Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CURITIBA
2023
LUIZ FELIPE DA COSTA NASCIMENTO
CURITIBA
2023
Lista de ilustração
1. OBJETIVO .............................................................................................................................6
2. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................7
3. DESENVOLVIMENTO.............................................................................................................8
3.1.2 Apresentação ......................................................................................................................8
3.1.2 Operação Unitária de Secagem ...........................................................................................8
3.2.1 Secadores de bandeja .........................................................................................................9
3.2.2 Secador de Leito Fluidizado ou Leito de Jorro .....................................................................9
3.2.3 Torres de secagem (Secadores pulverizadores)................................................................10
3.2.4 Secador de Tambor Rotativo..............................................................................................11
3.2.5 Liofilizador .........................................................................................................................12
3.2.6 Secador de Túnel ...............................................................................................................12
3.2.7 Secadores infravermelhos .................................................................................................13
3.3 Equações para os cálculos de taxa de secagem e umidade do sólido .................................15
3.4.0 Operação Unitária de Evaporação ....................................................................................16
3.4.1. Evaporação por múltiplos efeitos ....................................................................................18
3.5.0 Tipos de Evaporadores ......................................................................................................18
3.5.1 Descontínuos .....................................................................................................................18
3.5.2 De Convecção Natural .......................................................................................................18
3.5.3 De Película Ascendente .....................................................................................................19
3.5.4 De Película Descendente ...................................................................................................19
3.5.5 De Circulação Forçada- ......................................................................................................20
3.5.6 De Película Agitada ............................................................................................................20
3.5.7 De Serpentina Rotativa- .....................................................................................................21
3.5.8 De Múltiplos Efeitos ..........................................................................................................21
3.6.0 Mecanismo de Operação dos Evaporadores ....................................................................22
3.6.1 Quantidade de Transferência de Calor ..............................................................................22
3.6.2 Entalpia de Aquecimento ..................................................................................................22
3.7.0 Cálculos no Processo de Evaporação ................................................................................23
3.8.0 Operação Unitária de Destilação ......................................................................................23
3.8.1 Tipos de Destilação ...........................................................................................................24
3.8.2 Aquecimento .....................................................................................................................24
3.8.3 Fracionada .........................................................................................................................25
3.8.4 Misturas binárias: ..............................................................................................................26
3.9.0 Aplicações da destilação ...................................................................................................27
3.9.1 Usos científicos:.................................................................................................................27
3.9.2 Purificação da água: ..........................................................................................................27
3.9.3 Bebidas alcoólicas: ............................................................................................................27
3.9.4 Produtos de Petróleo: .......................................................................................................27
3.9.5 Perfume:............................................................................................................................27
3.9.6 Aromas Alimentares ..........................................................................................................27
4. CONCLUSÕES......................................................................................................................28
5. REFERÊNCIAS .........................................................................................................................30
6
1. OBJETIVO
2. INTRODUÇÃO
3. DESENVOLVIMENTO
3.1.2 Apresentação
dos fabricantes de unidades de secagem mantém laboratórios nos quais existem secadores
na escala de planta piloto. O cliente comprador em perspectiva pode secar amostras do
material nestes secadores, em diversas condições operacionais, para tentar encontrar a
combinação ótima do tipo de equipamentos e das condições de operação.
A secagem por pulverização, mais conhecida como “spray dryer”, O ar, injetado
através de um filtro e de um aquecedor, penetra pelo topo da câmara de secagem, fluindo
em corrente paralela com as gotículas a serem secadas, que se formam num bocal
pulverizador ou num atomizador a disco rotatório. À medida que as gotículas atomizadas
caem, a umidade se evapora no gás quente, e deixa o material sólido constitutivo da
partícula. As partículas maiores caem até o fundo da câmara, enquanto as menores são
arrastadas pelo gás até os ciclones separadores. As muito finas passam pelo soprador e
entram num sistema de lavagem a úmido, sendo que esta suspensão, ou solução, pode
retornar à carga inicial para ser recirculada.
11
Consiste em cilindros horizontais giratórios que são aquecidos internamente por vapor
de água. É mais utilizado para secar substâncias orgânicas, pois neste tipo de secador o
produto seco não pode ser duro, evitando assim, a danificação da superfície do tambor.
Na superfície externa é espalhada a substância a ser seca e à medida que o tambor efetua
as rotações, cujas velocidades variam entre 1 e 10 rpm, o processo de secagem acontece.
A crosta é raspada com uma faca quando a suspensão completa três quartos de uma
rotação completa e o produto é obtido na forma de escamas.
Figura 4. Figura 5.
3.2.5 Liofilizador
Figura 6: Liofilizador.
Fonte: Princípios de Secagem de Alimentos, EMBRAPA
Cerrados (2010).
A energia dos raios infravermelhos é utilizada para a secagem dos materiais, onde,
considerando o grau de eficiência desses raios, o processo de secagem desses
equipamentos torna-se consideravelmente econômico comparando-se com a secagem
com ar quente. O princípio desses equipamentos consiste em um tambor horizontal
provido de uma hélice interna que transporta o material sob uma fonte de luz
infravermelha. A intensidade de aquecimento e rotação da hélice (cerca de 2 rpm) pode
ser variada de acordo com o processo. O produto a ser secado é inserido no tubo de
dosagem de onde vai para o interior do sistema. O tempo de secagem é determinado pela
velocidade. A temperatura é permanentemente controlada e a capacidade do radiador
reajustada se necessário. O material é agitado pela rotação e ao mesmo tempo aquecido
pelo infravermelho. O comprimento de onda dos raios é ajustado ao processo. A radiação
quase não é absorvida pelo ar, aquecendo o material e vaporizando a água da superfície e
interior do material (FIG. 8).
14
O processo de secagem pode ser representado por uma curva que relaciona o
Tempo de Secagem (h) versus Teor de Umidade (X). Através dela percebe-se que o teor
de umidade apresenta uma variação constante entre os pontos B e C, que representam o
período em que a difusão de água no interior do sólido é igual à quantidade de água que
se vaporiza na superfície (FOUST et al., 1982). A curva descrita pode ser observada na
Figura 9.
Outra forma de se analisar o processo da secagem é através da curva Teor de
Umidade (X) versus Taxa de Secagem. Esta curva representa como a variação da secagem
se relaciona com a umidade presente no sólido e está representada na Figura 10.
𝑚𝑢−𝑚𝑠
X= 𝑚𝑠
1−𝑌0
𝑋0 = (2)
𝑌0
16
1−𝑌𝑓
𝑋𝑓 = 𝑌𝑓
(3)
Ao construir uma curva de secagem, percebe-se dois principais estágios, que são
o período de secagem constante, que ocorre a uma taxa de secagem crítica e um período
de decaimento que ocorre a taxas de secagem menores que a crítica. É possível estimar o
tempo de secagem, tanto para a etapa de secagem constante quanto para a taxa de
decaimento tendo-se o valor da taxa crítica de secagem (Rc). Se a secagem se encontra
dentro do período de taxa constante, de maneira que tanto X1 como X2 são maiores que
Xc, então R é constante e igual à Rc (taxa de secagem crítica). Ao integrar a Equação 2
para o período de taxa constante, temos a Equação 5. Já a integração para o período de
decaimento da taxa fornece a Equação 6 (GEANKOPOLIS, 2006).
𝑚𝑠 𝑋0 −𝑋𝐶
𝑡𝑐 = ⋅ (5)
𝐴 𝑅̅𝐶
𝑚𝑠 𝑋1 −𝑋𝐸 𝑋𝑐−𝑋𝐸
𝑡𝑑 = . . 𝑙𝑛 𝑋 (6)
𝐴 𝑅𝑐 𝑓 −𝑋𝐸
𝑡𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑡0 + 𝑡𝑑 (7)
grande desvantagem deste sistema são os custos de fabricação e mantimento, assim como
a baixa capacidade de processamento.
𝑑𝑄
= 𝑈 𝑥 𝐴 → 𝑑𝑄 = 𝑈 𝑥 𝐴 × 𝑑𝑇
𝑑𝑇
𝑇
∫ 𝑑𝑄 = ∫ (𝑈 𝑥 𝐴) 𝑑𝐴
𝑇𝑣
̅̅̅̅ − 𝑇)
𝑄 = 𝑈 × 𝐴(𝑇𝑣 (1)
dH = dE + d(p x V)
∫ 𝑑𝐻 = ∫ 𝑑𝐸 + ∫ 𝑑 (𝑝 𝑥 𝑉 ) → 𝐻 = 𝐸 + (𝑝 × 𝑉 ) (2)
onde:
H = entalpia de aquecimento
E = energia interna do sistema
p = pressão de vapor absoluta do sistema
V = volume do sistema
𝛥𝐻 = entalpia de aquecimento
M = massa do alimento (kg, g, l)
cp = calor específico do alimento (cal)
𝛥T = variação de temperatura (°C)
O vapor quente sob e pela coluna, mas vai s e resfriando ao longo dela e acaba
por condensar-se. Com a condensação, forma-se um líquido, que escorre para baixo pela
coluna, em direção à fonte de calor. Vapores sobem continuamente pela coluna e acabam
por encontrar-se com o líquido que escorria; parte desse líquido rouba o calor do
vapor ascendente e torna a vaporizar-se. A uma certa altura, um pouco acima da
condensação anterior, o vapor torna a condensar -se e escorrer para baixo. Este
ciclo de vaporização e condensação ocorre repetidas vezes ao longo de todo o
comprimento da coluna. Tudo isso faz com que o vapor que emerge, e é removido no
topo da coluna, seja o componente mais volátil praticamente puro; o resíduo no frasco
destilador, por outro lado, é composto do componente menos volátil, também
praticamente puro.
3.8.4 Misturas binárias: Se representarmos, para um sistema binário a pressão total
constante, a composição do vapor e do líquido em equilíbrio, diagrama y,x (Figura 7),
podemos facilmente visualizar se a separação por destilação será fácil ou difícil. Quanto
mais afastada da diagonal estiver a curva de equilíbrio, mais fácil será separação por
destilação. Na Figura 23 (a) a separação por destilação é mais fácil do que no caso (b).
3.9.2 Purificação da água: É uma destilação usada para aquelas situações em que
a presença de minerais diminui a eficácia de certos equipamentos, por exemplo, ferros a
vapor ou umidificadores de charutos.
4. CONCLUSÕES
É importante destacar que a destilação possui algumas limitações, não sendo capaz de
separar misturas azeotrópicas por destilação comum. Além disso, para alcançar uma
pureza muito alta, pode ser necessário realizar uma separação química adicional do
destilado.
adequada desses processos são essenciais para garantir eficiência, economia de recursos
e qualidade nos produtos finais.
30
5. REFERÊNCIAS
YANNIOTIS, S. Solving Problems in Food Engineering. Springer, New York, NY, 2008.
31