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INTRODUÇÃO

A ciência na Antártica

A Antártica ganhou nova importância a partir do começo do século XX pela


questão científica e várias expedições realizadas de barco e avião. Durante um tempo,
o continente ficou inexplorado – os interesses e o momento histórico eram outros, e os
investimentos para as viagens eram direcionadas para outras coisas. Em 1956, a
atividade exploratória na Antártica voltou com tudo: o contra-almirante George Dufek
pousa com sucesso em 31 de outubro de 1956 uma aeronave no Polo Sul. No ano
seguinte, inúmeras expedições foram montadas e teve início uma nova corrida pela
Antártica, com vários países querendo controlar e explorar o continente.

Em dezembro de 1959, o Tratado da Antártica foi assinado, entrando em vigor


em junho de 1961 e autorizando as nações participantes a realizar a exploração
científica do continente, em regime de cooperação internacional. O principal objetivo do
Tratado da Antártica é: “Assegurar que a Antártida seja usada para fins pacíficos, para
cooperação internacional na pesquisa científica, e não se torne cenário ou objeto de
discórdia internacional”. Logo, o papel da ciência no continente também ganhou
contornos políticos. A pesquisa científica se tornou importante ao trazer respostas
sobre as relações climáticas e ambientais, bem como a funcionalidade do bioma ártico.
Ao mesmo tempo, se feita de maneira incorreta, pode ser mais prejudicial do que o
próprio turismo, que começa a se popularizar.

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DESENVOLVIMENTO

“Buraco” do ozono

No final da década de 70, foram detectadas diminuições significativas das


concentrações de ozono, que se tornaram mais evidentes aquando da descoberta do
“buraco” de ozono, sobre a Antártida (Pólo Sul), primeiro, e sobre o Árctico (Pólo
Norte), depois.

Em 1990 investigações sobre o Árctico evidenciou um decréscimo sistemático na


concentração de ozono. Voos científicos levados a cabo pela NASA em 1997 sobre a
Antártida, demonstraram que o buraco tinha o tamanho dos E.U.A. e a altura do Monte
Evereste (cerca de 8800 m).

A redução da camada do ozono não se limita às regiões polares. No hemisfério Norte o


o zono diminui durante os meses de Inverno dos últimos 20 anos .São diversas as
substâncias químicas que reagem com o ozono, destruindo-o.

Deve-se principalmente aos CFC (clorofluorcarbonetos), a destruição do ozono;


eles estão presentes nos gases utilizados nos aerossóis, sistemas de refrigeração e
de ar condicionado e extintores de incêndio. Estes compostos sobem para a
estratosfera onde a radiação solar ultravioletas os atinge, decompõem-se, e
libertam um elemento químico, o cloro.

Uma vez libertado, um único cloro destrói cerca de cem mil moléculas de ozono. Outros
produtos nocivos incluem óxidos nítricos e nitrosos expelidos pelos escapes dos
veículos e o dióxido e monóxido de carbono libertados pela combustão
(respectivamente completa e incompleta dos combustíveis fósseis. Os vulcões são uma
das principais fontes naturais de poluição da atmosfera. As erupções vulcânicas são
tão intensas que faz com que grandes quantidades de gases sejam transportadas
até à estratosfera.

Buraco do Ozono e Efeito de Estufa

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A diminuição do ozono estratosférico e as alterações climáticas são problemas
ambientais distintos, causados principalmente pela actividade humana e
interrelacionando-se de várias formas:

• As substâncias que causam a destruição da camada do ozono, como os CFC’s


também contribuem para o efeito de estufa;

• A camada de ozono permite manter o balanço de temperatura no planeta Terra.


Pensa-se que a rarefacção desta camada, reduz o efeito de estufa;

• O aquecimento global conduz a um aumento médio das temperaturas na


troposfera, podendo ocorrer o arrefecimento da estratosfera e,
consequentemente, aumentando a destruição da camada de ozono
(temperaturas baixas favorecem reacções de destruição do ozono).

O Benefícios Do Ozono

A presença de ozono na estratosfera constitui um filtro para o tipo de radiações


ultravioletas, protegendo os seres vivos da sua acção nefasta.

As investigações efectuadas levaram à conclusão que certas substâncias,


presentes na estratosfera (como o cloro ou o bromo), ainda que em quantidades
ínfimas, actuam como catalisadores, acelerando a reacção de decomposição do ozono.

Ozono troposférico –––– os seus malefícios

O ozono troposférico é um gás nefasto e os seus efeitos dependem das suas


concentrações na atmosfera, da duração de exposição, da quantidade de ar inalado e
do grau de sensibilidade ao ozono, variável de indivíduo para indivíduo.

Pode manifestar-se por irritações nos olhos, nariz e garganta, dores de cabeça e por
problemas respiratórios, tais como dificuldade em respirar, dores no peito e tosse.

O ozono tem também um efeito nocivo sobre a vegetação e sobre os materiais.


Este poluente reduz a actividade fotossintética das plantas, o que se torna visível pelo
aparecimento de manchas e queda das folhas, redução de crescimento (a partir de

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certas concentrações e períodos de exposição), e mesmo pela completa destruição de
culturas mais sensíveis.

Os danos provocados pelo ozono em materiais como a borracha, têxteis e


pinturas podem também ser elevados. Ao nível da troposfera, o ozono é também um
gás com efeito de estufa.

Buraco de ozono está a “fechar”

Após 30 anos de declínio, a espessura da camada de ozono está a aumentar,


ou seja o buraco de ozono está a diminuir. O estudo foi publicado pelo Programa
Ambiental das Nações Unidas (UNEP) e coloca os valores atuais numa tendência de
recuperação a caminho dos registados em 1980, altura em que a camada de ozono
começou perigosamente a perder espessura.

O ozono distribui-se em volta do planeta Terra numa camada bastante fina


que serve de filtro às radiações ultravioleta, responsáveis por muitos efeitos nocivos
para os seres vivos e em particular para a saúde humana; o cancro da pele é o seu
efeito mais nefasto.

Os ciclos de distribuição do ozono — buraco de ozono — são sazonais e


variam naturalmente porque estão relacionados, entre outros fatores, com a circulação
de ar nas camadas mais altas da atmosfera terrestre. Há muito tempo que os cientistas
perceberam que a sua espessura é também influenciada pela composição química da
atmosfera.

Os cientistas afirmam que a proibição dos compostos perigosos está a ter


efeito e se esta tendência continuar, em 2050 a camada de ozono deve atingir a
espessura medida no início da década de 1980.

Aquecimento Global

O aquecimento global corresponde ao aumento da temperatura média terrestre,


causado pelo acúmulo de gases poluentes na atmosfera. O século XX foi considerado
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o período mais quente desde a última glaciação. Houve um aumento médio de 0,7°C
nos últimos 100 anos.

Por isso, o aquecimento global é considerado um problema ambiental urgente e


com graves consequências para a humanidade. Porém, o tema ainda é controverso.
Para alguns cientistas, o aquecimento global é uma farsa. Eles argumentam que a
Terra passa por períodos de esfriamento e aquecimento, o que seria um processo
natural.

Efeito Estufa e Aquecimento Global

O fenômeno natural do efeito estufa está intimamente ligado às mudanças


climáticas que ocorrem no planeta Terra.

O efeito estufa apesar de relacionado com o aquecimento global, é um processo


que garante que a Terra mantenha a temperatura adequada para a vida. Sem ele, o
planeta seria muito frio, a ponto de muitas formas de vida não existirem.

O problema está no aumento da emissão de gases poluentes, os chamados


gases de efeito estufa. Eles se acumulam na atmosfera e com isso, há uma maior
retenção de calor da Terra.

Então, como acontece o aquecimento global?

O aumento na concentração dos gases de efeito estufa provoca alteração nas


trocas de calor, ficando a maior parte retida na atmosfera. Em consequência, ocorre o
aumento da temperatura, o que causa o aquecimento global.

É importante destacar que o aumento da emissão de gases de efeito estufa é


resultado das atividades humanas. Esse processo iniciou no século XVIII, com a
Revolução Industrial e perdura até os dias de hoje.Entenda as relações e diferenças
entre o Efeito Estufa e o Aquecimento Global.

Os gases de efeito estufa são:

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 Monóxido de Carbono (CO)
 Dióxido de Carbono (CO2)

 Clorofluorcarbonos (CFC)

 Óxido de Nitrogênio (NxOx)

 Dióxido de Enxofre (SO2)

 Metano (CH4)

Causas

A principal causa do aquecimento global é a emissão de gases de efeito estufa.


Estimativas sugerem que as emissões de gases do efeito estufa, em decorrência de
atividades humanas, aumentaram em 70%, no período de 1970 a 2004. Existem várias
atividades que emitem esses gases, as principais são:

 Uso de combustíveis fósseis: A queima de combustíveis fósseis usados em


automóveis movidos a gasolina e óleo diesel libera dióxido de carbono,
considerado o maior responsável pela retenção de calor.
 Desmatamento: O desmatamento além de destruir grandes áreas de floresta,
também libera gases de efeito estufa.

 Queimadas: A queima da vegetação libera quantidades significativas de dióxido


de carbono.

 Atividades Industriais: As indústrias que fazem uso de combustíveis fósseis


também são responsáveis pela emissão de gases poluentes. Essa situação
compreende a maior parte da emissão de gases de efeito estufa em países
desenvolvidos.

Consequências

Como vimos, os gases poluentes formam uma espécie de "cobertor" em torno do


planeta. Eles impedem que a radiação solar, refletida pela superfície em forma de

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calor, se dissipe para o espaço. O aquecimento global provoca uma série de alterações
no planeta, das quais as principais são:

 Mudança na composição da fauna e da flora em todo o planeta.


 Derretimento de grandes massas de gelo das regiões polares, ocasionando o
aumento do nível do mar. Isso poderá levar a submersão de cidades litorâneas,
forçando a migração de pessoas.

 Aumento de casos de desastres naturais como inundações, tempestades e


furacões.

 Extinção de espécies.

 Desertificação de áreas naturais.

 As secas poderão ser mais frequentes.

 As mudanças climáticas podem ainda afetar a produção de alimentos, pois


muitas áreas produtivas podem ser afetadas.

 As regiões congeladas estão sob maior pressão do aquecimento global, devido


à elevação da temperatura superior à média mundial. O derretimento das calotas
polares já é uma realidade e os impactos negativos na região já podem ser
observados.

 Os animais que vivem nas regiões congeladas e sofrem com as consequências


do aquecimento global são o pinguim, a baleia orca e a baleia franca. Além
disso, pesquisadores apontam que esta também seja uma possível causa da
extinção do mamute.

Riquezas Naturais

Conceito

Chama-se riqueza à acumulação de dinheiro, bens ou coisas que têm um certo


valor. Natural, no que lhe diz respeito, é um adjectivo proveniente do latim naturālis e
que é usado para designar aquilo que está relacionado com a natureza.
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As riquezas naturais, por conseguinte, são os recursos da natureza que se
encontram numa região. Para um continente, um país, uma província ou uma cidade,
as riquezas naturais são indispensáveis para o desenvolvimento económico e social.

A vegetação, a fauna, os pontos de água, o relevo e até o clima fazem parte das
riquezas naturais de um território. No que toca à exploração destas riquezas, é possível
gerar recursos importantes para a economia.

As riquezas naturais podem contribuir para o desenvolvimento do turismo. Uma


região costeira com praias atractivas e um clima agradável apresenta uma riqueza que,
se a explorar de forma adequada, lhe pode propiciar rendimentos importantes através
da actividade turística. Para isso, é conveniente que a zona possua hotéis, restaurantes
e infra-estruturas de estradas, por exemplo, para viabilizar o turismo.

A agricultura também depende da riqueza natural. Um terreno fértil com


condições climáticas apropriadas pode favorecer o desenvolvimento de diferentes
cultivos que, noutros lugares, não seriam exequíveis.

Para que a exploração das riquezas naturais seja sustentável, deve-se tomar
medidas de protecção. Se numa região que tinha praias atractivas passar a verificar-se
poluição, os turistas deixarão de querer visitar a zona, perdendo-se/desvalorizando, por
conseguinte, a riqueza natural.

Classificação dos recursos naturais

Os recursos naturais podem ser classificados em dois grandes grupos:


renováveis e não renováveis. Os recursos renováveis, como o nome sugere, são
aqueles que têm a capacidade de renovação alta e em um curto espaço de tempo,
seja de forma natural, seja com o auxílio da ação humana. São exemplos a água,
vento, solo, entre outros. Além da renovação em um curto espaço de tempo, outra
característica desses recursos pode ser o fato de alguns serem inesgotáveis, como a
luz solar.

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Já os não renováveis não possuem a capacidade de renovação em um
curto espaço de tempo, sendo recursos finitos na escala humana. Como exemplos
desses recursos, podemos citar o petróleo, carvão, ouro, entre outros minerais.

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CONCLUSÃO

Feita a bordagem do tema concluí-se que:

Antártica ganhou nova importância a partir do começo do século XX pela


questão científica e várias expedições realizadas de barco e avião. E que é importante
destacar que o aumento da emissão de gases de efeito estufa é resultado das
atividades humanas. Esse processo iniciou no século XVIII, com a Revolução Industrial
e perdura até os dias de hoje.

Contudo, a principal causa do aquecimento global é a emissão de gases de


efeito estufa. Estimativas sugerem que as emissões de gases do efeito estufa, em
decorrência de atividades humanas.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://www.amyrklink.com.br/a-ciencia-na-antartica/

http://noctula.pt/buraco-de-ozono/

https://www.todamateria.com.br/aquecimento-global/

https://conceito.de/riquezas-naturais

https://observatorio.fiesc.com.br/sc-em-dados/riquezas-naturais

https://www.preparaenem.com/geografia/recursos-naturais.htm

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