 2019
representa uma queda de 18,9%.
160.000
9,8 10,0
140.000
120.000 8,0
7,3
100.000 6,9
6,5
6,1 6,0
5,6 5,8 5,6 5,8
80.000 5,4 5,3 5,3
4,8
60.000 4,0
40.000
2,0
102.719
117.427
121.251
137.165
132.721
156.653
150.803
154.979
153.578
146.112
145.463
124.574
80.583
20.000
0 0,0
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional. Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (DIREI).
Em 2018, o setor cultural ocupou 372 mil pessoas, sendo 236 mil empregados, 101 mil por conta
própria, 32 mil empregadores e 3 mil não remunerados. 174 mil com carteira assinada. O setor
cultural representou 3,7% do total de ocupações em Minas Gerais. Entre 2016 e 2019 observa-
se uma queda de 10,9% no número de ocupações do setor.
Há muitos anos Minas Gerais apresenta taxas positivas quando se trata da variação do número
de embarques e desembarques domésticos em seus aeroportos, com exceção do ano de 2016
comparado a 2015. Os dados mostraram que, em 2018, ocorreram 586.376 embarques e
desembarques internacionais em Minas Gerais, totalizando mais de 12 milhões entre
domésticos e internacionais nesse ano (tabela 19.2).
Tabela 19.2: Número de embarques e desembarques domésticos e
internacionais - Minas Gerais - 2003-2019
Ano Domésticos Internacionais Total
2003 3.608.866 97.046 3.705.912
2004 3.997.268 91.435 4.088.703
2005 4.849.347 42.668 4.892.015
2006 5.185.992 10.467 5.196.459
2007 5.766.707 34.931 5.801.638
2008 6.273.141 162.317 6.435.458
2009 6.714.568 247.637 6.962.205
2010 8.699.392 304.677 9.004.069
2011 11.025.831 420.599 11.446.430
2012 12.278.984 446.908 12.725.892
2013 12.614.507 381.843 12.996.350
2014 13.027.822 431.528 13.459.350
2015 13.330.291 393.130 13.723.421
2016 11.077.675 316.564 11.394.239
2017 11.439.706 442.792 11.882.498
2018 11.670.305 586.376 12.256.681
Fonte: Infraero e BH Airport. Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (DIREI).
O IBGE divulga através da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) o agregado “atividades turísticas”
para os anos disponíveis. A partir de 2012 verificou-se um crescimento real de 1,1% em 2012 e
uma queda de -0,3% em 2013. Para o ano de 2014, o resultado do agregado “atividades
turísticas” da PMS registrou crescimento de 4,1%, o que está provavelmente relacionado a
realização do evento esportivo Copa 2014. Porém em 2015 registrou-se uma queda de -4,0%,
seguida de uma nova queda mais acentuada de -8,0% em 2016 e voltando a recuperar em 2017.
Em 2018 ocorreu uma pequena redução, para em 2019 apresentar uma recuperação de 2,8%
(gráfico 19.1).
4,0 4,1
2,8
2,0 1,7
1,1 1,3
-0,3
0,0
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
-2,0
-4,0 -4,0
-6,0
-8,0 -8,0
-10,0
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Elaboração: Fundação João
Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (DIREI).
No Gráfico 19.2 podemos ver o movimento captado pela mesma pesquisa do IBGE, a PMS, sobre
o agregado das atividades turísticas no Índice de receita nominal. Em 2012 o índice foi de 11,9%,
tendo consecutiva redução nos anos seguintes, até que em 2015 atingiu o patamar de -3,7%,
quando ocorreu ligeiro movimento de recuperação de -2,5 em 2016. Em 2017 o índice chegou
a 14,8%. Em 2018 apresentou nova queda, e em 2019 nova recuperação com 8,0%.
Gráfico 19.2: Índice de receita nominal das atividades turísticas - 2012-2019 (%)
2019 8
2018 4,2
2017 14,8
-2,5 2016
-3,7 2015
2014 6,1
2013 8,2
2012 11,9
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Elaboração: Fundação João
Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (DIREI).
O Estado de Minas Gerais, assim como o Brasil, apresentou um aumento entre os anos de 2012
a 2014 no número de empregados formais no Turismo e logo depois esse movimento começou
a reduzir ano a ano até 2018. Já a renda dos empregados formais no Turismo apresentou
crescente aumento em todo o período analisado, para Brasil e Minas Gerais, mostrando uma
linha bem semelhante de evolução (gráfico 19.3)
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). Elaboração: Fundação João Pinheiro
(FJP), Diretoria de Estatística e Informações (DIREI).