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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
ESCOLA DO I CICLO PALANCA NEGRA

VANTAGEM E DESVANTAGEM DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

GRUPO Nº: 03
CLASSE: 9ª CLASSE
TURMA: C
PERÍODO: TARDE
PROFESSOR: MAURO BONDO

TRABALHO AVALIATIVO A SER APRESENTADO


NA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO MORAL E
CÍVICA.

CANGANDALA, MAIO DE 2023


REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
ESCOLA DO I CICLO PALANCA NEGRA

VANTAGEM E DESVANTAGEM DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

GRUPO Nº: 3

MEMBROS DO GRUPO:

 Gabriel S. S. Júlio
 António Ganga Joveta;
 Armindo A. Muhondo;
 Francisco Bernardo;
 José Figueira;
 Tito N. de Almeida;

PROFESSOR: MAURO BONDO

CANGANDALA, MAIO DE 2023


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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO................................................................................................................................4
2. VANTAGEM E DESVANTAGEM DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA..................................................5
2.1. Transformações Químicas na Atmosfera................................................................................... 5
2.2. Poluente atmosférico....................................................................................................................... 6
2.2.1. Quanto a origem:...........................................................................................................7
2.2.2. Quanto o estado:............................................................................................................7
2.2.3. Quanto a composição química:....................................................................................7
2.2.4. Episódios críticos:.......................................................................................................11
3. CONCLUSÃO.................................................................................................................................13
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................................14

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1. INTRODUÇÃO

Sendo a poluiçã o atmosférica a contaminaçã o da atmosfera por resíduos ou produtos


secundá rios gasosos, só lidos ou líquidos, que podem ser nocivos à saú de dos seres
humanos, causar danos em plantas, atacar diferentes materiais, reduzir a visibilidade e
produzir odores desagradá veis. No presente trabalho cujo tema é vantagem e desvantagem
da poluiçã o atmosférica que também é conhecida como poluiçã o do ar, muitos se
perguntam como é possível a poluiçã o do ar ter vantagens na vida humana? Aqui veremos
que a mesma também apresenta vantagem sobretudo para o meio ambiente a a vida
humana.

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2. VANTAGEM E DESVANTAGEM DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

A poluiçã o atmosférica, tornou-se um dos factores que mais fortemente afectam a qualidade
de vida da populaçã o, uma vez que ocasiona prejuízo a saú de humana e ao meio ambiente
em geral.

A atmosfera terrestre é uma fina camada gasosa que envolve a Terra, sendo formada por
diferentes gases que se distribuem em “camadas”.

Funções protetoras da superfície da Terra

 Mantem parte do calor solar, impedindo sua imediata irradiaçã o para o espaço;
 Impede variaçõ es bruscas de temper atura (equilíbrio térmico);
 Filtra e absorve radiaçã o nociva;
 Atua como um condensador que transporta á gua dos oceanos aos continentes.

Além dos gases, a atmosfera apresenta vapor d’á gua e material particulado orgâ nico (pó len
e microrganismos) e inorgâ nicos (areia e fuligem).

2.1. Transformaçõ es Químicas na Atmosfera

A composiçã o constante da atmosfera é muito dependente dos fenô menos naturais que
ocorrem na superfície do planeta (imagem 1).

A atmosfera pode ser considerada um grande reator químico:

Gases – reagentes ou catalizadores e

Luz solar – fonte de energia.


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Ao chegarem na atmosfera, os gases começam a sofrer transformaçõ es químicas que podem
ser rá pidas ou lentas.

Mudanças negativa nas transformaçõ es químicas naturais que ocorrem na atmosfera:

 Mudanças da atmosfera susceptíveis de causar impacto a nível ambiental;


 Aumento de concentraçã o dos gases minoritá rios;
 Lançamento de matéria que podem danificar usos previamente definidos de
recursos naturais;
 Presença na atmosfera de substâ ncias que causem prejuízos à s pessoas, aos animais,
aos vegetais e à vida microbioló gica, provoquem danos aos materiais, interfiram no
gozo da vida e no uso da propriedade.

2.2. Poluente atmosférico

É toda e qualquer forma de matéria ou energia em concentraçã o ou características em


desacordo com os níveis estabelecidos, e que:

• Tornem ou possam tornar o ar impró prio;


• Nocivo à saú de;
• Inconveniente ao bem-estar;
• Danoso aos materiais, à fauna e flora.

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2.2.1. Quanto a origem:

1) Poluentes Primários: contaminantes diretamente emitidos no ambiente.


• Gases que provêm do tubo de escape de um veículo;
• Gases da chaminé de uma fá brica

2) Poluentes Secundários: formados na atmosfera, a partir dos poluentes primá rios,


através de reaçõ es fotoquímicas.
• Oxidantes fotoquímicos (O3 , H2O2 , PAN);
• Á cidos;
• Aldeídos;
• Cetonas;
• Sais (NO3 -, SO4 -2).

2.2.2. Quanto o estado:

a) Gases e vapores: CO, CO2, SO2, NO2, H2O(v);

b) Partículas só lidas e líquidas: poeiras, fumos, névoas (aerosó is).

2.2.3. Quanto a composição química:


a) Poluentes orgâ nicos
b) Poluentes inorgâ nicos

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Existe um nú mero elevado de gases que, em determinadas condiçõ es, podem ser
classificados como poluentes. Dentre os que provocam os maiores problemas ambientais
destacam-se:

• Monó xido de carbono (CO): combustã o incompleta;


• Dió xido de enxofre (SO2): queima de combustível com S;
• Dió xido de nitrogênio (NO2): processos de combustã o;
• Compostos orgâ nicos volá teis (COV);
• Ozô nio troposférico (O3): formado na atmosfera;
• Materiais particulados.

Monóxido de Carbono (CO):

Gá s incolor, inodoro e tó xico. Resulta da combustã o incompleta de compostos de carbono.

Principais efeitos:
• Prejudica a oxigenaçã o (impede a ligaçã o do O2 com a hemoglobina e compromete o
funcionamento do cérebro);
• Provoca tonturas, dores de cabeça;
• Gá s de efeito estufa (GEE) indireto.

Dióxido de Carbono (CO2:

Combustã o completa de compostos de carbono, respiraçã o aeró bia

Principais efeitos:
• Asfixiantes em altas concentraçõ es;
• Gá s de efeito estufa (GEE)

Dióxido de Enxofre (SO2): Gá s incolor, altamente solú vel, com odor asfixiante; Combustã o
de produtos que contenham S; Processo biogênico; Vulcõ es.

Principais efeitos:
• Problemas no trato respirató rio;
• Contribui para a chuva á cida, provocando efeitos no meio ambiente.

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Óxidos de Nitrogênio (NOx)

Inclui ó xido nítrico (NO), dió xido de nitrogênio (NO2), trió xidode dinitrogênio (N2O3 ) e
pentó xido de nitrogênio (N2O5)Resulta de:
• Fenô menos naturais (relâ mpagos);
• Acçõ es bacterioló gicas no solo;
• Combustã o (termoelétricas, carros, incineradores,aquecedor, combustã o em
caldeiras).

Óxidos de Nitrogênio (NOx)

Grupo de gases altamente reativos


• NO – gá s incolor e tó xico;
• NO2 – gá s muito tó xico, castanho avermelhado e com cheiro forte (um dos principais
componentes externos da poluiçã o do ar)
Principais efeitos:
• Problemas no trato respirató rio;
• Produz smog fotoquímico;
• Contribui para a chuva á cida, provocando efeitos no meio ambiente.

Compostos Orgânicos Voláteis (COV)

Subgrupo dos compostos orgâ nicos caracterizados pela tendência a evaporar (volatilizar) à
temperatura ambiente e pressã o atmosférica, exceto CO e CO 2, á cido carbô nico e
carbonatos. Compostos de carbono gasosos, alifá ticos e aromá ticos com pressã o de vapor
maior que 0,14 mmHg a 25ºC e carbonos na faixa C2 a C12.

Resultante de:
• Decomposiçã o anaeró bia;
• Vazamento em campos de gá s natural;
• Veículos;
• Refinarias de petró leo.

Principais efeitos:

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• Um dos maiores causadores de odores;
• Nã o é diretamente prejudicial a saú de;
• Junto com NOx, sã o os principais ingredientes para o smog fotoquímico.

Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos – HPAs


• Principais fontes : queima de biomassa e combustivel;
• Mutagênicos;
• Carcinogênicos;
• Semi volá teis

Ozônio Troposférico (O3) (Poluente Secundário)


• Gá s incolor e tó xico (na troposfera);
• Altamente reativo (oxidante);
• Nã o é emitido diretamente na atmosfera;
• Forma-se a partir de reaçõ es fotoquímicas entre os ó xidos de nitrogênio,
hidrocarbonetos e outros compostos, na presença de luz solar.

Principais fontes dos precursores:


• Veículos;
• Indú strias.

Principais efeitos:
• Maior constituinte do smogfotoquímico;
• Irritaçã o nos olhos;
• Problemas respirató rio;
• Danos a vegetaçã o

Material Particulado (MP)


• Forma mais visível da poluiçã o do ar;
• Corresponde as partículas só lidas ou líquidas de vá rios tamanhos que se encontram
suspensas no ar;
• Poeira, neblina, aerossol, fumaça, fuligem;
• Pode ser de origem natural ou antropogênica.

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Material Particulado (MP)
1) Partículas totais em suspensão (PTS): apresentam diâ metro menor que 100 μm
(partículas maiores sã o facilmente eliminadas, se depositam na superfície)

2) Material particulado suspenso inalável (MP10, MP5, MP2,5): apresentam diâ metro
menor que 10μm (as pequenas partículas exercem maior impacto à saú de pois penetram
mais profundamente no pulmã o).

Principais efeitos:
• Danos no sistema respirató rio;
• Danos a vegetaçã o;
• Reduçã o da visibilidade;
• Contaminaçã o dos solos.

A poluiçã o do ar hoje em dia é universal e relativamente despercebida, no século passado,


fumaça negra e grossa das locomotivas e fá bricas cobriam o céu, ou os vapores asfixiantes
do dió xido de enxofre que saia das chaminés. Atualmente, a maioria dos gases produzidos,
pela tecnologia moderna, sã o incolores e relativamente inodoras.

2.2.4. Episódios críticos:

2.2.4.1. 1º Bélgica, no vale do Rio Meuse, 1930.

• Uma espessa névoa cobriu essa zona industrial e a populaçã o foi acometida por
sintomas como tosse, dores no peito, dificuldade em respirar, irritaçã o na mucosa
nasal e olhos;
• Ao final de cinco dias cerca de 60 pessoas haviam morrido, a maioria idosos ou com
doenças cardíacas ou pulmonares e centenas de outras pessoas ficaram enfermas;
• Tudo isso como decorrência da combinaçã o de vá rios poluentes gasosos, associados
à alta umidade relativa do ar. Foram formadas substâ ncias altamente tó xicas, como
por exemplo o á cido sulfú rico.

1986: Explosão acidental do reator nuclear da Usina de Chernobyl, na Ucrânia


• No momento da explosã o ocorreram 31 mortes;

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• Cerca de 200 pessoas foram, posteriormente contaminadas pela poluiçã o
atmosférica, na forma de nuvem de radiaçã o, que estendeu seus efeitos a enormes
distâ ncias;
• Os 135 mil habitantes da regiã o tiveram que sair de suas casas por tempo
indeterminado;
• Formou-se uma imensa nuvem radioativa que cobriu todo ocentro-sul da Europa.

Principais Efeitos:
• Efeito sobre a saú de;
• Efeito sobre os materiais (metais, pedras de construçã o, vestuá rio, pinturas e
papéis);
• Efeito sobre a vegetaçã o;
• Efeitos sobre as propriedades da atmosfera

A maioria das vítimas da poluiçã o do ar nã o morre durante um episó dio crítico. Elas
contraem uma doença respirató ria ou outro sintoma associado a poluiçã o do ar,
enfraquecem gradativamente, para depois morrer, tipicamente, de pneumonia, ataque do
coraçã o ou falha de algum outro ó rgã o vital.

Efeitos agudos: originam-se de episó dios em que os poluentes ultrapassam os níveis


regulares de sua concentraçã o causando efeitos imediatos como irritaçã o nos olhos, tosse e
até efeitos graves (morte). Sã o em geral reversíveis. Ocorre quando há condiçõ es climá ticas
adversas com consequente aumento da concentraçã o de poluentes.

Efeitos crônicos: se caracterizam por alteraçõ es orgâ nicas, muitas vezes irreversíveis, que
se processam ao longo de meses ou anos de exposiçã o contínua a um ar inadequado.
Podendo ocasionar câ ncer de pulmã o, bronquite, enfisema, asma.

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3. CONCLUSÃO

A poluiçã o do ar é um dos grandes problemas da humanidade atualmente. Contudo, a


reduçã o da poluiçã o atmosférica contribui grandemente para o combate as alteraçõ es
climá ticas, como vimos o dió xido de carbono pode ser o principal causador do aquecimento
global e das alteraçõ es climá ticas, mas nã o é o ú nico. Muitos outros compostos gasosos ou
de partículas, têm influência sobre a quantidade de energia solar (incluindo o calor) que é
retida pela Terra.

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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://www.google.com/amp/s/blog.stoodi.com.br/blog/biologia/poluicao-do-ar-
entenda-tudo-sobre-o-tema/amp/

https://www.google.com/amp/s/ecoangola.com/poluicao/%3famp

www.crc.nd.edu (2017) 2 Governo de Angola. Projecto Orla. Resposta à s necessidades


urgentes de adaptaçã o costeira e à s lacunas de capacidade em Angola. Componente I e II
(2019).

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