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INTRODUÇÃO

Desenvolvimento sustentável

Desenvolvimento sustentável é um conceito sistêmico que se traduz num modelo


de desenvolvimento global que incorpora os aspectos de um sistema de consumo
em massa no qual a preocupação com a natureza, via de extração da matéria-
prima, é máxima Foi usado pela primeira vez em 1987, no Relatório Brundtland, um
relatório elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento, criada em 1983 pela Assembleia das Nações Unidas.
DESENVOLVIMENTO

A definição mais usada para o desenvolvimento sustentável é:

“ O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual,


sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as
suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no
futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e
de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável
dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais. ”

O campo do desenvolvimento sustentável pode ser conceptualmente dividido em


três componentes: a sustentabilidade ambiental, sustentabilidade econômica e
sustentabilidade sociopolítica.

História

Ao longo das ultimas décadas, vários têm sido os acontecimentos que marcam a
evolução do conceito de desenvolvimento sustentável, de acordo com os
progressos tecnológicos, assim como do aumento da consciencialização das
populações para o mesmo.

izar a proximidade com o que consideram a sustentabilidade através da aplicação


do que tem sido chamado de métricas e indicadores de sustentabilidade.

O desenvolvimento sustentável é dito para definir limites para o mundo em


desenvolvimento. Enquanto os actuais países de primeiro mundo, poluído
significativamente durante o seu desenvolvimento, os mesmos países incentivam os
países do terceiro mundo a reduzir a poluição, o que, por vezes, impede o
crescimento. Alguns consideram que a implementação do desenvolvimento
sustentável implica um retorno à estilos de vida pré-modernos.

Indicadores de desenvolvimento sustentável

Em 1995, a Comissão das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável


aprovou um conjunto de indicadores de desenvolvimento sustentável, com o intuito
de servirem como referência para os países em desenvolvimento ou revisão de
indicadores nacionais de desenvolvimento sustentável, tendo sido aprovados em
1996, e revistos em 2001 e 2007.
Os três componentes do desenvolvimento sustentável

Sustentabilidade ambiental

A sustentabilidade ambiental consiste na manutenção


das funções e componentes do ecossistema, de modo
sustentável,podendo igualmente designar-se como a
capacidade que o ambiente natural tem de manter as
condições de vida para as pessoas e para os outros
seres vivos, tendo em conta a habitabilidade, a beleza
do ambiente e a sua função como fonte de energias
renováveis

1. As Nações Unidas, através do sétimo ponto das


Metas de desenvolvimento do milénio procura
garantir ou melhorar a sustentabilidade
ambiental,através de quatro objectivos principais
2. Integrar os princípios do desenvolvimento
sustentável nas políticas e programas nacionais e
reverter a perda de recursos ambientais.
3. Reduzir de forma significativa a perda da
biodiversidade.
4. Reduzir para metade a proporção de população sem acesso a água potável e
saneamento básico.
5. Alcançar, até 2020 uma melhoria significativa em pelo menos cem milhões de
pessoas a viver abaixo do limiar da pobreza.

Sustentabilidade económica

A sustentabilidade económica, enquadrada no âmbito do desenvolvimento


sustentável é um conjunto de medidas e politicas que visam a incorporação de
preocupações e conceitos ambientais e sociais. Aos conceitos tradicionais de mais-
valias económicas, são adicionados, como fatores a se ter em conta, os parâmetros
ambientais e socioeconómicos, criando, assim, uma interligação entre os vários
setores.Assim, o lucro não é somente medido na sua vertente financeira, mas
igualmente nas vertentes ambiental e social, o que potencia um uso mais correto
quer das matérias primas, como dos recursos humanos. Há, ainda, a incorporação
da gestão mais eficiente dos recursos naturais, sejam eles minerais, matérias-
primas como madeira ou ainda energéticos, de forma a garantir uma exploração
sustentável dos mesmos, ou seja, a sua exploração sem colocar em causa o seu
esgotamento, sendo introduzidos elementos como nível óptimo de poluição ou as
externalidades ambientais, acrescentando aos elementos naturais um valor
económico.

Estratégias nacionais de desenvolvimento sustentável

O capítulo 8 da Agenda 21 incentiva os países a adoptarem estratégias nacionais


de desenvolvimento sustentável (ENDS), estimulando-os a desenvolver e
harmonizar as diferentes políticas sectoriais, económicas, de crimes, sociais,
ambientais e de planos que operam no país.O apelo à elaboração destes
documentos estratégicos, que devem reforçar e harmonizar as políticas nacionais
para a economia, as questões sociais e o ambiente, foi reforçado na Sessão
Especial da Assembleia das Nações Unidas de 1997 (Rio+5), na Cimeira Mundial
sobre Desenvolvimento Sustentável de 2002 em Joanesburgo (Rio+10).

A primeira revisão para estabelecer os elementos básicos de boas práticas foi um


"Manual para NSDS" preparado por Carew-Reid et al. (1994) partindo das
experiências compartilhadas por vários países, através de relatórios nacionais e
regionais, durante um projecto liderado pela União Internacional para a
Conservação da Natureza e pelo Instituto Internacional para o Meio Ambiente e o
Desenvolvimento. Este trabalho preparou o terreno para obras posteriores. Foi
construído em cima do CAD da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Económico no seu trabalho para produzir orientações para ENDS (CAD 2001), que
estabeleceu os princípios acordados para a ENDS. Mais tarde, ecoou, no
Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas, orientação
desenvolvida na sequência de um workshop internacional (UNDESA 2002).

Na prática, é uma estratégia eficaz para o desenvolvimento sustentável reúne as


aspirações e capacidades de governo, sociedade civil e do sector privado para criar
uma visão para o futuro, e para trabalhar tacticamente e progressivamente para
esses objectivos, identificando e construindo sobre "o que funciona", melhorando a
integração entre as abordagens, fornecendo um quadro para fazer as escolhas que
a integração não é possível. Estas estratégias incidem sobre o que é realmente
praticável, pois com uma estratégia eficaz e abrangente poderá solucionar-se vários
problemas ao mesmo tempo.

Assim, as ENDS apresentam 7 pontos chave, sendo tratadas, de forma integrada,


as questões económicas, ambientais e sociais, a saber:

 Alterações climáticas e energia limpa


 Transporte Sustentável
 Consumo e produção sustentáveis
 Conservação e gestão dos recursos naturais
 Saúde pública
 Inclusão social, demografia e migração
 A pobreza no mundo

Agenda 21 local

A agenda 21 local é um processo pelo qual as entidades nacionais se envolvem


com a comunidade civil na elaboração de uma estratégia conjunta, e com um plano
de acção que vise melhorar a qualidade de vida a nível local.Têm como objectivo
aplicar as recomendações da Agenda 21, ao nível local, envolvendo as entidades
governamentais locais, sector empresarial e industrial e sociedade civil.
CONCLUSÃO

O desenvolvimento sustentável é dito para definir limites para o mundo em


desenvolvimento. Enquanto os actuais países de primeiro mundo, poluído
significativamente durante o seu desenvolvimento, os mesmos países incentivam os
países do terceiro mundo a reduzir a poluição, o que, por vezes, impede o
crescimento. Alguns consideram que a implementação do desenvolvimento
sustentável implica um retorno à estilos de vida pré-modernos.

As Nações Unidas, através do sétimo ponto das Metas de desenvolvimento do


milénio procura garantir ou melhorar a sustentabilidade ambiental,através de quatro
objectivos principais.

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