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Os fluidos naturais foram a única opção disponível até 1929, quando foi
desenvolvido o primeiro fluido sintético, o R12, que era um CFC
(clorofluorcarboneto) patenteado exclusivamente para ser utilizado no
ar-condicionado.
A partir daí, o uso de fluidos sintéticos cresceu cada vez mais na
indústria, até substituir por completo os fluidos naturais ali pelos anos
1970.
Danos à Camada de Ozônio
• Por volta dos anos 1980, se constatou que o os CFCs causavam danos à camada de ozônio da
atmosfera terrestre, que é a proteção que temos contra os raios ultravioletas (UV) emitidos
pelo sol.
• Acontece que os CFCs liberados na atmosfera se unem com as moléculas da camada de
ozônio e formam cloro. Ou seja, transformam a camada em outra coisa, decompondo seus
elementos e acabando com a proteção que eles nos oferecem.
• HCFC e o Protocolo de Montreal
• Por um tempo a indústria tenta apostar nos HCFCs (hidroclorofluorcarbonetos), como o R22,
uma vez que que eles causam apenas 5% dos danos ambientais que eram causados pelos CFCs.
• Mas ainda assim não era um dano ambiental aceitável e, portanto, em 1987 é firmado o
Protocolo de Montreal, em que as nações se comprometem a substituir os CFCs e os
HCFCs por alternativas que não prejudiquem a atmosfera.
• Os HCFCs são utilizados em menor escala ainda hoje, inclusive no Brasil. Mas o plano é que eles
sejam completamente extintos do mercado até 2040.
Cuidado com o Efeito Estufa!
• A alternativa imediata nos anos 1980 foi, então, apostar nos HFCs
(hidrofluorcarbonetos), como R410, que não oferecem dano algum à
camada de ozônio. Entretanto, surgiu aí um novo problema, pois
esses fluidos refrigerantes são gases que contribuem com o
agravamento do Efeito Estufa – e muito!
• Com a preocupação mundial em torno do Aquecimento Global, é
firmado em 1997 um novo tratado, o Tratado de Kyoto. Nele, as
nações subscritas se comprometem a diminuir as emissões de gases
agravantes do Efeito Estufa.
Fluidos Naturais x Fluidos Sintéticos