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MEIO AMBIENTE E

URBANISMO
PARALELOS E PARADOXOS
O QUE É MEIO AMBIENTE ?
• Conferência das Nações Unidas sobre o
Meio Ambiente (Estocolmo, 1972): "O meio
ambiente é o conjunto de componentes físicos,
químicos, biológicos e SOCIAIS capazes de
causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo
curto ou longo, sobre os seres vivos e as
atividades humanas." E onde há maior
concentração de atividades humanas?

• Resolução CONAMA 306/2002: “Meio


Ambiente é o conjunto de condições, leis,
influência e interações de ordem física, química,
biológica, SOCIAL, CULTURAL e
URBANÍSTICA, que permite, abriga e rege a
vida em todas as suas formas”
ART 225 DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL DE 1988

“Todos têm direito ao meio ambiente


ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à qualidade
de vida impondo-se ao Poder público e à
coletividade o dever de defendê-lo e
preservá-lo para as presentes e futuras
gerações”
O QUE É MEIO AMBIENTE
URBANO?
Ambiente artificial transformado pelo ser
humano conforme suas necessidades.
Não é apenas preservação dos recursos
ambientais, mas também assegurar
condições de vida digna à população, de
modo a garantir que parcelas da
sociedade não sejam excluídas do
processo.

A CIDADE É PARA TODOS


INTEGRAR POLÍTICAS PÚBLICAS:

• HABITAÇÃO
• SANEAMENTO
• PLANEJAMENTO URBANO
• SAÚDE PÚBLICA
• TRANSPORTE E MOBILIDADE URBANA
• MEIO AMBIENTE
AMBIENTAL = NATURAL x SOCIAL

OU

AMBIENTAL = NATURAL + SOCIAL

“CIDADE TEM CAPACIDADE SOCIAL DE


TRANSFORMAR O ESPAÇO NATURAL”

CIDADE = PALCO DAS CONTRADIÇÕES


URBANISMO SUSTENTÁVEL

NOVO URBANISMO = tem como objetivos:

• qualidade de vida

• desenvolvimento sustentável

• crescimento ordenado
DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL:
“Suprir as necessidades da geração
presente sem afetar a habilidade das
gerações futuras de suprir as suas”

DESENVOLVIMENTO SOCIAL,
ECONÔMICO, CULTURAL E AMBIENTAL
JÁ É HORA DE SE PENSAR EM:

1. MOBILIDADE URBANA
2. PREVENÇÃO DE DESASTRES
NATURAIS

3. AMBIENTAÇÃO EM PRÉDIOS
PÚBLICOS
MOBILIDADE URBANA
• “É um atributo das cidades e se refere à
facilidade de deslocamentos de pessoas e bens
no espaço urbano.”

• Sustentabilidade na Mobilidade Urbana:


“capacidade de fazer as viagens necessárias
para a realização de seus direitos básicos de
cidadão, com o menos gasto de energia
possível e menor impacto no meio ambiente,
tornando-a ecologicamente sustentável”
POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA
PARA CONSTRUÇÃO DE CIDADES SUSTENTÁVEIS

• PLANEJAMENTO INTEGRADO – 4 FOCOS DE AÇÕES:


1. Desenvolvimento urbano
2. Sustentabilidade ambiental
3. Inclusão social
4. Democratização do espaço

CIDADE DEVE SER ORIENTADA PARA AS PESSOAS


10 PRINCÍPIOS PARA PLANEJAMENTO
DA MOBILIDADE URBANA:
1. Diminuir a necessidade viagens
motorizadas
2. Repensar o desenho urbano
3. Repensar a circulação de veículos
4. Desenvolver os meios não motorizados
de transporte
5. Reconhecer a importância do
deslocamento de pedestres
6. Reduzir os impactos ambientais da
mobilidade urbana
7. Propiciar mobilidade às pessoas com
deficiência e restrição de mobilidade
8. Priorizar o transporte público coletivo
9. Promover a integração dos diversos
modos de transporte
10. Estruturar a gestão local
LEI N° 12.587 DE 3/01/2012
POLÍTICA NACIONAL DE
MOBILIDADE URBANA
• § 1o Em Municípios acima de 20.000 (vinte mil) habitantes e em todos os
demais obrigados, na forma da lei, à elaboração do plano diretor, deverá
ser elaborado o Plano de Mobilidade Urbana, integrado e compatível com
os respectivos planos diretores ou neles inserido.
• § 2o Nos Municípios sem sistema de transporte público coletivo ou
individual, o Plano de Mobilidade Urbana deverá ter o foco no transporte
não motorizado e no planejamento da infraestrutura urbana destinada aos
deslocamentos a pé e por bicicleta, de acordo com a legislação vigente.
• § 3o O Plano de Mobilidade Urbana deverá ser integrado ao plano
diretor municipal, existente ou em elaboração, no prazo máximo de 3
(três) anos da vigência desta Lei.
• § 4o Os Municípios que não tenham elaborado o Plano de Mobilidade
Urbana na data de promulgação desta Lei terão o prazo máximo de 3
(três) anos de sua vigência para elaborá-lo. Findo o prazo, ficam
impedidos de receber recursos orçamentários federais destinados à
mobilidade urbana até que atendam à exigência desta Lei.
ESTA É A CIDADE QUE
QUEREMOS?
ESTA É A CIDADE QUE
QUEREMOS?
BOAS PRÁTICAS NO BRASIL
BOAS PRÁTICAS
BOAS PRÁTICAS
Mas como incentivar o cidadão a
deixar o carro em casa? A resposta
está no bolso. Empresas belgas
pagam 0,21 centavos de euro por
quilômetro aos seus funcionários
para eles deixarem o carro na
garagem e usar a "magrela".
As empresas que aderirem ao
sistema receberão isenção fiscal do
governo.
A ideia foi copiada pelo governo da
França e custará 20 milhões de
euros ao estado francês. Lá, cerca
de 2 milhões de pessoas usam
bicicleta para trabalhar. Com o
plano, a França poderá economizar
até 5,6 bilhões de euros. Sem
contar os benefícios à saúde da
população. (via @Nossa São Paulo
)
BOAS PRÁTICAS
BOAS PRÁTICAS
BOAS PRÁTICAS
VAMOS REFLETIR:

BASTA MUDAR
NOSSA
ATITUDE!

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