Você está na página 1de 9

See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.

net/publication/267771241

IBP41304 RECUPERAÇÃO DE VAPORES DE COMBUSTÍVEIS, POR

Article

CITATIONS READS

0 47

6 authors, including:

Domenico Capulli
Veltha Air Pollution control
6 PUBLICATIONS   0 CITATIONS   

SEE PROFILE

Some of the authors of this publication are also working on these related projects:

sulphidric acid control, odor control, air pollution control in petrolleum operators, risers clean up View project

All content following this page was uploaded by Domenico Capulli on 08 April 2020.

The user has requested enhancement of the downloaded file.


IBP41304
RECUPERAÇÃO DE VAPORES DE COMBUSTÍVEIS, POR
CENTRIFUGAÇÃO LÍQUIDA REFRIGERADA, EM ILHAS DE
CARREGAMENTO DAS BASES DE DISTRIBUIÇÃO.
Domenico Capulli1, Alessandra S. P. Saraceno2
Copyright 2004, Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás - IBP
Este Trabalho Técnico foi preparado para apresentação na Rio Oil & Gas Expo and Conference 2004, realizada no período de 4 a 7 de outubro de
2004, no Rio de Janeiro. Este Trabalho Técnico foi selecionado para apresentação pela Comissão Técnica do Evento, seguindo as informações
contidas na sinopse submetida pelo(s) autor (es). O conteúdo do Trabalho Técnico, como apresentado, não foi revisado pelo IBP. Os organizadores
não irão traduzir ou corrigir os textos recebidos. O material conforme, apresentado, não necessariamente reflete as opiniões do Instituto Brasileiro de
Petróleo e Gás, Sócios e Representantes. É de conhecimento e aprovação do(s) autor (es) que este Trabalho Técnico seja publicado nos Anais da Rio
Oil & Gas Expo and Conference 2004.

Resumo
A distribuição de combustíveis orgânicos derivados do petróleo representa, em volume, o segundo maior
fluido líquido do planeta, com bases de distribuição às operações de carregamento de caminhões, vagões e navios
provocam o desprendimento de compostos orgânicos voláteis – COV, sendo no Brasil estimados em 313.308 litros a
fração vaporizada de combustíveis diariamente provocando danos à saúde de operadores e impacto ambiental nas
bacias aéreas, determinando a obrigatoriedade de dispor-se de sistemas de captação e depuração dos vapores orgânicos,
com o uso de tecnologias disponíveis tais como oxidação térmica, adsorção em carvão ativado, absorção em fluidos e
condensação por criogenia no tratamento dos vapores emanados nas operações de carregamento, sendo que o elevado
valor agregado do investimento, o consumo intensivo de energia e as grandes dimensões, que em se tratando de
unidades de tratamento de resíduos tem postergado os investimentos em função da desregulamentação no Brasil, em
contraponto à regulamentação do Clean Air Act e da Guarda Costeira dos Estados Unidos da América que induziu a
evolução e a disponibilização de tecnologias BDT (“Best Demonstrated Technology”), a inovação tecnológica dos
Precipitadores Hidrodinâmicos operando por centrifugação líquida multiventuri consorciada com ciclo de refrigeração
permite a recuperação dos vapores e disponibiliza tecnologia BADCT (“Best Available Demonstrated Control
Technology”) para viabilizar a ampla expansão de unidades de controle requeridas com unidades compactas de menor
investimento e com operação em estágio único.

Abstract
The distribution of petroleum derivates organic combustibles represents, in volume, the second liquid fluid of
the planet, with distribution basis, the loading operations of trucks, railroad coaches and vessels provokes the
unfastening of volatile organic compounds – VOC, in Brazil the combustible vaporized fraction is estimated 313.308
liters daily, provoking health damages in operators and environmental impacts at aerial basin, determining the
obligatory disposal of organic vapors capitation and depuration systems, with use of available technologies, such as
thermal oxidation, activated carbon adsorption, fluids absorptions and cryogenic condensation for treatment of the
emanated vapors at loading operations, so the high aggregated value of the investment, the intensive consume of energy
and the high sizes, that residue treatment units have postponed the investments in function of the missing of
regularization in Brazil, counter pointing the regularization of the Clean Air Act and the United States Cost Guard that
introduced the evolution and the availability of the BDT – Best Demonstrated Technologies – the technological
innovation of the Hydrodynamic Precipitator operating by multiventuri liquid centrifugation married with refrigeration
cycles that permit the recovery of the vapors and available technologies BADCT - Best Available Demonstrated
Control Technology – to viability the large extension of the compact control units required of smaller investment and
one stage operation.

Introdução

Na sociedade moderna as necessidades de intensos deslocamentos associados com o desenvolvimento e a


disponibilidade em massa de meios de transporte com motores de combustão interna que utilizam combustíveis fósseis
como fonte de energia, estabeleceu um crescimento importante do consumo no Brasil, principalmente de gasolina e
óleo diesel, onde em nossa sociedade mecanizada, o seu consumo é de tal ordem que o único líquido que o supera em
volume é a água. A distribuição de combustíveis orgânicos derivados do petróleo representa, em volume, o segundo
maior fluido líquido do planeta.
Com bases de distribuição disseminadas em arranjo logístico associado aos mercados consumidores, a infra-
estrutura rodoviária, ferroviária e portuária e as refinarias de petróleo, temos nestas bases de distribuição as operações
de carregamento de caminhões, vagões e navios que provocam o desprendimento de compostos orgânicos voláteis –
COV em intensidades correlacionadas com a vazão, condições climáticas locais e propriedades físicas dos produtos
manipulados, como a pressão de vapor.

______________________________
1
Engenheiro Químico – Capmetal Tecnologia Ambiental
² Engenheira Química – Capmetal Tecnologia Ambiental
Rio Oil & Gas Expo and Conference 2004
O carregamento de combustíveis dá-se por linhas de bombeamento com braços terminais de enchimento com
comando automatizado ou manual e podendo dispor de ramal coaxial de aspiração dos vapores orgânicos deslocados
pelo líquido introduzido pelo carregamento. Os vapores de determinadas cargas contêm compostos orgânicos voláteis
(COV) que incluem hidrocarbonetos, hidrocarbonetos oxigenados, e os compostos orgânicos que contêm nitrogênio ou
enxofre; onde os vapores emanados para a atmosfera oferecem riscos ambientais por poluição atmosféricas,
ocupacionais como intoxicações das vias respiratórias, de acidentes como incêndios e explosões por atmosferas
explosivas, além de perdas comerciais pelo produto vaporizado.
Os aspectos de saúde ocupacional dos operadores, impactos ambientais nas bacias aéreas determinam a
obrigatoriedade de dispor-se de sistemas de captação e depuração dos vapores orgânicos de maneira á atender os
requerimentos ambientais e adequar-se às especificidades operacionais.
As primeiras regulamentações datam de 1977, quando a EPA (Environmental Protection Agency) através da
EPA450/2-77-026 estabeleceu RACT Control of Hydrocarbons from Tank truck gasoline Loading Terminals com
limite de emissão em 80 mg COV/Litro de gasolina carregada, sendo em 1983 estes valores reduzidos para 35 mg
COV/L de combustível transferido. A regulamentação da Emenda do “Clean Air Act” de 1990 (Clean Air Act
Amendment of 1990 – CAAA) identifica o transporte e armazenamento de hidrocarbonetos voláteis como a maior fonte
de poluição atmosférica. E como resultado a EPA (Environmental Protection Agency) e Agências de Regulamentações
estaduais e federais como a Guarda Costeira dos Estados Unidos (USCG) publicou os regulamentos título 33 código de
regulamentos federais (CFR) 154 e Navigation and Vessel Inspection Circular (NVIC) nº 1-96 pertinentes a sistemas de
controle de vapores para operações de carregamentos marítimos, estas regulamentações da USCG são exigências de
segurança para garantir que projetos de controle de emissão de vapores exigidos sejam implantados e operados de
maneira a proteger os operadores, as embarcações marítimas e os terminais. Atualmente as regulamentações de alguns
Estados Americanos estabelecem limites de emissão de VOC bastante restritivos como Los Angeles de um mg VOC/
litro de combustível carregado, aceitando-se 10 mg VOC/litro na Califórnia ou 80 mg VOC/litro de hidrocarboneto
carregado no Colorado, sendo desta forma a seleção da rota tecnológica ponderada pela eficiência requerida pelas
regulamentações locais.
Como tecnologias disponíveis temos oxidação térmica, adsorção em carvão ativado, absorção em fluidos e
condensação por criogenia no tratamento dos vapores emanados nas operações de carregamento. Estas tecnologias
caracterizam-se, a exemplo de outras aplicações de controle ambiental, por elevado valor agregado do investimento,
consumo intensivo de energia e grande dimensões, que em se tratando de unidades de tratamento de resíduos tem os
investimentos postergados. A migração de uso da consolidada tecnologia de centrifugação líquida multiventuri dos
Precipitadores Hidrodinâmicos consorciada com ciclo de refrigeração permite a recuperação dos vapores e
disponibiliza tecnologia BADCT (“Best Available Demonstrated Control Technology”) para viabilizar a ampla
expansão de unidades de controle requeridas no Brasil.
No Brasil, apesar da legislação ambiental especializada ser incipiente uma tomada de postura das empresas
petroquímicas e distribuidoras, em consonância com as disposições da ISO14000, vem mobilizando-as em busca de
soluções eficazes e econômicas que assegurem a preservação da saúde dos operadores e garanta a efetiva qualidade
ambiental das instalações das bases de carregamento de combustíveis. Nestas regulamentações americanas fazem
previsão de duas rotas Tecnológicas de Controle de Emissões de COV – Compostos Orgânicos Voláteis: Oxidação
térmica com a combustão de Vapores Orgânicos ou a Recuperação dos Vapores Orgânicos.
Na abordagem da tecnologia de queima dos COV’s, temos que apesar de ser difundida e aceita como forma de
controle de emissão de poluentes pela legislação, não será parametrizado por não permitir a recuperação dos produtos e
ser um contraponto ao paradigma da química de que não se deve dispensar mais energia para destruir uma substancia
do que a que foi requerida para obtê-la. Apesar de ser uma tecnologia de menor custo de investimento, apresenta as
desvantagens de gerar poluentes secundários, como óxidos de nitrogênio (NOx), de carbono (COx) e de enxofre (SOx);
requer instalações com conceitos de segurança para áreas classificadas e requer combustível auxiliar para assegurar a
queima nas quedas de vazão ou empobrecimento da concentração de orgânicos.
Outra tecnologia que não será abordada é a de Balanceamento de vapor (“vapor balancing”) em que o volume
líquido deslocado provoca a expulsão de vapores do tanque abastecido, sendo estes vapores conduzidos para o tanque
que continha o combustível, apesar de ser de baixo custo alguns problemas técnicos como vazamentos, diferenças de
temperatura das misturas em relação ao líquido juntamente com a evolução do plantel de tanques com teto flutuante
reduziram significativamente a implantação destes artifícios.
Destacando-se somente as tecnologias de recuperação das frações volatilizadas consideradas com BADCT
(“Best Available Demonstrated Control Technology”), isto é, as melhores tecnologias de controle comprovadamente
existentes e que possam garantir índices de recuperação acima dos 95% estabelecidos, temos: Adsorção em leitos de
carvão ativado, Lavadores de Gás (“scrubber”) com ciclo de refrigeração, centrifugação multiventuri com líquido
refrigerado em Precipitadores Hidrodinâmicos e criogenia para condensação. A escolha da melhor rota tecnológica
depende de vários aspectos como objetivo da recuperação, análise dos gases contendo COV’s, vazão de gases, pressão,
composição requerida para o líquido recuperado e eficiência requerida pela regulamentação local.

2. Caracterização dos Compostos Orgânicos Voláteis – COV’s


O crescimento gradativo do consumo de combustíveis líquidos no Brasil requer a destilação diária de
276.380.567 litros de petróleo, obtendo-se destes cerca de 44.998.867 litros de gasolina (16,3%) e de 111.655.067 litros

2
Rio Oil & Gas Expo and Conference 2004
de óleo diesel (40,3%) distribuídos diariamente através de diversas bases de distribuição localizadas, normalmente nas
cercanias das refinarias. A figura 1mostra um esquema simplificado do transporte de combustíveis.

Figura 1. Esquema Simplificado do Fluxo do Petróleo aos Combustíveis.

Esses combustíveis manipulados, submetidos ao nosso clima tropical, tendem a alcançar percentuais de
vaporização entre 0,1 a 0,2% representando 313.308 litros de combustíveis vaporizados no ambiente diariamente.
Esses combustíveis vaporizados contêm alguns compostos orgânicos voláteis (COV), incluindo poluentes ambientais
perigosos. As propriedades Físico-Químicas das substâncias vaporizadas e seus efeitos nocivos encontram-se na Tabela
1.
Tabela 1. Propriedades Físico-Químicas das Substâncias Vaporizadas.

Ponto de Limite de Pressão de TLV/TWA


Substância Densidade Efeito Crítico
Fulgor Odor Vapor a ~40ºC TLV/STEL
Aromáticos
Irritação de
Mistos (octano, 300 ppm
0,87 >30ºC 20 ppm 0,089 kgf/cm2 mucosas e vias
nonano e 500 ppm
respiratórias
decano)
300 ppm
Gasolina 0,75 < - 43 ºC - 0,60 kgf/cm2 Irritação, SNC
500 ppm
Nafta
300 ppm
Petroquímica 0,71 < - 43ºC - - Irritação, SNC
-
Querosene de
14ppm Irritação, SNC,
Aviação 0,80 40ºC 1 ppm -
14ppm pele
Óleo diesel
0,82-0,88 38ºC - - 100mg/m³ Irritação, pele
B(0,35%p/p. S)
100 ppm
Xileno 0,86 31ºC 20 ppm 0,077 kgf/cm2 Irritação
150 ppm

0,5 ppm
Benzeno 0,88 - - 0,010 kgf/cm2 câncer
2,5 ppm
50 ppm
Tolueno 0,87 - - 0,043 kgf/cm2 SNC
-
Nota: ACGIH – American Conference of Governmental Industrial HygienistsTLV-TWA (Threshold limit value -Time
Weighted Average) Valor de concentração ponderada para exposição por 8h/dia, 40 h/semana sem efeitos nocivos.
TLV-STEL (Threshold limit value – Short Term Exposure Limit) Valor de concentração que se pode expor o ser
humano repetidamente por curto intervalos de tempo (15’), máximo 4 vezes ao dia, sem danos crônicos, irritação ou
narcose.

Constatamos que os combustíveis normalmente carregados não são substâncias puras e sim misturas de
hidrocarbonetos como, por exemplo, a nafta petroquímica com onze substâncias em percentuais caracterizados ou a
gasolina com quatro, havendo um compartilhamento das propriedades de acordo com o percentual de participação na
mistura, exceto nas questões de odores que em se tratando de propriedade sensorial, é muito variável em função do
limiar de percepção, não aceitando modelagem matemática direta pois varia de acordo com a sensibilidade do
indivíduo, á exemplo dos alergênicos cuja intensidade de reação é uma função específica e pessoal, esta afirmação
aplica-se aos efeitos nocivos causado pelos COV a operadores e vizinhos das instalações de carregamento de
combustíveis e solventes. Como a disponibilidade de instalações de tratamento de COV’s em bases de distribuição e
carregamento de combustíveis é incipiente no Brasil; as informações acerca da constituição qualitativa e quantitativa
dos vapores emitidos e dispersas no meio ambiente são bastante escassas, acreditamos que somente a partir de um
expressivo incremento de unidades de captação e tratamento implantadas pelas 240 distribuidoras de líquidos
combustíveis no país e que teremos massa crítica para afirmações mais consistentes destas emissões.

3
Rio Oil & Gas Expo and Conference 2004

3. Tecnologias Aplicáveis
O sistema de controle de COV’s emitidos nas operações de carregamento em bases de distribuição de
combustíveis; a exemplo de sistemas de ventilação industrial é constituído por captação-transporte-depuração. Nesta
aplicação temos a especificidade da captação determinada pela falta de padronização dos bocais de carregamento dos
caminhões e vagões, sendo o mais difundido o uso de braços coaxiais de carregamento ou captores localizados nos
bocais de enchimento dos caminhões e vagões tanque, ou mais recentemente e com maior adequação os que adotam o
sistema de carregamento por baixo (“bottom loading”), que também requerem a extração do ar interno que contêm
combustíveis orgânicos volatilizados. Em todas as formas de carregamento e de captação é possível recuperar as
frações voláteis vaporizadas. O carregamento por baixo é um método que permite o abastecimento de caminhões tanque
através de um sistema de válvulas e conexões montadas na parte inferior do caminhão. A grande aceitação desse
método se deve a suas inúmeras vantagens em relação ao método tradicional de carga por cima, ainda muito usado no
Brasil. As ilhas por carregamento por baixo são mais simples e baratas de construir dispensando as tradicionais
plataformas escadas, apresentando menor risco de incêndio; sendo um método mais seguro para o operador, pois
trabalha ao nível do piso, possui um abastecimento mais rápido, com conexões mais fáceis, podendo aumentar a vazão
do sistema e carregar mais de um combustível de uma vez só sem riscos. Os caminhões providos de carregamento por
baixo, podem ser adaptados facilmente para se recuperar os vapores emanados tanto no carregamento como na descarga
dos produtos.
Na seqüência destes modos de captação temos a aplicação de tecnologias de recuperação das frações
volatilizadas, dentre as quais destacamos apenas as com BADCT, que são: Adsorção em leitos de carvão ativado com
ciclo regenerativo por absorção integrado; Criogenia para condensação; Centrifugação Líquida (“lean oil”)
Multiventuri de Precipitador Hidrodinâmico com refrigeração mecânica; Lavadores de gases operando com fluido
orgânico (“lean oil”) com refrigeração mecânica;
A seguir faremos uma abordagem tópica destas tecnologias de tratamento empregadas para fluxos com
concentrações elevadas de COV’s, destacando os aspectos de seleção em função da eficiência, consumo de energia,
dimensões, engenharia de equipamentos/automação e investimento. Onde os conceitos envolvidos são os de natureza
física como adsorção e condensação, de natureza química como solubilização ou mistos de centrifugação com
solubilização refrigerada. Estes efeitos físico-químicos são difundidos e conhecidos há muito tempo, sendo o
diferencial de materialização as tecnologias de equipamentos e insumos onde constatamos uma concentração do
conhecimento tecnológico restrito ao segmento privado com reduzido volume de publicações acadêmicas no tema,
exceto as de regulamentação e de metodologias de amostragem de emissões.
Não abordamos a tecnologia de membranas separadoras ou peneiras moleculares, fundamentadas nos
conceitos de diâmetro molecular para separação seletiva, a exemplo da tecnologia utilizada para obtenção de gases da
atmosfera como nitrogênio, oxigênio, argônio. Acreditamos haver um custo elevado para as vazões típicas de sistemas
de captação de COV’s em bases de distribuição de combustíveis.

3.1. Adsorção em leitos de carvão ativado com ciclo regenerativo por absorção integrado

Trata-se de arranjo duplo de vasos idênticos, conforme mostra a Figura 2, contendo pellet’s de carvão ativo, ou
seja, particulados de carvão submetidos a processo de ativação que proporciona crescimento geométrico da área de
superfície específica (alta porosidade) com diâmetros de 20-40 Angströms compatíveis ao diâmetro molecular dos
COV’s, que são atraídos por forças intermoleculares de Van Der Waals ou afinidade química. Conjugado aos vasos tem
bomba de vácuo com anel líquido, separador de fases, trocador de calor e coluna de absorção das frações não
condensadas. Trata-se de arranjo em dois estágios de depuração com o seguinte funcional: fluxo do ar contendo
VOC’s captado e admitido em regime de baixa velocidade em um dos vasos de adsorção sendo descarregados em
seguida para á atmosfera. Este método pode conseguir a eficácia de 99% para concentrações de COV’s de 10 a 100
ppm, sendo que os custos se elevam bastante para concentrações acima de 500 ppm, este processo é usado quando os
COV’s forem insolúveis em água e forem líquidos em temperatura ambiente. A adsorção em carvão ativado não é uma
escolha boa para orgânicos gasosos na temperatura ambiente, fluxos do ar acima de 38 0 C ou a umidade relativa acima
de 50%. Sob estas circunstâncias, os COV’s não se ligam bem ao carbono.
Para gasolina o carvão ativado e capaz de adsorver 10-20% de seu peso com uma retenção residual de 2-3 %
após desorção.Usar a adsorção do carvão ativado para cetonas não é também recomendado devido a sua tendência
polimerizar na superfície do carbono que desativa desse modo os poros de adsorção do carvão. Para estimar-se
aproximadamente o tempo de serviço de um leito de carvão ativado na adsorção de COV’s de acordo com a equação 1.

t = 1,3 x 104 W/QC (1)

Onde: t é o tempo de serviço (h);


w o peso de carvão ativado (lb);
Q a vazão do fluido (cfm);
C a concentração dos COV (ppm).

4
Rio Oil & Gas Expo and Conference 2004

Figura 2. Arranjo típico de unidade de Adsorção e Absorção

Simultaneamente temos que o outro vaso do par esta em modo de regeneração que consiste em submeter o
leito de carvão ativado com os poros saturados á uma corrente de vácuo para extração. Através de operação automática
de válvulas de comutação das linhas de adsorção para as de desorção, o ar de purga aspirado, pelo elevado vácuo, do
ambiente externo atravessa em contra-fluxo o leito de carvão ativo extraindo mecanicamente os vapores de COV
adsorvidos e em uma corrente de pequena vazão e mais concentrada que passa pela bomba de vácuo, com anel líquido
de vedação, e deságua no separador de fases, onde a fração condensada é bombeada para o tanque de armazenamento, o
liquido do anel da bomba de vácuo é resfriado em um trocador de calor e as frações não condensáveis são
encaminhadas para torre de absorção com enchimento tipo anéis de pall ou raschig em operação de contra-fluxo com
liquido combustível pobre que será enriquecido com as frações solúveis na absorção. O fluxo gasoso residual da bomba
de vácuo e re-processado no fluxo do vaso que se encontra no modo adsorção, ou seja, há um certo “looping” de ar no
sistema. Na realidade trata-se de um processo combinado de adsorção e absorção que emprega diferentes equipamentos
e utiliza o enriquecimento de um líquido compatível (“lean absorbent”), os compostos orgânicos voláteis estão muito
mais concentrados podendo assim ser absorvidos pelo “lean oil”, que é um óleo magro que em contato direto com os
hidrocarbonetos, absorve-os e se enriquece. Como o leito de adsorção da corrente principal deve operar em velocidades
reduzidas para haver tempo para migração dos VOC’s para os poros do carvão o sistema assume dimensões
consideráveis e requer um soprador (‘’blower’’) para deslocar os COV’s e vencer a perda de carga imposta pela
espessura do leito de adsorção de carvão ativo. Os valores de investimento são da ordem de US$ 250/ m³ de
capacidade de carregamento de hidrocarboneto para bases de pequeno porte, isto é até seis (06) braços de carregamento
(2000 m³/dia) a US$ 150/m³ de capacidade de carregamento de hidrocarboneto para bases de grande porte, isto é até
trinta (30) braços de carregamento (10.000 m³/dia). Em bases navais de carregamento de petróleo deve-se atentar que
caso deva-se captar gases e odores de águas sulfurosas bombeadas para descartes cíclicos, este sistema não se aplica e
seria envenenado. No geral é um sistema de alta eficiência, relativamente hermético e com dimensões, custo de
investimento, consumo de energia e volume de equipamentos e periféricos elevados.

3.2. Criogenia para condensação

Processo desenvolvido ou suportado pelas industrias de produção de nitrogênio líquido a partir da separação
dos componentes do ar atmosférico, em que fluxos de nitrogênio líquido (-170ºC) são misturados a corrente exaurida
que contem os COV’s, e por resfriamento abrupto á temperaturas inferiores a – 80ºC de forma a garantir a eficiente
condensação (>99%) das frações orgânicas contidas no fluxo. Os gases condensados são extraídos para o tanque de
armazenamento e o nitrogênio gasoso é expurgado puro,pois o nitrogênio por ser inerte não contamina-se com os
COV’s. A instalação requer um tempo de residência suficiente para que a transferência de energia seja o suficiente para
garantir a condensação dos COV’s. Trata-se de um processo limpo e isento de equipamentos complexos e sujeito á
manutenção, não gera poluentes secundários, é isento de riscos de incêndios e de configuração compacta. Entretanto
limitações de vazões de fluxos da ordem de 2.000 Nm³/h, custo operacional elevado, necessidade de unidade acessória
de exaustão dos vapores desde os bocais de captação até a unidade de condensação, geração compulsória de volumes
significativos e contínuos de nitrogênio gasoso, e principalmente a necessidade de dispor-se de unidade integral de
liquefação/separação do ar tornam bastante elevado o investimento nesta opção tecnológica, sendo indicado operação
consorciada. É uma tecnologia de maior difusão na Europa onde a legislação é bastante restritiva e efetiva.

3.3. Centrifugação Líquida Multiventuri de Precipitador Hidrodinâmico

A constatação da reduzida disponibilidade de tecnologia BADCT (“Best Available Demonstrated Control


Technology”), isto é, as melhores tecnologias de controle comprovadamente aplicadas com custos de investimento e
operacional compatíveis nos estimularam a desenvolver e aplicar a tecnologia da centrifugação multiventuri, associada
à refrigeração, para recuperar por condensação as frações orgânicas volatilizadas nas operações de enchimento e
descarga de combustíveis.

5
Rio Oil & Gas Expo and Conference 2004
O uso dos Precipitadores Hidrodinâmicos com a centrifugação líquida refrigerada tem objetivo de ser
responsável pela recuperação de COV’s condensáveis, originados na manipulação de carregamento de combustíveis e
solventes em bases de distribuição. A seguir descrevemos os processos físico-químicos, elementos constitutivos e
efeitos obtidos na Unidade de Recuperação de COV’s, com a tecnologia de centrifugação líquida multiventuri dos
Precipitadores Hidrodinâmicos. O cerne tecnológico dos Precipitadores Hidrodinâmicos é fundamentado na teoria de
convergência da amplitude de vibração molecular de fluidos em função do seu estado físico e temperatura, com a
sinergia de contato mecânico promovida pela centrifugação simultânea dos fluidos gasosos e líquidos. A maximização
dos índices de condensação das substâncias voláteis contidas no ar é função da diferença de temperatura (com conexão
ao estado de excitação molecular dos fluidos, e da eficiência do contato entre os gases e o líquido refrigerado (-12ºC a -
30ºC) de condensação dos vapores contaminantes).
A unidade de condensação de COV’s baseada na tecnologia dos Precipitadores Hidrodinâmicos, conforme a
Figura 3, é constituída por um arranjo em estagio único, onde através de rotor com paletas e periferia com múltiplas
perfurações venturi, os gases serão aspirados através de tramo de duto principal (“header”) de conexão aos ramais de
captação junto aos braços/bocais de carregamento e transportados através de duto isocinético até o Precipitador
Hidrodinamico. Nesta seqüência o fluxo gasoso é admitido diretamente no Precipitador Hidrodinâmico, que através de
rotor centrífugo tipo “limit load” com paletas verticais e perímetro multiventuri, dispõe da função autônoma de aspiração
(“booster function”) e deslocamento dos gases por todo sistema, isto é desde o bocal de coleta até a descarga final do ar
tratado no ambiente externo.
Nos Precipitadores Hidrodinâmicos estes efeitos são obtidos através do resfriamento dos gases por contato
direto com o líquido refrigerado de recirculação, pela elevação da energia cinética do líquido face à centrifugação
simultânea, com aceleração dos dois fluidos ao perímetro, e pela multiplicação da área de contato obtida no
fracionamento induzido pelas centenas de perfurações venturi existentes no perímetro do rotor. Estas perfurações são
responsáveis pela efetiva transferência de massa e energia promovendo a condensação de vapores e solubilização
induzida pelo aumento da sinergia da pressão de contato obtida na centrifugação, é a nucleação catalisada pelo líquido
orgânico refrigerado em recirculação. O liquido refrigerado em recirculação deve ser um óleo estável refrigerado (“lean
oil”) recirculante que será submetido a um processo de enriquecimento com as frações mais leves de gasolina, por
exemplo, este fluido enriquecido é purgado de forma cíclica com reposição do fluido mãe para reinicio do ciclo de
enriquecimento. O líquido purgado deve ser encaminhado a tanque de fluido mais denso, por exemplo, óleo diesel. Não
devemos entender como uma contaminação, pois como expomos na caracterização dos contaminantes temos que os
destilados em larga escala são uma mistura e o volume adicionado de fluido purgado é irrisório quando comparado aos
volumes processados de óleo diesel, por exemplo.

Figura 3. Precipitador Hidrodinâmico em Ciclo Líquido Refrigerado aplicado em Sistema de Recuperação de COV’s.

A Unidade de Recuperação de COV’s fundamentada na tecnologia de centrifugação dos Precipitadores


Hidrodinamicos contem ainda bombas centrifugas de recirculação, tanque isotérmico de líquido recirculante, contendo
os condensados recuperados que são armazenados em tanques externos à unidade, circuito de refrigeração com
compressor de simples ou duplo estágio e câmara de expansão e descarga do ar tratado.
No Precipitador Hidrodinâmico (PH), através da centrifugação multiventuri, na qual acrescenta-se energia
cinética ao líquido refrigerado de seqüestro, com subseqüente fracionamento em centenas de porções com elevada

6
Rio Oil & Gas Expo and Conference 2004
superfície de contato, proporcionado pelas perfurações venturi em todo perímetro do rotor do equipamento; sendo que a
efetiva mixação obtida pela centrifugação assegura elevado grau de condensação das frações orgânicas volatilizadas
contidas nos gases. Esta tecnologia diferencia-se pelo equilíbrio na relação custo – benefício, onde destacamos as
dimensões compactas, o custo estimado em US$ 95/m³ de hidrocarboneto carregado em bases de grande porte, elevada
eficiência com flexibilidade para maximização pela adoção de compressores de duplo estágio (- 30ºC) permitindo
atender legislações mais exigentes em épocas futuras a partir da mesma instalação originalmente implantada.

3.4. Lavador de Gases com refrigeração mecânica de Óleo

Tecnologia convencional fundamentada nas transferências de massa e energia alcançada por contra-fluxos dos
vapores ascendentes contendo COV’s e líquido refrigerado orgânico descendente através de enchimento sinuoso que
proporcione ao aumento da superfície de contato e otimize as transferências. E a exemplo do expurgo de COV’s por
adsorção em carvão ativo os lavadores de gases devem operar com reduzidas velocidades internas para permitir a
migração, compensando a ineficácia dos mecanismos estáticos de contato. A materialização da instalação, conforme a
Figura 4, demonstra que o fluxo contendo os vapores de COV’s deve ser aspirado por um exaustor (“blower”) e
encaminhado a base da torre de lavagem onde experimenta abrupta expansão e indução ascendente, o diâmetro da torre
é função do tempo de residência dos gases no interior da torre, estabelecendo-se a velocidade interna do fluido com
valores como 0,5m/s para assegurar fluxo lamelar que favoreça a migração por condensação dos COV’s para o líquido
recirculante. Na linha hidráulica temos arvore de aspersão (“nozzle”) que recebem o fluido orgânico refrigerado (7ºC)
bombeado e promovem sua atomização visando formar um fluxo descendente homogêneo que irá provocar a
condensação dos vapores de COV’s. Dispondo de enchimento, por exemplo, com anéis de pall ou rachig, que
multiplicam a área superficial expondo a um maior contato os fluidos alcançam eficiências otimizadas que permitiram
assegurar um controle ambiental no limite das legislações mais tolerantes (>200 mg/ Nm³).

Descarga de Ar Tratado
(Treated Exhaustion Gás)
Eliminador de Gotas
(Demister)

Admissão de Vapores
(inlet)

Compressor
Óleo
(lean oil)

Bomba de Recirculação
(Recirculation Pump)

Figura 4. Lavador de Gases Contra-corrente com Fluido Refrigerado Mecanicamente.


O arranjo dispõe de bombas de recirculação, eliminador de gotas (“demister”) para impedir arraste de
gotículas e condensáveis, estando este instalado na zona fria do lavador, compressor convencional de refrigeração,
tanque de armazenamento, resfriamento e purga cíclica do sobre-nível. Os lavadores de gases em torres de contra-
corrente caracterizam-se por serem torres com grandes cotas verticais, com custo de investimento e eficiência reduzida.
É uma tecnologia que não atende as legislações atuais alem de não aceitar otimizações para maximização da eficiência,
visto que a aplicação de estágios adicionais em serie não se mostram vantajosos face aos reduzidos incrementos nos
percentuais de eficiência. Como custos típicos temos valores da ordem de US$ 60/m³ de hidrocarboneto carregado em
bases de pequeno porte e US$ 75/m³ em caso de bases de grande porte.

4. Conclusão
Da análise sintética apresentada das distintas tecnologias á que tivemos acesso, temos que pautar nossas
conclusões sobre as vertentes da premissa de que o investimento em sistemas de recuperação de COV’s em nenhuma das
hipóteses apresenta rentabilidade econômica, sendo os diferenciais de recuperação um crédito á abater do elevado custo
operacional e sem impacto na amortização do investimento. A outra vertente é a do rigor e efetividade da legislação
ambiental a ser atendida tanto por regulamentações públicas, quanto às corporativas e econômicas exercidas no comércio

7
Rio Oil & Gas Expo and Conference 2004
internacional sob as determinações das normas ISO série 14000. As premissas expostas induzem á algumas exclusões
como a do uso de processos de eficiência reduzida como as dos lavadores de gases com refrigeração, pois apesar de
investimento menor não garante certificação funcional e arisca-se a perder o investimento.
No rol das tecnologias que são BADCT mesmo em locais de regulamentações mais rígidas, temos alguns
aspectos a cotejar, por exemplo, as bruscas oscilações na vazão, concentração e composição das correntes gasosas
contendo VOC’s face aos ciclos de enchimento de tanques, simultaneidade de combustíveis distintos sendo carregadas,
realidades que determinam que tecnologias com maior flexibilidade operacional são as mais indicadas para suportar as
oscilações de fluxo típicas dos carregamentos de caminhões, desta análise somos induzidos a restringir nossa análise aos
processos de Centrifugação dos Precipitadores Hidrodinâmicos e a de Adsorção em Carvão Ativo, visto que a criogenia
assume um custo operacional muito elevado nas automações para controle de temperatura nas quedas de vazão. A
tecnologia por criogenia requer uma unidade dedicada de processamento do ar que provavelmente opera com eficiência
reduzida face as bruscas oscilações requeridas de vazão do nitrogênio. Estas duas tecnologias remanescentes
diferenciam-se pelo valor do investimento, consumo de energia e dimensões, sendo o computo favorável ao emprego dos
Precipitadores Hidrodinâmicos nos aspectos de investimento com diferencial de redução superior a 58%; dimensional
com redução de 80% como conseqüência do grande diferencial das velocidades internas de processamento de 1m/s na
adsorção em carvão ativo para 25 m/s nos Precipitadores Hidrodinâmicos; quanto ao consumo de energia os diferenciais
são da ordem de 40% inferiores nos Precipitadores Hidrodinâmicos na versão de compressor de único estágio e 25% no
duplo estágio quando se atinge eficiência máxima para legislações mais restritivas.
Adicionalmente em instalações de transferência de petróleo para transporte em navios, os Precipitadores
Hidrodinâmicos permitem operar nos carregamentos de compostos orgânicos e inorgânicos (p.ex.águas sulfurosas) na
mesma infra-estrutura com manobra de válvulas para uso de fluido de neutralização de gases ácidos.

5. Agradecimentos
Considerando a indisponibilidade de literatura acadêmica, ausência de conhecimento e instalações
disseminadas no Brasil e o fato das tecnologias estarem protegidas por patentes, registramos nossos sinceros
agradecimentos a todos os profissionais que colaborarão com informações e explicações de suporte à elaboração deste
artigo.
Em tempo não poderia deixar de registrar a compreensão de nossa família pelas privações de convívio
imputadas em prol da busca da melhor informação.

6. Referências
STERN, A.C., Air Pollution, 3rd. edition, Vol. VII, Academic Press, Orlando, FL, 1986.
Code of Federal Regulations, Protection of Environment, Title 40, part 80- Regulation of Fuels and Fuel additives,
U.S.Government Printing Office, Washington,DC.
BATTYE, W., BROWN, P., MISENHEIMER, D., SEUFERT, F., Control of Hydrocarbon Emissions From Gasoline
Loading by Refrigeration Systems
Bulk Gasoline Terminals-Background Information for Proposed Standards, EPA-450/3-80-038a&b, U.S.Environmental
Protection Agency, Research Triangle Park, NC, 1980.
Marine Vapor Recovery, Chevron web
Lean Oil Absorption Vapor Recovery Equipment, Warner Nicholson Engineering web
Precipitadores Hidrodinâmicos, catálogo Capmetal, 2002.
MESQUITA, ARMANDO LUIS DE SOUZA, Engenharia de Ventilação Industrial, Cetesb, 1988
Manual de Limites de Exposição(TLVs) para Substâncias Químicas e Agentes Físicos, American Conference of
Governmental Industrial Hygienists, 2002.
PERRY&CHILTON, Manual de Engenharia Química, 5º ed, Guanabara Dois, 1980.
Cyro-Condap, Air Products web
STEPHEN A. SHEDD, Gasoline Marketing- Air Pollution Engineering Manual, Air&Waste Management Association,
Van Nostrand Reinhold, New York, 1992

8
View publication stats

Você também pode gostar